Resta
a luz, no rosto dela
Seu
sorriso se amarela
A
cidade se ilumina
Manhã
triste que desperta
Nas
mãos vazias e desertas
Olhos
postos no horizonte
Tardes
frias e cinzentas
Chuva
chora sua ausência
A
paisagem se transforma
A
lua se afugenta
As
palavras que me consomem
São
no peito a sentença
A
certeza que se morre
Noite,
madrugada adentro
Seu
perfume me consola
Quartos,
sala um mundo imenso
Sem
seu corpo, sua presença
A
tristeza que me assola
É
ver seu sorriso virar choro
O
fechar de minha janela
Casas
brancas e amarelas
Na
paisagem pela janela
Um
jardim verde e florido
Colorindo
seu caminho
No
olhar triste e sozinho
Nenhum
aceno de adeus
Pela
fresta da janela
Reza
a luz
A
ausência dela
Meu
coração, então, se fecha
Pulso
fraco, quase para
Varanda
triste e deserta
Vara
a noite, a luz de vela
Fábio
Rossi é um cara admirável.
Santista
radicado em São Paulo,
é
dublê de advogado
e
poeta de mão cheia.
Brinda
constantemente seus amigos
com
seus poemas disparados pelas Redes Sociais.
Poemas
intensos e precisos,
de
uma delicadeza singular,
que
são a cara dele.
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