Pouca gente sabe, mas o nome de batismo da bela e talentosa atriz e diretora Asia Argento é Aria Maria Vittoria Rossa Argento.
O oficial do cartório onde ela foi registrada em Roma se negou a aceitar o nome Asia, por mais que seus pais – o cultuado diretor de filmes B Dario Argento e a atriz e roteirista Daria Nicolodi – insistissem.
O jeito foi consertar isso mais adiante, transformando Asia como nome artístico.
E assim nasceu a carreira deste mulherão do cinema internacional.
O oficial do cartório onde ela foi registrada em Roma se negou a aceitar o nome Asia, por mais que seus pais – o cultuado diretor de filmes B Dario Argento e a atriz e roteirista Daria Nicolodi – insistissem.
O jeito foi consertar isso mais adiante, transformando Asia como nome artístico.
E assim nasceu a carreira deste mulherão do cinema internacional.
Desde menina, Asia Argento foi de dificílimo trato, dona de uma rebeldia implacável, e vivia fugindo de casa em sua adolescência.
Talvez toda essa rebeldia fosse sintoma de muito talento contido esperando para aflorar, pois, de uma hora para outra, Asia se descobriu no trabalho de seu pai e desenvolveu um gosto por filmes sobre serial killers e marginais em geral.
Trabalhou como atriz na maioria dos filmes de seu pai realizados depois de “Demônios 2”, de 1986, quando tinha apenas 10 anos de idade, e, pouco a pouco, foi-se transformando uma bela mulher, passando a alternar sua carreira como atriz com a de modelo fotográfico.
Talvez toda essa rebeldia fosse sintoma de muito talento contido esperando para aflorar, pois, de uma hora para outra, Asia se descobriu no trabalho de seu pai e desenvolveu um gosto por filmes sobre serial killers e marginais em geral.
Trabalhou como atriz na maioria dos filmes de seu pai realizados depois de “Demônios 2”, de 1986, quando tinha apenas 10 anos de idade, e, pouco a pouco, foi-se transformando uma bela mulher, passando a alternar sua carreira como atriz com a de modelo fotográfico.
Em meados dos Anos 90, quando Asia Argento começou a ganhar seus primeiros prêmios como atriz e passou a receber convites para trabalhar em filmes de ação e de terror nos Estados Unidos, ela começou a vislumbrar uma carreira como diretora de cinema.
Começou como documentarista, realizando um filme sobre a trajetória de seu pai intitulado “Calling The Shots” (1996), e dois anos depois retornou com outra documentário, dessa vez sobre o diretor italiano Abel Ferrara, amigão de seu pai, intitulado “Abel Asia” (1998), que ganhou vários prêmios pelo mundo afora.
Daí até sua estreia como diretora e roteirista no ousado longa de ficção “Scarlet Diva” foi um pulinho – e a consagração não demorou a vir.
Começou como documentarista, realizando um filme sobre a trajetória de seu pai intitulado “Calling The Shots” (1996), e dois anos depois retornou com outra documentário, dessa vez sobre o diretor italiano Abel Ferrara, amigão de seu pai, intitulado “Abel Asia” (1998), que ganhou vários prêmios pelo mundo afora.
Daí até sua estreia como diretora e roteirista no ousado longa de ficção “Scarlet Diva” foi um pulinho – e a consagração não demorou a vir.
Asia Argento foi a mais jovem diretora de cinema de seu país e a primeira a realizar um filme digital do cinema italiano.
Fala italiano, francês e inglês fluentemente, e atua com sotaques naturais em qualquer dessas línguas. Tem uma filha de seu casamento com o ator e compositor Marco Castoldi, e um filho com o diretor de cinema Michelle Civeta. Sempre foi muito namoradeira: Vin Diesel, Jonathan Rhys Meyers e Abel Ferrara que o digam. Atualmente, ela vive com o cozinheiro, escritor e cidadão do mundo Anthony Bordain.
E como se isso não bastasse, Asia é também uma escritora de respeito. Seus contos foram publicados em publicações italianas de prestígio, e seu romance, "I Love You, Kirk" (1999) foi muito bem recebido por crítica e público.
Fala italiano, francês e inglês fluentemente, e atua com sotaques naturais em qualquer dessas línguas. Tem uma filha de seu casamento com o ator e compositor Marco Castoldi, e um filho com o diretor de cinema Michelle Civeta. Sempre foi muito namoradeira: Vin Diesel, Jonathan Rhys Meyers e Abel Ferrara que o digam. Atualmente, ela vive com o cozinheiro, escritor e cidadão do mundo Anthony Bordain.
E como se isso não bastasse, Asia é também uma escritora de respeito. Seus contos foram publicados em publicações italianas de prestígio, e seu romance, "I Love You, Kirk" (1999) foi muito bem recebido por crítica e público.
Aos 42 anos muito bem vividos, a carreira de Asia Argento segue de vento em popa.
Devem ser lançados ainda este ano dois filmes que ela rodou simultaneamente com seu ex-marido Michelle Civetta: “The Executrix” e “Regular Boy”.
Vem aí também a animação “Sticky Fingers – The Movie!”, uma comédia apocalíptica baseada nos famosos quadrinhos da DustMafiaComics, onde Asia entra apenas com sua voz.
Celebramos seu aniversário escolhendo 8 títulos bem interesssantes em sua filmografoa, disponíveis nas estantes da Paradiso Videolocadora.
Devem ser lançados ainda este ano dois filmes que ela rodou simultaneamente com seu ex-marido Michelle Civetta: “The Executrix” e “Regular Boy”.
Vem aí também a animação “Sticky Fingers – The Movie!”, uma comédia apocalíptica baseada nos famosos quadrinhos da DustMafiaComics, onde Asia entra apenas com sua voz.
Celebramos seu aniversário escolhendo 8 títulos bem interesssantes em sua filmografoa, disponíveis nas estantes da Paradiso Videolocadora.
PERIGOSA
ATRAÇÃO
(B.Monkey,
1998, 91 minutos, direção: Michael Radford)
Um
jovem professor de Londres (Jared Harris) está cansado de sua vida comum.
Quando conhece Beatrice (Asia Argento), uma mulher como nenhuma que ele já conheceu,
uma ex-prostituta que atende por B. Monkey, tudo muda. Ela o ajuda a romper
barreiras e o conduz por uma jornada ultrajante, perigosa e sexy pelo lado
selvagem de Londres. Só que o passado dela como ladra de jóias e prostituta, os
contatos anteriores dela, e um antigo amor (Jonathan Rhys Meyers), podem
atrapalhar os planos dos dois. Filmaço.
A
DIVA ESCARLATE
(Scarlet
Diva, 2000, 91 minutos, direção: Asia Argento)
Anna
Battista (Asia Argento) é uma jovem e popular atriz que se envolve em uma louca
viagem pela Europa. Neste filme -- o primeiro dirigido e roteirizado por Asia --
que beira a auto-biografia, a atriz (da ficção) vai à Paris para salvar uma
amiga que está numa relação autodestrutiva. Só que a viagem começa a destruir
Anna. Depois de se envolver e ser abandonada por um astro do rock, ela se
descobre grávida e começa a se drogar para esquecer os problemas nos quais se
meteu. O filme ficou famoso por mostrar cenas de nudez extremamente ousadas de
Asia, o que dificultou um pouco sua entrada em alguns mercados 15 anos atrás – um
prenúncio da caretice e da ditadura do politicamente correto que iria tomar
conta do planeta e que viveríamos nos dias de hoje. Um filme muito ousado, e
uma estreia corajosa de Asia como diretora.
TERRA
DOS MORTOS
(Land
Of the Dead, 2005, 97 minutos, direção: George Romero)
O
futuro tornou-se um pesadelo onde a sociedade de consumo chegou a um extremo. Os
zumbis tomaram o controle do planeta. Os poucos humanos que conseguiram
sobreviver vivem agora em uma cidade cercada por muros, que impedem a invasão
dos zumbis. Enquanto que as ruas da cidade são dominadas pelo caos, os mais
ricos vivem isolados em prédios extremamente protegidos. Em meio às brigas
internas na cidade os zumbis planejam um novo ataque, já que estão atualmente
em uma forma mais evoluída da espécie. É o tipo de filme habitual de Romero, só
que aqui com um elenco de respeito, onde se destacam Dennis Hopper, Asia
Argento, Simon Baker e Simon Pegg. Muito, muito divertido. Até para quem não
curte habitualmente filmes de terror.
MALDITO
CORAÇÃO
(The
Heart Is Deceitful Above All Things, 2004, 97 minutos, direção: Asia Argento)
Segundo
filme dirigido por Asia, tão intenso e devastador quanto seu filme de estréia, “Scarlet
Diva”. A trama é de assustar: ainda criança, Jeremiah (Jimmy Bennett) é retirado
contra sua vontade de sua família adotiva extremamente careta (Peter Fonda e
Ornella Mutti) por sua mãe biológica, Sarah (Asia Argento). Obrigado a viver ao
lado dela, Jeremiah cai num mundo sombrio e marginal, e passa por situações
violentas que envolvem, entre muitas outras coisas, drogas a rodo e pedofilia. “Maldito
Coração" é uma odisséia trash que lembra vagamente os primeiros filmes de Todd
Solonz, e que recebeu elogios muito consistentes pelo mundo afora. Aqui no
Brasil, o crítico Ruy Gardnier da conceituada revista ContraCampo, escreveu: “De
Asia Argento esperávamos sujeira, conteúdos escandalosos, intimidades que
poderíamos ficar sem ver, entre outras coisas que ela coloca na frente da câmera
e que costumam constranger os espíritos menos suscetíveis. Mas de Asia Argento
não esperávamos sob hipótese alguma esse apuro de detalhes e esse cuidado com a
imagem que aflora de forma assustadoramente rigorosa em Maldito Coração.”
TRANSILVÂNIA
(Transylvania,
2006, 120 minutos, direção: Tony Gatlif)
Zingarina
chega à Transilvânia, região da Romênia, à procura do homem que ama. Ela o
conheceu na França, mas ele partiu sem qualquer explicação. Com sua amiga
Marie, Zingarina, grávida, viaja fascinada pelo país, mas o encontro com Milan
não é como ela esperava. Sua vida toma outro rumo quando conhece Tchangalo, um
homem solitário e livre como ela. Um drama absolutamente inusitado e
surpreendente. Espere o inesperado.
A
ÚLTIMA AMANTE
(Une
Vieille Maitresse, 2007, 104 minutos, direção: Catherine Breillat)
Situado
entre a filosofia de alcova do Marquês de Sade e de Chordelos de Laclos e o
início do romantismo, o filme é um flerte aberto com o amor desmedido. Conta a
história de Ryno de Marigny ,um alpinista social na França do começo do século
19, que é amante de uma mulher madura, mas casa-se com uma mulher mais jovem. O
enfoque do filme é bem feminino, e mostra a sexualidade feminina numa sociedade
controlada pelos homens na qual as mulheres tentam adquirir uma liberdade ainda
é exclusiva deles. Um filme belíssimo, com uma suntuosidade cênica surpreendente
e um tom levemente operístico que lhe dá um diferencial muito curioso.
Altamente recomendável.
NA
GUERRA
(Dans
La Guerre, 2008, 130 minutos, direção: Bertrand Bonnello)
O
cineasta Bertrand vive um pouco afastado do mundo, perdido em utopias. Ao
visitar uma funerária como locação para seu novo filme, acaba preso dentro de
um caixão, onde é obrigado a passar a noite. Após esta experiência, acorda
diferente e repensa sua vida. Seguindo o convite de um homem misterioso, vai
parar numa comunidade isolada na floresta que segue uma disciplina marcial em
busca de satisfação permanente. Lá ele aprende que, para se alcançar o prazer
hoje, é preciso travar uma guerra contra o mundo moderno. Um filme interessantíssimo.
Asia está magnífica como Uma, uma das moradoras da comunidade, com quem ele se
envolve.
INCOMPREENDIDA
(Dans La Guerre, 2014, 110 minutos, direção: Asia Argento)
Aria
é filha de um pai astro de cinema (Gabriel Garko) e uma mãe pianista (Charlotte
Gainsbourg). Nenhum dos dois tem tempo para ela. O pai só pensa na carreira, a
mãe, em seus concertos. As irmãs mais velhas, de casamentos anteriores, abusam
de Aria e, para complicar, ela descobre que papai e mamãe estão se separando.
Incompreendida, desenvolve um precoce talento de escritora e refugia-se em sua
ficção. A companhia preferida é o gato. Asia conta essa história (meio parecida
com a dela própria) em ambientes solares, com cores vivas, mas todo esse
colorido e vivacidade vira acinzentado no imaginário da garota. Predomina uma
certa delicadeza, quebrada pelo tom caricato de algumas interpretações, que
forçam o humor. Um filme surpreendente.
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