Sunday, September 17, 2017

CALLING DOCTOR LOVE: HIGIENE SENTIMENTAL PARA UMA VIDA SEXUAL SAUDÁVEL E SUPIMPA (#48)



Caro Dr. Love:
Sou uma atriz relativamente conhecida. Durante mais de 10 anos fui lésbica assumida, casada com uma mesma mulher. No ano passado, no entanto, decidimos nos separar, pois, depois de muitos anos de terapia, descobri que, na verdade, eu nunca fui uma homossexual de verdade. Um bloqueio muito forte e intenso que eu desenvolvi em relação ao sexo masculino de repente se dissipou, e eu comecei a sentir vontade de voltar a transar com homens. Só que, desde que retornei ao heterossexualismo, minha vida virou um inferno. Grupos de lésbicas ativistas fazem vigília na porta da minha casa e me acusam de promover um "desserviço homofóbico". Meus amigos gays passaram a me olhar de forma estranha. Um portal de lésbicas agora diz que sou uma atriz medíocre. E, para piorar, fui dar um beijo em Daniela Mercury no camarim depois de um show dela, e ela se negou a me receber  Porque essa gente é tão chata, Dr. Love? Quando é que eles vão aprender a viver e deixar viver? 
(Clô Jimenez, Niterói RJ)
   
Cara Clô:
Quer um conselho?
Viva e deixe morrer,
como diz aquela velha canção
de Paul McCartney.
O resto que se exploda.
Divirta-se nessa sua nova fase.
Boa sorte e seja feliz.






Caro Dr. Love:
Sou lésbica há 5 anos. Minha namorada Jenny e eu somos muito ricas e também muito exibidas e desinibidas. Seguimos o calendário dos Naked Ride Bikes que acontecem cada final de semana num canto do Planeta. Mês passado, conhecemos em Vienna uma moça que se dizia descendente direta da lendária Princesa Sissi . Acreditamos nela, nos envolvemos emocionalmente com ela e uma semana depois descobrimos que era tudo uma farsa, e que ela só se aproximou para roubar alguns pertences nossos, como cartões de crédito e jóias. O que ela não esperava é que trombássemos acidentalmente com ela em Heathrow duas semanas depois do que aconteceu, embarcando para o Rio no mesmo vôo que nós duas. Chegando ao Rio, nós a sequestramos e, como castigo, a transformamos em nossa escrava sexual por um mês -- e ela aceitou o castigo. O problema é que o mês já terminou e ela pegou tanto gosto pela coisa que não quer largar a função. O que fazemos para nos livrarmos dela, Dr. Love? (Luzia Trophy, Recreio dos Bandeirantes RJ) 


Caro Luzia:
Se livrar dela para que?
Usufrua de sua escrava sexual
até deixá-la completamente esgotada
e sem identidade própria,
como num filme do Bertolucci.
Quem sabe a partir daí
ela não aguenta mais
e cai fora da vida de vocês?
Façam bom uso de sua escrava sexual,
divirtam-se e sejam felizes.





Caro Dr. Love:
Sou sapinha, estou cursando Moda na Universidade Brás Cubas em Mogi das Cruzes e fui participar de um Spring Break com algumas amigas lésbicas e bissexuais numa pousada em Boracéia, SP. Nesses dias, comi nada menos que 4 meninas diferentes, e consegui me apaixonar por todas elas. Gostaria de começar algum tipo de envolvimento amoroso com alguma delas, mas confesso que não sei por onde começar. O que eu faço, Dr, Love?
(Juninha Doubtfire, Taubaté SP)

Cara Juninha:
Escolha a menos apagadinha delas todas
e aposte todas as suas fichas nela.
Com cachorrinhos isso costuma funcionar.
Que tal tentar com meninas, só para variar?Vai ser mais trabalhoso,
mas com certeza vai ser bem divertido.
E se com a primeira não der muito certo, tente a segunda,
depois tente a terceira,
e depois tente a quarta...
Tá reclamando do que?
Boa sorte e seja feliz.





Odorico Azeitona vem escrevendo
sobre putaria e sacanagem
para LEVA UM CASAQUINHO
desde o início de 2014.
Expert gabaritadíssimo nesses assuntos,
decidimos convidá-lo para assinar
uma coluna de aconselhamento sexual
para nossos leitores mais atrapalhados.
Odorico não só adorou a ideia
como rapidamente se transformou
no conselheiro sexual menos ortodoxo
do lado de cá do Equador:
DOCTOR LOVE.


 

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