No próximo dia
9, esse combalido merceeiro parte para quatro ponto sete, e essa resistente
Mercearia comemora seu segundo ano.
Tudo numa mesma
data, coincidentemente, que é para facilitar na distribuição do bolo.
Naquilo que
tange ao merceeiro, os dias até poderiam ser melhores, mas há de se entender
que nem tudo são flores e que portas estreitas existem justamente para que
delas surjam algum tipo de arte na condução das coisas.
Normal. Difícil,
mas normal. Complexo, mas contingencial. Alguns ovos se quebram, no metonímico,
para que o bolo de aniversário presenteie as papilas gustativas dos nossos
convidados.
‘E la nave va’...
até gostaríamos que fosse de um outro jeito, com algum prazer mais duradouro,
mas nem sempre tudo está em nossas mãos, ou temos o controle de coisas que, no
frigir dos ovos (olha eles de novo, aí!), não deveriam realmente estar sob
nossos prestimosos cuidados.
Vale a máxima
popular de que “... Deus sabe o que faz...”. Sempre seria uma baita
irresponsabilidade nossa jogar certos trajetos nos costados de Deus, mas
entender nossa insignificância também pode ser um tremendo alento em termos de
saúde mental.
Então, os
crentes pedem a Deus, os descrentes jogam ‘pro’ Universo, e a barca do inferno
segue adiante.
2017 foi um ano,
no mínimo, “sui generis”: Maluf puxando cana, segundo período de um montão de
gente boa desempregada, fora as incontáveis (e eternas!) ‘dores-de-cotovelo’
cada vez mais frequentes nas quais já não se enche mais o caneco com aquele
‘conhacão’ velho-de-guerra ao som de algum Reginaldo Rossi de vossa
preferência: tudo substituído pelas ruidosas ‘baladinhas’ regadas a “free”
vodka, “open bar” de whisky com energético.
Foi um ano da
barra-pesada... tirando os inevitáveis desencontros amorosos (uns de rádiopatrulha
na porta...!), nada anda se provando estar no lugar. E a tendência é piorar:
haja medicamento.
Tempo de maluco:
na meteorologia e no “cronos”! É preciso muita arte para não começar a babar na
gravata e o sorvete não parar na testa. Se não é enfurecedor, possui todos os
componentes de enlouquecer.
Assim, abrem-se
as cortinas para o terceiro ciclo dessa Mercearia. Quem diria... Ano III!!! Se
um(a) sujeito(a) chegasse a esse combatível merceeiro e dissesse que duraria
três anos, escalaria tal pessoa ‘pra lóki’ na base do “... esse(a) aí não tomou
os remédios hoje”. Mas não é que cá estamos?!?
Próximo dia 9 e
apagaremos as velinhas do merceeiro e da Mercearia. O especial obrigado ao
editor do LUC, Chico Marques, pela paciência de Jó que ele tem comigo e com
todos os(as) fregueses(as). Se há algum sucesso (relativo) em torno dessa
Mercearia, boa parte dele se deve ao Chico. É para Deus abençoar...
E, sempre...
sempre, sempre, sempre, esse muito obrigado, muito obrigado, muito obrigado
ao(à) querido(a) freguês(a) dessa Mercearia, que vem nos acompanhando e dando
preferência a esse modesto estabelecimento comercial. Sem sua presença,
querido(a) freguês(a), nada seríamos.
E ‘bora’ começar
o Ano III dessa Mercearia Praiana! Já vamos avisando que será cada traulitada
de perder o rumo... mas certamente cá estaremos na outra ponta, lá distante, do
calendário, a inaugurar o Ano IV.
Um excelente ano
(que está se iniciando!) a todas(os)!
nasceu em Santos há 48 anos
e vive na mítica Vila Belmiro.
Formado em Letras,
leciona Inglês para sobreviver,
mas vive mesmo é de escrever e traduzir.
É avesso a hermetismos
e herméticos em geral,
e escreve semanalmente em
LEVA UM CASAQUINHO
e vive na mítica Vila Belmiro.
Formado em Letras,
leciona Inglês para sobreviver,
mas vive mesmo é de escrever e traduzir.
É avesso a hermetismos
e herméticos em geral,
e escreve semanalmente em
LEVA UM CASAQUINHO
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