Monday, October 2, 2017

AS BOAZUDAS DOS ANOS DE OURO DO CINEMA BRASILEIRO: DENISE DUMONT

por Chico Marques

Um dos grandes nomes do cinema nacional na primeira metade dos anos 80, Denise Bittencourt Teixeira nasceu em 1955, no Rio de Janeiro.

Iniciou sua carreira artística na novela “Semideus”, de Janete Clair na Rede Globo, onde fazia uma ponta e já roubava a atenção dos espectadores.

O pai de Denise, o compositor e político Humberto Teixeira (parceiro de Luiz Gonzaga em canções como “Asa Branca”, “Baião” entre outras) era contrário ao ingresso de sua filha nas artes cênicas, e por isso a proibiu de usar o sobrenome verdadeiro no meio artístico.

Daniel Filho e Walter Avancini foram os responsáveis por elaborar o pseudônimo Denise Dumont, que emplacou rapidamente.

Para conseguir realizar seu sonho de atriz, Denise foi estudar Artes Dramáticas na New York University e no Actors' Studio, e voltou para o Brasil para fazer cinema e integrar os elencos de outras novelas.

Foi em “Marina” (1980) que ela emplacou seu primeiro papel como protagonista na TV.

Já no cinema, estreou com o bom filme policial “Terror e Êxtase”, de Antônio Calmon, pelo qual Denise ganhou vários prêmios.

Um de seus melhores trabalhos no cinema foi em “Eros”, de Walter Hugo Khouri, onde interpretou a personagem Ana, fixação amorosa do personagem Marcelo (Roberto Maya).













Depois de fazer vários participações sensuais no cinema e de posar nua para revistas como Playboy e Status, os papéis que ofereciam a Denise na TV começaram a ser menos pueris e a ganhar mais relevo.

A partir daí, qualquer tentativa de torná-la uma "nova namoradinha do Brasil" foi colocada para escanteio.

Brilhou em filmes como “Rio Babilônia”, de Neville D'Almeida, onde participa da famosa e polêmica cena da transa na piscina, que é sensacional.

Brilhou também em “Bar Esperança”, de Hugo Carvana, e em “Jorge, Um Brasileiro”, de Paulo Thiago.

Mas graças à repercussão internacional de “O Beijo da Mulher Aranha”, de Hector Babenco, o mercado internacional se abriu para ela, que participou de “A Era do Rádio”, de Woody Allen, e vários outros filmes.

Casada com o produtor norte-americano Matthew Chapman, Denise está radicada há mais de duas décadas nos Estados Unidos, onde consegue atuar em algumas fitas sem a mesma repercussão feita no Brasil.

Produziu e dirigiu um documentário espetacular sobre seu pai, intitulado "O Homem Que Engarrafava Nuvens".

Continua uma pequena e bela mulher aos 62 anos de idade.






















TELEVISÃO
1973 O Semideus
1978 Ciranda Cirandinha
1978 Gina
1979 Marron Glacê
1980 Marina
1981 Baila Comigo
1982 Quem Ama Não Mata
1983 Voltei pra Você
1987 Corpo Santo
1994 Confissões de Adolescente
2010 As Cariocas (episódio A Atormentada da Tijuca)



CINEMA
1980 Terror e Êxtase
1981 Os Vagabundos Trapalhões
1981 Eros, O Deus do Amor
1981 Filhos e Amantes
1982 Rio Babilônia
1983 Bar Esperança
1984 O Beijo da Mulher-Aranha
1984 Amenic - Entre o Discurso e a Prática
1987 Allnighter
1987 Radio Days
1988 Jorge, um Brasileiro
1989 Minas-Texas
1989 Heart of Midnight
2009 O Homem que Engarrafava Nuvens (documentário - produtora)




ENCERRAMOS NOSSA HOMENAGEM
A DENISE DUMONT
RESGATANDO TRÊS DE SUAS
MELHORES INTERPRETAÇÕES NO CINEMA.
PARA COMPLEMENTAR,
TROUXEMOS TAMBÉM O BELÍSSIMO DOCUMENTÁRIO
QUE ELA REALIZOU SOBRE SEU PAI,
O COMPOSITOR HUMBERTO TEIXEIRA:
"O HOMEM QUE ENGARRAFAVA NUVENS"













2 comments:

  1. UM BELO EXEMPLO DE MULHER PUTINHA MAIOR DO PEDAÇO ESSA DENISE DA DUMONT NOS ANOS 70 MESMO HEIN!.

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  2. ESSA SIM, DENISE DUMONT, UMA MARAVILHOSA PUTINHA ORDINÁRIA E BEM DELICIOSA, QUE FEZ MUITO SUCESSO NOS 70 80 E ATÉ 90 TAMBÉM.

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