por Chico Marques
Nesse 4 de Julho, Dia da Independência nos Estados Unidos, resgatamos em 'As Boazudas dos Anos de Ouro do Cinema Brasileiro" uma atriz e cantora linda e talentosa que -- ironia das ironias -- acabou ficando famosa por conta de um bordão que usava num quadro cômico num programa humorístico da TV Globo onde sempre afirmava que “brasileiro é tão bonzinho”...
Não havia nada de muito original no bordão, que era derivado de um personagem que Jacqueline Myrna fazia na TV Record nos Anos 60, onde dizia, com um sotaque francês bastante carregado, que "morrava em "Arrarraquarra".
Mas serviu para tornar Kate uma figura conhecida nacionalmente.
Kate Lyra nesceu em Ray, Arizona no dia 3 de Julho de 1949. com o nome Katherine Lee Riddell Caughey.
Veio para o Rio de Janeiro bem jovem acompanhando a família, e trabalhou como modelo, cantora e tradutora e intérprete.
No final dos Anos 60, conheceu o cantor e compositor Carlinhos Lyra, se casou, e juntos tiveram uma filha uma filha talentosíssima, Kay Lyra, uma das novas vozes mais vitais da música brasileira.
Nesse 4 de Julho, Dia da Independência nos Estados Unidos, resgatamos em 'As Boazudas dos Anos de Ouro do Cinema Brasileiro" uma atriz e cantora linda e talentosa que -- ironia das ironias -- acabou ficando famosa por conta de um bordão que usava num quadro cômico num programa humorístico da TV Globo onde sempre afirmava que “brasileiro é tão bonzinho”...
Não havia nada de muito original no bordão, que era derivado de um personagem que Jacqueline Myrna fazia na TV Record nos Anos 60, onde dizia, com um sotaque francês bastante carregado, que "morrava em "Arrarraquarra".
Mas serviu para tornar Kate uma figura conhecida nacionalmente.
Kate Lyra nesceu em Ray, Arizona no dia 3 de Julho de 1949. com o nome Katherine Lee Riddell Caughey.
Veio para o Rio de Janeiro bem jovem acompanhando a família, e trabalhou como modelo, cantora e tradutora e intérprete.
No final dos Anos 60, conheceu o cantor e compositor Carlinhos Lyra, se casou, e juntos tiveram uma filha uma filha talentosíssima, Kay Lyra, uma das novas vozes mais vitais da música brasileira.
Nos 34 anos em que esteve casada com Carlinhos Lyra, Kate tentou em diversas ocasiões emplacar como cantora, mas infelizmente nunca vingou.
Emplacou como atriz cômica no cinema a partir de 1972, em comédias sexy como "Um Edifício Chamada 200" e "A Banana Mecânica", e na TV um pouco mais adiante nos humorísticos "Praça da Alegria" e "Viva O Gordo".
Mas fez isso meio à contragosto, pois, na verdade, ela não aguentava mais fazer a americana ingênua que vivia dizendo "brasileiro é tão bonzinho...": queria mesmo era poder fazer papéis dramáticos.
As primeiras oportunidades só surgiram no final dos Anos 70, em filmes de Walter Hugo Khouri e Sílvio de Abreu, mas infelizmente seu sotaque carregado dificultou bastante sua escalação em novelas de TV -- e, por conta disso, ela permaneceu por muitos anos confinada aos programas de humor.
Kate só foi chamada para um papel dramático numa novela somente em 2010, em "Passione", de Sílvio de Abreu, onde fez uma personagem sintomaticamente chamada Myrna, que era secretária da personagem de Fernanda Montenegro, e rendeu extremamente bem no papel.
Mesmo assim, optou por se afastar da TV depois de se casar com Steve Solot, presidente da Rio Film Commission.
Permanece uma mulher extremamente bonita aos 68 anos de idade, fazendo juz à exuberância demonstrada 40 anos atrás nos ensaios fotográficos a seguir.
Televisão | ||||
---|---|---|---|---|
Ano | Título | Papel | ||
2010 | Passione | Myrna | ||
2008 | Faça Sua História | Rita | ||
2007 | Amor e Intrigas | Peggy | ||
2006 | Minha Nada Mole Vida | Ewe | ||
2005 | A Diarista | Ruth | ||
2003 | Brava Gente | Kate Brando[1] | ||
1982 | Ninho da Serpente | Pietra | ||
Estúdio A... Gildo | Andreia | |||
1981 | Jogo da Vida | Dóris Gumm | ||
Viva o Gordo | ||||
1977 | Praça da Alegria | Gringa Ingênua |
Cinema | ||||
---|---|---|---|---|
Ano | Título | Papel | ||
2012 | De Pernas pro Ar 2 | Madre Mary | ||
Os Penetras | Mãe Estrangeira | |||
2005 | Sou Feia mas Tô na moda | Ela mesma | ||
2003 | My Father, Rua Alguem 5555 | Jornalista | ||
2000 | Bossa Nova | Recepcionista da Escola | ||
1992 | Kickboxer 3: The Art of War | mulher de Branco | ||
1981 | Mulher Objeto | Helen | ||
Eros, O Deus do Amor | Miss Collins[2] | |||
1980 | Convite ao Prazer | Miss Harriet[3] | ||
1979 | Uma Fêmea do Outro Mundo | Márcia | ||
Nos Tempos da Vaselina | Liz | |||
1978 | O Prisioneiro do Sexo | Helen | ||
1975 | A Extorsão | Laura[4] | ||
1974 | O Signo de Escorpião | Ângela - Aquário | ||
Banana Mecânica | Vera | |||
1973 | Um Edifício Chamado 200 | Ana |
SAUDAMOS A BELA KATE LYRA
NESTE QUATRO DE JULHO
RESGATANDO SEIS DE SEUS FILMES
MAIS CONHECIDOS:
OS DOIS PRIMEIROS SÃO COMÉDIAS LEVES
E OS OUTROS QUATRO DRAMAS SEXUAIS
MUITO INTENSOS E PREMIADOS.
ENJOY...
excelente essa postagem
ReplyDeleteobrigado
parabens pelo belo trabalho resgatando a memoria de uma das mulheres mais encantadoras da televisão brasileira. bons tempos em que a tv tinha o seu lado inocente. aquela personagem do brasileiro é tão bonzinho que marcou a nossa infancia não sai da memoria da gente até os dias de hoje.