Santos é, tradicionalmente, uma cidade cruel para quem aprecia bons restaurantes.
Não que os restaurantes daqui sejam ruins. Não é isso. O problema está nos cardápios dos restaurantes daqui, que são sempre parecidos demais.
É sempre a mesma história: se um determinado restaurante incorpora um determinado prato a seu cardápio, e esse prato tem uma boa aceitação de público, imediatamente todos os outros o incluem em seus cardápios também.
E então, rapidamente, aquele prato que antes servia para identificar o restaurante x ou o restaurante y, deixa de ser um traço de personalidade de uma casa específica para acabar banalizado.
Felizmente, essa já tradicional "ogrice ilhéu" pouco a pouco começa a dar lugar a um certo requinte em algumas novas casas surgidas nos últimos anos.
O Restaurante Catalina, por exemplo, um restaurante visualmente agradável e aconchegante, com uma decoração de extremo bom gosto e iluminação bem estudada -- coisa rara nos restaurantes aqui da região, sempre propensos a "exageros estilísticos" (assim mesmo, entre aspas).
Seu cardápio é bastante original e foi totalmente desenvolvido pela proprietária Vera Corrêa de Castro, inspirado nos sabores das diversas regiões mediterrâneas e combinando de forma extremamente criativa risotos, massas e saladas com carnes de todos os tipos.
Prepare seu coração para algumas imagens colhidas na saída da cozinha do Catalina.
O Restaurante Catalina abre para almoço de quarta a domingo (12h às 15h), e para jantar de quarta a sábado (a partir das 19h). Possui música ao vivo apenas sexta e sábado, daí se você, assim como eu, tem horror a música ao vivo de qualquer espécie durante as refeições, evite esses dois dias, e deixe para conhecer o Restaurante na quarta ou na quinta.
Fazer reserva é recomendável, ainda mais se você tiver preferência por uma mesa em algum canto específico da casa, ou então se você, assim como eu, odiar ficar mofando em uma fila de espera na porta. Santista é folgado: tem preguiça de ligar fazendo uma reserva de mesa, e depois reclama de mofar na fila.
O Catalina tem capacidade para 80 clientes, e ainda conta, sempre que necessário, com um andar privativo que acomoda outras 40 pessoas. Possui estacionamento próprio com valet.
Chico Marques é meio gourmet,
meio comilão inveterado.
E quem não é?
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