Meu
nome é Luzinete, há sete anos trabalho numa empresa especializada em limpeza
urbana em São Paulo, e acabo de ser promovida a gerente operacional. Com a
promoção, ganhei um prêmio: uma viagem com acompanhante para Salvador. Queria
convidar minha melhor amiga, Sirlei, para me acompanhar, mas minha filha Camila
começou a se insinuar dizendo que queria ir comigo, e eu fiquei na maior saia
justa. Deixei de estar ao lado de minha filha em alguns dos momentos mais
marcantes de sua vida. Depois que meu marido morreu, tive que arcar com o
sustento da casa. Como eu trabalhava de dia e estudava à noite, minha filha
acabou sendo criada por minha mãe. Por conta disso, eu não estava por perto
quando veio a primeira menstruação dela, quando ela deu o primeiro beijo,
quando transou pela primeira vez... A interlocutora dela era sempre minha mãe,
que me passava as novidades.
Senti
muita raiva ao descobrir alguns anos depois da morte de meu marido que ele me
traía na cara dura. Teve várias amantes o vagabundo. Não satisfeito com isso,
ainda teve filhos com duas dessas amantes. Ao morrer, deixou dívidas enormes,
que fiz questão de pagar uma a uma. Nunca deixei que minha filha soubesse
dessas atitudes desabonadoras à reputação de seu pai, e fiz questão – sei lá
porquê, ele não merecia isso -- de que ela cultivasse uma imagem imaculada
dele, de paizão. Como já estava morto, e as dívidas que deixou já estavam
pagas, para mim era tudo questão de passar uma borracha naquele episódio
terrível da minha vida e retomar minha vida.
Quando
Camila completou 16 anos, alguma coisa aconteceu. Minha mãe deixou de conseguir
ter controle sobre ela, que só queria saber de sair para baladas e só voltava
para casa de manhã. Eu morria de preocupação, tentava discutir o assunto com
ela, mas fui tachada de chata, superprotetora e careta. Meu medo é que ela
estivesse usando drogas, não desejava aquilo para minha filha. Um dia
conseguimos ter uma conversa íntima e muito séria, e ela me revelou que estava
saindo com uns amigos meio barra pesada. Havia experimentado crack, ficou
assustada com o que sentiu – até então, ela só tinha provado álcool e maconha --
e queria se afastar daquela gente e ficar mais em casa por uns tempos. Para mim
foi um alivio. Camila começou a ficar muito introspectiva a partir daí, não
saía de frente do computador o dia inteiro, começou a escrever histórias e a
criar um mundo só dela. No dia em que ela me permitiu ler as coisas que
escrevia, fiquei emocionada. Não entendo nada de literatura, mas minha filha
parecia ter talento e escrevia naturalmente, com uma facilidade impressionante.
A
partir daí, ao invés de sair para a rua, os amigos e amigas dela é que
começaram a frequentar nossa casa. Foi ótimo, todo fim de semana era festa,
gente andando por toda a casa, pessoas rindo e se divertindo. Me lembrou da
minha adolescência. Eu era uma loirinha magricela e desajeitada de olhos azuis
e cabelos escorridos, que usava duas calças jeans (uma por cima da outra) para
parecer mais bundudinha. Meu corpo só se modificou aos 19 anos, depois da
gravidez da Camila. Estranhamente não fiquei com uma estria sequer. E ainda
ganhei as ancas que tanto sonhava ter, quando adolescente, além de seios bem
volumosos, com bicos mais amarronzados e salientes, do tipo que faz "farol
aceso” nas blusas. Sem falsa modéstia, tudo isso somado a minha cinturinha fina
e minhas pernas grossas faziam de mim uma balzaquiana enxuta e bastante
desejável. Como eu sabia que era bonita e gostosa, usava calças de cintura
baixa, bem justas, ou vestidinhos colados no corpo, e, claro, salto alto. Pois
essa gostosura toda começou a incomodar Camila, que um dia me pediu que não
vestisse roupas insinuantes assim nas festas com os amigos dela, pois alguns
deles poderiam perder o controle e ficar mais salientes comigo depois de
beberem um pouco. Aceitei o argumento dela, parei de me misturar ao grupo dela
e passei a convidar Sirlei para as festas que rolavam lá em casa às sextas e
sábados. Ficávamos nós duas recolhidas na cozinha, bebendo e recordando
histórias de quando éramos jovens.
Numa
dessas festinhas de sexta em casa, Sirlei me ligou avisando que estava com dor
de cabeça e não poderia ir lá em casa. Eu, então, resolvi subir para meu quarto
e tirar um cochilo. Mas antes fui até a sala conferir a bagunça que estava
rolando entre os convidados de Camila, e ví uns garotos diferentes diferentes
dos habituais, com um jeito bem viril. Gosto muito de homens mais jovens, gosto
da pele macia, da virilidade, daqueles pintos que parecem feitos de concreto e
nunca amolecem por completo. Bateu um flashback de um envolvimento que tive com
o filho de uma amiga um ano depois que meu marido morreu. O menino tinha 14
anos. Nunca vou esquecer das explosões de tesão dele, daqueles poucos pelos
recém nascidos no rosto, daquela pele branquinha e cheirosa. Ele ficava
doidinho quando eu chegava de vestidinho curtinho e sem calcinha. Ele gostava
de transar ouvindo as bandas barulhentas favoritas dele: System Of A Down, Papa
Roach e Slipknot. Nunca ficava completamente pelado, transava usando boné e
tênis AllStar. Eu odiava aquilo, mas deixava quieto, até porque, na hora H,
quem dava as ordens era eu: “Me chupa... Me fode... Com força!” Eu tinha uma
enorme satisfação ao ver aquele moleque alí em ponto de bala, me querendo,
sabendo que ele poderia ter a menina mais linda que quisesse, mas preferia
estar comigo. Aqueles eram os momentos em que eu recarregava minhas baterias.
Nossa brincadeira acabou quando ele foi para Montréal em um intercâmbio. Depois
dele, eu nunca mais me envolvi com meninos, apesar de nunca ter perdido o
hábito de flertar levemente com eles.
Camila
estava certa. Minha gostusura era um perigo naquelas festas. Meu tesão por
meninos jamais se apagou, e em cada festinha que a Camila promovia eu sempre
analisava de longe todos os “amiguinhos” dela. Um deles – que não estava lá
naquela noite – tinha o dom de sempre me deixar nua só com os olhos. Eu adorava.
Seu nome era Cleverson, um moreninho da pele clara, um pouco mais velho que
Camila, talvez uns 18, 19 anos, com olhos verdes e braços fortes. Era bem
saliente, ostentava várias tatuagens, e destoava um pouco dos demais. Um dia,
quando fui levar uma bandeja de petiscos para eles na sala, senti Cleverson
tocando de leve na minha bunda. Levantou para se desculpar e, de propósito,
feito um tarado num onibus, roçou seu pinto na parte superior de minha perna.
Me deixou louca. Sem-vergonha aquele menino.
Mas
naquela noite eu estava cansada e, já que Sirlei não viria mesmo, subi para
tomar um banho e me deitar. Tirei o conjunto de calcinha fio dental e sutiã com
estampa de oncinha que estava usando por baixo da minha roupa, entrei no
chuveiro quente por dez minutos e, depois de me enxugar, sentei num banquinho
do banheiro para me depilar. Como estava com a pele bronzeada do verão, fui
seguindo as marquinhas de biquini e desenhando com a lâmina um pequeno
triângulo de pelos pubianos no topo da bucetinha. Ao redor dos grandes lábios,
no entanto, eu depilava tudinho. Me sentia mais limpa e sensível assim, sem
contar que adorava vislumbrar aquele “Big Mac” sempre que apontava meu espelho
de maquiagem para minha bucetinha. Então, ainda coberta de espuma, escutei alguém
bater na porta do quarto. Perguntei quem era. Ninguém respondeu. Mandei entrar,
achando que fosse Camila. Então vesti meu roupão e saí do banheiro. Foi quando
dei de cara com Cleverson, com a cara de sem-vergonha habitual, parado diante
da porta do quarto.
“Oi
tia! O que houve com a senhora?”
“Ai
menino, quase me mata de susto, O que você faz aqui?”
“Vim
ver se a senhora está bem”
“Estranho...
não vi você lá embaixo, Cleverson”
“É...
quando eu cheguei, a senhora estava subindo a escada... aí 15 minutos se
passaram, a senhora não descia, então vim até aqui dar uma olhada se estava
tudo bem.”
Olhei
fundo nos olhos dele, dei um sorrido bem safado e disse:
“Fico
feliz que você se preocupe comigo tanto assim, acho que isso merece uma
recompensa...”
Desamarrei
o roupão deixando que ele se abrisse sem mostrar meus seios, mas escancarando
minha bucetinha recém-depilada ainda com marcas de espuma de barbear em alguns
pontos. Peguei uma loção pós-depilação, entreguei o frasco nas mãos de
Cleverson e disse.
“Acabo
de me depilar, e sempre gosto de passar uma loção na pele para evitar
irritações. Mas tem lugares que eu depilo onde eu não alcanço direito. Se você
puder me ajudar, eu agradeço...”
Cleverson
estava paralisado. Sua safadeza habitual ficou completamente subjulgada à
minha. Mandei que ele se sentasse à beira da cama. Ele obedeceu. A seguir,
aproximei minha bucetinha do rosto dele, soltei a faixa do roupão, abrindo-o
por completo e o envolvi com ele. Senti sua língua lamber toda a minha região
genital de uma maneira desenfreada, sem requintes de fodedor, seguindo apenas o
instinto animal mesmo. Eu adoro atitudes impulsivas assim. Estava morrendo de
saudades disso. Empurrei Cleverson para trás, fechei a porta do quarto, que
estava entreaberta, e em um único gesto, deixei meu roupão cair no chão e
fiquei completamente nua na frente dele. Andei em direção à cômoda e me agachei
para pegar duas calcinhas, ambas minúsculas, uma preta e outra vermelha.
Perguntei para ele:
“Qual
das duas você acha que ficaria melhor em mim agora?”
Nesse
momento, Cleverson recuperou um pouco da safadeza e disse:
“Eu
confesso que estou na dúvida. Daria para a senhora provar as duas, por favor?”
Vestia
uma a uma, desfilando diante dele para deixa-lo bastante excitado, e fiquei nua
novamente aguardando uma resposta. Foi quando ele me surpreendeu:
“Continuo
na dúvida. Daria para a senhora experimentar também a calcinha suada que estava
usando antes do banho?”
Vesti
o conjunto de oncinha suado e desfilei diante do olhar safado dele. Então ele
disse:
“Acho
que a vermelha vai ficar melhor em você. Mas tira esse conjunto de oncinha e dá
um pouquinho aqui pra mim.”
Fiquei
nua e entreguei a calcinha e o sutiã nas mãos dele. Ele começou a cheirar e a
lamber as duas peças. Então, ficou de pé e me mandou sentar onde ele estava
sentado antes. Acatei a ordem. Já sentada, libertei o pinto dele para fora da
calça e comecei a bater uma punheta para ele alternando as mãos, segurando a
calcinha preta e a calcinha vermelha durante a massagem. Vez ou outra, encostava a ponta da minha
língua na sua chapeleta, mas só para deixá-lo enlouquecido, sem engolir aquela
jeba de ferro. Não parei de fazer isso enquanto ele não anunciou que iria
gozar. Só então engoli seu pinto por inteiro, deixando que ele inundasse minha
garganta com aquele dilúvio de esperma. Foi maravilhoso. Ao final, cuspi um
pouco do gozo que engoli nas duas calcinhas que estavam nas minhas mãos,
levantei, fui até a cômoda, guardei as duas na gaveta e disse a ele:
“Pronto,
agora as duas estão prontas para usar. Mas não agora, claro...”
Fui
em direção a Cleverson, arranquei violentamente as roupas que ele vestia,
joguei-o na cama, vesti rapidamente uma camisinha no pau dele e aterrissei
minha bucetinha nele, que já estava em riste novamente. Dei tantas chaves de
buceta naquele menino que não sabia mais se ele estava gemendo de prazer ou de
dor. Dessa vez ele demorou mais para gozar. Mas gozou. Pouco, mas gozou. Ao
final, enquanto repousava, abri bem as pernas dele e comecei a chupar seu saco
e seu pau. Mas quando enfiei o dedo no cu dele, ele reagiu mal. Disse a ele:
“Menino,
deixa de ser bobo... isso faz parte da brincadeira...”
“Comigo
não.. tô fora!”
Cleverson
levantou, se vestiu e nem se despediu: simplesmente foi embora e nunca mais
apareceu em casa nas festas de Camila. Soube depois que casou e entrou para uma
dessas Igrejas Evangélicas. Para ele, devo ser o diabo em forma de mulher.
Foda-se!
Contei
para Camila o que aconteceu, e ela me disse que aquele menino era muito babaca,
que não estava perdendo nada. Para minha surpresa, ela não reprovou o que eu
fiz, e me liberou para voltar a usar minhas roupinhas justas nas festinhas
dela. A partir daí, comecei a experimentar depois das festas algum amiguinho de
Camila que me parecesse interessante. Camila, por sua vez, perdeu a inibição,
seguiu meu exemplo e começou a devorar os meninos que a interessavam. Nossos
quartos viraram um puteiro só. Fizemos swing inúmeras vezes. Até algumas
surubinhas nós chegamos a promover por lá. Um dia ela chegou para mim e disse:
“Mãe,
só te peço um favor: me consulte antes de comer esses meninos. Tem um deles que
eu estou interessada e quero só para mim, daí combinar entre nós em quem vamos
dar o bote, okay?”
Dei
um beijo nela e concordei.
“Claro,
filha.. perfeito!”
E
então, quando ganhei essa viagem para a Bahia, Camila me disse:
“Vamos
juntas, e vamos comer uns negões bem pintudos por lá! Já pensou que legal uma
suruba só com negões bem suados?”
Desnecessário
dizer que eu adorei a ideia. E que o convite para Sirlei dançou. Contei uma
história triste para ela, fazendo Camila de coitadinha. Mas sabe ela que de
coitadinha Camila não tem nada. Somos duas ninfas bem safadas, isso sim. E
tomara que nosso time continue batendo esse bolão por muito tempo.
Emmanuelle Almada tem 34 anos,
nasceu e vive em São Paulo,
e trabalha com Tecnologia da Informação.
Escreve desde muito pequena
e se iniciou na literatura erótica
por considerar sexo o único tema
relevante nos dias de hoje.
É casada com o empresário
e também escritor Ariel Almada.
Emmanuelle Almada tem 34 anos,
nasceu e vive em São Paulo,
e trabalha com Tecnologia da Informação.
Escreve desde muito pequena
e se iniciou na literatura erótica
por considerar sexo o único tema
relevante nos dias de hoje.
É casada com o empresário
e também escritor Ariel Almada.
Temos que trabalhar todos os dias para aprender tudo que é necessário.
ReplyDeletePessoas da mesma maneira que você, que compartilha o que sabe ajuda e bastante.