Não é só Wally que sofre de incompletude, tenho a mais absoluta certeza que sofro também. Sou carente como ele de ser mais, um bolo mal assado, um leitor fóssil por meia opção e tenho urticária com obras de autores de condomínio. Pirandelamente recebo do olhar dos outros que sou esquisito, hermético e tenho o nariz torto. O viés torto, oblíquo de través como Wally. Sigo na incompletude que me afasta da mesquinhez dos submetidos e nos limites aconselháveis para manter distância da exterior descrição metafísica do cotidiano, carregada com o predador vírus da mesmose. Meu fichário de arte parou no século XX. Não sei se Wally Salomão foi além, mas cada um com sua incompletude.
Monsieur Cognac rouba a cena e Tony Curtis vira coadjuvante. Tristão batizou seu cão com o nome de Husdent, Isolda para não sentir saudades de Tristão fica com Husdent, quando Tristão volta disfarçado de louco seu cão o reconhece. Milênios antes Ulisses é reconhecido pelo seu cão Argos. Cesar Lattes ministrava suas aulas voltado para seu cão. Goya tem uma fantástica tela batizada com o nome " Cachorro enterrado na areia ", confesso desespero, solidão absoluta, com os olhos voltados para um céu vazio. Roosevelt imortalizou seu cão num discurso que ficou conhecido como " Fala Speech ' , pois usou a figura de seu cão. França Mitterrand teve a cadela Baltique, labrador negro que suavizou seus últimos dias e foi a seu funeral. Paul Jean Toulet, poeta, imortaliza seus dois cães. "Meu cão se chama Tom, e minha cadela Djaly”. Josefina compartilhou o leito com Napoleão e o seu inseparável Fortuné. Gustave Flaubert, um dos grandes escritores, dono de incrível senso de humor, faz registro de Piton na sua obra Salambo. Albert Camus em "O estrangeiro", Salamano maltrata seu cão, mas não se separam. Kafka faz Karo odiar seu dono, merecia ser odiado. Nos anos loucos Scott Fitzgerald e Edmund Wilson compuseram uma cancioneta "Dog dog dog" que num trecho diz " apesar de eu estar na pior/você vem para mim...". Fitzgerald não parou por aí e escreveu a novela, A manhã de Shaggy, na qual o herói é o cão. Inesquecível final do Vida de cachorro. Chaplin e Edna Purviance vivendo o amor no campo e Scraps contemplando com orgulho sua ninhada. Não há um só dia que o meu companheiro tenha deixado de fazer festa quando chego em casa.
Mesmo antes de ter a companhia de meu primeiro amigo de quatro patas, tinha eu um cão imaginário que diante das contrariedades pré-adolescente me levava a responder assim, "...E lá vou eu, eu e meu cachorro". Desde estes tempos anotava tudo que lia, coisa que faço até hoje, sempre anotei os cachorros citados na literatura. Essa maluquice começou com Rin-tin-tin, Capeto, Lobo e por ai vai. Baleia me fez derramar lágrimas, Quincas Borba me divertiu e meu sentimento construiu um respeito muito grande. Creio que este sentimento foi para muitos, é para alguns. Veja, nos anos loucos Scott Fitzgerald e Edmund Wilson compuseram uma cancioneta "Dog dog dog" que num trecho diz "apesar de eu estar na pior/você vem para mim..." Fitzgerald não parou por aí e escreveu a novela, A manhã de Shaggy, na qual o herói é o cão. Jack London nos legou Buck em "O Chamado da Floresta", e Caninos Brancos ambos uma lição da relação com os cães. Virginia Woof nos legou "Flush - Memória de um Cão" que foi baseado no cão de estimação de Elisabeth Browning. O autor de "Matadouro 5" - Kurt Vonnegut, um grande livro, teve como companhia o seu cão chamado Pumpkin. Posso falar de E. L. Doctorow com seu cão Becky e Dorothy Parker autora que gosto muito com sua cadela Misty. E Lord Byron com a poesia para o Pilot? Me traz muita alegria lembrar de Brigitte minha gata, Juca meu gato e minhas cadela Xantipa, Poliandra, Penélope. Todos ao lado de Argos no Olimpo e conviver com meu parceiro atual Titus Andrônico Tuco que é a soma de todas as raças caninas.
Doce memória na manhã tropical brasileira. George Sand (Amandine-Aurore-Lucile Dupin, baronesa de Dudevant, Paris, 1804 — Nohant, 1876). Participou do movimento romântico, aderiu aos ideais socialistas de Saint-Simon e adotou o modo de vida da boêmia literária. Seus romances, sentimentais e idealistas, em que os personagens se preocupam exclusivamente com o amor, conquistaram os leitores da primeira metade do século 19. Principais obras: Indiana (1832), Mauprat (1837), La Petite Fadette (1849). Em 1836, em uma festa organizada pela condessa Marie de Agoult, amante do compositor Franz Liszt, Chopin conheceu Amandine-Aurore-Lucile Dupin, baronesa Dudevant, mais conhecida por seu pseudônimo, George Sand. Ela foi uma escritora romântica francesa, conhecida por seus inúmeros casos amorosos com Prosper Mérimée, Alfred de Musset (1833-34), seu secretário Alexandre Manceau (1849-1865) e outros. Chopin inicialmente não encontrou atrativos nela. "Algo sobre ela me repele", disse ele à sua família. Sand, entretanto, em uma carta datada de junho de 1837 a seu amigo o conde Wojciech Grzymała, discutiu sobre o que fazer para afastar Chopin de sua namorada Maria Wodzińska, ou para abandonar outro caso. Sand sentiu uma grande atração por Chopin e o persuadiu até começar um relacionamento. George começou a escrever para o jornal Le Figaro, com a colaboração de Jules Sandeau. Usavam, então, o pseudônimo de Jules Sand – inspirado no nome de Sandeau. Em 1831, seu primeiro livro " Rose et Blanche ". Passou a usar o pseudônimo de George Sand em 1832, quando escreveu, sozinha (obrigada a usar um pseudônimo masculino, para ser aceita no meio literário), o romance Indiana, seu primeiro livro, seu primeiro sucesso. Em 1832, já com o pseudônimo de George Sand, público em Indiana e Valentine e no ano seguinte foi um grande sucesso com o romance Llia .Depois da ruptura com Sandeau começou sua relação com a.de Musset (1833-1834).Neste período em novelas Jacques (1834), André (1835) e Mauprat (1837). Em 1838 ela começou sua longa relação com Chopin. A História de Minha Vida (Histoire de Ma Vie, 1854-1855) e Ela e Ele (Elle et Lui, 1859), referência à sua vinculação a Musset. e a Pequena Fadette merecem atenção.
Poeta, tradutor, ensaísta. Nasceu em Taquaritinga, São Paulo. Na casa em que veio ao mundo havia livros de seu avô para ler desde criança... Estudou química industrial em Curitiba e iniciou-se na literatura nos círculos paranaenses em voga em meados dos anos 40 que frequentavm o Café Belas Artes. Publicou seu primeiro livro de poema em 1947 – O aluno. Mas é em São Paulo, a partir de 1947, que amadurece em convivência com personalidades fulgurantes como Oswald de Andrade e outros modernista, depois pela amizade com os concretistas sem nunca chegar a filiar-se a tais grupos.
SEU METALÉXICO
economiopia
desenvolvimentir
utopiada
consumidoidos
patriotários
suicidadãos
Eis que com óculos Miguilin deve ter visto o mundo televisivo assim.
BOM DIA E CAFÉ É E SEMPRE SERÁ.
Carlos Eduardo "Brizolinha" Motta
é poeta e proprietário
da banca de livros usados
mais charmosa da cidade de Santos,
situada à Rua Bahia sem número,
quase esquina com Avenida Mal. Deodoro,
quase esquina com Avenida Mal. Deodoro,
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