A TROPA
Teatro Sérgio Cardoso - Sampa
Sábados 10.30hs
Domingos e Segundas 20hs
Doente, um ex-militar recebe os quatro filhos no hospital. Autoritário, ele se descobre incapaz de controlar a situação: as relações veladas na família são descortinadas e cicatrizes são expostas. “É o microcosmo da realidade brasileira, entre 1964 e os dias atuais”, avalia o ator Otavio Augusto, que vive o homem debilitado em A Tropa, peça que estreia neste sábado, 3, na Sala Paschoal Carlos Magno do Teatro Sérgio Cardoso. Um momento marcante, pois Augusto, um dos principais atores brasileiros, comemora 50 anos de carreira. “Em A Tropa, fico entusiasmado por dividir a cena com atores jovens – eles ajudam a me reciclar sempre.” Com direção de Cesar Augusto, a montagem tem um cenário austero, criado por Bia Junqueira: um quarto de hospital com alguns poucos objetos que foram levados pelos filhos – de pertences do pai a presentes.
Ingressos: R$ 60 (em cartaz até 3 de Julho)
VI CENA BRASIL INTERNACIONAL
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL - Rio
31 de Maio a 11 de Junho
Programação:
DIA 31.05:
19h – La Vita Ferma: Sguardi sul Dolore del Ricordo
21h: O Abacaxi
Dia 01.06:
19h – La Vita Ferma: Sguardi sul Dolore del Ricordo
21h: O Abacaxi
Dia 02.06:
19h - La Vita Ferma: Sguardi sul Dolore del Ricordo
21h – O Abacaxi
Dia 03.06:
19h - Em Criação: Trajetória Sexual (processo)
20h – Real
Dia 04.06:
20h - Real
21h – Em Criação: Trajetória Sexual (processo)
Dia 05.06:
19h – Em Criação: Trajetória Sexual (processo)
20h – Real
21h – MA
Dia 07.06:
21h – MA
Dia 08.06:
19h – Maboroshi
21h – The So-Called Outside Means Nothing to Me
Dia 09.06:
16h – Verso La Specie
18h30 – The So-Called Outside Means Nothing to Me
19h – Maboroshi
20h30 – Mortos-vivos: processo para uma ex-conferência
21h – The So-Called Outside Means Nothing to Me
Dia 10.06:
16h - Verso La Specie
19h - Fukushima Mon Amour
20h30 – Mortos-vivos: processo para uma ex-conferência
Dia 11.06:
16h – Verso La Specie
19h - Fukushima Mon Amour
20h30 – Mortos-vivos: processo para uma ex-conferência
3 de Junho
Km de Vantagem Hall – Rio
Milton andou com sua saúde complicada nos últimos meses, mas já se recompôs na medida do possível e está de volta aos palcos com um novo show, mais intimista, acompanhado apenas de um duo de violões de sete cordas e de um baixo acústico. Para quem estava sem paciência com suas investidas pop nos últimos anos -- meu caso --, essa é uma notícia bastante alvissareira. Preparem-se para conhecer novas canções e reencontrar velhas canções com uma roupagem nova, mais simplificada. Milton Nascimento é um dos nossos maiores artistas em todos os tempos, e -- desnecessário dizer -- vale o ingresso.
3 de Junho
Circo Voador – Rio
Entre as novas figuras da cena musical brasileira, Criolo foi quem conseguiu projeção mais rapidamente com um trabalho que mantém um pé nas raízes da MPB dos Anos 70 e 80 e outro pé no rap, no hip-hop e nas linguagens musicais de rua mais modernosas. Seus discos são pretensiosos e irregulares demais, e sua postura crossover ao invés de servir para agregar público, apenas ceronseguiu faz dele uma celebridade musical instantânea. Resultado: colheu uma reação bastante polarizada da parte do público, na base do ame-o ou deixe-o -- o que não é nada bom. Como no palco do Circo Voador tudo pode acontecer, de repente Criolo consegue se reinventar por lá e finalmente se afirmar como um artista de peso e de futuro. Se você não tiver programa melhor para este sábado à noite, arrisque.
3 de Junho
SESC Bom Retiro – Sampa
Como não se deixar arrebatar pela voz encantadora e pela beleza e sensualidade arrebatadoras de Marina de la Riva? Alguém consegue responder a essa pergunta de forma objetiva? Estou brincando, claro. Marina é uma das cantoras mais inclassificáveis e interessantes surgidas nos últimos anos, e segue apostando suas fichas nas múltiplas e envolventes sonoridades da ponte musical Cuba-Brasil. Nesse novo show ela vai mostrar apenas canções de Dorival Caymmi que fazem parte de seu novo CD, "Rainha do Mar". Vale uma escapada até o Bom Retiro para ver e ouvir e se encantar com essa morena adorável e talentosíssima.
3 de Junho
Teatro J. Safra – Sampa
Quando surgiu no final dos Anos 60, Claudia era loira e rivalizava com as igualmente baixinhas Elis Regina e Claudette Soares pelo trono de melhor voz feminina brasileira. Gravou discos sensacionais pela EMI-Odeon no início dos Anos 70, emplacou hits demolidores como "Com Mais de 30", "Baobá" e "Deixa Eu Dizer", e se firmou como a intérprete principal da excelente e subestimada dupla de compositores Marcos e Paulo Sérgio Valle. Pois nesse show ela vai passear justamente pelo repertório desses LPs que mencionei acima. E, melhor de tudo: com o apoio luxuoso de nada menos que Marcos Valle ao piano. Que tal, hein?
3 e 4 de Junho
SESC Vila Mariana – Sampa
Céu é um tesão de cantora e uma mulher lindíssima. Por mais irregular que seja seu repertório, suas performances são sempre muito envolventes. Neste show ela vai mostrar canções de seus quatro discos, com destaque especial para o mais recente, Tropix, muito elogiado pela crítica, mas que ainda não caiu no gosto do grande público. Vá e não se apaixone por ela se puder....
4 de Junho
Tom Brasil – Sampa
Fãs de Steve Vai: regozijai! Ele manda avisar que, nessa tournée sulamericana em andamento ele vai tocar na íntegra o seu álbum mais festejado: "Passion and Warfare", que comemora 25 anos de lançamento este anos. Steve Vai vem -- ficou engraçado isso, Vai vem -- com uma banda de apoio excelente e um fome de palco invejável. Quem é fã do guitar hero não pode perder.
4 de Junho
Audio Rebel – Rio
Tomba Orquestra explora ritmos como o rock, o samba, o jazz e o reggae para compor sua apresentação. O grupo lança o EP “Sombras” em apresentação que tem a participação especial do VJ Chico Abreu. A abertura será realizada pelos músicos Pedro Pagnuzzi, Leo Alves e Lucas Pires. As recomendações são as melhores possíveis. Pode ir sem susto.
5 de Junho
SESC Consolação – Sampa
Sizão Machado é um dos baixistas brasileiros mais requisitados ao longo dos últimos 40 anos. Desde que fez parte da banda de César Camargo Mariano que dava apoio a Elis Regina, já tocou com artistas do naipe de Chet Baker, Herbie Mann, Jim Hall, Dori Caymmi, Milton Nascimento, Joyce e muitos outros. Seu trabalho autoral, no entanto, é pouco conhecido entre os que acompanham esses artistas todos. "Bênção", seu mais recente disco, é uma homenagem ao genial maestro Moacir Santos, com releituras de clássicos mesclados com originais dedicados a ele. Para quem se interessar, vai estar à venda na porta do teatro. A entrada é franca.
6 de Junho
Bourbon Street – Sampa
Wallace Rooney é um dos trompetistas mais vibrantes da cena jazzística americana dos últimos 30 anos. Teve a chance de tocar com com grandes mestres já falecidos como Miles Davis, Ornette Coleman, Dizzy Gillespie e Art Blakey, e vira e mexe contracena com outros que ainda circulam por aí, como Herbie Hancock, McCoy Tyner e Sonny Rollins. Vem ao Brasil com alguma frequência, e agora está passeando por aqui novamente, junto com seu quarteto, para uma série de shows por várias cidades brasileiras. Preparem-se para noitadas deliciosas de jazz com esse jovem mestre do trompete.
7 de Junho
Bourbon Street – Sampa
Joe Louis Walker começou como artista gospel ns Anos 70. Em meados dos Anos 80, embarcou na mesma onda de Robert Cray e partiu para uma espécie de blues fusion, com influências fortes vindas tanto do jazz quanto da soul musica. Assim como Cray, Joe Louis Walker é um excelente cantor e compositor, além de exímio guitarrista e band-leader. Se engana redondamente quem diz que ele nunca desfrutou da fama e do reconhecimento merecidos dentro do universo do blues, pois Joe Louis Walker não para de gravar há mais de 30 anos e é um dos artistas do gênero mais disputados em agendas de festivais. Esta é a primeira vez que ele vem ao Brasil. Não deixe de ver sob hipótese alguma.
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