Muita gente acha que, por ter feito carreira como modelo e atriz na Europa, e por aparecer em vários filmes falando com sotaques meio estranhos, Barbara Bach é inglesa, ou alemã, ou russa. Mas, na verdade ela é do Queens, Nova York, onde nasceu em uma família com o bandeirosíssimo "jewish name" Barbara Ann Goldbach. Iniciou como modelo em meados dos Anos 60 e conheceu seu primeiro marido Augusto Gregorini durante um trabalho na Itália. Ficaram casados quase 10 anos e tiveram dois filhos: Francesca e Gianni. Em 1975 ela se mudou para Los Angeles para tentar uma carreira no cinema, e participou de diversas produções, tornando-se inclusive uma das mais celebradas bond-girls: a agente russa Anya Amasova em "O Espião Que Me Amava" (1977), ao lado de Roger Moore. Infelizmente nunca conseguiu o papel de destaque com que sonhava, e que provavelmente a levaria ao estrelato. Em 1981, Barbara conheceu Ringo Starr nas filmagens da comédia "O Homem das Cavernas" (1981), de Carl Gottblieb, e se casaram. Desde então, ela passou a trabalhar muito pouco como atriz, circulando pelo mundo com o maridão e gerenciando (muito bem) a carreira dele. Sem contar que virou uma fotógrafa de prestígio, com vários livros publicados -- entre eles, "African Wildlife: A Photographic Safari". Barbara Bach permanece uma mulher lindíssima aos 70 anos de idade.
CURIOSIDADES
Roger Moore praticamente não faz menção a Barbara Bach em suas memórias, apesar de insistir que "O Espião Que me Amava" é um dos dois melhores filmes que fez como Bond... James Bond. Dizem as más línguas que o motivo disso é que Moore a xavecou constantemente durante as filmagens e ela não se encantou nem um pouco com ele, achando-o extremamente "gabola" e com um senso de humor infantilóide.
Ringo e Barbara estavam de férias pelo Extremo Oriente em Dezembro de 1980 quando sua filha ligou de Nova York para avisar que John Lennon havia sido assassinado. Os dois voaram pegaram o primeiro vôo para Nova York para consolar a viúva Yoko. Ringo era o ex-beatle que estava mais distante, e mesmo assim foi o primeiro a chegar para o funeral.
Barbara e Ringo passaram boa parte dos Anos 90 entrando e saindo de Clínicas de Reabilitação para dependentes químicos e hoje em dia nem chegam perto de cocaína ou bebidas alcoólicas.
JENNIFER COOLIDGE
August 27, 1961
Boston Ma
Jennifer Coolidge é uma comediante sensacional, versátil a toda prova, mas que passou a maior parte de sua vida artística escalada para papéis menoress e só aos 40 anos ganhou celebridade como a "Mãe do Stifler", que devora impiedosamente os amigos de seu filho e também os pais dos amigos de seu filho na série de filmes "American Pie". Foi justamente esta personagem de Jennifer Coolidge, que num determinado momento é chamada da MILF (Mother I'd Like To Fuck) por colegas de seu filho, que acabou por desencadear a Onda MILF na Indústria da Pornografia nos Estados Unidos, que acabou tirando da aposentadoria precoce dezenas de atrizes pornôs com mais de 40 anos e trazendo-as de volta ao "mercado de trabalho", com enorme aceitação de público. Jennifer teve uma formação bastante sólida como atriz. Estudou na prestigiosa Emerson College emn Boston, Massachusetts, e se formou em Artes Cênicas em 1985, quando se mudou para Nova York para fazer parte do famoso Gotham City Improv Group, e, mais adiante, já em Los Angeles, trabalhou por uns bons anos no premiado e divertidíssimo grupo teatral The Groundlings. Estreou na TV fazendo uma massagista gostosona e atrapalhada em "Seinfeld", que chamou tanto a atenção que a qualificou para os elencos de "She TV" (1994) e do programa de Roseanne Barr "Fox's Saturday Night Special" (1996). Participou também de séries como "Frasier", "Sex and the City" e "Vida de Artista". No cinema, além de "American Pie", ela participa também da série "Legally Blonde" ao lado de Reese Witherspoon. E sempre que pode, dá um jeito de embocar no elenco dos filmes de seu velho amigo Christopher Guest.
Não estava nos planos da versátil Jennifer Coolidge passar tanto tempo fazendo gordinhas gostosas e fogosas no cinema e na TV, mas o caso é que ela gosta tanto de fazer esse tipo que jamais recusa um convite para isso, mesmo sabendo que isso dificulta cada vez mais a oferta de um papel dramático ou romântico onde ela possa revelar ao público a outra face de seu talento.
Jennifer Coolidge foi a escolhida nos castings preliminares da série "Desperte Housewives" (2004) para fazer o papel de Lynette Scavo", mas na hora H acabou sendo descartada do elenco e substituída por Felicity Huffman.
Jennifer Coolidge se divide entre sua casa em Hollywood, California, e uma mansão histórica em New Orleans, Louisiana, que foi totalmente restaurada depois da passagem do Furacão Katrina.
Rebecca De Mornay vem de uma família de artistas de rádio, TV e cinema. Foi criada entre a Inglaterra e a Austria, onde estudou, tanto que fala francês e alemão fluentemente. Voltou a Los Angeles ao completar 18 anos e foi estudar no Lee Strasberg's Institute e estreou no estranhíssimo musical de Francis Ford Coppola "O Fundo do Coração" (1981). Mas foi aparecer para valer mesmo como a prostituta empreendedora que vira a cabeça de Tom Cruise em "Negócio Arriscado" (1983).
O estrelato demorou um pouco para vir, mas veio em 1992 com
"A Mão Que Balança o Berço" (1992), thriller sensacional de Barbet
Schroeder. Fez ainda "Expresso Para o Inferno" (1985) com o notável
diretor Andrei Konchalovski e "Manhattan Nocturne" (1990) com o
craque Sidney Lumet. Estreou brilhantemente na TV num papel contundente na premiada série da HBO "John From Cincinnati", e de uns tempos para cá tem feito papéis recorrentes em séries como "Hawaii 5-0", Jessica Jones" e "Lucifer".
CURIOSIDADES
Rebecca de Mornay estreou como diretora
na série de TV "The Outer Limits" (1995), com John Savage and Frank
Whaley. Desde então, pegou gosto pela coisa e vem dirigindo com bastante frequência.
De
quinze anos para cá, Rebecca tem trabalhado como atriz no
teatro com muita frequência. Seu maior sucesso até agora foi a montagem original de "Closer", e ela só não
foi convidada para fazer a versão cinematográfica da peça porque os produtores queriam, custasse o que custasse, Julia Roberts no papel principal.
Rebecca vive atualmente em Los Angeles com o jornalista esportivo
Patrick O'Neal e suas duas filhas: Sophia De Mornay-O'Neal e Veronica De
Mornay-O'Neal.
TUESDAY WELD
TUESDAY WELD
August 28, 1943
New York City, NY
New York City, NY
Desde menininha, a linda e adorável Tuesday Weld já era arrimo de família. Seu pai morreu quando ela tinha apenas 3 anos de idade, e sua mãe a colocou para trabalhar como modelo fotográfico infantil para sustentar a família. As duas -- mãe e filha -- se desentendiam com muita facilidade, mas tudo indica que sua mãe tinha o biotipo Joan Crawford em "Mamaezinha Wuerida". O convívio entre as duas era tão difícil que aos nove anos Tuesday teve seu primeiro colapso nervoso, aos doze já bebia e aos treze tentou o suicídio pela primeira vez. Aos 16 anos conseguiu o papel principal em Ritmo Alucinante (1956), onde interpretava Dori, uma garota que tenta de todas as maneiras comprar um vestido para dançar. Dois anos depois ela estaria ao lado de Paul Newman e Joanne Woodward em A Delícia de um Dilema (1958). Começava aí uma carreira cheia de momentos muito marcantes, apesar de nenhum deles ter conseguido transformar Tuesday em uma estrela. Apesar de ser reconhecida como boa atriz pelos críticos, começou a ficar estigmatizada por recusar papéis irrecusáveis. Ela era a primeira escolha de Stanley Kubrick para interpretar "Lolita", e também a favorita de Arthur Penn para fazer Bonnie em "Bonnie & Clyde", mas descartou os dois convites. Não satisfeita com isso, descartou também um papel em "Bob, Carol, Ted & Alice" (1969, acabou sendo oferecido a Dyan Cannon) e também o papel principal em "O Bebê de Rosemary" (1967), de Roman Polanski, que glorificou Mia Farrow. Para piorar ainda mais, brilhou intensamente em "The Cincinatti Kid" (1968) de Norman Jewison e em "I Walk The Line" de John Frankenheimer, mas poucos perceberam. Sua carreira, pouco a pouco, foi embarcando numa espiral descendente. Primeiro ela virou motivo de piadas em Hollywood por suas escolhas desastradas. Depois, passaram a simplesmente não chamá-la mais para produções de relevo. Não foi nada fácil para ela tentar voltar para os papéis de protagonista, ficou uns bons anos no estaleiro fazendo filmes B e C para sobreviver. Foi mais ou menos nesta época que ela descobriu que seu espírito indômito era, na verdade, consequência do transtorno afetivo bipolar, doença da qual sofria desde criança e não sabia. Somente aos trinta anos, Tuesdday conseguiu se reerguer e ser indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante, por seu papel em "Who’ll Stop the Rain" (1978), ao lado de Nick Nolte. Depois disso, brilhou ao lado de Diane Keaton em "Looking For Mr. Goodbar" (1979) de Richard Brooks, e com Al Pacino em "Author! Author!", de Arthur Hiller (1980) -- sem contar "Era Uma Vez na América" (1984) de Sérgio Leone. Daí para a frente, já morando de volta em Nova York com seu filho, Tuesday tratou de se dedicar mais ao teatro e à TV. No cinema, e nunca mais recusou um papel sequer. Está aposentada desde 2001, vive tranquilamente no Colorado e não se ouve muito falar dela. Nos últimos anos tem sido procurada por antigos fãs e algumas vezes aceita participar de festivais em sua homenagem, mas na última hora sempre cancela.
Os
relacionamentos amorosos de Tuesday Weld ainda menor de idade com homens muito
mais velhos do que ela -- como o ator John Ireland -- escandalizavam Hollywood
e tiravam o sono dos produtores de seus filmes, que viviam inventando romances
dela com jovens atores para que ninguém visse os velhinhos com quem ela
realmente gostava de sair. Tentaram fazer namorar Elvis Presley. Foi um
desastre, pois Elvis sempre se envolveu apenas com mulheres que ele pudesse
controlar. E Tuesday Weld era tudo menos controlável.
Seu
primeiro casamento foi 1965 com o roteirista Claude Harz, com quem teve a sua
filha Natasha (1966). O casal se separou em 1971 e quatro anos mais tarde ela
conheceria o ator inglês Dudley Moore. Eles se casaram no ano seguinte em Las
Vegas. Patrick nasceu logo depois. Após muitas brigas, o casal se separaria de
vez em 1980. Seu último casamento foi com o violinista e maestro Pinchas Zukerman, com quem
esteve entre 1985 e 1998.
Musa do pop-rocker americano Matthew Sweet, que já escolheu algumas vezes fotos antigas suas para ilustrar as capas de seus discos, Tuesday Weld é frequentemente mencionada em canções de artistas e bandas pop na mesma faixa de idade dela, como Steely Dan, Swan Dive e City Boy.
Quem estava vivo no início dos Anos 70, com certeza nunca esqueceu Peggy Lipton. Ela protagonizava "Mod Squad", uma das duas séries de TV que inauguraram aTV a cores no Brasil. Peggy Lipton foi criada em uma família judaica de classe média alta. Seus pais eram Harold Lipton, um advogado corporativo, e Rita Benson, uma artista. Seus avós paternos eram judeus russos, e sua mãe nasceu em Dublin, Irlanda, de pais judeus que migraram da Europa Oriental. Peggy foi criada em Long Island com seus irmãos, e foi vítima de abuso sexual por seu tio ainda muito jovem, o que fez dela uma criança nervosa e retraída, com uma gagueira que a impedia de dizer seu próprio nome. Em 1964, mudou-se para Los Angeles e se tornou uma "hippie de Topanga Canyon", na época uma dos distritos mais descolados da cidade, envolvendo-se com meditação e ioga e se alimentando apenas de bolos de arroz e queijo cottage. Seu pai correu atrás de seus primeiros trabalhos como modelo, enquanto sua mãe a incentivou a ter aulas de atuação. E então, aos 16 anos, ela entrou para o time da Ford Models e desfrutou de uma carreira bem-sucedida, e aos 18 assinou um contrato com a Universal Studios, fazendo aparições nas séries de TV A Feiticeira,, Mr. Novak, The Alfred Hitchcock Hour, e The John Forsythe Show. Então, em 1968, ela foi convidada para interpretar Julie Barnes, uma bela hippie que estava à beira de uma vida de crime antes de ser recrutada como uma policial disfarçada, na série "The Mod Squad", que lhe rendeu quatro indicações para o Emmy e outras quatro indicações para o Globo de Ouro (ganhou em 1970). Magra com cabelo longo liso e loiro acinzentado, vestida com mini-saias, calças flare e acessórios love beads, sua personagem se tornou um ícone da moda da época, e seu look foi copiado por inúmeras mulheres pelo mundo afora.
Peggy
Lipton teve sucesso como cantora em alguns discos bem delicados para a Ode
Records na virada dos Anos 60 para os 70.
Casou-se
com o produtor, arranjador e band-leader Quincy Jones, com quem teve duas
filhas lindíssimas: Kidada e Rashida. O casamento durou 15 anos, mas os dois
permanecem muito próximos até hoje.
Em
1988, Peggy voltou a atuar, e ganhou atenção por seu desempenho como Norma
Jennings série de David Lynch "Twin Peaks" (1990–1991), participando
nos anos seguintes de outras produções como "Popular",
"Alias" e "Crash".
Nem em um milhão de anos eu adivinharia que a mãe da ótima Rashida Jones fosse a Peggy Lipton. Casaquinho é cultura (pop...rsrs). Chiquinho, seu trabalho no Casaquinho é impressionante. Congrats. Quando vamos criar aquele nicho para falar de cinema e séries e criar polêmicas?...hehehe. É o Jabu...sempre analfabeto digita, só consigo comentar como anonymous ;)
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