(Ilustração: Sam Mathers)
Eu sou Manuel Mann, sócio-fundador deste simpático blog.
Muitos de vocês, leitores, provavelmente nunca ouviram falar de mim, posto que estive afastado das páginas de LEVA UM CASAQUINHO durante todo o ano de 2016.
Soube que o volume de leitores do blog cresceu consideravelmente desde minha última colaboração publicada nestas web-páginas.
Ao menos, é o que diz o bom amigo Chico Marques, editor do LEVA UM CASAQUINHO, que faz contato telefônico comigo todas as semanas não só para trocar ideias, mas também para cobrar-me algum novo texto sobre minhas aventuras por este mundo afora.
Pois bem... I'm back!
Eu sou Manuel Mann, sócio-fundador deste simpático blog.
Muitos de vocês, leitores, provavelmente nunca ouviram falar de mim, posto que estive afastado das páginas de LEVA UM CASAQUINHO durante todo o ano de 2016.
Soube que o volume de leitores do blog cresceu consideravelmente desde minha última colaboração publicada nestas web-páginas.
Ao menos, é o que diz o bom amigo Chico Marques, editor do LEVA UM CASAQUINHO, que faz contato telefônico comigo todas as semanas não só para trocar ideias, mas também para cobrar-me algum novo texto sobre minhas aventuras por este mundo afora.
Pois bem... I'm back!
Mudei-me de Santos no final de 2015. Gostava da cidade.
Vivi um ano extremamente agradável por lá.
Mas a empresa onde trabalho achou por bem me trazer de volta para a Europa.
E cá estou eu, na boa e velha London Town, onde já morei em várias outras oportunidades.
Estou a pouco mais de uma hora de avião de minha Lisboa natal.
Sempre tive uma relação de amor e ódio com Lisboa. Continuo a ter.
Mas sinto que com o passar dos anos o amor pouco a pouco transformou-se em carinho, e o ódio em ironia.
Presumo que seja a maturidade chegando.
(Ilustração: Lester Biggs)
Mas primeiramente quero falar de minha querida London Town.
É, em minha opinião, a melhor cidade do mundo para se viver.
Excelente para trabalhar.
Fabulosa para divertir-se.
A sisudez e o nariz em pé dos londrinos só enganam quem passa rapidamente por aqui.
Quem permanece, percebe rapidamente tratar-se de um mero disfarce para manter a pose nos meses mais frios do ano.
E quando a temperatura começa a esquentar, por volta de Maio e Junho, descobrimos que os londrinos -- e também os ingleses, escoceses. irlandeses e galeses -- são extremamente desinibidos e descontraídos.
E não só isso: são também muito calorosos, festivos e -- a melhor parte da história -- com um apetite sexual muito peculiar.
Acredite: apesar de toda a mística romântica que cerca Paris, fode-se muito mais por aqui do que por lá.
(Ilustração: Tom Salter)
Envolvi-me rapidamente com alguns companheiros de trabalho lá do escritório, que acabaram virando bons amigos.
Todos homens.
Todos 20 ou 30 anos mais jovens do que eu.
Por intermédio deles, tive a chance de ser apresentado a uma London Town bem diferente da que conhecia quando cá morei da última vez.
Uma cidade bandalha, lasciva e completamente sem limites, com diversões sexuais de todos os tipos para todas as preferências existentes -- inclusive algumas ainda não devidamente mapeadas pelos sexólogos, sociólogos e antropólogos.
Torço para que, com o BREXIT, esta bandalheira deliciosa não desapareça do cotidiano londrino.
(Ilustração: Elida Fabergé)
Em companhia de meus novos amigos, passei a frequentar festinhas do babado.
Descobri que a velha cultura sexual dos nightclubs, que camuflava muito bem a London Town lasciva da cidade elegante e cerimoniosa, não existe mais.
Ao menos, não é mais como era antes.
Hoje, está bem integrada ao cotidiano da cidade, e ninguém se choca com isso.
Como não podia deixar de ser, participei também de surubas sensacionais com lindas putinhas do leste europeu, que sabem fazer truques com suas conas que jamais imaginei uma ocidental a ministrar.
Participei também de rituais sexuais africanos e de brincadeiras sexuais com indianas e paquistanesas repletas de requintes deliciosos de "perversidade soft" que se arrastam prazeirosamente por horas e horas e horas.
E que eu recomendo calorosamente a todos os que tem curiosidade sexual.
Incentivado por esses meus novos amigos, aceitei participar da já tradicional World Naked Bike Ride -- evento que aqui acontece desde 2004 e agora tem no mundo tudo.
Tem até aí no Brasil, onde ganhou o nome de Pedalada Pelada.
Mas aqui, ao contrário daí, as pessoas saem realmente nuas pelas ruas da cidade, montadas em suas bicicletas.
No Brasil, pelo que me disseram, quem tentou "pedalar pelado" nas ruas de São Paulo e Belo Horizonte acabou preso pela Polícia por atentar contra a moral e bons costumes.
(moral e bons costumes, hahahaha... no Brasil, hahahaha... só rindo muito mesmo...)
Mulheres lindas, mulheres horrendas, deficientes físicos, atletas, idosos, crianças... vê-se de tudo sobre duas rodas nas ruas centrais de London Town neste sábado festivo sem roupas.
É um protesto pacífico que visa apenas chamar à atenção da opinião pública para a problemática da insegurança dos ciclistas em meio urbano e para a degradação da qualidade de vida em nossas metrópoles.
O dado curioso é que, na medida em que não pretende ter um carácter exibicionista, e muito menos coagir quem quer que seja a performar qualquer modalidade de prática sexual à sua revelia, o World Naked Bike Ride não é ser considerado "atentado ao pudor” pela Scotland Yard.
Que, por sua vez, autoriza e ainda fornece toda a segurança necessária para que tudo corra tranquilamente ao longo da manifestação.
Entenderam agora porque London Town é um lugar tão especial?
Procurei por meus colegas de escritório, mas não encontrei nenhum deles em meio à multidão.
Tratei de enturmar com desconhecidos mesmo.
Estávamos todos alí totalmente despreocupados com a questão estética e interessados apenas em mostrar através de nossa nudez como os ciclistas são frágeis em meio ao trânsito de uma grande cidade.
Sem contar que adorei a sensação de circular nu por uma das cidades mais elegantes e cerimoniosas do Planeta Terra.
Não vi uma atitude inconveniente sequer de qualquer um dos participantes.
Civilidade absoluta.
Um prazer indescritível participar daquele momento.
Prazer que eu pretendo repetir todos os anos no início do Junho, esteja quer que eu esteja.
Até porque a World Naked Bike Ride acontece atualmente em mais de 70 cidades pelo mundo afora.
No início deste texto fiz menção a Lisboa, e vou explicar o porquê.
É que nesta tarde inesquecível no Hyde Park tive o imenso prazer de conhecer três garotas adoráveis.
Duas delas de Lisboa, e a terceira uma inglesinha que as estava hospedando em London Town.
Chamavam-se Marta, Julieta e Mildred.
Eram todas meio namoradas, e assumidamente bissexuais.
Depois de muito conversarmos nus no Hyde Park, convidei-as para jantar em minha casa em Notting Hill, e elas aceitaram.
Vestimo-nos após a "Pedalada Pelada" e viemos tranquilamente a pedalar.
Ao chegarmos, tomamos um banho coletivo.
Como meu banheiro é bem amplo, fiquei sozinho a masturbar-me na jacuzzi enquanto assistia de camarote o espetáculo que as três encenavam sob a duche.
Então, Mildred se desgarrou do grupo e veio até mim na jacuzzi, abocanhando minha piroca -- que estava submersa -- sem fazer a menor cerimônia.
Sua cabeça mergulhava e voltava à tona, sem que ela jamais desgarrasse do meu pau, respirando apenas pelo nariz, num frenesi absolutamente selvagem, enquanto eu seguia a contemplar Marta e Julieta em seu ballet lascivo sob a duche.
Então, repentinamente, Mildred ordenou que eu encostasse a cabeça na borda da banheira.
Cabeça devidamente encostada, a inglesinha sentou-se sobre minha cara e, delicadamente, pôs-se a esfregar sua linda bucetinha ruiva contra minha língua (eretíssima) e seu clitóris contra meu nariz e minha boca, que exploravam avidamente aquelas carnes rosadas inebriantemente macias.
Enquanto masturbava-me loucamente envolvido pelo aroma que emanava da bucetinha de Mildred, senti uma boca bem aconchegante a mordiscar a cabeça de minha piroca.
Nem tive como fazer contato visual para saber se era Marta ou Julieta a responsável pelo boquete.
De repente, senti que além daquela deliciosa boca a chupar deliciosamente minha jeba, uma segunda boca engolia delicadamente meus bagos, um a cada vez.
Detalhe: comecei a sentir os seios das duas a roçar deliciosamente em minhas pernas, e suas bucetinhas a roçar em meus tornozelos.
(se tem neste mundouma coisa que me enlouquece por completo é sentir seios e bucetinhas se esfregando nas minhas pernas, minha libido vai de 0 a 200 por hora em menos de 10 segundos)
E então, eis que Marta e Julieta de repente me presenteiam com uma sensação que eu, em muitos e muitos anos de libertinagem, nunca havia provado: as duas começam a masturbar minha piroca com seus quatro seios, pressionando-os contra ela, para cima e para baixo, para cima e para baixo...
Pedi para Mildred tirar sua bucetinha de minha cara, pois precisava muito ver esta cena.
Ela se levantou e imediatamente se posicionou por detrás de mim, massageando meu ombro e minha nuca enquanto as duas portuguesinhas se beijavam alucinadamente ao abraçar minha piroca com suas divinas tetas.
Aguentei o quanto pude, mas quando avisei a ela que iria explodir em gozo, presenciei outra cena inesquecível: as três disputando com suas bocas o acesso aos jatos de esperma que emanavam de minha pica.
Vivi emoções tão intensas e tão inesquecíveis com aquelas três meninas naquela tarde de sábado que pensei cá com meus botões:
"Por mim encerro esta sessão de sexo por aqui, já plenamente satisfeito, e deixo para provar as bucetinhas e os cuzinhos delas numa outra oportunidade".
Seguimos nós quatro para o duche onde nos acariciamos um pouquinho mais, enquanto nos deixávamos massagear pela água corrente.
Então, já enxutos, mas ainda nus, propus a elas preparar um jantar para encerrar com chave de ouro aquele dia magnífico.
Elas toparam.
Perguntei se alguma delas era avessa a comer carne vermelha.
Marta respondeu pelas três: "Somos 100% carnívoras".
Então disse a elas que iria preparar um belo stroganoff seguindo a receita original francesa, criada por um cozinheiro russo que fugiu de seu país durante a Revolução Bolchevique, quase cem anos atrás.
Esse cozinheiro trabalhava para um certo Conde Stroganoff, e o prato foi batizado em homenagem a ele.
Segue a receita para 4 pessoas, que levou cerca de 15 minutos para preparar, e que as meninas adoraram:
Separo 1 1/2kg de filet mignon (ou alcatra, ou coxão mole) cortado em tiras.
Refogo numa panela (ou frigideira) com cebola e alho, guardando o suco da própria carne.
Numa outra panela, em fogo médio, derreto uma colher de sopa de manteiga com sal, depois acrescento 2 colheres de farinha de trigo, e derramo sobre a mistura um copo de leite.
Mexo bastante, até que tudo fique bem cremoso.
Acrescento então uma taça de vinho branco seco, pimenta do reino e molho inglês a gosto, e também um pouco de aipo bem picado e champignons em conserva picados em tiras.
Por último, junto a carne que está descansandp na primeira panela ao conteúdo da segunda panela, acrescento 200 gm de creme de leite à mistura, mexo bastante (sempre em fogo médio), provo para sentir se o sal está na medida certa.
Sirvo acompanhado por batatinhas em rodelas bem grossas douradas no azeite numa frigideira grande com tampa e... voilà!
Para beber, ofereço às meninas duas garrafas de Cabernet Sauvignon da minha pequena adega, que, por ser bastante encorpado, harmoniza muito bem com carne vermelha e cremes gordurosos.
Elas adoraram.
Daí prometo a elas que na próxima oportunidade irei preparar para elas um Porco Loco, receita muito bem humorada do francês carioca Claude Troigros, só que adequada aos ingredientes disponíveis aqui em London Town.
Ver aquelas 3 meninas lindas comendo nuas com muita satisfação na sala de jantar de minha casa foi para mim um prazer e tanto.
Foi a primeira vez em que "produzi" uma surubinha caseira com amadoras desde que voltei para London Town.
Até então, minhas aventuras sexuais eram basicamente "sexcapades", e aconteciam sempre fora de casa -- em hoteis ou em casas especializadas em putaria, em companhia com meus colegas de trabalho.
Ao final da refeição, propus às meninas uma terceira garrafa de vinho e insisti que passassem a noite em minha casa, mas Mildred disse que não seria possível, pois as levaria para almoçar na casa de pais dela no domingo, e não poderiam atrasar sob hipótese alguma
Propus então deixá-las em casa, já que meu automóvel possui um bagageiro grande o suficiente para acomodar as 3 bibicletas delas.
Elas disseram que não era necessário, mas insisti que aceitassem, posto que já era noite, elas tinham bebido vinho e voltar sozinhas para casa meio embriagadas não seria, definitivamente, uma ideia sensata.
Elas aceitaram.
E assim fiquei sabendo onde Mildred mora.
Soube também, através dela, que o final de semana seguinte seria o último de Rita e Julieta na cidade.
Combinamos de nos reencontrar montados em nossas bicicletas no próximo sábado pela manhã no Hyde Park.
Só que, desta vez, devidamente vestidos.
Ao menos, no início do dia.
Manuel Mann é escritor,
putanheiro de responsa
e executivo de imprensa
na Bronkson Thompson Inc.
Escreve sobre mulheres e comida
de vários cantos do mundo
nas Terças Sem Vergonha
de LEVA UM CASAQUINHO
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