ilustrações de Beppe Giacobbe
Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais (1732-1799), ou simplesmente, Beaumarchais, foi um autor de teatro francês. Ao lado de Molière e Marivaux, é considerado um dos três grandes comediógrafos da época clássica francesa. Começou por exercer o ofício de relojoeiro, foi mestre de música das filhas de Luis XV, sendo seu secretário, diplomata de bastidores e agente secreto. Na infância, estudou violão, flauta e harpa. Esse mestre do teatro francês destaca-se com a "trilogia de Fígaro", constando, conforme o próprio nome diz, de três peças envolvendo o personagem Fígaro. A importância de Beaumarchais para Charles Péguy: escritor francês, fundador de "Cahiers de la Quinzaines" revista de circulação bimestral na década 1900: "se eu fosse professor de história da França, (quer dizer a história), e talvez de história do mundo, eu mandaria meus alunos lerem La Mère Coupable...Faria com que lessem primeiro as duas comédias; e em seguida o drama...Nada permitiria melhor medir a diferença de tempo, a diferença de tom, enfim o que faz propriamente a história e o período e os incidentes de um povo e do mundo. Gostaria de dar aos meus alunos o gosto, mesmo, o sabor por assim dizer físico do que era 1775, 1784, 1792: eu os faria ler simplesmente essas três peças." O seu gênio literário revelou-se nas suas comédias quando retratou com alguma impertinência, a sociedade do seu tempo. Comédias que foram depois aproveitadas, respectivamente, por Mozart e Rossini para criação das óperas " O Barbeiro de Servilha" e "As Bodas de Fígaro". Estava me preparando para ler " Britânico " e tive o impulso de passar pelo magnifico trabalho de Beaumarchais associado a maravillhosa musicalidade de Mozart e Rossini, lamento não ter L' Autre Tartuffe, ou La Mère Coupable (O outro Tartufo, ou a Mãe Culpada), um drama em cinco atos, finalizado em 1792 reverenciado por Peguy.
Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais (1732-1799), ou simplesmente, Beaumarchais, foi um autor de teatro francês. Ao lado de Molière e Marivaux, é considerado um dos três grandes comediógrafos da época clássica francesa. Começou por exercer o ofício de relojoeiro, foi mestre de música das filhas de Luis XV, sendo seu secretário, diplomata de bastidores e agente secreto. Na infância, estudou violão, flauta e harpa. Esse mestre do teatro francês destaca-se com a "trilogia de Fígaro", constando, conforme o próprio nome diz, de três peças envolvendo o personagem Fígaro. A importância de Beaumarchais para Charles Péguy: escritor francês, fundador de "Cahiers de la Quinzaines" revista de circulação bimestral na década 1900: "se eu fosse professor de história da França, (quer dizer a história), e talvez de história do mundo, eu mandaria meus alunos lerem La Mère Coupable...Faria com que lessem primeiro as duas comédias; e em seguida o drama...Nada permitiria melhor medir a diferença de tempo, a diferença de tom, enfim o que faz propriamente a história e o período e os incidentes de um povo e do mundo. Gostaria de dar aos meus alunos o gosto, mesmo, o sabor por assim dizer físico do que era 1775, 1784, 1792: eu os faria ler simplesmente essas três peças." O seu gênio literário revelou-se nas suas comédias quando retratou com alguma impertinência, a sociedade do seu tempo. Comédias que foram depois aproveitadas, respectivamente, por Mozart e Rossini para criação das óperas " O Barbeiro de Servilha" e "As Bodas de Fígaro". Estava me preparando para ler " Britânico " e tive o impulso de passar pelo magnifico trabalho de Beaumarchais associado a maravillhosa musicalidade de Mozart e Rossini, lamento não ter L' Autre Tartuffe, ou La Mère Coupable (O outro Tartufo, ou a Mãe Culpada), um drama em cinco atos, finalizado em 1792 reverenciado por Peguy.
UMA ESTAÇÃO EM ADEN é o que leio num dos meus arquivos. Phillipe Sollers revisa o livro de Jean Jacques Lefréve " Arthur Rimbaud " portentoso livro de 1 240 páginas. Outro livro que mapeia os passos de Rimbaud é " Rimbaud à Adem " de Hughes Berrou e Pierre Leroy, neste podemos apreciar as fotos de 1880. Não há uma única árvore, nem mesmo ressecada, grama, sequer uma gota de água doce. Aden é uma cratera de vulcão extinto cujo o fundo é recoberto de areia do mar. Não vê nem se toca absolutamente nada além de lava e areia. Nesse buraco assamos como estivéssemos num forno.Nesse ambiente Rimbaud não expressa nenhum romantismo, tensão, somente carrega objetivos financeiros, austeros e precisos. Enfastiado, não lê jornais, romances. Se esmera em ficar fluente em Árabe para vencer na sua atividade. Não fala da sua vida passada e , se alguém perguntar sobre criação poética diz ter sido um período de embriaguez, absurdo, ridículo, repulsivo. Está distante da escola poética decadente. Onde vai o poema " Voyelles " ? Seu plano é ganhar dinheiro, voltar um dia, muito embora estar habituado a vida errante e aos climas quentes. Tudo menos literatura. Olho a fotografia de Rimbaud com cinco personagens coloniais e ele destoa zombando das animações culturais. Na foto exibem armas como se estivessem de volta de uma caçada. Vejo Rimbaud pousar sua mão no cano de seu fuzil. É Rimbaud numa região onde se massacram, pilham, mas é tratado com consideração devido aos seus procedimentos humano. O tempo vai levando para o passado " Une Saison en Enfer " Os poetas não matam, não massacram, não saqueiam. Os poetas são gentis, mas não tem peso. " Alfre Bardey que foi seu patrão nos oferece uma observação " Sua caridade, discreta e ampla, foi provavelmente uma das muito poucas coisas que fez sem zombaria e sem aversão ".
Racine tem um refinamento sonoro dos grande poetas, é dotado de muita sensibilidade na leitura dos corações femininos. Amasie, sua primeira tragédia, foi comprada, mas não encenada pela companhia de Bourgogne. Entretanto a fortuna lhe sorriu quando Molière o amparou e encenou sua segunda peça, a Thebaïde , em 1664. a ela segui-se outra abordagem de temas gregos. Alexandre Le Grand. Demonstrando ingratidão, Racine deu a peça aos rivais de Molière. Sendo os atores do Bourgogne mais hábeis na interpretação de tragédias que os “Comédiens Du Roi” de Molière, a comparação dos dois espetáculos foi desfavorável ao segundo. Molière, que emprestara dinheiro a Racine e continuara a apresentar La Thebaïde com prejuízo, ficou profundamente ferido e nunca mais voltou a dirigir a palavra ao tragediógrafo. No entanto, Racine ficou satisfeito por encontrar a excelente companhia Bourgogne à sua disposição e logo depois em 1667, entregou-lhe sua primeira tragédia memorável, Andromaque. Andrômaca, a viúva de Heitor, é amada por seu conquistador, Pirro, o filho de Aquiles que matara seu marido em Tróia. A memória do herói ao qual entregou seu amor é demasiado grande para que ela possa suportar a idéia de um segundo amor. mas é obrigada a suportá-la, pois apenas através do casamento com Pirro poderá salvar seu filho Astianax da destruição pelos gregos, que estão ansiosos por aniquilar a semente de Heitor. Assim sendo, concorda em casar com Pirro depois de conseguir dele a promessa de que protegerá Astianax e decide suicidar-se depois da cerimônia do casamento. A tragédia chega ao clímax quando a princesa grega Hermione, sujo amor por Pirro é uma obsessão avassaladora, consegue convencer Orestes, que a ama, a matá-lo, apunhalando-se em seguida.
Racine consegue outorgar realidade emocional aos conflitos internos de uma mulher que é leal ao seu primeiro amor, mas deve acomodar-se às circunstâncias de uma jovem cuja paixão a leva a destruir o homem a quem ama. Confesso que já havia encontrado muita dificuldade com as peças de Corneille, agora não menos com Racine.
BOM DIA E CAFÉ PRIMAVERIL
Carlos Eduardo "Brizolinha" Motta
é poeta e proprietário
da banca de livros usados
mais charmosa da cidade de Santos,
situada na Rua Bahia sem número,
quase esquina com Mal. Deodoro,
ao lado do EMPÓRIO SAÚDE HOMEOFÓRMULA,
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