Wednesday, November 4, 2015

PEDACINHO DO CÉU NO MARAPÉ (por Carlão Bittencourt)

por Carlão Bittencourt


Noel Rosa sentou numa nuvem e ficou quieto, cabisbaixo. Fazia tempo que o Poeta da Vila andava triste. O primeiro a notar o fato foi Vadico que, afinal, era parceiro dele. Vadico deu a letra do amuo de Noel para Cyro Monteiro. Eterno amigo dos amigos, Cyro foi falar com ele.

Perguntou o que estava acontecendo. Noel foi sincero com o Formigão. Disse que andava sorumbático, porque quase não ouvia mais os seus sambas serem cantados lá na Terra. Murmurou:

“Acho que me esqueceram...”.

O grande intérprete de “Formosa” deu risada. E respondeu, com aquele seu jeito simpático:

“Que nada, Noel! Ainda ontem eu conheci um cara que chegou de lá outro dia, o Nelsinho Boneca. Você precisa ver que figura! Ele estava no meio de uma roda de amigos, conversando. Nelsinho me disse que, todo sábado, ele cantava num clube de Santos, onde as minhas músicas fazem o maior sucesso.”

A notícia não causou o efeito desejado por Cyro. Com uma expressão de desânimo no rosto inconfundível, o grande compositor desabafou: 

“Ta vendo, são as tuas, porque as minhas...”

Cyro discordou, insistindo mais uma vez:

“To dizendo, Noel. Nelsinho me garantiu que a rapaziada canta eu, você, Cartola, Nélson Cavaquinho, Candeia, Tom, Vinícius, Ismael Silva, Geraldo Pereira, Pixinguinha, Lupicínio...todo mundo!”

Noel ficou mais animado. Perguntou:

“Mas, que lugar é esse?”

Cyro aproveitou a curiosidade do amigo e contou:

“Chama-se Roda de Samba Ouro Verde e fica no bairro do Marapé. O Nelsinho Boneca contou que o samba no Ouro Verde é melhor do que dinheiro achado!”


Estavam nisso, quando chegaram Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Zé Kéti e Gonzaguinha. Eles ouviram a conversa. Curioso, Zé Kéti quis saber do que eles estavam falando.

Cyro não se fez de rogado.

“Do Ouro Verde, uma roda de samba lá de Santos. 
O Noel não sabia que eles cantam as nossas músicas”.

Gonzaguinha entrou no papo. 

“Cantam, sim! O Nelsinho Boneca me falou do pedaço. O cara é gente boa! Me apresentou uma turma de santistas que sabem tudo de samba: 
o Seu Lili, a Jaura, o Capitão Serra, o Rogério Vagabundo e o Peninha, um rapaz grandão, que toca surdo pra danar. O Pena está sempre tocando com dois amigos, o Chico Malaca e o Paulinho Hepatite.”.

Roberto Ribeiro deu um “pitaco” na conversa: 

“Parece que lá tem um tal de Cascalho,
que canta muito o meu repertório...”


Zé Kéti chamou a atenção da turma:

“Olha quem está chegando no pedaço... Seu Jacó, quem é vivo sempre aparece!”

Ainda estavam rindo da brincadeira, quando Jacob do Bandolim se aproximou, dizendo:

“Isso é que é um pedacinho de céu? Só falta o Valdir Azevedo!”

Quis saber da razão do ajuntamento. Cyro respondeu:

“É que o Noel anda meio pra baixo, e a gente está falando pra ele do Ouro Verde...”

Jacob sorriu. E confessou:

“O Seu Lili diz que é uma maravilha!

Clara Nunes, que estava ouvindo, também entrou na conversa:

“Você conhece o Seu Lili, Jacob? ”

Jacob deu uma risada gostosa. E tascou:

“Claro, Clarinha! Eu e o Valdir tocamos com ele e o Copinha toda semana!”

Nisso, um trio de respeito chegou para se juntar ao grupo. Eram Pixinguinha, Donga e João da Baiana. Pixinguinha falou:

“Vocês não imaginam quem chegou domingo, 
no Trem das Onze?”

Zé Kéti lascou mais uma piada:

“O Adoniram não foi, porque está aqui faz tempo?”

Pixinguinha fez que não tinha ouvido a graça e falou, sério:

“O César Faria, que tocou comigo no Época de Ouro!”

Cyro Monteiro foi definitivo:

“Grande chorão!”

Foi aí que Noel, que até então estava quieto, propôs:

“Olha, é o seguinte: então por que é que vocês  não organizam uma visita oficial ao Ouro Verde? Quero conferir se eles tocam mesmo as minhas músicas....
E só acredito vendo!”

Todos se agitaram, porém, Gonzaguinha foi mais rápido:

“É isso mesmo, Noel! Se vocês quiserem, eu falo com o Nelsinho Boneca e combino tudo com ele?”

A idéia foi aplaudida. E aclamada por unanimidade. 



Meia hora depois, Gonzaguinha “amarrava” a divina excursão com Nelsinho Boneca, Seu Lili, Jaura e outros componentes do Ouro Verde que já tinham ido para o chamado andar de cima. Todos toparam.  Estavam com saudade. Depois, foi chamar seu pai, o grande Luís Gonzaga, que adorava uma festa.

Enquanto isso, Cyro e Noel foram procurar os notáveis, ou seja, a fina flor do samba brasileiro. 
Noel Rosa convocou ninguém menos que Sinhô, Cartola, Nélson Cavaquinho, Paulo da Portela, Mano Décio da Viola, Carlos Cachaça, Geraldo Pereira, Ismael Silva, Candeia, João Nogueira, Blecaute, Monsueto, Adoniran Barbosa, Ataulfo Alves, Moreira da Silva, Geraldo Filme, Valdir Azevedo, Jair Amorim, Ewaldo Gouveia, Jackson do Pandeiro e os mestres de bateria André e Marçal. E chamou ainda, Araci de Almeida, Elizeth Cardoso, Clementina de Jesus, Dona Zica e Dona Neuma. Noel queria fazer bonito.
Já Cyro Monteiro, para não perder tempo, foi direto ao “Chão de Estrelas”, o bar mais charmoso do Céu. Tinha certeza de que iria encontrar toda a corriola reunida no divino botequim. 

O Formigão estava certo. Só numa mesa comprida da varanda bebiam Tom Jobim, o poetinha Vinícius de Moraes, Newton Mendonça, Ari Barroso, Dolores Duran, Mário Lago, Braguinha, Antonio Maria, Dick Farney, Lamartine Babo e os músicos Tião Neto, Milton Banana, Dino Sete Cordas e Copinha. Que time! 

Lá dentro, no salão, Cyro avistou um coral de vozes de fazer inveja aos próprios anjos: Lúcio Alves, Agostinho dos Santos, Maurici Moura, Silvio Caldas, Nélson Gonçalves, Francisco Alves e Mário Reis. Isso sem falar em Elis Regina, Nara Leão, Silvinha Telles, Maísa e Dalva de Oliveira, que dividiam outra mesa, rindo, numa típica conversa de botequim. 

Cyro teve certeza: “Nem a Rádio Nacional juntou tanta gente boa”. 


Enquanto isso, a notícia da visita ao Ouro Verde chegava aos ouvidos de São Pedro. O apóstolo quase caiu das nuvens. Mandou um querubim chamar a comissão organizadora do convescote à sua presença. Urgente.

Dez minutos depois chegaram Cyro Monteiro, Noel Rosa e Nelsinho Boneca. Os três sentiram o cheiro da brilhantina no ar. O santo estava com a cara amarrada. O bicho iria pegar. Sacudindo o imenso chaveiro, São Pedro lascou:

“Muito bonito, heim, Seu Nelsinho Boneca??? Mal chegou aqui e já está fazendo agitação. Que negócio é esse de excursão ao Ouro Verde???”

Nelsinho era malandro, bom de lábia e coisa e tal, mas não era bobo. Sabia com quem estava falando. Com santo não se brinca. Ainda mais com o poderoso São Pedro. Deus me livre!

Por isso, em vez de arrumar uma desculpa qualquer, fez algo totalmente inesperado, até para dois safos como Noel Rosa e Cyro Monteiro. Com a maior inocência, disse apenas:

“Desculpa, São Pedro, mas eu não sabia que ser feliz era pecado...”

O santo argumento valeu. São Pedro liberou o passeio para o sábado seguinte. Mas com uma única e sagrada condição: que todos estivessem de volta no domingo, na hora do angelus.

Mário Lago, que só bebia água mineral e cafezinho, ficou responsável pela volta da moçada.

Mestre Zinho do Cavaco acordou sobressaltado. Não foi pesadelo. Sentou na beira da cama e recordou o sonho, estranho. 

Era um sábado, ao cair da tarde. Ele estava na porta do Ouro Verde, quando escutou, ao longe, a canção “Carinhoso”, como nunca havia ouvido antes. Linda. Perfeita. 

Pouco a pouco, a música crescia e se aproximava, até que dois ônibus viraram a esquina e pararam em frente ao clube, do outro lado da rua. Nos veículos estava escrito: “Viação Celeste”. A música continuava por trás dos vidros escuros. 

Zinho ficou à espera. Intrigado. Em dado momento prestou atenção ao solo de flauta. Deu risada. Impossível. Copinha tinha morrido há tempos. Só se fosse gravação. Mas quando ouviu o violão de baixaria, levou um choque. Tinha certeza. Era seu pai, Seu Lili, no 7 cordas. O estilo do dedilhado era único, inconfundível. Devia estar louco. Ou bêbado. Talvez os dois, embora fosse cedo. De repente, a porta de um dos veículos se abriu e eles começaram a descer. Fantásticos.


O primeiro a pisar na calçada foi Seu Lili, seguido por Nelsinho Boneca, Jaura, Rogério Vagabundo, Mário do Trombone, Mavi e Capitão Serra. Instintivamente, Zinho recuou até a parede e se apoiou. Receou cair, tamanho o susto. Peninha veio em seguida, dando a mão para que ninguém menos do que Clementina de Jesus descesse. Todos sorriam. 

A porta do outro ônibus também se abriu. Zinho não acreditou nos seus olhos. Era Cartola, Nélson Cavaquinho, Carlos Cachaça e Zé Keti que desciam, acompanhados por Clara Nunes, Elizeth Cardoso, Nara Leão, Elis Regina, Maísa, Silvinha Teles, Dolores Duran e Dalva de Oliveira. Majestosas.

O séqüito de monstros sagrados da MPB não parava. Noel Rosa, Cyro Monteiro, Gonzaguinha e o pai, Gonzagão, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Newton Mendonça, Ari Barroso, Lamartine Babo, Ataulfo Alves, Braguinha e Lupicínio Rodrigues. 

Que loucura! 

Zinho esfregou os olhos, pasmado. Os nobres passageiros continuavam a pisar a calçada, formando pequenos grupos. Geraldo Pereira, Ismael Silva, Monsueto, Roberto Ribeiro, Mestre André, Blecaute, Jackson do Pandeiro, Mestre Marçal, Mano Décio da Viola e Paulo da Portela vieram em seguida. Depois, os cantores Agostinho dos Santos, Maurici Moura, Silvio Caldas, Nelson Gonçalves, Mário Reis e Francisco Alves. Deus do Céu!

Zinho já estava quase convencido da própria insanidade, quando olhou para a porta do Ouro Verde e notou que não estava sozinho. 

Viu Tinoco, Pio, Flávio, Beto, Pytisca, Carioca, Émerson e René, de pé, imóveis, catatônicos. Tinoco disse, baixinho: 

“E ainda tem gente que não acredita...”.


Foi então que, como num desfile de escola se samba, a ala dos queridos imortais do Ouro Verde começou a atravessar a rua, acompanhada de perto pelas maiores celebridades da música brasileira.

Aquela visão foi demais para Mestre Zinho do Cavaco. Perdeu os sentidos.

Na realidade, o desmaio na porta do clube, nada mais foi do que o despertar de Zinho, em sua cama. O sonho acabou. Mas as imagens do devaneio ficaram em sua lembrança. E tão firmes, que o acompanhariam durante todo aquele dia. Por coincidência, um sábado.
Tinoco, Pio e Pytisca entraram no Ouro Verde e já encontraram Zinho afinando o violão. Ele estava animado. Eram quase 19 horas e a tradicional roda de samba começaria logo.

Flávio, Reinaldo e René também chegaram. Assim como Cascalho, Beto, Romildo, Carioca e Fábio e Matheus vieram em seguida. A roda estava quase completa. E com sede de samba. A noite prometia. Enquanto Tinoco tirava o lacre da garrafa de Johnny Walker, René, em voz alta, fez o pedido para o bar: 

“Desce um balde de gelo e 6 ampolas, das graúdas!”

Estava aberta a porteira por onde, noite adentro, passariam muitas e muitas outras loiras bem geladas. E abençoadas. Pio confidenciou aos amigos: 

“Gozado, gente, desde de manhã estou com o Noel Rosa na cabeça. Acordei cantando “Com que roupa...”

Aí, foi Tinoco que falou:

“Pois eu saí da cama, pensando em “Alvorada”, do Cartola!”

Dedilhando as cordas do violão, Zinho ouviu os comentários. Lembrou do sonho que teve. Mas não disse nada. Ficou na moita. Quieto. De repente, Flávio comentou, dando risada:

Então, hoje deve ser o dia do compositor!!! Cheguei aqui assobiando “Formosa”, do Cyro Monteiro.

Zinho escutou, mas se conteve. Continuou acariciando as cordas. Mudo. Até que Mário, no trombone, começou a soprar as primeiras notas 
de “Pelo Telefone”, de Sinhô. Foi demais. Zinho se arrepiou. Voltou a lembrar do sonho esquisito. Achou melhor começar logo o samba. Deu a ordem:

“Vamos lá, gente... um, dois, três”!


E sem se dar conta, começou a tocar a primeira música que aprendeu no violão, ensinada por seu pai, Seu Lili. Era o sonho outra vez. Mais real do que nunca. Zinho, porém, não se apercebeu disso. Estava totalmente envolvido pela canção. Daí pra frente, não viu mais nada. Só tocou. Com a mais pura emoção.

O mesmo aconteceu com os outros componentes da Roda de Samba Ouro Verde. Sem saber bem porque foram, um por um, prestando suas homenagens aos etéreos e ilustres visitantes daquela noite.

Cantaram de tudo. E de todos. Do A, de Adoniran, ao Z, de Ziriguidum. Oba! A corriola estava mesmo assanhada.

Tinoco defendeu lindamente “Trem das Onze”, de Adoniram Barbosa. Um primor. Pio, apresentou sua melhor interpretação de “Feitio de Oração”, de Noel Rosa. Flávio caprichou em “No morro da Casa Verde”, de Geraldo Filme. O velho programa de rádio “Ramalhete de Melodias” não pagaria placê. Nenhum deles tocou ou cantou tão bem na vida. Nunca. Transcenderam. Superaram-se. Foram além.

Definitivamente, aquele não era um sábado comum. Pelo contrário. Muitos outros fenômenos estranhos foram se sucedendo no pedaço.

Cascalho foi ao banheiro da Diretoria e deu de cara com Pixinguinha, João da Baiana e Donga, urinando. E notou que, apesar da idade avançada, o trio ainda tinha força na braguilha para brincar, uns com os outros, de empurrar as bolinhas de naftalina. Três moleques! Cascalho pensou com seus botões: “Eu devo estar bêbado!” E saiu rindo, depois do dever cumprido.

Romildo, voltando do bar, esbarrou sem querer em Zé Kéti, Cartola, Carlos Cachaça e Nelson Cavaquinho, que passavam na maior animação. Jurou nunca mais tomar Campari.

Pio, sentado em volta da roda, levou um choque ao ver, ou pensar ter visto, Mestre Marçal, Roberto Ribeiro e Candeia por trás das cordas de isolamento. Candeia estava de pé, altivo, sambando com Verinha. Exclamou:

“Maldita cachaça!”

Émerson, o Bola 7, conferiu o fundo do salão e reconheceu Tom, Vinícius, Ari Barroso, Antonio Maria e Dolores Duran numa das mesas de canto. Peninha estava junto com eles, e acenou. Émerson concluiu que já devia ter passado da conta. Parou de beber na hora.

Na cozinha, Dona Sonia quase derrubou um prato de pastéis, quando mirou os rostos de Clementina de Jesus, Dona Zica e Dona Neuma, olhando curiosas para ela.
  
Já René estava confuso. Apostava com quem quisesse que os dois tipos na sua frente, eram Jacob do Bandolim e Valdir Azevedo, respectivamente. Ou sósias perfeitos. Tinham até o bigodinho bem aparado de um e a peruca (estilo boina) do outro. Incrível.


Definitivamente, o Ouro Verde estava encantado. E sua magia havia contagiado o Marapé e arredores. Mas ninguém notou. Nada. Tudo parecia natural. E possível.

Assim, em vez de terminar às 11 horas e 45 minutos, como era de costume, o samba se estendeu até a alvorada de domingo. E, acredite, apesar do som alto e da cantoria, nenhum vizinho reclamou. Ao contrário. Curtiram.

As pessoas colocavam as cadeiras na calçada e ouviam. Como antigamente. Como nos bons tempos em que o tempo passava devagar e ninguém tinha pressa. O tempo da delicadeza tinha voltado. Milagrosamente.

No grande salão do Ouro Verde, o mesmo acontecia. Em vez do burburinho das vozes, as pessoas estavam apenas escutando a música. O respeito tinha retornado às suas origens. E a elegância. E a arte da convivência. A velha e boa educação que a gente só recebe em casa estava toda ali. Completa. De novo. Como antes.

Na roda de samba, Zinho deu o tom para Tinoco, que ensaiou os primeiros versos da maravilhosa canção “Três apitos”:

“Quando o apito da fábrica de tecidos vem ferir os meus ouvidos eu me lembro de você...”

No balcão do bar, abraçado a Nelsinho Boneca e Cyro Monteiro, Noel Rosa, visivelmente emocionado, definiu de vez o lugar:

“Isso aqui é o Céu, Formigão, o Céu!!!.”

Era mesmo. Mário Lago estava sentado ali perto, com Araci de Almeida. Entre um gole de água mineral e um cafezinho, o autor de “Amélia”  só conseguia pensar no trabalho que seria levar aquela turma de volta. Iria pagar os pecados. E, pelo andar da carruagem, ainda teria de se explicar com São Pedro.


*Nota importante: apesar de estarem presentes, com exceção de Peninha (que fez questão de brincar com seu amigo Bola 7), nenhum dos outros imortais do Ouro Verde se permitiu revelar sua presença física. Primeiro, porque tinham medo que a emoção fosse demais para os amigos e parentes. Mas, principalmente, porque não queriam estragar a festa. Estavam ali para se divertir. O que fizeram como poucos. 

Autores das caricaturas e ilustrações:
NOEL ROSA (Revista BRAVO!)
CYRO MONTEIRO (Baptistão)
ZÉ KETI (Cavalcante)
GONZAGÃO E GONZAGUINHA (J Bosco)
SAMBISTAS DA ÚLTIMA CEIA (Kleber Salles)
MÁRIO LAGO (Loredano)


Carlão Bittencourt é redator publicitário e cronista, 
autor de "Pela Sete - Breves Histórias do Pano Verde" 
(2003, Editora Codex), 
um mergulho no universo dos salões de bilhar de São Paulo, 
e escreve todas as quartas-feiras em LEVA UM CASAQUINHO












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