Friday, July 31, 2020

UMA PALAVRA DO EDITOR DE LEVA UM CASAQUINHO E UMA HOMENAGEM A AMIGOS QUE FAZEM MUITA FALTA



Há pouco mais de um ano, no dia 12 de Junho de 2019, LEVA UM CASAQUINHO interrompeu suas atividades. Para mim, como editor, estava difícil, quase impossível seguir adiante -- a publicação estava começando a colecionar mortos entre seus colaboradores, e isso estava me incomodando demais. Nossa primeira baixa foi o querido Carlos Eduardo Motta, o Brizolinha, que todas as semanas enviava para LEVA UM CASAQUINHO suas pensatas e devaneios sobre vida e arte redigidos de seu observatório: sua banca de livros usados no Gonzaga, hoje administrada por seu filho. A segunda baixa foi o igualmente querido Alvaro Carvalho Jr, jornalista tarimbadíssimo, que teve bruscamente interrompido o melhor momento de sua aposentadoria ao lado de sua mulher, seus filhos e seus netos em sua casa na mítica Vila Belmiro. Suportei bravamente a perda desses dois amigos. Mas a terceira baixa do time de LEVA UM CASAQUINHO veio de forma devastadora. A morte do queridíssimo amigo (e dublê de mentor) Márcio Calafiori me deixou completamente sem rumo. A criação de LEVA UM CASAQUINHO havia sido muito orientada por ele, que estava recém-aposentado e com tempo de sobra na ocasião. Márcio me indicou colaboradores e foi fundamental para dar uma cara e um Norte para o projeto. Mesmo sem colaborar com textos nos dois últimos anos de LEVA UM CASAQUINHO, já que estava ocupado demais preparando um livro com textos de seu pai, suas dicas e conselhos continuaram chegando, e eram sempre muito bem-vindos. Mas então, de repente, Márcio se calou. E o chão sumiu. Não parecia fazer sentido seguir em frente sem ele.



Quatorze meses se passaram, e então, algumas semanas atrás, lá estava eu novamente desolado, agora com a morte de um grande amigo de mais de 50 anos: o agitador cultural e teatrólogo Alcides Mesquita, o Mesquitinha. Saudoso, comecei a procurar por textos de conversas que trocávamos pelo Messenger e pelo WhatsApp. Para minha surpresa, a maioria delas dizia respeito a LEVA UM CASAQUINHO, do qual Mesquitinha era leitor entusiasmado e pauteiro eventual. Nossas conversas, sempre carinhosas, raramente tratavam de assuntos pessoais. Focavam em questões culturais que ele julgava muito relevantes e que gostaria que virassem matérias, se possível. E quando viravam, ele era sempre o primeiro a disparar os links para sua extensa lista de amigos, aqui e em São Paulo, orgulhoso.

Mesquitinha sempre foi um apaixonado pela Cultura. Respirava Arte 24 horas por dia. Trabalhou pelas Artes até seu último dia de vida. Faz uma falta dos diabos por aqui. Ao sair de cena, deixou em mim um rastro curioso. Fez com que me sentisse egoísta e irresponsável por ter matado um projeto cultural sedimentado que, por mais modesto que fosse, estava fazendo falta nesse momento crítico e desolador em que vivemos -- de Desmonte Cultural pelo Governo Federal, de uma Pandemia Gravíssima inviabilizando manifestações artísticas presenciais, de toda a Classe Artística e todos os Produtores Culturais repensando suas atividades para resistir às adversidades e sobreviver a tantos infortúnios.

Em homenagem a esse abnegado incansável sempre de coração aberto, que circulava pela cidade em sua bicicleta, e que mantinha seu sorriso aceso mesmo nos momentos em que sentia que o câncer estava começando a ganhar o jogo, LEVA UM CASAQUINHO está de volta a partir de hoje. Para resistir. Para agitar. Para fazer alguma diferença. Para tentar ser relevante de alguma maneira.


Desculpa o sumiço, pessoal.

(Chico Marques)







POEMA EXPRESSO: UMA SELFIE PARA O FIM DO MUNDO (por Francine Ricco)




Uma selfie para o fim do mundo

.
Para fingir que se está bem
Para se fingir de Besta
Com minha Branca cara Branca
Branca Opressão
Branca Violência
Branca Injustiça
.
Uma Selfie mostrando todo o empoderamento da minha Beleza Fêmea
.
Para fingir que estou segura
Na Zona Rural de uma Cidade Monárquica
Colonialista
Antiga
do Interior
Do Estado Ferrocrático Bolsonarista do Deboche
que escolhemos
.
Uma Selfie na Mata de Odé e dos Caboclos
.
Para comemorar a derrubada das Grandes Árvores
e a multiplicação das Espingardas
e Paredões das madrugadas
donde antes se Cantavam os Ancestrais
.
Uma Selfie como quase todas
.
Selfie-Hipocrisia

Francine Ricco se autodefine como
"Pelágica Diatomácea Subterrânea
Fêmea, Fera, Feiticeira".
Nascida há 42 anos em São Vicente, SP,
estudou Advocacia na Unisantos.
Mas ao invés de adotar o rigor dos Fóruns,
optou pelo despojamento e caiu no mundo.
É Anarquista por natureza,
é do Candomblé,
 e é do rock and roll.
Vive hoje em Cachoeira, BA.
  



MARCELO RAYEL CORREGGIARI FALA SOBRE CENSURA, LACRAÇÕES, ETC ETC ETC




Se as queridas e queridos que leem corriqueiramente esse espaço de tempos em tempos fossem apossados da mais devastadora franqueza, qual a probabilidade de não chamarem a polícia para mim num cenário onde bato à porta lá pelas quatro da manhã já armando um escândalo do cacete?!
Por mais que vocês todos(as) me conheçam — o que sinceramente acho meio difícil posto que ninguém conhece alguém tão a fundo assim — é, no mínimo, suspeito um ‘conhecido’ agir de forma tão destrambelhada a essa hora ‘da madruga’, descumprindo o mínimo exigido de uma regra social igualmente consagrada que apregoa o não incômodo de pessoas a partir das 22 horas.
Na casa de vocês, tudo bem: regra social, sabe-se lá mais o quê. Na Google, é censura?!
Então, estabeleçamos um princípio de isonomia em torno do direito à propriedade: se pode na sua casa, pode na casa da corporação. Certo?!
E olha que quem escreveu a frase acima tem severíssimas críticas quanto à atuação das corporações. Podem apostar!
Se é guardado a cada um de nós o direito à privacidade — pela constituição, inclusive — onde cada lar e moradia funciona conforme as regras do(a) dono(a), isso não se aplicaria a uma corporação?!
“Ah, Marcelo... uma corporação é uma entidade pública de direito privado. Logo, se oferece serviços à população, é a população — através do uso — que dá a diretriz”. Bom... nesse caso, primeiro: com a palavra, os especialistas —advogadas e advogados — dessa área. Segundo, quais os limites dos hábitos sociais de usuários na geração de um regramento e controle de ente privado específico, hábitos sociais que geralmente orbitam em torno de mentiras, fake news e destruições de reputação?!
Se usuários(as) de mídias sociais estivessem acima de qualquer suspeita — do bem e do mal — e convidados aos nossos lares se valessem dessa equiparação, há mister de se registrar que nossos lares seriam ‘A Casa da Mãe Joana’.
Por baixo... só para começar.
**********

É espantoso a quantidade de ‘gritaria’ em torno de “censuras” promovidas por corporações que administram essas tais mídias (sociais). Se cada um de nós tivesse a paciência de ler o contrato linha a linha no ato da abertura de uma conta, estaríamos para lá de cientes de que as tais mídias sociais não permitem muita coisa. Aliás, se tem um troço mais encaixotado (e encaixotante!) é a tal da internet.
Contudo, é meio assustador a fé que as pessoas colocam em empresas ‘que têm dono’. Sim! Dono! Ou dona! Igual a sua casa, onde a(o) dona(o) é você!
Hmmm... vejamos... sua casa tem regras, mas o YouTube, não?! — YouTube é uma empresa da Google. É super simples: passo para um cafezinho em vossas residências e manifesto meu total desrespeito com os membros de vossas famílias. No mínimo, levo uma sova, na hora! Espancamento completo. Mas... ‘úia’!!! Se continuar desrespeitando sua família numa mídia social, caso a mídia social obedeça a uma ordem judicial de suspender minha mensagem, voilá...! “É censuuuuuura!!!”. Hmmm... que tal eu mudar meus modos e começar a incluir os vocábulos ‘respeito’ e ‘lisura’ no meu dicionário?!
A crença moderna de que ‘chuva é só na montanha, jamais na praia’ ainda vai acabar com esse mundo.
**********
“Fomos censurados(as)!”. Hmm... legal... mas... abre a sukita e conta ‘pro’ tio, aqui: o que você andou fazendo para chegar a tanto?!
As regras das mídias sociais são até bem claras do que é permitido fazer e do que não é. Ninguém é absolutamente enganado(a) — é só ler os contratos! Se para aquilo que você deseja fazer — de verdade — as regras do contrato não permitem, mais super simples ainda: não abra a conta e procure serviço similar que permita certas liberdades.
“Ah... mas o YouTube...”. Ah! “Escala”, ‘né’, meu anjão?! Coisa que a Vimeo não tem, ‘né’?! Você corre para o YouTube porque todos estão lá e não na Vimeo. “Escala” conta, ‘né’?! Bom... pessoalmente acho certas censuras meio estúpidas, já outras aprendi a entender porque elas existem. Como a mente humana é sempre mais ampla e arejada do que qualquer algoritmo, sempre há um modo de entregar sua mensagem sem que “o grande irmão” se aperceba do excessivo recato por ele adotado.
Pela quantidade de atrocidades por mim já testemunhada web afora, devo dizer que as empresas de mídia social não são santas, mas permitem certas coisas que daria tranquilamente para escalá-las como uma legião de conglomerados bunda-moles. Se tivessem que ser um pouquinho mais enérgicas no cumprimento dos contratos, mais da metade dos(as) usuários(as) teria rodado há muito.
**********
Esse é um dos ingredientes que fatalmente deságua no recrudescimento da liberdade de expressão. Além disso: coloca todos os que lidam com emissão de mensagem num questionamento posterior quanto ao conteúdo do que foi exposto.
Temos ‘liberdade de expressão’... certo. Mas... temos ‘liberdade de conteúdo’?!
Porque, hoje em dia, se o seu conteúdo “... não for do agrado...” do(a) receptor(a), com o perdão da má palavra... fodeu! Ninguém calibra mais a leitura, mas... mesmo estando descalibrada, “exerço o direito de acabar com a vida de quem ‘não vou muito com a cara’ caso o conteúdo da mensagem seja considerado (“por mim”!!!) inadequada ou errônea”.
Emicida, na última segunda, 27, sentiu isso na pele.
Bom... que tal primeiro ‘as calibragens devidas para uma leitura pertinente’ antes de lidar com um filme, livro, música, exposição, espetáculo... e tudo mais?! “Todo mundo é igual?!”. “Todo mundo pratica a mesma coisa?!”. É meio óbvio que não, ‘né’?!
Seria de perguntar a Sra. Adriana Couto se ela jogaria na fogueira, ou riscaria das bibliografias de um bom curso de Letras, um dos maiores e melhores contos da literatura universal, o “São Cristóvão”, do Eça de Queiroz, simplesmente porque o narra a história do santo católico e, por tabela, a do Jesus quando menino.
E olha que nem católico eu sou...
... e, quem sabe, justamente por isso, por não ser devoto de santos católicos, é que reputo “São Cristóvão” superior a “Sidarta”, do Hermann Hesse (para deixar o assunto próximo de nomes ligados à religião de boa parte das pessoas). O meu ponto não é religioso, mesmo que a minha análise inclua os personagens: o meu ponto é a estética.
E é justamente isso que se perde! As leituras encontram-se tão descalibradas que a variável de compensação que entra no lugar nada tem a ver com a mensagem em si, muito menos com o conteúdo na forma como veio ao mundo. Então, pessoal?! ‘Cadê’ a estética?! ‘Cadê’ a beleza das coisas em si, independente do conteúdo ou se o conteúdo me afeta, ou me atinge, ou não é do meu agrado?! Claro que entendo qualquer pessoa que, diante de um conteúdo ofensivo, agressivo, violento, que propaga o extermínio de pessoas, busque o cerceamento de tal manifestação, ainda que pessoalmente ache exagerado dependendo do contexto.
O ponto é que, em nome do ‘fim do mal’, mais mal chega ao mundo quando o assunto principal não seria o conteúdo desagradável, mas, sim, a interrupção do que há de beleza nos inúmeros elementos que compõem aquela mensagem e aquela obra ‘por causa’ de um conteúdo que julgo ‘isso’ ou ‘aquilo’. “Time’s Arrow”, do Martin Amis é uma baaaaaiitta obra literária, ainda que eu puxasse pena de homicídio por ter matado o Todd Friendly. Sempre manifestei que não gosto de nazismo, não quero ver nazista por perto, nem gosto do tema — aproveitado pela segunda vez numa recente obra do mesmo autor, um romance chamado “Zone of Interest”, de 2016 — mas é quase impossível não afirmar que a engenhosidade de Amis foi brilhante nesse livro pela produção de belo na forma do tecido verbal: uma tremenda obra literária como foram “Rachel’s Papers” ou a “A Viúva Grávida”, por exemplo.
**********
Penso que muita coisa nos dias de hoje ‘não vai para frente’ porque o discurso que supostamente nos libertaria vem e nos aprisiona por completo. Como dito na frase de Jean Le Malchanceux, do ‘A Crusader’s Journal’ — epígrafe constante na abertura do livro de Clifford Irving, “Daddy’s Girl: The Campbell Muder Case”, de 1988 — “A lei nos protege da barbárie, e nos dá a barbárie da lei”.

Todas as lutas são legítimas, mas a lacração ainda há de impedir um mundo melhor que estava prestes a surgir. 
Marcelo Rayel Correggiari
nasceu em Santos há 48 anos
e vive na mítica Vila Belmiro.
Formado em Letras,
leciona Inglês para sobreviver,
mas vive mesmo é de escrever e traduzir.
É autor de Areias Lunares
O Verão No Café Atlântico
(à venda na Amazon, em livro e e-book).







UM "MICOCONTO" DE GERMANO QUARESMA (A.K.A. MANOEL HERZOG)



MICOCONTO

Jefferson Almeida decidiu candidatar-se a vereador por um partido de esquerda, aproveitando a onda, eterna onda, de descrédito da direita. Ele não era um grande humanista e pouco se lixava pra causa operária, mas achou de fazer o nome erguendo bandeiras que julgou lhe trariam dividendos. Defendeu minorias às quais não pertencia e sempre, antes de iniciar qualquer defesa, pedia desculpas por falar em nome dos oprimidos sem ter "lugar de fala". Não se situava historicamente, nem se identificava com esta ou aquela classe, mas sabia falar do que convinha e troca de votos ou likes.

Aproveitando o fato de laborar num órgão público, por onde se fez conhecido em sua cidade, adotou o nome de campanha Jeffinho do Detran. Passavam milhares de munícipes por sua repartição todos os meses, todos à busca de emplacar o carro novo, de um tempo pra cá tudo que é pobre tem carro zero. Jefferson se solidariza e diz que é qualidade de vida pra classe operária.

Recentemente uma lei eleitoral proibiu o uso de alusões a órgãos públicos no nome dos candidatos. Não pode mais Zezinho da Prefeitura, nem Chiquinho do Cartório. Jefferson teve que deixar de ser "do Detran". Mas não se julgue que isso lhe trouxe prejuízo à campanha. Estava ali um homem que sabia se reinventar e contornar as vicissitudes, sempre com resiliência e buscando qualidade de vida. Ele mudou o nome pra Jeffinho Lacrador e isto foi muito positivo pra sua campanha entre os identitários.

FIM

Germano Quaresma, ou Manoel Herzog,
nasceu em Santos, São Paulo, em 1964.
Criado na cidade de Cubatão,
trabalhou na indústria química
e formou-se em Direito.
Estreou na literatura em 1987
com os poemas de Brincadeira Surrealista.
É autor dos romances
A Jaca do Cemitério É Mais Doce (2017),
Dec(ad)ência (2016), O Evangelista (2015)
Companhia Brasileira de Alquimia (2013),
além dos livros de poemas
6 Sonetos D’amor em Branco e Preto (2016)
A Comédia de Alissia Bloom (2014).
Aqui, seus mais recentes trabalhos publicados:









FLÁVIO VIEGAS AMOREIRA RELEMBRA ONDE E QUANDO COMEÇOU SEU APEGO PELA LITERATURA





Poeta, contista e crítico literário,
Flávio Viegas Amoreira é das mais inventivas
vozes da Nova Literatura Brasileira
surgidas na virada do século: a ‘’Geração 00’’.
Utiliza forte experimentação formal
e inovação de conteúdos, alternando
gêneros diversos em sintaxe fragmentada.
Participante de movimentos culturais
e de fomento à leitura, é autor de livros como
Maralto (2002), A Biblioteca Submergida (2003),
Contogramas (2004) e Escorbuto, Cantos da Costa (2005).











EDUARDO RUBI CAVALCANTI COMENTA EM PRÓXIMA PARADA OS 50 ANOS DO FIM DO SONHO




Eduardo Rubi Cavalcanti
é jornalista desde a década de 80.
Trabalhou em A TRIBUNA de Santos
e em várias outras publicações.
É Mestre em Comunicação Social
pela Universidade Metodista de São Paulo
e leciona Jornalismo na Unisantos,
onde cursou sua graduação.
Publica domingo sim, domingo não,
em A TRIBUNA de Santos,
a página PRÓXIMA PARADA,
que reproduzimos aqui.





COM VOCÊS, AS LIVES DESTE FINAL DE SEMANA

31/07 SEXTA
Newport Folk Festival
(Roger Waters, My Morning Jacket, Lucius e mais)
LEVA UM CASAQUINHO RECOMENDA
(12h Site oficial)
Alice Caymmi
LEVA UM CASAQUINHO RECOMENDA
(19h YouTube SESC)
Jorge Aragão
LEVA UM CASAQUINHO RECOMENDA
(20h30 YouTube Sambabook)
Atitude 67
(20h YouTube)
Padre Diogo Albuquerque
(20h YouTube)
DJ Marcio Fernandes
(20h YouTube)
Gustativo & Laura Catarina
(20h20 Instagram)
Raça Negra e Leonardo
(21h30 YouTube)

01/08 SÁBADO
Milton Nascimento, Liniker & Xênia França
LEVA UM CASAQUINHO RECOMENDA
(20h30 YouTube)
Elton John
(ao vivo em Nova York – 2000)
LEVA UM CASAQUINHO RECOMENDA
(13h YouTube)
Fuxico e Xaveco
(13h45 YouTube)
Banda X-23
(16h YouTube)
Léo Chaves
(17h YouTube)
Todxs Music Festival
(Bhaskar, Pathy Dejesus, DJ Tom e mais)
(17h TikTok)
Fiduma & Jeca
(18h YouTube)
Erasmo Carlos
LEVA UM CASAQUINHO RECOMENDA
(19h YouTube SESC)
Skank
LEVA UM CASAQUINHO RECOMENDA
(20h YouTube)
Nilton Spirro
(20h YouTube)
Furacão 2000
(20h YouTube)

02/08 DOMINGO
Léo Santana
LEVA UM CASAQUINHO RECOMENDA
(15h YouTube)
Larissa Luz
LEVA UM CASAQUINHO RECOMENDA
(19h YouTube SESC)
Almirzinho
(part. Lu Carvalho)
(20h YouTube)
Shakey Graves
LEVA UM CASAQUINHO RECOMENDA
(21h Site oficial)