EPISÓDIO DE HOJE: A PORNOGRAFIA NA GRÉCIA ANTIGA
A palavra Pornografia é de origem grega.
Vem de “Pornographos”, que, originalmente, significava “Escritos sobre Prostituição”.
O termo apareceu pela primeira vez no livro “Diários de uma Cortesã”, em que o escritor grego Luciano narra histórias de prostitutas e orgias.
Com o tempo, a palavra ganhou outros significados.
Segundo a maioria dos Dicionários, Pornografia virou sinônimo de Indecência, Licenciosidade, Obscenidade, Libertinagem e Imoralidade.
Impressionante como a Raça Humana ficou careta e aborrecida da Grécia Antiga para os dias de hoje.
Na Grécia Antiga, por volta de 2.500 anos atrás, Atenas foi a capital mundial da sacanagem.
Suas ruas eram enfeitadas com estátuas de corpos nus bem definidos e os habitantes da histórica cidade adoravam admirar representações de sexo e nudez.
Em casa, vasos e outros objetos de decoração eram adornados com cenas eróticas.
E festas (ou melhor: orgias) faziam parte do roteiro de fim de semana.
Ao que tudo indica, os gregos se divertiam – e muito!
Entre os helenos, a dedicação ao sexo era tanta que Aristófanes, em “Lisístrata”, ilustra com maestria essa tara do povo que inventou os Jogos Olímpicos e criou os conceitos de cidadania e democracia pelos prazeres mundanos.
No livro, a personagem principal convoca as atenienses à greve de sexo enquanto durar a Guerra do Peloponeso.
Aos berros, as insaciáveis mulheres de Atenas bradam palavras de ordem: “Não erguerei ao teto minhas sandálias persas” ou “Nenhum amante se aproximará de mim com ereção”.
Já subindo pelas paredes, os bravos guerreiros gregos logo encerram o conflito em nome de um retorno urgente das atividades sexuais de suas parceiras.
No livro, a personagem principal convoca as atenienses à greve de sexo enquanto durar a Guerra do Peloponeso.
Aos berros, as insaciáveis mulheres de Atenas bradam palavras de ordem: “Não erguerei ao teto minhas sandálias persas” ou “Nenhum amante se aproximará de mim com ereção”.
Já subindo pelas paredes, os bravos guerreiros gregos logo encerram o conflito em nome de um retorno urgente das atividades sexuais de suas parceiras.
Alguns registros indicam que foram os gregos que também inventaram o “dildo”, também conhecido como consolo, imitação do pênis.
Acrescentam que a cidade de Mileto, terra natal do famoso Tales, considerado o primeiro filósofo grego, teria se transformado no maior centro produtor e exportador desse brinquedinho erótico.
Tudo conversa mole.
Acrescentam que a cidade de Mileto, terra natal do famoso Tales, considerado o primeiro filósofo grego, teria se transformado no maior centro produtor e exportador desse brinquedinho erótico.
Tudo conversa mole.
Há um exemplar de “dildo” que data de aproximadamente 4 mil anos e está exposto no Ancient Chinese Sex Culture Museum, próximo a Shangai, na China.
Outro, encontrado na Alemanha, conta 28 mil anos, tem 20 cm de comprimento por 3 cm de diâmetro e, segundo os cientistas, deve ter sido usado para fins sexuais na longínqua Idade do Gelo.
Hit número um em qualquer sex shop, o “dildo” usado por nossos ancestrais era feito de pedra, madeira ou couro acolchoado.
Na hora de usá-lo, untava-se essa rudimentar imitação do órgão sexual masculino com azeite de oliva – uma versão pré-histórica do gel lubrificante.
Outro, encontrado na Alemanha, conta 28 mil anos, tem 20 cm de comprimento por 3 cm de diâmetro e, segundo os cientistas, deve ter sido usado para fins sexuais na longínqua Idade do Gelo.
Hit número um em qualquer sex shop, o “dildo” usado por nossos ancestrais era feito de pedra, madeira ou couro acolchoado.
Na hora de usá-lo, untava-se essa rudimentar imitação do órgão sexual masculino com azeite de oliva – uma versão pré-histórica do gel lubrificante.
A liberdade sexual na Grécia Antiga também é notável no que se refere à homossexualidade.
Sócrates, o filósofo do “sei que nada sei”, era adepto do amor homossexual como a mais alta forma de inspiração para homens bem-pensantes, e achava que o sexo heterossexual servia apenas para a reprodução.
Acreditando que dois amantes, juntos, lutariam até a morte, o exército grego encorajava o alistamento de casais homossexuais.
Os homens mais bonitos eram escolhidos para o comando.
Sócrates, o filósofo do “sei que nada sei”, era adepto do amor homossexual como a mais alta forma de inspiração para homens bem-pensantes, e achava que o sexo heterossexual servia apenas para a reprodução.
Acreditando que dois amantes, juntos, lutariam até a morte, o exército grego encorajava o alistamento de casais homossexuais.
Os homens mais bonitos eram escolhidos para o comando.
Como já dissemos, não foram os gregos que inventaram a pornografia, eles apenas a aperfeiçoaram, deram a ela dignidade cultural e se deleitaram com ela.
Como o impulso sexual é a força motriz da natureza humana, ela sobrevive bravamente desde então, sempre se adequando aos novos tempos e sempre se apresentando como válvula de escape para civilizações sufocadas por religiões monoteístas.
Felizmente, todas as religiões tem horror à pornografia, e, graças a elas, toda essa adorável putaria sobrevive indefinidamente.
Como o impulso sexual é a força motriz da natureza humana, ela sobrevive bravamente desde então, sempre se adequando aos novos tempos e sempre se apresentando como válvula de escape para civilizações sufocadas por religiões monoteístas.
Felizmente, todas as religiões tem horror à pornografia, e, graças a elas, toda essa adorável putaria sobrevive indefinidamente.
Odorico Azeitona pensa em sacanagem
24 horas por dia.
Por conta disso, decidiu começar a escrever
uma Breve História da Sacanagem
desde o início da Humanidade
até os dias de hoje.
Este é o segundo de sete artigos
sobre este assunto tão palpitante
e tão querido a todos nós.
Odorico escreve todas as semanas
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