Monday, September 7, 2015

O BLOG AMIGO DA SEMANA: "POSSO CONTAR CONTIGO?", SOB MEDIDA PARA OS NOVELEIROS DE PLANTÃO


SÁBADO, 9 DE MAIO DE 2015

É Claudia Raia, Saaabe?

Por Marcelo Alves

Ela comemora seus 30 anos de carreira este ano. Dos musicais às novelas, ela nos presenteia com suas atuações marcantes, sua presença tão agradável na telinha. Não tem pra ninguém, seja no teatro ou na TV, ela rouba a cena e nunca passa despercebida – nem teria como – pelo público.
Nesta data tão importante, rememoremos a carreira da nossa principal triple threat brasileira: CLAUDIA RAIA!

Rebobinamos a fita para o ano de 1985, mais precisamente na novela Roque Santeiro. Claudia estreia nas novelas no papel de Ninon, uma das dançarinas da boate Sexus.

“Eu fazia uma figuração de luxo [...] Eu fiz a primeira cena, que eu tinha uma frase que era ‘eu também’[...] Eu fiquei um mês assim ‘Eu também... eu também... eu também... eu também... eu também” [...] A minha fala era no meio de duas da Regina [Duarte], que tinha laudas pra decorar [...] E eu ali na minha ‘deixa’. Aí no ensaio ela emendou uma fala na outra, eu falei: ‘Não, não, pera ai, pelo amor de Deus!’”

No decorrer da novela a personagem cresceu, graças ao encantamento do público. Por esta personagem, Claudia ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).


Em 1988, na novela Sassaricando, de Silvio de Abreu, com quem viria a trabalhar em várias outras novelas, viveu a espevitada Tancinha, que é uma de suas personagens mais lembradas até hoje. A feirante Tancinha, umas das filhas de Aldonza (Lolita Rodrigues), não levava desaforo pra casa. Era disputada por Beto (Marcos frota) e Apolo (Alexandre Frota). Seu sotaque paulistano exagerado e seu jeito diferente de oferecer melões na feira, balançando junto com os seus seios, são sua marca registrada.

“Acho que foi uma das personagens de maior sucesso que fiz, mas malharam no início. Era uma mulherona, meio Sophia Loren, mas superingênua.”


Em 1989, no quadro “As Presidiarias” do programa TV PirataTonhão, uma presidiária lésbica, fez enorme sucesso. No quadro, a personagem tinha trejeitos masculinos e dava em cima das companheiras de cela, em mais uma brilhante atuação de Claudia.

“Eu sempre fazia a gostosona, até que, depois do quarto programa, cheguei para o Guel Arraes e disse: ‘Olha, eu queria mudar’. Tonhão foi o meu maior sucesso no programa. Eu me descobri uma comediante de verdade, e o estilo de comédia que gosto de fazer.”

Em Rainha da sucata (1990) a atriz deu vida a Adriana de Albuquerque Figueroa, que é lembrada até hoje como “bailarina da coxa grossa”. Ao lado do gago Caio Szimanski (Antônio Fagundes), protagonizaram ótimas cenas de humor, no decorrer da novela. Uma personagem divertidíssima, uma de minhas preferidas.

“Esse papel foi uma consagração né? A bailarina da coxa grossa e o gago eram um casal completamente inadequado. Silvio disse: ‘Escrevi um papel para você, mas queria que você engordasse, porque queria que fizesse a bailarina da coxa grossa, que nada dá certo para ela. E ela se apaixona por um gago. Quero que seja um casal de comédia: você e Antonio Fagundes’. Fiquei uma balofa!”

A certa altura, Claudia não aguentou mais ficar tão acima de seu peso e pediu a Silvio de Abreu que fizesse a personagem emagrecer, e o autor criou sequencias divertidíssimas de Adriana tentando perder peso.


Em 1992, na novela Deus nos Acuda, viveu Maria Escandalosa, uma trambiqueira de marca maior, que é salva da morte pelo anjo Celestina (Dercy Gonçalves), e passa a ser vigiada por forças divinas, com o intuito de torná-la uma pessoa de bom caráter. Foi durante as gravações desta novela, que a atriz começou um romance real com o ator Edson Celulari, que fazia seu par romântico. Com ele se casou e tiveram dois filhos. A relação durou até alguns anos atrás.

Na minissérie Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados (1995), Claudia interpretou a personagem titulo, na segunda fase. Uma mulher bonita, mãe de família e religiosa, que é casada com Zózimo (Pedro Paulo Rangel) e vive uma paixão secreta com Luiz Claudio (Alexandre Borges). A atriz faz questão de citar em suas entrevistas, que a partir de Engraçadinha se tornou uma atriz que podia fazer drama.



Em Torre de Babel (1998), Claudia viveu a perversa Ângela Vidal, primeira vilã de sua carreira. Braço direito da família Toledo na administração do Tropical Towers Shopping, nutria uma paixão platônica por Henrique Toledo (Edson Celulari). Da paixão não correspondida brota um sentimento doentio. Ela se torna uma mulher fria, assassina perigosa. A personagem tem um trágico desfecho: se joga do alto do shopping.

"Sabia que ela era uma vilã horrível. Foi estratégia do Silvio [de Abreu] começar devagar, pela sombra, aparecendo uma coisinha aqui e ali. Tive que estudar muito para fazer esse papel. Quando começa uma novela, a gente brinca que, depois de dois ou três meses, o papel sai na urina. A Ângela não saiu facilmente para mim."


Em 2001, em As Filhas da Mãe, Claudia encarnou a estilista Ramona, um transexual, que choca a família ao voltar ao Brasil com a novidade de que teria mudado de sexo. Envolve-se amorosamente com Leonardo (Alexandre Borges).

“Não me pergunte como um transexual, num país que é machista e conservador, pôde ter feito tanto sucesso. As crianças diziam: ‘Ramona, você tem que ficar com o Leonardo. A gente está torcendo!’ Era um sucesso inacreditável, foi uma novela ousada.”


Em O Beijo do Vampiro (2002), interpretou a esfuziante vampira Mina de Montmartre. Era uma grande atriz parisiense de sua época. Foi conduzida ao mundo sobrenatural em algum momento do século XIX. Bonita, sensual, cruel e engraçada, foi seduzida e vampirizada por Bóris (Tarcísio Meira), tornando-se cúmplice dele por mais de um século. 


Já em Belíssima (2005), Claudia interpretou Safira, filha de Katina e Murat (Irene Ravache e Lima Duarte, respectivamente). Depois de vários casamentos, vai se sentir fortemente atraída pelo mecânico Paschoal (Reynaldo Gianecchini). Os dois protagonizaram cenas pra lá de calientes!


Em 2007, Claudia vivia mais uma vilã em sua carreira, Agatha, na novela Sete Pecados de Walcyr Carrasco. Sua primeira (e única) parceria com o autor não foi algo muito bom para a carreira de Claudia. Ela foi novamente criticada por seu desempenho como vilã e, segundo boatos, após inserir cacos (improvisação nas falas) no texto – o que o autor não admite que façam de forma alguma – teve sua personagem morta.


Em A Favorita (2008), de João Emanuel Carneiro, deu vida a Donatela Fontini. A socialite vê sua vida virar um inferno com a saída de Flora (Patrícia Pillar) da cadeia, a quem ela acusa de ter matado seu marido, Marcelo (Flávio Tolezani).

“O João Emanuel escreveu a Donatela pra mim, por causa da Engraçadinha.”


No remake de Tititi (2010), na pele de Jaqueline Maldonado, Claudia brilhou! Sua personagem não ficou devendo em nada para a Jaqueline de Sandra Bréa. Uma tresloucada perua, que se apaixona pelo estilista Jaques Leclair (Alexandre Borges). Nesta novela a atriz viveu ótimos momentos, cenas divertidíssimas que só reafirmaram o talento da atriz para o humor. A personagem fez tanto sucesso com o público que quase virou um seriado. Quem aí não se lembra de quando Jaqueline, que adorava Xuxa, cantou com a própria? Ou quando fundou um grife no convento? Jaqueline entrou para a galeria de suas melhores personagens.


Lívia Marine, de Salve Jorge (2013), da autora Glória Perez, talvez tenha sido a personagem mais criticada de Claudia. A vilã elegante e acima de qualquer suspeita, que agenciava garotas para sua quadrilha de tráfico internacional de pessoas, não agradou. Muito porque Lívia acabou sendo esmagada por outra vilã da novela: Wanda (Totia Meireles).

O método assassino da vilã virou piada na internet. Quem não se lembra da Seringada da Lívia?


Samantha Santana, sua personagem mais recente, fez muito sucesso na trama das sete, Alto Astral, que teve o seu último capítulo exibido nesta sexta. Ao lado de seu fiel escudeiro, Pepito (Conrado Caputo), arrancou boas risadas do público. Samantha, uma das melhores personagens da novela, vai deixar saudades!



Ah, mas o sucesso foi tanto, que se fala na criação de um seriado para a personagem e seu parceiro Pepito. 

Marcelo Alves é um jovem estudante do ensino médio, apreciador da teledramaturgia brasileira, curioso por tudo que envolva o gênero telenovela. 

Sua fonte de pesquisa: Sites Memória Globo, Teledramaturgia e Folha de São Paulo.     

SEXTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2015


A magia do anti-heroísmo na ficção


Por Henrique Melo

Em minha postagem anterior aqui no blog, falei um pouco sobe os vilões e o fascínio provocado por esses personagens, tão aclamados pelo público. Mas nem só de maldades versus bondades vive o universo ficcional. Existe uma categoria que dança na corda bamba de sombrinha entre a turma do bem e do mal: a dos anti-heróis.

Ao contrário do arquétipo de herói, proveniente da antiguidade grega e cujos personagens são dotados de grandes virtudes, voltando-se sempre contra o mal provocado pelos vilões e se sacrificando em nome de uma razão nobre, os anti-heróis são personagens mais comuns e que agem movidos por interesses pessoais. Muitas vezes se utilizam de métodos pouco aceitáveis, como vingança, roubo e até homicídio. Mesmo diante disso, recebem a torcida popular e ganham admiradores. 


Não podem ser considerados maus ou vilões devido ao seu lado mais humano. Os anti-heróis carregam traumas do passado, como maus tratos na infância, assassinatos dos pais e por aí vai... Também são carismáticos e têm atitudes heroicas, embora visem, quase sempre, o benefício próprio. Nasce daí o jogo dúbio, que tem rendido ótimas produções ultimamente, tanto na literatura, quanto no Cinema e na TV.


Vejamos alguns exemplos:

Beto Rockefeller


Interpretado por Luís Gustavo na saudosa TV Tupi, o personagem Beto Rockefeller foi o responsável por uma grande revolução nas telenovelas brasileiras. O simplório vendedor de sapatos consegue se infiltrar na alta sociedade paulistana, passando-se por herdeiro de uma das famílias mais ricas e influentes dos EUA: os rockefeller.

Odorico Paraguaçu – O Bem Amado


O prefeito de Sucupira adora levar o seu povo no bico. Abusando de neologismos, Odorico Paraguaçu sempre se utiliza de um discurso pouco compreensível e de sua lábia irresistível. Determinado a inaugurar um cemitério em Sucupira, uma cidade onde ninguém morre, Odorico contrata os serviços de um assassino de aluguel.

Comendador José Alfredo – Império


O último sucesso global no horário nobre, Império, tinha como protagonista o garimpeiro José Alfredo que constrói um verdadeiro império ao se tornar traficantes de diamantes. Além disso, o personagem teve um caso com a cunhada, matou, mentiu e traiu a esposa com uma moça bem mais jovem. Sua (suposta) morte no desfecho do folhetim causou rebuliço nas redes sociais, pois muitos a julgaram “injusta”. 

Walter White – Breaking Bad


De professor de química a traficante, Walter White faz de tudo para se curar do câncer e garantir uma vida segura a sua esposa e filho. Na aclamada série americana, ele chega até mesmo a matar friamente. Mas o público o adora.

Dr. House


O mesmo acontece com o arrogante House, personagem de Hugh Laurie na série homônima. Apesar de salvar muitas vidas a cada episódio, seu mau-humor e ego inflado o tornam deliciosamente insuportável.

Malévola


Na readaptação feita pela Disney em 2014, a personagem-título deixa de ser uma vilã para se tornar a anti-heróina da história. Ao se vingar de seu amor do passado, ela lança uma maldição sobre a filha dele. Anos depois, arrependida do que fez, passa a proteger a garota. 

Amora – Sangue Bom


A protagonista de Sangue Bom passou uma infância difícil nas ruas, sem ter ao menos um par de sapatos para calçar. Após ser adotada por uma atriz decadente, Amora virou o jogo e se tornou uma ambiciosa it girl, humilhando e pisando em todo mundo (com um dos milhares de pares de sapatos de seu closet). 

Sister Jude – Asylum (2º temporada de American Horror Story)


Judy atropelou uma menina enquanto dirigia embriagada e fugiu sem prestar socorro. No manicômio católico de Briarcliff encontrou abrigo e se converteu, tornando-se Sister Judy. Mas seu lado freira está longe da santidade, pois ela é sádica e cruel. Após pagar (com juros) por todos os seus pecados nas mãos da literalmente diabólica Sister Mary Eunice, Judy se arrepende de suas maldades e ajuda Lana Banana, que estava internada injustamente no lugar, a fugir.

Severus Snape – Saga Harry Potter


O ranzinza professor de poções sempre pareceu fazer parte da galera do Lorde Voldemort. Mas no fim da história, descobriu-se que o tempo todo Snape se empenhou para proteger Harry Potter, filho de sua grande paixão da adolescência, das maldades do Lorde das Trevas. 

Jacques Laclair e Victor Valentim


No bem sucedido remake de Ti Ti Ti (2010), pudemos nos divertir com as peripécias de dois canalhas: André Spina, vulgo Jacques Laclair, e seu inimigo de morte Ariclenes Martins, que ficou conhecido nos tabloides de fofoca como Victor Valentim. Enquanto um não tinha o menor talento para ser estilista, se aproveitando de sua amante Jacqueline Maldonado para poder criar modelos fashions, o outro nunca tinha pegado em uma agulha na vida, copiando descaradamente os vestidos que a morada de rua Cecília, a quem passa a ajudar, criava para suas bonecas. 

Atualmente, temos um exemplo de anti-heroína clássica na novela das 21h global, a Inês de Babilônia. Determinada a se vingar de sua amiga de adolescência, Beatriz, que se envolveu com seu pai quando as duas ainda eram jovens e foi responsável por sua prisão. Eu, particularmente, estou aguardando com imensa ansiedade o momento em que Inês irá fazer sua rival pagar pelos crimes que cometeu. E espero que isso movimente a audiência da novela que, até agora, tem se mostrado inexpressiva. 


SEXTA-FEIRA, 3 DE ABRIL DE 2015


Por que os vilões nos fascinam?


Por Henrique Melo

Mais uma vez o SBT apostou na reprise de A Usurpadora, contando com a ajudinha de Paola Brachio para bater de frente com O Rei do Gado. Diferentemente da trama arrastada, porém emblemática, de Benedito Ruy Barbosa, o sucesso mexicano é profundamente maniqueísta. Um alívio para aqueles que gostam de se deleitar com as maldades dos vilões, verdadeiros promoters do inferno na vida dos mocinhos.
Embora sejam rudes, perversos e traiçoeiros, os antagonistas sempre acabam caindo no gosto popular. Curiosamente exercem magnetismo sobre o espectador que pode não concordar com suas atitudes, mas adora seus trejeitos, bordões e até mesmo o modo como se vestem. Eles são a válvula propulsora da história, tiram os personagens bonzinhos da zona de conforto e raramente demonstram algum sentimento positivo. Como em qualquer obra de ficção, representam o arquétipo do mal e dão vida ao sentimentos mais doentios da essência humana.


Talvez por isso o fascínio por essa galerinha Team Belezú. Eles conversam com características das pessoas que os assistem, de carne e osso. Ao contrário dos protagonistas, que beiram a chatice com discursos e características pouco presentes na realidade, os vilões retratam as aflições da psique humana que precisam ser sufocadas pelos conceitos de ética e moral.

Todos são passíveis do sentimento de inveja, ciúmes, ganância, obsessão por alguém ou alguma coisa. Por não se sentirem representados pelos heróis das histórias, os espectadores encontram nos vilões os seus ídolos. Mesmo assim, não dá para alimentar sentimentos ruins, e a torcida é sempre para que estes personagens paguem por suas maldades no desfecho de tudo. 

Saindo da televisão e cinema, os vilões ganharam também a Internet. Muitos memes são concebidos através de suas frases memoráveis.

Independente de qual for a sua situação financeira!
Faça questionamentos sobre a sua vida com Félix Khoury

Como afugentar gente chata com elegância.
Siga os ensinamentos da Rainha da Mentira...
Manifeste sua dor, ao ser bloqueado no Whattsapp, com Soraya Montenegro!
Aprenda a ter autoestima com Nazaré Tedesco

Eles são os donos da cultura mainstream, propagando seu estilo e filosofia de vida. E exercem papel fundamental na dramaturgia, o de lembrar que fazer o mal não compensa, que empurrar pessoas escada abaixo não vai te fazer feliz e que cortar a língua e arrancar os olhos daquele colega chato de trabalho pode não ser o ideal. E, principalmente, que seres humanos são dotados de um lado bom e ruim. 



QUINTA-FEIRA, 15 DE JANEIRO DE 2015


Indicados ao Oscar 2015


Confira a lista de indicados às estatuetas da 87ª edição do Oscar.  A cerimônia de premiação acontece em 22 de fevereiro.

Filme
Boyhood: Da Infância à Juventude
Selma
O Jogo da Imitação
A Teoria de Tudo
Birdman
Whiplash
O Grande Hotel Budapeste
Sniper Americano

Diretor
Alejandro Gonzalez Inarritu - Birdman
Richard Linklater - Boyhood
Wes Anderson - O Grande Hotel Budapeste
Morten Tyldum - O Jogo da Imitação
Bennett Miller - Foxcatcher: A História que Chocou o Mundo

Ator
Michael Keaton - Birdman
Eddie Redmayne - A Teoria de Tudo
Benedict Cumberbatch - O Jogo da Imitação
Steve Carell - Foxcatcher: A História que Chocou o Mundo
Bradley Cooper - Sniper Americano

Atriz
Felicity Jones - A Teoria de Tudo
Julianne Moore - Para Sempre Alice
Rosamund Pike - Garota Exemplar
Reese Witherspoon - Livre
Marion Cotillard - Dois Dias, Uma Noite

Ator Coadjuvante
J.K. Simmons - Whiplash
Ethan Hawke - Boyhood
Edward Norton - Birdman
Mark Ruffalo - Foxcatcher
Robert Duvall - O Juiz

Atriz Coadjuvante
Patricia Arquette - Boyhood
Meryl Streep - Caminhos da Floresta
Emma Stone - Birdman
Keira Knightley - O Jogo da Imitação
Laura Dern - Livre
Filme Estrangeiro
Ida - Polônia
Relatos Selvagens - Argentina
Leviatã- Rússia
Tangerines - Estônia
Timbuktu - Mauritânia

Roteiro Original
Birdman
Boyhood: Da Infância à Juventude
O Grande Hotel Budapeste
O Abutre
Foxcatcher: A História que Chocou o Mundo

Roteiro Adaptado
O Jogo da Imitação
A Teoria de Tudo
Whiplash
Sniper Americano
Vício Inerente

Animação
Como Treinar Seu Dragão 2
Os Boxtrolls
Operação Big Hero
O Conto da Princesa Kaguya
Song of the Sea

Documentário em longa-metragem
Citizenfour
Vietnã: Batendo em Retirada
O Sal da Terra
Virunga
A Fotografia Oculta de Vivian Maier

Documentário em curta-metragem
Joanna
Our Curse
White Earth
The Reaper (la Parka)
Crisis Hotline: Veterans Press 1

Fotografia
Birdman
O Grande Hotel Budapeste
Invencível
Mr. Turner
Ida

Edição
Boyhood: Da Infância à Juventude
O Jogo da Imitação
Whiplash
O Grande Hotel Budapeste
Sniper Americano

Trilha Sonora Original
O Jogo da Imitação
A Teoria de Tudo
Interestelar
O Grande Hotel Budapeste
Mr. Turner

Canção Original
Begin Again - Mesmo Se Nada Der Certo
Glory –Selma
Everything is Awesome - Uma Aventura LEGO
Grateful - Além das Luzes
I'm Not Gonna Miss You - Glen Campbell: I'll be Me

Efeitos Visuais
Interestelar
Planeta dos Macacos: O Confronto
Guardiões da Galáxia
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
Capitão América 2: O Soldado Invernal

Edição de Som
Interestelar
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
Sniper Americano
Invencível
Birdman

Mixagem de Som
Interestelar
Invencível
Whiplash
Sniper Americano
Birdman

Curta-metragem
Boogaloo And Graham
The Phone Call
Butter Lamp
Aya
Parvaneh

Curta-metragem de Animação
The Bigger Picture
Feast
The Dam Keeper
A Single Life
Me And My Moulton

Figurino
Caminhos da Floresta
Malévola
Mr. Turner
O Grande Hotel Budapeste
Vício Inerente

Design de Produção
Mr. Turner
O Grande Hotel Budapeste
Caminhos da Floresta
O Jogo da Imitação
Interestelar

Maquiagem e Cabelo
Guardiões da Galáxia
Foxcatcher: A História que Chocou o Mundo
O Grande Hotel Budapeste

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