Friday, September 23, 2016

CELEBRAMOS HOJE O ANIVERSÁRIO DO REI DA SOUL MUSIC: O INCOMPARÁVEL RAY CHARLES



PARA CELEBRAR O ANIVERSÁRIO

DO IMORTAL REI DA SOUL MUSIC,
RESGATAMOS SUA APRESENTAÇÃO
NO FREE JAZZ FESTIVAL
AQUI NO BRASIL
HÁ EXATOS 30 ANOS.




CAFÉ E BOM DIA $37 (por Carlos Eduardo Brizolinha)

ilustrações de Beppe Giacobbe


Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais (1732-1799), ou simplesmente, Beaumarchais, foi um autor de teatro francês. Ao lado de Molière e Marivaux, é considerado um dos três grandes comediógrafos da época clássica francesa. Começou por exercer o ofício de relojoeiro, foi mestre de música das filhas de Luis XV, sendo seu secretário, diplomata de bastidores e agente secreto. Na infância, estudou violão, flauta e harpa. Esse mestre do teatro francês destaca-se com a "trilogia de Fígaro", constando, conforme o próprio nome diz, de três peças envolvendo o personagem Fígaro. A importância de Beaumarchais para Charles Péguy: escritor francês, fundador de "Cahiers de la Quinzaines" revista de circulação bimestral na década 1900: "se eu fosse professor de história da França, (quer dizer a história), e talvez de história do mundo, eu mandaria meus alunos lerem La Mère Coupable...Faria com que lessem primeiro as duas comédias; e em seguida o drama...Nada permitiria melhor medir a diferença de tempo, a diferença de tom, enfim o que faz propriamente a história e o período e os incidentes de um povo e do mundo. Gostaria de dar aos meus alunos o gosto, mesmo, o sabor por assim dizer físico do que era 1775, 1784, 1792: eu os faria ler simplesmente essas três peças." O seu gênio literário revelou-se nas suas comédias quando retratou com alguma impertinência, a sociedade do seu tempo. Comédias que foram depois aproveitadas, respectivamente, por Mozart e Rossini para criação das óperas " O Barbeiro de Servilha" e "As Bodas de Fígaro". Estava me preparando para ler " Britânico " e tive o impulso de passar pelo magnifico trabalho de Beaumarchais associado a maravillhosa musicalidade de Mozart e Rossini, lamento não ter L' Autre Tartuffe, ou La Mère Coupable (O outro Tartufo, ou a Mãe Culpada), um drama em cinco atos, finalizado em 1792 reverenciado por Peguy.


UMA ESTAÇÃO EM ADEN é o que leio num dos meus arquivos. Phillipe Sollers revisa o livro de Jean Jacques Lefréve " Arthur Rimbaud " portentoso livro de 1 240 páginas. Outro livro que mapeia os passos de Rimbaud é " Rimbaud à Adem " de Hughes Berrou e Pierre Leroy, neste podemos apreciar as fotos de 1880. Não há uma única árvore, nem mesmo ressecada, grama, sequer uma gota de água doce. Aden é uma cratera de vulcão extinto cujo o fundo é recoberto de areia do mar. Não vê nem se toca absolutamente nada além de lava e areia. Nesse buraco assamos como estivéssemos num forno.Nesse ambiente Rimbaud não expressa nenhum romantismo, tensão, somente carrega objetivos financeiros, austeros e precisos. Enfastiado, não lê jornais, romances. Se esmera em ficar fluente em Árabe para vencer na sua atividade. Não fala da sua vida passada e , se alguém perguntar sobre criação poética diz ter sido um período de embriaguez, absurdo, ridículo, repulsivo. Está distante da escola poética decadente. Onde vai o poema " Voyelles " ? Seu plano é ganhar dinheiro, voltar um dia, muito embora estar habituado a vida errante e aos climas quentes. Tudo menos literatura. Olho a fotografia de Rimbaud com cinco personagens coloniais e ele destoa zombando das animações culturais. Na foto exibem armas como se estivessem de volta de uma caçada. Vejo Rimbaud pousar sua mão no cano de seu fuzil. É Rimbaud numa região onde se massacram, pilham, mas é tratado com consideração devido aos seus procedimentos humano. O tempo vai levando para o passado " Une Saison en Enfer " Os poetas não matam, não massacram, não saqueiam. Os poetas são gentis, mas não tem peso. " Alfre Bardey que foi seu patrão nos oferece uma observação " Sua caridade, discreta e ampla, foi provavelmente uma das muito poucas coisas que fez sem zombaria e sem aversão ".



Racine tem um refinamento sonoro dos grande poetas, é dotado de muita sensibilidade na leitura dos corações femininos. Amasie, sua primeira tragédia, foi comprada, mas não encenada pela companhia de Bourgogne. Entretanto a fortuna lhe sorriu quando Molière o amparou e encenou sua segunda peça, a Thebaïde , em 1664. a ela segui-se outra abordagem de temas gregos. Alexandre Le Grand. Demonstrando ingratidão, Racine deu a peça aos rivais de Molière. Sendo os atores do Bourgogne mais hábeis na interpretação de tragédias que os “Comédiens Du Roi” de Molière, a comparação dos dois espetáculos foi desfavorável ao segundo. Molière, que emprestara dinheiro a Racine e continuara a apresentar La Thebaïde com prejuízo, ficou profundamente ferido e nunca mais voltou a dirigir a palavra ao tragediógrafo. No entanto, Racine ficou satisfeito por encontrar a excelente companhia Bourgogne à sua disposição e logo depois em 1667, entregou-lhe sua primeira tragédia memorável, Andromaque. Andrômaca, a viúva de Heitor, é amada por seu conquistador, Pirro, o filho de Aquiles que matara seu marido em Tróia. A memória do herói ao qual entregou seu amor é demasiado grande para que ela possa suportar a idéia de um segundo amor. mas é obrigada a suportá-la, pois apenas através do casamento com Pirro poderá salvar seu filho Astianax da destruição pelos gregos, que estão ansiosos por aniquilar a semente de Heitor. Assim sendo, concorda em casar com Pirro depois de conseguir dele a promessa de que protegerá Astianax e decide suicidar-se depois da cerimônia do casamento. A tragédia chega ao clímax quando a princesa grega Hermione, sujo amor por Pirro é uma obsessão avassaladora, consegue convencer Orestes, que a ama, a matá-lo, apunhalando-se em seguida. Racine consegue outorgar realidade emocional aos conflitos internos de uma mulher que é leal ao seu primeiro amor, mas deve acomodar-se às circunstâncias de uma jovem cuja paixão a leva a destruir o homem a quem ama. Confesso que já havia encontrado muita dificuldade com as peças de Corneille, agora não menos com Racine.

BOM DIA E CAFÉ PRIMAVERIL


Carlos Eduardo "Brizolinha" Motta
é poeta e proprietário
da banca de livros usados
mais charmosa da cidade de Santos,
situada na Rua Bahia sem número,
quase esquina com Mal. Deodoro,
ao lado do EMPÓRIO SAÚDE HOMEOFÓRMULA,

onde bebe vários cafés orgânicos por dia,
e da loja de equipamentos de áudio ORLANDO,
do amigo Orlando Valência.


BILL MURRAY COMPLETA 66 ANOS DE IDADE E NÓS COMEMORAMOS COM 10 GRANDES FILMES

por Chico Marques


Aos 66 anos recém-completados dia 21, Bill Murray segue em frente como um dos comediantes mais queridos e mais idiossincráticos da América. 

Quem diria que aquele sujeito meio palerma e meio abestalhado que surgiu no elenco do programa de TV SATURDAY NIGHT LIVE iria conseguir chegar tão longe?

Pois chegou. 

E não sossegou jamais. 

Nos Anos 1980, no auge de sua popularidade, logo após emplacar sucessos estrondosos de bilheteria como "Stripes" e "Ghostbusters", Bill decidiu produzir e encabeçar o elenco de uma refilmagem do drama "O Fio da Navalha", romance clássico de Somerset Maugham, originalmente filmado com Tyrone Power na década de 1940. 

Foi um fiasco retumbante de bilheteria, mas serviu para mostrar a Hollywood que Bill queria ser muito, muito mais do que simplesmente aquele palhaço cínico que todos adoravam.

Desde então, Bill vem protagonizando filmes dos mais diversos gêneros e transgêneros, em papéis dramáticos, cômicos, ou ambos ao mesmo tempo, revelando-se um ator sensacional e um verdadeiro "original americano".



Os dez filmes de Bill Murray que escolhemos para este fim de semana promovem uma amostragem bem interessante de sua carreira. Infelizmente, não pudemos incluir nesta lista projetos pessoais como "Where The Buffalo Roam" (em que ele interpreta o selvagem jornalista Hunter S. Thompson), "O Fio da Navalha" (produzido por ele) e "Não tenho Troco" (co-dirigido por ele, com Howard Franklin), pois nenhum deles está disponível em DVD no mercado brasileiro de home video. 

Como de hábito, todos os filmes abaixo estão disponíveis nas estantes da Paradiso Videolocadora.

UM SANTO VIZINHO
(ST. VINCENT, 2014, um filme de Theodore Melfi)
Maggie (Melissa McCarthy) acaba de se divorciar, e não está nada fácil segurar a tristeza do filho de 12 anos. Um vizinho excêntrico, St. Vincent De Van Nuys (Bill Murray), se aproxima deles e se oferece para cuidar do menino. Maggie aceita, pois é enfermeira e faz plantões de madrugada. Uma grande amizade nasce entre os dois. Só que Vincent é beberrão, adora apostar em cavalos e recebe a visita constante de uma prostituta grávida (Naomi Watts) que só tem ele com cliente. Uma performance deliciosa de Murray, num filme feito sob medida para ele brilhar intensamente. Não deixe de ver. 
Em DVD. 103 minutos
UM FINAL DE SEMANA NO HYDE PARK
(HYDE PARK ON HUDSON, 2013, um filme de
Roger Michell)
A história do relacionamento amoroso entre o presidente Franklin Delano Roosevelt (Bill Murray) e sua prima distante Margaret Stuckley (Laura Linney), que acontece em um final de semana de 1939, quando o Rei e a Rainha da Grã-Bretanha visitam os EUA pela primeira vez na história, em missão oficial para pedir apoio contra as forças nazistas na Segunda Guerra Mundial. Murray está magnífico como o Presidente apaixonado. 
Em DVD. 94 minutos
FLORES PARTIDAS
(BROKEN FLOWERS, 2005, um filme de Jim Jarmush)
Don Johnston (Bill Murray) acaba de levar o fora de sua namorada Sherry (Julie Delpy), e resolve ficar sozinho e resolver seus problemas. Quando ele começa a repensar seu passado amoroso, recebe uma carta misteriosa de uma antiga amante, não-identificada, dizendo que ele tem um filho de 19 anos. A carta ainda avisa: possivelmente o menino está à procura do pai. Com a ajuda de seu amigo e vizinho Winston (Jeffrey Wright), Don resolve investigar o paradeiro do rapaz (e do remetente da carta), partindo em uma viagem pelos EUA visitando antigas ex-namoradas. Um mergulho na alma de um ser confuso. Talvez o melhor filme de Jim Jarmush. Vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes de 2005. 
Em DVD. 106 minutos
ENCONTROS E DESENCONTROS
(LOST IN TRANSLATION, 2003, um filme de Sofia Coppola)
Bob Harris (Bill Murray) é uma estrela de cinema, que está em Tóquio para fazer um comercial de uísque. Charlotte (Scarlett Johansson), por sua vez, está na cidade acompanhando seu marido, um fotógrafo workaholic (Giovanni Ribisi) que a deixa sozinha o tempo todo. Sofrendo com o horário, Bob e Charlotte não conseguem dormir. Eles se encontram por acaso no bar de um hotel de luxo, e em pouco tempo tornam-se grandes amigos e saem pela cidade juntos. Murray e Johansson formam um dos pares românticos mais encantadores e mais improváveis da História do Cinema. Um grande triunfo artístico de todas as partes envolvidas. 
Em DVD. 102 minutos
TRÊS É DEMAIS
(RUSHMORE, 1999, um filme de Wes Anderson)
Um adolescente surdo e rebelde (Jason Schwartzman) que estuda na Rushmore Acadeny, um colégio de elite, é editor do jornal da escola, capitão do time de futebol e um dos piores estudantes do colégio. A ameaça de expulsão é uma constante em sua vida. Seu mundo é virado do avesso quando ele se apaixona pela elegante professora do primeiro ano primário, Miss Cross (Olívia Williams) e planeja construir um Aquário em homenagem a sua nova musa. Então, ele percebe que tem um grande rival na competição pelo amor de Miss Cross: um magnata do aço, Mr. Blume (Bill Murray), que é pai de dois de seus colegas. O filme que revelou o talento de Wes Anderson para a crítica e para o público em Sundance. Quem deu o aval foi justamente Bill Murray, que topou trabalhar no projeto como sócio nos lucros, e que deita e rola com o personagem. 
Em DVD. 95 minutos
O HOMEM QUE SABIA DE MENOS
(THE MAN WHO KNEW TOO LITTLE, 1997, um filme de Jon Amiel)
Wallace Ritchie (Bill Murray) está de férias em Londres e coisas muito estranhas começam a acontecer ao seu redor: tiros, mulheres fatais, assassinos. Ele acha que nada é real, e que está apenas participando de um reality show. Mas ele sabe que o destino do mundo depende do que ele não sabe que tem que fazer. Prepare-se para conhecer o mais ingênuo dos espiões, capaz de escapar das perseguições alucinadas, desarmar uma bomba relógio e nem ao menos perceber que está vivendo uma aventura para 007 nenhum botar defeito. Meio cínico, meio abobado, um papel perfeito para Bill Murray. 
Em DVD. 95 minutos
UMA MULHER PARA DOIS
(MAD DOG AND GLORY, 1993, um filme de John McNaughton)
O fotógrafo da polícia de Chicago, Wayne Dobie (Robert DeNiro), é tímido e pouco falante, e não põe a mão em sua arma há quinze anos. Seus amigos policiais deram-lhe ironicamente o apelido de Mad Dog, Cachorro Louco. Quando Dobie acidentalmente salva a vida de Frank Milo (Bill Murray), um gângster e agiota implacável -- que à noite faz apresentações como comediante --, ele recebe um incomum presente de agradecimento: a bela e jovem garçonete Glory (Uma Thurman) como hóspede por uma semana. Só que antes da semana acabar, os dois se apaixonam profundamente, levando-os a um confronto fatal com Milo. Agora Dobie tem que fazer jus ao seu apelido de Mad Dog, ou não sairá vivo dessa encrenca. DeNiro e Murray estão surpreendentes. 
Em DVD. 96 minutos
NOSSO QUERIDO BOB
(WHAT ABOUT BOB?, 1991, um filme de Frank Oz)
O respeitável e prepotente psicanalista Dr. Martin (Richard Dreyfuss) deixa seus pacientes em Nova York e sai em férias com a família por um mês. Mas um desses pacientes, o complicadíssimo Bob (Bill Murray), que reúne uma das maiores quantidades de fobias já diagnosticadas num único paciente, não se conforma com a ideia de ficar um mês sem seu terapeuta, e o segue até sua Casa de Campo, onde irá infernizar sua vida até levá-lo à loucura -- sem querer, é claro. Paralelo a isso, Bob encanta a mulher e os filhos do psicanalista, os ciúmes decorrentes disso irão despertar sua fúria contra Bob. O filme mais engraçado de Murray. Uma pequena obra-prima de Frank Oz. 
Em DVD. 100 minutos
FEITIÇO DO TEMPO
(GROUNDHOG DAY, 1993, um filme de Harold Ramis)
Phil Connors (Bill Murray), o homem do tempo de uma emissora de televisão, vai com uma produtora implacável (Andie MacDowell) e o operador de câmera sabichão (Chris Elliott) fazer a cobertura da comemoração anual do Dia da Marmota na cidade de Punxsutawey, Pensilvânia. Depois de fazer a cobertura, Phil e equipe ficam ilhados na cidadezinha devido a uma tempestade de neve, e as coisas não param de piorar. No dia seguinte ele é despertado no mesmo horário pelo rádio- relógio, com a mesma música e a mesma festa do Dia da Marmota se repete. E esse mesmo dia vai se repetir indefinidamente até que ele deixe sua soberba de lado e  descubra o amor. Um filme de fim de ano delicioso, extremamente bem escrito por Harold Ramis para brilhar com Murray. 
Em DVD. 101 minutos
OS FANTASMAS CONTRATACAM
(SCROOGED, 1988, um filme de Richard Donner)
Na Véspera do Natal, um executivo ranzinza de uma Rede de Televisão é perseguido por três fantasmas, que infernizam a sua noite na tentativa de transformá-lo num ser humano melhor. Superprodução baseada na obra clássica de Charles Dickens, que acabou resultando num belo fiasco de bilheteria na época. Por sorte, com o passar do tempo, as virtudes deste belo e estranho filme de Richard Donner foram surgindo. Merece ser visto. 
Em DVD. 101 minutos
OS CAÇA-FANTASMANS
(GHOSTBUSTERS, 1984, um filme de Ivan Reitman)
Nova York é tida como uma das metrópoles que concentram a população mais irritada e malcriada do mundo. Tudo isso acaba funcionando como ímã para atrair espíritos igualmente irritados e malcriados do além direto para o cotidiano da cidade. Quem chamar para resolver esse problema? Os Ghostbusters, claro! Bill Murray, Dan Aykroyd, Harold Ramis e Ernie Hudson formam esse grupo de parapsicólogos pesquisadores que se transformam numa espécie de Corpo de Bombeiros para combater ectoplasmas e salvar a cidade de Nova York. Sigourney Weaver está linda no filme. Rick Moranis está engraçadíssimo. E Bill Murray, mais cínico do que nunca. 
Em DVD. 107 minutos 
RECRUTAS DA PESADA
(STRIPES, 1981, direção de Ivan Reitman)
Quando John Winger (Bill Murray) perde seu apartamento, sua namorada e seu emprego, tudo em um único dia, ele faz o que qualquer norte-americano faria: se alista no exército. Primeira comédia de Murray como protagonista no cinema após sua saída do programa de TV Saturday Night Live. A expectativa era grande, pois ele já estava fora do ar no SNL há um ano, e ninguém sabia ao certo como ele iria ser recebido nas bilheterias. Felizmente, deu tudo certo, e o filme foi um sucesso internacional. Essa versão contém 6 longas cenas (18 minutos no total) excluídas da versão original do filme por limitações de tempo impostas pelo estúdio, e agora reintegradas ao conjunto pelo diretor Ivan Reitman. Quem nunca viu essa comédia, precisa ver. O humor de Murray está mais anárquico do que nunca. Não é à toa que virou estrela logo após este filme. 
Em DVD. 122 minutos







SAMPA WEEKEND (23 a 25 de Setembro)

O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE?
Teatro Porto Seguro
(Al. Barão de Paranapiacaba 740 - Centro)
Sexta e Sábado 21hs - Domingo 19hs
Eva Wilma, 82 anos, e Nicette Bruno, 83, surgem caracterizadas como as personagens de Bette Davis e Joan Crawford em “O que terá acontecido a Baby Jane?”, clássico americano de 1962 dirigido por Robert Aldrich, baseado no livro de Henry Farrell. A peça, que estreia em agosto, em São Paulo, no Teatro Porto Seguro, marca a estreia da dupla Claudio Botelho/Charles Möeller numa peça não musical. Será uma estreia mundial, pois a montagem americana só irá para a Broadway em 2017. Na montagem, Eva assume a personalidade forte de Jane Hudson, uma artista que conheceu a fama na infância como Baby Jane e, anos mais tarde, caiu no esquecimento. Inconformada, ela vive reclusa em casa ao lado de Blanche (papel de Nicette), sua irmã. Mas sonha em dar a volta por cima mesmo que tenha que passar por cima de quem for em nome do seu objetivo. Altamente recomendado.
BLANCHE
SESC Consolação
(Novotel Jaraguá - Martins Fontes 71 - Centro)
Quinta e Sexta 20hs - Sábado 18hs
O novo espetáculo dirigido por Antunes Filho é falado em fonemol, uma língua imaginária, e inspirado em Tennessee Williams. Cada espectador poderá criar e imaginar sua própria dramaturgia, cena por cena. É a história de duas irmãs: Stella e Blanche Dubois. Depois de muitos anos afastadas, as irmãs se reencontram após a perda da propriedade da família. Blanche terá o desprazer de conhecer o cunhado, Stanley Kowalski, e enfrentar todas as suas desconfianças.
MAURO SENISE
23 de Setembro
SESC Belenzinho
Com mais de quatro décadas de carreira, este extraordinário saxofonista/flautista está lançando um novo CD/DVD, Amor Até o Fim, em que aborda o repertório de Gilberto Gil de um modo instrumental, com arranjos bastante peculiares. Imperdível para quem gosta de música instrumental brasileira de qualidade. (Régis Tadeu)
HAMMOND GROOVES
24 de Setembro
JazzB
Aqui está um exemplo de apresentação que você não pode perder em hipótese alguma. Este trio – capitaneado por Daniel Latorre, um dos maiores experts em órgãos Hammond da América Latina – sempre faz shows espetaculares justamente tendo este lendário instrumento guiando baixo e bateria em levadas instrumentais sensacionais. Para “piorar”, o repertório é lotado de composições de Jimmy Smith, Booker T & The MG’s, Wes Montgomery, John Patton, Dr. Lonnie Smith, George Benson, Jimmy McGriff, Miles Davis, John Coltrane, Medeski, Martin &Wood e mais um monte de coisas bacanas do “jazz boogaloo”. Simplesmente imperdível! (Régis Tadeu)
LET’S ZAPPALIN
24 de Setembro
Le Garage
O novo grupo liderado pelo extraordinário guitarrista Rainer Pappon - um especialista na obra de Frank Zappa desde os tempos em que integrava a Central Scrutinizer Band – é de uma competência ímpar na hora de executar as elaboradíssimas composições do falecido gênio bigodudo, tocando tudo com esmero impressionante. Não perca este show de maneira alguma! (Régis Tadeu)
RAUL DE SOUZA
25 de Setembro
SESC Belenzinho
Um dos músicos mais talentosos que o Brasil já produziu, a ponto de ter sedimentado uma digna carreira internacional, este trombonista está divulgando seu mais recente CD, o ótimo Brazilian Samba Jazz. É claro que Raul vai tocar outros temas do passado, o que vai engrandecer ainda mais esta apresentação. Vá sem susto! (Régis Tadeu)







RIO WEEKEND (23 a 25 de Setembro)

EFEITO FISCHER
Teatro Cândido Mendes
(Rua Joana Angélica 63 - Ipanema)
Qunta, Sexta e Sábado (21hs) Domingo (20hs)
Em 2011, em Portugal, o escritor moçambicano Mia Couto causou comoção ao proclamar o texto Murar o Medo, durante a Conferência do Estoril, evento que discute desafios da globalização. Suas palavras inspiraram sete narrativas desenvolvidas pelo coletivo teatral Em Companhia e costuradas em um drama sobre medo, segurança e diferenças. Direção de Pedro Emanuel. (VEJA Rio)
SOB O CÉU
Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas
(Rua Murtinho Nobre 169 - Santa Tereza)
Domingos 19.30hs
O texto inédito de Maria Elisa Berredo (autora da novela global Verdades Secretas) conta a história de amor entre dois moradores de rua, que se encontram em uma noite no Rio. A encenação dirigida por Gilberto Gawronski transforma a plateia em parte integrante do cenário concebido na parte externa do Parque das Ruínas. No elenco do drama estão Marta Paret e Rogerio Barros, em cartaz no mesmo espaço com Navalha na Carne, aos sábados. (VEJA Rio)
HAMILTON DE HOLANDA
23 de Setembro
Circo Voador
Um dos mais extraordinários instrumentistas da nova geração, ele deu ao bandolim uma linguagem absolutamente nova, quase revolucionária, a ponto de estabelecer uma até então inesperada ponte entre o chorinho e o jazz. Aqui ele mostra um show batizado como “Baile do Almeidinha”, no qual mostra suas habilidades interpretando forrós, sambas, frevo, choros, xotes e outros ritmos brasileiros. É um show indispensável para quem quer fugir do comodismo musical que impera nos dias de hoje.(Régis Tadeu)
TEATRO MÁGICO
23 de Setembro
Vivo Rio
Poucas coisas eram tão chatas quanto assistir a um show destes caras. O clima de “apresentação musical /teatral /poética /papo-cabeça de fim de ano de colégio estadual” era um dos troços mais insuportáveis que você possa imaginar, ainda mais acompanhado de canções muito fracas, mas que são cantadas em uníssono por fãs que morrem de saudade dos Los Hermanos. Só que minha impressão a respeito do som da banda melhorou bastante depois que ouvi o álbum da banda, Grão do Corpo (2014), que tem boas canções, por mais incrível que possa parecer. Vale o risco.(Régis Tadeu)
DJAVAN
24 e 25 de Setembro
Metropolitan
Sempre muito rigoroso com relação aos seus shows, Djavan certamente vai apresentar um espetáculo de alto nível, com músicos de apoio ultracompetentes, cenografia e iluminações caprichadas e com som de qualidade. O problema pode ser o repertório, que sempre traz excelentes canções ao lado de outras de nível muito inferior. Neste sentido, o show é uma loteria. A não ser que você seja pouco exigente e trate apenas de saborear o que o artista lhe apresentar. Neste caso, boa sorte!(Régis Tadeu)



Thursday, September 22, 2016

O ANIVERSARIANTE DO DIA É O SOMBRIO (E BRILHANTE) ARTISTA AUSTRALIANO NICK CAVE



PARA CELEBRAR O ANIVERSÁRIO DE 59 ANOS
DO GRANDE CANTOR, COMPOSITOR E BAND-LEADER AUSTRALIANO,
UMA PERFORMANCE IMPECÁVEL DE
NICK CAVE AND THE BAD SEEDS
GRAVADA ANO PASSADO
NO LENDÁRIO FONDA THEATRE
EM HOLLYWOOD BOULEVARD,
LOS ANGELES, CALIFORNIA