Monday, November 27, 2017

CALLING DOCTOR LOVE #55 (por Odorico Azeitona MD)




Caro Dr. Love,

Tenho uma irmã mais nova chamada Lucila que, assim como eu, adora cair de cara numa bucetinha bem suada e bem cabeludinha. Como papai e mamãe conseguiram ter duas filhas lésbicas ferozes como nós é um mistério que só a genética pode explicar. O problema é que ela, aos 16 anos, Lucila é bem mais gostosa que eu, que já tenho 18. Em consequência disso, basta uma das minhas namoradinhas conhecê-la para começar a flertar com ela e, logo em seguida, sair com ela escondido -- como se eu não fosse, mais cedo ou mais tarde, ficar sabendo o que está rolando. Até o presente momento tenho feito vista grossa para essas infidelidades, mas sinto que já já o meu fairplay vai ser esgotar e eu vou perder a linha com Lucila e quem quer que esteja saindo com ela. O que eu faço para evitar que situações desagradáveis como essa venham a acontecer, Dr. Love?
(Duda Richers, Ubatuba SP)

Cara Duda,
Acho que seu fairplay está durando demais.
Eu, se fosse mulher e se fosse lésbica,
já teria dado uns belos sopapos em Lucila
e em qualquer ninfa que ela roubasse
dos meus domínios amorosos.
Das duas uma: ou você faz um pacto com ela
deixando bem claro que não irá mais tolerar
infidelidades como as que vem rolando,
ou então proponha a ela guarda coletiva
das suas namoradas e das namoradas dela,
na base do "ninguém é de ninguém".
Na minha maneira de ver,
esta seria a saída menos agressiva,
mais diplomática e mais divertida.
Pense a respeito.
Enquanto isso, não se aborreça e divirta-se.



Caro Dr. Love,
Minha irmã gêmea e eu somos de uma linhagem milenar de fodedoras implacáveis vindas do Espaço Sideral. Como todos em nosso planeta de origem, somos bissexuais assumidos, e temos um trato: eu estou autorizada a usufruir dos corpinhos das namoradas dela e ela das minhas. De uns tempos para cá, no entanto, uma das namoradinhas dela vem insistindo numa ménage à quatre envolvendo nossas namoradas e nós duas. E o problema está justamente no "nós duas", pois apesar de sermos muito liberais em termos sexuais, nunca rolou qualquer modalidade de incesto entre nós -- até por que em nosso planeta de origem todo tipo de sacanagem é permitido, menos incesto. No entanto, como estamos num planeta muito distante, presumo que não haja maiores problemas em trepar com minha própria irmã. Meu único medo, na verdade, é de me apaixonar por ela -- essas coisas acontecem, somos meio felinas, daí a proibição -- e depois nossas deliciosas brincadeiras perderem o rumo. O que eu faço, Dr.Love? Topo a brincadeira, ou digo não?
(Lucretia Stamp, São Carlos SP)

Cara Duda,
Faça o que seu coração mandar.
Coma sua irmã bem gostosinho.
E seja bem-vinda ao Planeta Terra.
Desejo muitas tesourinhas e divirtam-se bastante.


Caro Dr. Love,
Sou depiladora e me especializei em fazer tatuagens íntimas nas minhas clientes. Hoje mesmo tatuei as asas do logo do Aerosmith no capô de fusca de uma cliente. Semana passada, tatuei o logo da NASA na bundinha linda de uma outra cliente. Ano passado ganhei prêmios em dois festivais de tatuadores na Europa com uma tatuagem enorme que fiz nas mamas de uma cliente com dezenas de crianças ao redor dos bicos dos seios brigando para alcançá-los com suas bocas. No entanto, jamais tive a chance de tatuar uma piroca. Tenho mil ideias na minha cabeça, mas nunca surgiu nenhum cliente disposto a repaginar sua jeba comigo. Por conta disso, me sinto uma profissional não-realizada plenamente -- e, de certa forma, frustrada, pois se em todos esses anos de métier nunca pintou uma rola para eu poder tatuar, agora é que não vai pintar mesmo... O que eu faço para tentar superar isso, Dr. Love?
(Gislene Gallagher, Visconde de Mauá RJ)


Cara Gislene,
acho que tenho como resolver seu problema.
Se você quiser tatuar a pele do meu pau,
eu topo a brincadeira na boa, de imediato.
Basta você me garantir que as tintas
não irão influir no meu desempenho sexual
que eu encaro sem pestanejar.
Vamos conversar a respeito?
Segue meu telefone inbox






Odorico Azeitona vem escrevendo
sobre putaria e sacanagem
para LEVA UM CASAQUINHO
desde o início de 2014.
Expert gabaritadíssimo nesses assuntos,
decidimos convidá-lo para assinar
uma coluna de aconselhamento sexual
para nossos leitores mais atrapalhados.
Odorico não só adorou a ideia
como rapidamente se transformou
no conselheiro sexual menos ortodoxo
do lado de cá do Equador:
DOCTOR LOVE



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