Sunday, October 29, 2017

CALLING DOCTOR LOVE: HIGIENE SENTIMENTAL PARA UMA VIDA SEXUAL SAUDÁVEL E SUPIMPA (#53)



Caro Dr. Love:
Sou casado com uma bela mulher, que enviuvou tragicamente em seu primeiro casamento. Desde que começamos a sair juntos, ela logo deixou claro para mim que eu jamais substituiria seu primeiro marido, e que, com um pouco de sorte, com o passar do tempo, talvez conseguisse me equiparar a ele. Me disse também que eu teria que ser tolerante com ela pois em algumas datas deles dois, ela me deixaria de lado para se dedicar a fazer contato com ele. Eu concordei. Amar é, entre outras coisas, respeitar as maluquices da sua parceira. Só que uma dessas maluquices me preocupa. Minha mulher tem o hábito de ir ao cemitério todo Dia de Finados, deitar nua diante da campa do marido e transar com ele sensorialmente. Resultado: todo Dia de Finados eu tenho que buscá-la na Delegacia, acusada de praticar atentado ao pudor. Ela se recusa a frequentar um psicólogo, e insiste que não há nada de errado no que ela está fazendo. O que eu faço, Dr. Love?
(Raul Julio, Vitória ES)
   
Cara Raul:
Deixa ela, não interfira.
Esteja sempre pronto para socorrê-la,
mas não julgue em momento algum
isso aí que ela faz.
Quem sabe um dia ela cansa e percebe
que está perdendo os melhores anos da vida dela
com uma pessoa que já morreu.
Enquanto isso, pegue umas putas por aí
só para não ficar tão na órbita dela assim
e bola pra frente, bonitão.
Boa sorte!



Caro Dr. Love:
Sou fazendeiro em Palmas e casei com uma vedete que conheci no Rio de Janeiro alguns anos atrás. Ela me prometeu fidelidade, mas deixou claro que jamais abriria mão de sua condição de diva, e que continuaria usando roupas mínimas e provocantes e mantendo a mesma atitude desinibida que sempre teve. Eu concordei com tudo que ela propôs. Mas concordei com um certo receio, pois conheço bem o povo daqui e acho que uma atitude ou outra dela pode eventualmente ser mal interpretada. Moramos na cobertura de um prédio de apartamentos, e ela, de uns tempos para cá, deu para fazer shows eróticos à beira da piscina muito aplaudidos pelos moradores dos prédios vizinhos. O que eu faço para convencer essa mulher de que palmas não é Copacabana, Dr. Love? (Paulo Nillman, Palmas TO) 


Caro Paulo:
Vedete nasce vedete, e não muda jamais.
A melhor coisa para você fazer é
segurar a bucha e deixar a moça se divertir.
Aproveite e tente se divertir um pouco também
embarcando como convidado especial
nos shows eróticos que ela faz
para os moradores dos prédios vizinhos.
O que você tem a perder com isso?
Boa sorte!


Caro Dr. Love:
Eu deveria ser a pessoa mais feliz do mundo, pois casei com a mulher com a bunda mais linda de todos os tempos. Mas infelizmente não sou feliz. Ela é linda, mas é chata pra caralho. Ela fode de uma maneira meio cenográfica que me parece fake demais, e divido que goze de verdade comigo. Para piorar, ela só me deixar dar beijinhos na bunda dela, e olhe lá. Tapinhas, nem pensar, Beliscões, fora de questão. E já anunciou em alto e bom som que jamais irá dar o cu para mim, pois meu pau é muito grosso e ela não quer ficar arrombada por conta dele.Não me deixa nem mesmo curucar com a chapeleta a entrada do seu cuzinho. O que eu faço para que essa cavala maravilhosa deixe de viadagem e libere seu cuzinho para que eu possaa, enfim, ser plenamente feliz com ela? (João Cavalo Jr, Itu SP)

Caro João:
Quer um conselho?
Vai insistindo.
E num dia que ela estiver bebaça,
meta rola no cu dela sem piedade.
Nada de tapas ou violência de qualquer espécie.
Só rola.
No cu dela.
Até ela não aguentar mais.
Faça a coisa do jeito que deve ser feita
e ela para de te encher os culhões.
Boa sorte, bonitão!





Odorico Azeitona vem escrevendo
sobre putaria e sacanagem
para LEVA UM CASAQUINHO
desde o início de 2014.
Expert gabaritadíssimo nesses assuntos,
decidimos convidá-lo para assinar
uma coluna de aconselhamento sexual
para nossos leitores mais atrapalhados.
Odorico não só adorou a ideia
como rapidamente se transformou
no conselheiro sexual menos ortodoxo
do lado de cá do Equador:
DOCTOR LOVE




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