por Chico Marques
Amanda Peet é
um furacão.
Levou Jack
Nicholson ao infarto em “Alguém Tem Que Ceder”, comédia deliciosa de Nancy
Meyers.
Quase
enlouqueceu o pacato Matthew Perry em “Meu Vizinho Mafioso 1” e “Meu Vizinho
Mafioso 2”.
E brilhou
intensamente nas ótimas séries de TV aberta “Jack & Jill” e “Studio 60 On
The Sunset Strip”, e mais recentemente na produção HBO “Togetherness”.
Apesar de
extremamente talentosa, alguma coisa saiu errado em sua carreira no cinema. Talvez
tenha apostado demais em comédias românticas e feito filmes independentes de
menos. Ou talvez tenha se dividido demais entre o cinema e a TV, e terminado
nem exatamente lá e nem cá...
Amanda Louise Peet nasceu em Nova York em 1972, filha de um conhecido advogado
nova-iorquino.
Sempre teve
um bom padrão de vida, estudou nas melhores escolas da cidade, e seguiu para
Londres, onde fez o Ensino Médio.
Quando voltou
de lá, foi estudar História na Columbia, mas nunca se apaixonou pelo curso, até
que um belo dia um professor a convenceu a fazer um teste para uma aula de
artes dramáticas.
Estreou nos
cinemas com o filme Animal Room, de 1995, no qual teve uma pequena participação.
Sua primeira
aparição na TV foi na série clássica "Law & Order", em 1990.
Mas foi na série "Jack & Jill", onde ficou por
dois anos, que Amanda teve sua primeira grande oportunidade.
Nos últimos
anos, Amanda Peet tem deixado o cinema e a TV meio de lado, dedicando-se cada
vez mais ao teatro, onde tem participado tanto de espetáculos na Broadway –
como o remake de “Barefoot In The Park”, de Neil Simon – quanto de espetáculos
off-Broadbem ousados, quase sempre assinados pelo amigo Neil Labute.
Recentemente,
estreou como dramaturga, com a peça “Commons Of Pensacola”, produzida pelo
Manhattan Theater Club com Sarah Jessica Parker e Blythe Danner nos papeis
principais.
Teve críticas
extremamente positivas, e parece ter pego gosto pela coisa, pois já tem outros
projetos no teatro para os próximos anos.
Amanda Peet é
casada com o roteirista e diretor David Benioff, da série “Game Of Thrones”,
com quem tem duas filhas.
Amanda Peet está
completando 46 anos de idade neste dia 14 de Janeiro, e nós aqui resolvemos
comemorar escolhendo cinco de seus filmes menos conhecidos.
Em comum entre
eles, a certeza de estarem todos disponíveis para locação nas estantes da
Paradiso Videolocado (Nabuco de Araújo, 60 – Boqueirão – Santos SP – Telefone 13
3235-8135).
Vamos a eles:
IDENTIDADE
(Identity,
2003, 90 minutos, dir: James Mangold)
Uma
violenta tempestade faz com que um grupo de pessoas busque abrigo em um motel
desolado, gerenciado por um jovem bastante nervoso (John Hawkes). Entre eles
estão um motorista de limusine (John Cusack), uma estrela da TV da década de 80
(Rebecca De Mornay), um policial (Ray Liotta) encarregado de escoltar um assassino
(Jake Busey), um casal de recém-casados (Clea DuVall e William Lee Scott) e uma
família em crise. De início todos se sentem aliviados por encontrarem um lugar
para ficar em meio à tempestade, mas logo entram em pânico ao perceber que, um
a um, todos estão sendo assassinados em nome de um misterioso segredo que une a
presença de todos naquele lugar.
DE
REPENTE É AMOR
(A
Lot Like Love, 2005, 107 minutos, dir: Nigel Cole)
Uma comédia
romântica com tons dramáticos construída a partir de uma série de capítulos na
vida de um casal, que acontecem ao longo de sete anos. Emily Friehl (Amanda
Peet) e Oliver Martin (Ashton Kutcher) encontram-se pela primeira vez em um vôo
de Los Angeles para Nova York. Ele quer virar um empresário da Internet e,
certo de que vá vingar, dá a ela o número de telefone de sua mãe e sugere que em
seis anos ela o procure para checar se sua previsão se realizou. Mas Emily não
espera tanto tempo, e em 3 anos, num Reveillon solitário, liga para ele, e os
dois se reúnem. A partir daí, começa uma série de reuniões entre os dois, e cada
vez que se encontram um está vivendo um bom momento e o outro um momento de
indefinições. Um filme delicioso, que segue num tom pouco comum ao gênero.
O PEQUENO
MARCIANO
(The Martian Child,
2007, 110 minutos, dir: Menno Meyjes)
David Gordon
(John Cusack) é um escritor de ficção científica que ficou viúvo recentemente.
Ele decide adotar Dennis (Bobby Coleman), um menino órfão que acredita ser um
marciano em missão de exploração na Terra. Liz (Joan Cusack) tenta dissuadir
David da idéia alertando para os perigos da paternidade, mas ele está decidido
e adota o garoto. A partir de então passa a contar com ajuda da amiga Harlee (Amanda
Peet), já que se vê completamente perdido.
SENTIMENTO DE
CULPA
(Please Give,
2010, 90 minutos, dir: Nicole Holofcener)
Kate
(Catherine Keener) costuma comprar imóveis baratos em leilões, para depois revendê-los
por preços muito superiores em sua elegante loja em Manhattan. Ela não deseja
que sua filha Abby (Sarah Steele) torne-se consumista, apesar dela própria ser,
e enfrenta problemas de rotina com Alex (Oliver Platt), seu marido. Acima de
tudo, o maior problema de Kate é o constante mal estar que sente, por ter uma
vida confortável enquanto há tanta miséria e pobreza no mundo. Ela precisa
lidar com esta sensação enquanto toca a vida, o que inclui o convívio frequente
com a velha rabugenta Andra (Ann Morgan Guilbert) e suas netas, Mary (Amanda
Peet) e Rebecca (Rebecca Hall).
GRIFFIN
& PHOENIX
(Griffin
& Phoenix, 2013, 102 minutos, dir: John Hill)
Quando
Henry Griffin (Dermot Mulroney) descobre que está com câncer terminal, ele
decide viver sua vida ao máximo. Ao assistir uma aula de psicologia na
Universidade de Nova York ele conhece Sarah Phoenix (Amanda Peet), com quem
logo se envolve. Porém Phoenix também está morrendo, o que faz com que ambos
percebam que o relacionamento que possuem é a última chance que têm para
descobrir o amor. Refilmagem bastante digna de um filme clássico dos Anos 70, com Peter Falk & Jill Claybourgh.
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