por Chico Marques
Essa linda e adorável atriz londrina é filha do grande Peter Hall, diretor da Royal Shakespeare Company, com a cantora de ópera Maria Ewing.
Escolou-se no teatro e na TV desde cedo, sempre sob os cuidados muito rigorosos do pai, mas decidiu lá pelas tantas fugir dos palcos e estudar Literatura Inglesa em Cambridge, e foi. Mas não terminou o curso e assumiu que sua vida seria mesmo nos palcos e nas telas.
Dividiu-se entre o teatro e as produções para a TV, sem se preocupar muito em tentar papéis no cinema, até que foi convidada por Woody Allen para dividir a cena com Scarlett Johanssen e Penelope Cruz em "Vicky Christina Barcelona", que lhe rendeu uma indicação ao Golden Globe como Melhor Atriz Cômica em 2008.
.
Depois disso, os convites para trabalhar nos Estados Unidos começaram a chegar aos montes, e Rebecca Hall tratou de mudar-se para Hollywood.
Desde então, sua carreira como atriz de cinema segue de vento em popa, brilhando em filmes como "Frost Nixon" (2008) de Ron Howard, "Dorian Gray" (2009) de Oliver Parker, "Please Give" (2010) de Nicole Holofcener e "The Town" (2010) de Ben Affleck.
No entanto, nunca deixou o teatro, daí sempre que seu amigo Sam Mendes a convoca para o elenco de alguma peça no West End londrino, ele cruza o Atlântico correndo, sem pensar duas vezes e nem olhar para trás.
Nos últimos anos, desde que foi chamada para trabalhar na Broadway, Rebecca Hall ficou mais seletiva em suas escolhas de papéis para filmes em Hollywood.
Evita produções que exijam uma permanência muito prolongada num set de filmagens, para poder estar sempre livre para abraçar projetos pessoais. Por conta disso, raramente é chamada para papéis de protagonista.
Estava particularmente ótima (e linda) tanto na comédia de humor negro "Lay the Favourite" de Stephen Frears quanto na aventura de ficção científica "Transcendence" (2014) de Wally Pfeister, onde contracenou com Johnny Depp.
Mas no ano passado ela deixou a beleza de lado e brilhou como nunca em "Christine", drama verídico de Antonio Campos, onde interpreta uma apresentadora de um telejornal que expõe suas crises de depressão na tela da TV até cometer suicídio no ar e ao vivo.
Nunca ganhou tantos prêmios (e foi indicada por tantos outros) quanto dessa vez, e de uns anos para cá tem sempre presença garantida no Sundance Film Festival, em Utah.
Rebecca Hall completa 35 anos nesta sexta, 19 de Maio, e nós, como de hábito, comemorando resgatando cinco de seus trabalhos menos conhecidos.
Em comum entre esses filmes, apenas o fato de que estão disponíveis para locação nas estantes da Vídeo Paradiso.
TRANSCENDÊNCIA
(Transcendence, 2014, 113 minutos, direção: Wally Pfeister)
O dr. Will Caster (Johnny Depp) é o mais famoso pesquisador sobre inteligência artificial da atualidade. No momento ele está trabalhando na construção de uma máquina consciente que conjuga informações sobre todo tipo de conteúdo com a grande variedade de emoções humanas. O fato de se envolver sempre em projetos controversos fez com que Caster ganhasse notoriedade, mas ao mesmo tempo o tornou o inimigo número 1 dos extermistas que são contra o avanço da tecnologia - e por isso mesmo tentam detê-lo a todo custo. Só que um dia, após uma tentativa de assassinato, Caster convence sua esposa Evelyn (Rebecca Hall) e seu melhor amigo Max Waters (Paul Bettany) a testar seu novo invento nele mesmo. Só que a grande questão não é se eles podem fazer isto, mas se eles devem dar este passo. Filme belíssimo, inusitado, que foi um injusto fracasso de bilheteria. Mas que merece ser visto. Detalhe: Rebecca Hall está lindíssima, só para variar...
O PRESENTE
(The Gift, 2015, 108 minutos, direção: Joel Edgerton)
Simon (Jason Bateman) e Robyn (Rebecca Hall) casaram há pouco tempo e estão muito felizes até o dia em que ele reencontra Gordo (Joel Edgerton), um colega de escola. Um segredo do passado dos dois vem à tona e Robyn se sente cada vez mais insegura perto do companheiro. Trata-se de um filme de suspense originalíssimo, com um elenco ótimo, e resultados deliciosos. Até quem não é lá muito fã do gênero vai gostar.
CHRISTINE
(Christine, 2016, 115 minutos, dir: Antonio Campos)
No ano de 1974, Christine Chubbuck (Rebecca Hall), ambiciosa e talentosa repórter de uma emissora local de televisão, entra em crise por frustrações profissionais e amorosas e toma uma decisão que os telespectadores em Sarasota, Flórida, jamais esquecerão. Baseado em fatos reais difíceis de acreditar. Rebecca Hall recebeu mais indicações para prêmios por esse filme do que ao longo de toda a sua carreira. Todas eles extremamente merecídas. Não perca sob hipótese alguma
Essa linda e adorável atriz londrina é filha do grande Peter Hall, diretor da Royal Shakespeare Company, com a cantora de ópera Maria Ewing.
Escolou-se no teatro e na TV desde cedo, sempre sob os cuidados muito rigorosos do pai, mas decidiu lá pelas tantas fugir dos palcos e estudar Literatura Inglesa em Cambridge, e foi. Mas não terminou o curso e assumiu que sua vida seria mesmo nos palcos e nas telas.
Dividiu-se entre o teatro e as produções para a TV, sem se preocupar muito em tentar papéis no cinema, até que foi convidada por Woody Allen para dividir a cena com Scarlett Johanssen e Penelope Cruz em "Vicky Christina Barcelona", que lhe rendeu uma indicação ao Golden Globe como Melhor Atriz Cômica em 2008.
.
Depois disso, os convites para trabalhar nos Estados Unidos começaram a chegar aos montes, e Rebecca Hall tratou de mudar-se para Hollywood.
Desde então, sua carreira como atriz de cinema segue de vento em popa, brilhando em filmes como "Frost Nixon" (2008) de Ron Howard, "Dorian Gray" (2009) de Oliver Parker, "Please Give" (2010) de Nicole Holofcener e "The Town" (2010) de Ben Affleck.
No entanto, nunca deixou o teatro, daí sempre que seu amigo Sam Mendes a convoca para o elenco de alguma peça no West End londrino, ele cruza o Atlântico correndo, sem pensar duas vezes e nem olhar para trás.
Nos últimos anos, desde que foi chamada para trabalhar na Broadway, Rebecca Hall ficou mais seletiva em suas escolhas de papéis para filmes em Hollywood.
Evita produções que exijam uma permanência muito prolongada num set de filmagens, para poder estar sempre livre para abraçar projetos pessoais. Por conta disso, raramente é chamada para papéis de protagonista.
Estava particularmente ótima (e linda) tanto na comédia de humor negro "Lay the Favourite" de Stephen Frears quanto na aventura de ficção científica "Transcendence" (2014) de Wally Pfeister, onde contracenou com Johnny Depp.
Mas no ano passado ela deixou a beleza de lado e brilhou como nunca em "Christine", drama verídico de Antonio Campos, onde interpreta uma apresentadora de um telejornal que expõe suas crises de depressão na tela da TV até cometer suicídio no ar e ao vivo.
Nunca ganhou tantos prêmios (e foi indicada por tantos outros) quanto dessa vez, e de uns anos para cá tem sempre presença garantida no Sundance Film Festival, em Utah.
Rebecca Hall completa 35 anos nesta sexta, 19 de Maio, e nós, como de hábito, comemorando resgatando cinco de seus trabalhos menos conhecidos.
Em comum entre esses filmes, apenas o fato de que estão disponíveis para locação nas estantes da Vídeo Paradiso.
ATRAÇÃO PERIGOSA
(This Town, 2010, 123 minutos, direção: Ben Affleck)
Doug MacRay (Ben Affleck) é muito bom na arte de planejar assaltos e lidera um grupo de ladrões de bancos que sempre sai impune, apesar das investigações do FBI. Um dia, ao realizar um assalto, seu parceiro Jem (Jeremy Renner) leva uma refém, por precaução. Ela é Claire Keesey (Rebecca Hall), subgerente do banco assaltado, solta próximo à praia algum tempo depois. O fato traumatiza Claire, deixando-a com sequelas. O problema é que Jem descobre que Claire mora a apenas quatro quarteirões do bando, tornando-se uma ameaça para o grupo. Doug fica encarregado de vigiá-la mas, após uma conversa ocasional na lavanderia, inicia um relacionamento com ela. Rebecca está tensa na medida certa em seu papel, e mostra claramente seus poderes como atriz.
O DOBRO OU NADA
(Lay The Favorite, 2013, 193 minutos, direção: Stephen Frears)
Beth Raymer (Rebecca Hall) é uma sonhadora incorrigível que trabalha como dançarina em uma casa de striptease em Tallahassee. Sua vida muda quando conhece Dink Heimowitz (Bruce Willis), um dos jogadores mais conhecidos da atualidade, que participará de um campeonato de pôquer em Las Vegas. Beth logo se torna sua assistente, mas precisa lidar com as ameaças da esposa de Dink, Tulip (Catherine Zeta-Jones), uma showgirl aposentada. Se você estiver procurando uma comédia inusitada e absolutamente fora dos padrões, com um elenco estelar e resultados surpreendentes, acaba de encontrar.
TRANSCENDÊNCIA
(Transcendence, 2014, 113 minutos, direção: Wally Pfeister)
O dr. Will Caster (Johnny Depp) é o mais famoso pesquisador sobre inteligência artificial da atualidade. No momento ele está trabalhando na construção de uma máquina consciente que conjuga informações sobre todo tipo de conteúdo com a grande variedade de emoções humanas. O fato de se envolver sempre em projetos controversos fez com que Caster ganhasse notoriedade, mas ao mesmo tempo o tornou o inimigo número 1 dos extermistas que são contra o avanço da tecnologia - e por isso mesmo tentam detê-lo a todo custo. Só que um dia, após uma tentativa de assassinato, Caster convence sua esposa Evelyn (Rebecca Hall) e seu melhor amigo Max Waters (Paul Bettany) a testar seu novo invento nele mesmo. Só que a grande questão não é se eles podem fazer isto, mas se eles devem dar este passo. Filme belíssimo, inusitado, que foi um injusto fracasso de bilheteria. Mas que merece ser visto. Detalhe: Rebecca Hall está lindíssima, só para variar...
O PRESENTE
(The Gift, 2015, 108 minutos, direção: Joel Edgerton)
Simon (Jason Bateman) e Robyn (Rebecca Hall) casaram há pouco tempo e estão muito felizes até o dia em que ele reencontra Gordo (Joel Edgerton), um colega de escola. Um segredo do passado dos dois vem à tona e Robyn se sente cada vez mais insegura perto do companheiro. Trata-se de um filme de suspense originalíssimo, com um elenco ótimo, e resultados deliciosos. Até quem não é lá muito fã do gênero vai gostar.
CHRISTINE
(Christine, 2016, 115 minutos, dir: Antonio Campos)
No ano de 1974, Christine Chubbuck (Rebecca Hall), ambiciosa e talentosa repórter de uma emissora local de televisão, entra em crise por frustrações profissionais e amorosas e toma uma decisão que os telespectadores em Sarasota, Flórida, jamais esquecerão. Baseado em fatos reais difíceis de acreditar. Rebecca Hall recebeu mais indicações para prêmios por esse filme do que ao longo de toda a sua carreira. Todas eles extremamente merecídas. Não perca sob hipótese alguma
É uma atriz multifacetada. Sempre achei o seu trabalho excepcional, sempre demonstrou por que é considerada uma grande atriz, desfrutei do seu talento neste filme drama "Proffesor Marston e as mulheres maravilha" faz uma grande química com todo o elenco, vai além dos seus limites e se entrego ao personagem.
ReplyDelete