MONÓLOGOS PÚBLICOS
MASP Auditório - SAMPA
Sábados e Segundas 21hs/Domingos 20hs
A inquietação inspira o trabalho do ator, diretor e escritor Michel Melamed. A surpreendente realidade, mais que espanto, provoca sua imaginação e o resultado são espetáculos instigantes como Monólogo Público, que estreia nacionalmente no sábado, 18, no Auditório do Masp. Trata-se, claro, de um trabalho solo (por mais que esse termo tenha perdido sua força pelo uso desmesurado), em que o palco parece invadido por mais de uma pessoa. Monólogo Público marca o retorno de Michel Melamed ao formato do monólogo depois de dez anos - ele construiu sua Trilogia Brasileira com espetáculos como Regurgitofagia (2004), Dinheiro Grátis (2006) e Homemúsica (2007). Em todos, o artista consegue se inovar e não cristalizar. (Ubiratan Brasil, Estadão)
NADA
Teatro Poeira - Botafogo - RIO
Sábados e Segundas 21hs/Domingos 20hs
Memória é um termo chave para se pensar a montagem de "Nada", que Gilberto Gawronski leva ao palco do Teatro Poeira. É que, na colagem de textos de Anton Tchekov que conduz a narrativa da peça -- e onde, curiosamente, a palavra "nada" é a mais dita, com 29 citações -- um tanto da memória afetiva das pessoas envolvidas no projeto é jogada à luz. As atrizes Analu Prestes e Clarisse Derzié Luz, protagonistas do espetáculo, já participaram de montagens célebres de Tchekov nos palcos: Analu estava na versão de José Celso Martinez Correa para "As três irmãs", em 1972. Clarisse fez, em 1989, sob a direção de Paulo Mamede, "O jardim das cerejeiras". E o próprio Gawronski participou da montagem de "A gaivota" , direção de Enrique Diaz, 2006. O único estreante em um texto do autor russo é Renato Krueger, o que não deixa de ser um contraponto interessante. Trechos dos textos já interpretados no passado estão em cena na montagem do diretor, mas a trama tem como espinha dorsal os contos curtos “O canto do cisne” e “Malefícios do tabaco”. Analu e Clarice interpretam, respectivamente, um ator e seu ponto. Ambos passam a noite no teatro em que trabalham. Um não volta para casa por não ter quem o espere; o outro não tem uma casa para onde voltar. E, no delírio e na embriaguez, eles revisitam textos de Tchekov, numa colcha de retalhos que irá modificar a vida e a percepção dos personagens. São duas atrizes que interpretam dois homens que, por sua vez, interpretam homens e mulheres. E a cena se amplia com estes dois personagens se debruçando sobre o teatro, sobre si mesmos, sobre a solidão e a própria vida. (Paula Lacerda, O Globo)
HAMILTON DE HOLANDA
30 de Março - Circo Voador – Rio
Há quem chame Hamilton de do Jimi Hendrix do bandolim, tamanha a desenvoltura com que ele reinventa o instrumento enquanto passeia pelos mais diversos gêneros musicais. Há quem diga que ele descobriu o elo perdido entre o chorinho e o jazz. Mas o importante é que Hamilton é um músico espetacular e suas apresentações são sempre deliciosas, Aqui ele mostra um show batizado como Baile do Almeidinha, no qual mostra suas habilidades interpretando forrós, sambas, frevo, choros, xotes e outros ritmos brasileiros. Todo mês ele leva esse mesmo baile, mas com repertório sempre diferente, no palco do Circo Voador. Vai perder?
31 de Março - SESC Belenzinho – Sampa
Juan iniciou sua carreira em 1966, aos 16 anos, no programa Alegria dos Bairros da Rede Record. Nessa época usava o nome artístico de Juanito.
No ano seguinte conheceu Carlos Imperial, que o convenceu a trocar de nome, passando a ser Fábio. Neste mesmo período conheceu Tim Maia, que havia morado um tempo nos Estados Unidos, e que apresentou a Fábio a Soul Music. Ao ouvir Tim cantar "Wonderful World", de Sam Cooke, ficou bastante impressionado com o estilo -- até então o cantor estava habituado com canções paraguaias e o iê-iê-iê.
Seu primeiro single foi a canção psicodélica "Lindo Sonho Delirante", inspirada em "Lucy in the Sky with Diamonds", que faz alusão ao LSD, composta em parceria com Carlos Imperial e gravada com The Fevers. A capa do compacto simples trazia as letras "LSD" logo acima do nome da canção. Estourou nas paradas de sucesso com "Stella", gravada em 1969 e composta em parceria com Paulo Imperial (irmão de Carlos Imperial). Com Tim Maia chegou a compor alguns sucessos, e ao longo da carreira gravou 23 discos, conquistando importantes prêmios.
MACACO BONG + HUEY + THE TAPE DISASTER
31 de Março - Z Carniceria – Sampa
As bandas de rock instrumental Macaco Bong (foto), Huey e The Tape Disaster animam a noite da sexta-feira no Z Carniceria como atrações do primeiro festival do selo Sinewave em 2017. O primeiro grupo é do Mato Grosso, o segundo, de São Paulo e a The Tape Disaster vem do Rio Grande do Sul. Vale uma conferida.
ZECA BALEIRO
1 e 2 de Abril – SESC Pinheiros – Sampa
O cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro interpreta o show "Violoncelo e Piano", como parte das celebrações dos 20 anos do lançamento de seu primeiro disco, "Por Onde Andará Stephen Fry?".
Na apresentação, Zeca Baleiro apresenta-se ao lado de dois músicos com quem tem dividido palcos e estúdios em ocasiões diferentes ao longo de sua carreira: Lui Coimbra (violoncelo e vocais) e Adriano Magoo (piano, acordeon e vocais).
O repertório inclui releituras de compositores como Monsueto, Belchior, Gilberto Gil e Sergio Sampaio, entre outros, e também alguns dos sucessos e lados B.
CALL THE POLICE
31 de Março - Tom Brasil – Sampa
O guitarrista do Police Andy Summers, o baixista do Barão Vermelho Rodrigo Santos e o baterista do Paralamas João Barone se uniram para uma série de shows especiais que receberam o nome de "Call The Police".
A referência ao Police não é à toa: o trio está ensaiando um repertório baseado nos sucessos do Police. Prepare-se para ver a "banda cover dos sonhos" em ação. Para Sting e Stu Copeland nenhum botar defeito.
BANDA MANTIQUEIRA
1 de Abril – Auditório Ibirapuera – Sampa
Fundada em 1991 pelo clarinetista Nailor Proveta, a banda Mantiqueira só não se apresenta com mais frequência porque é muito grande e muito cara. Não é à toa que andou meio desativada nos últimos tempos. Neste show eles pretendem dar uma abordagem “big band” para números de Tom Jobim, Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola e Moacir Santos. Detalhe: estão lançando um novo disco, "Com Calma", com covers interessantíssimos de canções de Dizzy Gillespie, Moacir Santos e outros. Vá sem susto.
2 de Abril – SESC Belenzinho – Sampa
Nuno Mindelis é um guitarrista de blues sensacional. Nascido em Angola e brasileiro de coração, ele está finalmente conseguindo colher os frutos de muitos anos de insistência em estabelecer uma carreira internacional. Seu último trabalho, "Angels & Clowns", é produzido pelo craque Duke Robillard, e está fazendo uma carreira bastante satisfatória pela cena blueseira do Planeta Terra. É basicamente o repertório desse novo disco que ele irá apresentar neste show, acompanhado de sua banda de estrada habitual. Se você gosta de blues, melhor não perder.
SO LONG FAREWELL
AUF WIEDERSEHEN
GOODBYE
VERÃO!