Semana
retumbante, essa...
... última
terça, dia nacional da flor roxa com o encontro interestelar de Donald Trump e
Kim Jong-un. Alguns afirmando que é “... o encontro do século...”.
Lamentamos, por
intermédio dessa cosmológica Mercearia, que talvez o ‘encontro do século’ seja
justamente o encontro da Terra com o meteoro. Nada além disso...
Lapidar (no caso
do país parar na campa) ver o chefe do executivo nacional emplacar nos anais nacionais
como o pior presidente da história da República (e do Brasil!) Injustiça!
Justamente ele que passou boa parte do tempo reclamando ser um ‘vice
decorativo’.
Pessoalmente, a
coisa melhorou deveras para o mandatário federal: tornou-se, agora, um ‘presidente
decorativo’.
72% achando que
o trem ‘tá’ ruim é saudável: as estações de TV até tentam imprimir certo clima
de ‘Coupe du Monde’ no inconsciente brasileiro, mas não vai virar. Não tem nem
clima...!
Copa entre os
BRICS é melhor do que em qualquer outro lugar: fica aquele clima “No Coração
das Trevas”, uma mistura de selva, gelo e arena romana. “(...) O horror, o
horror (...)”.
Queria ver jogo
no domingo em Moscou e na quarta em Vladivostok: aí, sim! Copa do Mundo “raiz”!
Diziam os
antigos que “... em terra de cego, quem tem um olho é rei”! Nada muito
alentador em termos de ‘evolução da espécie’.
Pois nessa
quinta, o jogo de abertura entre os donos da casa, a Rússia, contra a intrépida
Arábia Saudita, por mais uma fase final do Campeonato Mundial da Terra-de-Cego
FIFA 2018.
Técnicos geniais
com estratagemas de outro mundo, jogadores suando sangue pelos seus países,
cartões amarelos e vermelhos, contusões, botinadas, muito 0X0 e cobranças de pênaltis.
Lionel Messi é o
único que tem um olho. Cristiano Ronaldo ali por perto. França avacalhada por
um técnico osso duro de roer, Bélgica enfiando 4 no segundo adversário
brasileiro, muito arremedo de estrogonofe, vodka na caveira e um verão que é um
frio ‘da moléstia’.
Equipes de
jornalismo se lascando para atender a plateia brasileira com um fuso horário
dos infernos: todo mundo labutando às 3, 4, 5 da manhã, vidão na madruga de
Moscou. Nossa ‘night’ é melhor do que a deles.
Se bem que,
pelos salários nababescos que recebem, comparados com a ausência deles para 11
milhões de fodidos há 3 anos ininterruptos, número que sobe para 24 milhões (ou
bem mais!) se incluirmos os ‘desalentados’, “... ‘tá’ bom demais, ‘né’?!”.
‘Tão’ garotos!
Como tem quem
pague, no caso anunciantes dos ramos de bebida, telefonia celular, fabricante
de automóveis, além de bancos, bancos e mais bancos, “suave na nave”. “... ‘tá’
pago, ‘çaporra’!”. Se der problema na hora de fechar o caixa, o BNDS dá jeito
no negócio.
É justamente
essa mecânica que assola o país na sua miséria (não nos esqueçamos que,
porventura, há uma ligação bem estreita entre padrões mercantis e capitalistas
com pauperização de milhões) que faz com que o “clima de Copa” não tenha
decolado até agora em terras tupiniquins.
Graças a Deus!
Se é um sinal de que o país anda se movendo para a ‘prateleira de cima’ (como
costumam dizer os mineiros) é a perda desse ‘clima de Copa’. Deve rolar um
‘churras’ aqui e acolá na casa de um(a) conhecido(a), como de costume, mas nada
além disso.
É bom se
ligar... até o dinheiro da carne do pobre ‘churras’ em dia de jogo serve para
alimentar os melhores esquemas de corrupção na face da Terra.
“... ‘tá’ tudo
dominado!”.
E ainda vem a TV
Cultura (São Paulo) mostrar, no seu principal jornal do dia, o exemplo do
sistema educacional... DA FINLÂNDIA!!! Aí, o(a) telespectador(a) manda se foder
e é tido como raivoso(a), mal-educado(a), intransigente e irascível.
Ora, pelo amor
de Deus! Um país que tem 5,5 milhões de habitantes... fica fácil. Pequeno em
território e população, qualquer ideia de jerico cola! Sem contar que o governo
local é o mais socialista possível: ajuda em tudo tendo como troca tributações
que podem alcançar 51% dos ganhos de seus cidadãos.
Num lugar onde a
corrida presidencial se dá sobre necessária reforma tributária em que os mais
ricos pagam mais impostos, ou se reduzir e eliminar certos tributos, o exemplo
da Finlândia, como modelo educacional, deveria ser substituído pelo caso de
Sobral, esse, sim, que tem mais a ver com os 27 países disfarçados de um país
somente.
De longe, o
esporte futebol é o mais mal jogado ao redor do planeta. Clássico local tipo
Real Madrid X Barcelona serve para ofuscar os grandes clássicos locais em
lugares como Lituânia, Uzbequistão e Jamaica. Quando a fase final do campeonato
mundial chega aos níveis de um Islândia X Nigéria é que nos tocamos o quanto um
jogo de futebol perde em execução para outras modalidades como o vôlei, o
basquete e o rugbi.
Até hóquei de
campo e cricket tornam-se mais interessantes...
De qualquer
maneira, a festa do Campeonato Mundial da Terra-de-Cego FIFA 2018 só está
começando. Na esperança de, pelo menos, muitos gols em cada partida.
E “... vem ‘ni
nóis’, meteoro!”.
Marcelo Rayel Correggiari
nasceu em Santos há 48 anos
e vive na mítica Vila Belmiro.
Formado em Letras,
leciona Inglês para sobreviver,
mas vive mesmo é de escrever e traduzir.
É avesso a hermetismos
e herméticos em geral,
e escreve semanalmente em
LEVA UM CASAQUINHO
LEVA UM CASAQUINHO
No comments:
Post a Comment