Em meio à ressaca pós natalina, segue uma reflexão religiosa do universo online:
O papa Francisco é pop, não tenha dúvida disso.
Segundo o relatório anual da Twiplomacy, ele é reconhecido como o líder, político ou religioso, mais influente do Twitter, com cerca de 14 milhões de seguidores distribuídos em seus 9 perfis de diferentes idiomas. Apesar de Obama ter pelo menos o triplo de seguidores, Sua Santidade brilha pelo engajamento, com mais de 16 mil retweets apenas nas versões em espanhol e inglês.
Para uma história que começou com Jesus Cristo e algumas poucas dezenas de seguidores presenciais, o sumo pontífice está realmente na crista da onda religiosa, deixando seus concorrentes diretos no limbo desse placar virtual.
Credita-se a popularidade do papa ao seu liberalismo. Declarações como a que garante aos ateus um lugar no céu, o perdão para as mulheres que abortam, a simplificação da anulação dos casamentos, a incapacidade de julgar alguém por sua opção sexual, a indulgência em relação a outras religiões, entre tantas outras, fazem do maior líder religioso do mundo uma figura humana carismática que conquista cada vez mais adeptos.
Não se sabe ao certo o quanto de marketing pessoal (ou religioso) existe nesse processo de sedução. E isso não tem absolutamente nada de condenável. As conquistas requerem estratégia e planejamento sim. E nisso o trabalho do papa é divino.
Mas não esqueçamos que ele é papa, ou seja, não dá pra ser mais liberal do que permite a Igreja como instituição (e todos sabem que o histórico da Igreja não contribui em nada para essa evolução).
Francisco vai muito bem sozinho, mas a Igreja acaba pesando em seus ombros quando o assunto realmente vai de encontro aos princípios eclesiásticos. Um exemplo disso foi a declaração do papa de que “a proibição das mulheres se tornarem padres é para sempre e esta norma da Igreja Católica nunca deverá ser alterada”. Frustrante para as mulheres ou não, é uma declaração conservadora... não há como negar.
Ou seja, nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Francisco pode ser o mais liberal e popular dos papas, mas continua sendo papa. E como tal tem que dançar conforme o gospel.
Antonio Luiz Nilo
nasceu em Santos
e é redator publicitário
e diretor de criação
há quase 30 anos,
com prêmios nacionais
e internacionais.
Circulou a trabalho
por todo o país,
com paradas prolongadas
em Brasília,
Belo Horizonte
e Salvador.
e é redator publicitário
e diretor de criação
há quase 30 anos,
com prêmios nacionais
e internacionais.
Circulou a trabalho
por todo o país,
com paradas prolongadas
em Brasília,
Belo Horizonte
e Salvador.
Publicou em 1986
"Poemas de Duas Gerações"
e, mais recentemente, o romance
"Ascensão e Queda de Pedro Pluma"
(à venda em alnilo@gmail.com).
Além disso, atuou como cronista
para o diário Correio da Bahia.
De volta a Santos desde 2013,
Antonio segue sua trajetória
cuidando de Projetos Especiais
na Fenômeno Propaganda
e como sócio-diretor
da Agência de Textos
TP Texto Profissional.
"Poemas de Duas Gerações"
e, mais recentemente, o romance
"Ascensão e Queda de Pedro Pluma"
(à venda em alnilo@gmail.com).
Além disso, atuou como cronista
para o diário Correio da Bahia.
De volta a Santos desde 2013,
Antonio segue sua trajetória
cuidando de Projetos Especiais
na Fenômeno Propaganda
e como sócio-diretor
da Agência de Textos
TP Texto Profissional.
É Papa e fim de papo!
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