Tuesday, December 8, 2015

20 ANOS ATRÁS, NOVA YORK CELEBRAVA O 80º ANIVERSÁRIO DE FRANK SINATRA. NÓS TAMBÉM

por Manuel Mann



Há exatos 20 anos, no dia 12 de dezembro de 1995, anoiteceu na cidade de Nova York e os andares superiores do icônico Empire State Building ficaram iluminados de azul. O motivo? Frank Sinatra, filho ilustre da região, nascido na vizinha Hoboken, dono dos olhos azuis mais esquivos e indecifráveis da história do showbiz americano, estava a completar 80 anos de idade. 

Eu estava em Nova York naquele dia glorioso, acompanhado de Nairta, uma fotógrafa negra absolutamente exuberante que conhecera em Londres dois anos antes, e que estava felicíssimo em reencontrar. Tínhamos acabado de sair do New York Institute of Photography, na Avenida Lexinton, onde participávamos de um simpósio. Procurávamos pela redondeza algum restaurante ligeiro que fosse bom, e onde não fosse necessário fazer reserva. 

 A ideia deste Gênio do Mal que vos fala era, claro, convencer Nairta durante o jantar a seguir comigo para meu hotel para reprisarmos um fim de semana explêndido que tivemos juntos em Londres tempos atrás. Ela estava ainda mais linda do que dois anos atrás. Eu confesso que estava tão desejoso dela que tive receio de que ela, por algum motivo, não me desejasse e não me quisesse novamente. Pura insegurança. Eu era bem inseguro naquele tempo. Mudei muito desde então. 

Mas era tudo bobaagem minha. Pelas atitudes preliminares dela, não havia dúvidas de que ela estava propensa a um "laissez les bons temps rouler avec moi". 

Além do mais, quem resiste ao apelo romântico do Outono em Nova York?



Foi na saída do Instituto no final da tarde que vimos o azul brilhando no topo do Empire State, e começamos a identificar a voz de Sinatra a ecoar por todos os lados. A cidade estava em festa. Ao passarmos diante de uma loja de discos, lembrei-me que no quarto de hotel onde estava hospedado havia um receptor de TV com uma tela enorme de 50 polegadas e, conectado a ele, um moderníssimo DVD player, fabulosa novidade tecnológica que havia sido lançada no mercado americano naquele ano. 

Propus a Nairta que entrássemos numa loja de discos que estava em nosso caminho e, num impulso irresistível, comprei nada menos que dez cds clássicos de Frank Sinatra. Cinco eram de seus anos na Capitol Records -- "In The Wee Small Hours" (1955), "Songs For Swinging Lovers" (1956), "Where Are You?" (1957), "Only The Lonely" (1958) e "Point Of No Return" (1961) -- e outros cinco de seus tempos na Reprise Records -- "Ring A Ding Ding" (1961), "Sinatra & Strings"" (1962), "Sinatra Basie" (1962), "Sinatra Ellington" (1967) e "Sinatra Jobim" (1967). 

Comprei também três DVDs para -- talvez, com um pouco de sorte -- assitirmos no hotel: "Pal Joey" (onde Sinatra contracena com Rita Hayworth e Kim Novak), "A Man & His Music" (um especial para a TV americana de 1965) e "The Main Event" (gravado em Outubro de 1974 no Madison Square Garden, que, por sinal, ficava a apenas dois quarteirões da loja onde estávamos). 


Pronto: a trilha sonora para nosso "laissex les bons temps rouler" já estava providenciada.



Nairta estava com vontade de comer uma pizza. 

Então, seguimos para uma pequena casa muito simpática bem defronte ao MSG, chamada N Y Pizza Suprema. 

Pedimos pizzas individuais. Nairta escolheu uma white pizza, só com uma mozarella bem clarinha, e eu optei por uma pizza de pepperoni. Pedimos uma garrafa de chianti para acompanhar. 

Ao fundo, adivinhem o que estava tocando? Frank Sinatra, claro! "Young At Heart". Mais envolvente, impossível. Aproveitei a deixa e fiz minha proposta a Nairta. Ela não só adorou de imediato a idéia de vir comigo, como propôs passarmos primeiro no hotel onde ela estava hospedada para fechar a conta e arrumar rapidamente a bagagem para passarmos nossos últimos dias em Nova York juntos no meu quarto de hotel. 


Um arranjo perfeito.



Foram 3 dias e e 3 noites inesquecíveis. Vinte anos se passaram desde então e eu ainda lembro de todos os detalhes. 

Logo que chegamos ao hotel, um bouquet de rosas aguardava por Nairta sobre a mesa de refeições na entrada da suite, além de uma garrafa de champagne e canapés. Ela não percebeu, mas enquanto arrumava as malas e eu encerrava sua conta no lobby do hotel onde estava hospedada, me ocorreu requisitar ao recepcionista que ligasse para meu hotel pedindo para que providenciassem uma suite maior para nós dois, com algumas mordomias adicionais, como essas. 

Nairta adorou, claro. Deu uma leve engasgada. Duas lágrimas solitárias brotaram no canto de seus olhos castanhos, mas ela se conteve e simplesmente sorriu. Deu-me um beijo, e, em seguida, foi até a janela para contemplar a paisagem da cidade vista do 16º andar.



Coloquei para tocar no DVD Player o cd "Sinatra Basie", e pensei em abrir o champagne, mas fui impedido por Nairta, que olhou firme nos meus olhos e ordenou que eu ficasse nu e sentasse numa das cadeiras ao redor da mesa. 

Assim que "Please Be Kind" começou, ela tirou de uma necessaire duas algemas e prendeu meus dois pulsos contra os dois pés traseiros da cadeira. Fiquei com medo de que outros apetrechos sadomasoquistas brotassem daquela necessaire, mas meu receio era infundado. 

Sem jamais deixar de olhar fundo nos meus olhos, Nairta ficou completamente nua diante de meus olhos, passando suas mãos sobre seus seios magníficos e sentando de cavalinho sobre minha perna direita. Ela esfregava sua buceta deliciosamente enxarcada ao longo da minha perna até deixá-la ensopada, e encostava levemente seus mamilos em meu peito e em meus braços, enquanto passeava ao redor de minha boca com a ponta de sua língua. 

Cinco minutos dessa brincadeira deixaram-me absolutamente desesperado e enlouquecido de tesão. Meu pinto parecia uma pedra vulcânica, tão duro e tão quente que estava. Ao invés de aliviar meu tesão, Nairta me atiçava mais ainda. Eu sabia que ela não iria sossegar enquanto não fizesse de mim uma espécie de escravo sexual. Foi assim da vez anterior. Já conhecia bem os jogos favoritos dela. Deixei rolar, claro...

E então, assim que Sinatra começou a cantar "The Tender Trap", Nairta sentou-se numa cadeira bem defronte à minha com as pernas magestosamente abertas, acariciando seus fartos seios e seu enorme triângulo equilátero que escondia uma buceta lindíssima, com um grelo gracioso e bem acentuado. 

Para minha surpresa, ela pôs-se a massagear meu pinto carinhosamente usando as palmas de seus pés. Começou delicadamente. Pouco  a pouco, a brincadeira foi ficando séria. Verdade seja dita: as habilidades dela com os pés eram impressionantes. 

Resisti o quanto pude, para ver até onde ela iria levar aquela brincadeira. Não sei como resisti por tanto tempo. Quando disse que não aguentava mais segurar, ela serenamente aproximou sua boca de meu pinto e sugou elegantemente cada gota do meu esperma. 

Sugou, mas não engoliu. Para minha surpresa, Nairta deixou todo o esperma que estava em sua boca escorrer para suas mãos e, ao som de "Looking At The World Through Colored Glasses" e "My Kind Of Girl", espalhou-o por seus seios e seu ventre, para em seguida esfregar seu corpo deliciosamente melecado contra o meu.



E lá estávamos nós dois, completamente melecados e com nossas peles enrijecidas pelo esperma ressecado, 

Foi então que Nairta começou a passar suas mãos em sua buceta completamente enxarcada, esfregando-as loucamente às vezes no meu corpo, outras vezes no seu. Seu tesão era tão desenfreado que seu líquido vaginal não cessava de brotar. Ficamos completamente lambuzados com ele. O bouquet que emanava de Nairta era absolutamente inebriante. Sonho com esse aroma até hoje. 

De repente, ao som de "Nice Work If You Can Get It", Nairta aproximou sua boca de meu pinto e o engoliu por completa, chupando-o ostensivamente para colocá-lo em ação novamente sem maiores delongas -- um esforço deliciosamente desnecessário, pois em momento algum momento ele deixou de permanecer ereto.

Pausa para um comentário a respeito dos blow-jobs ministrados por Nairta. Os blow-jobs em minha vida se dividem em A.N e D.N. -- Antes de Nairta e Depois de Nairta. Nunca havia imaginado até então que uma chupetinha pudesse vir tão carregada de nuances e de mudanças de andamento quanto as dela. Era uma espécie de Concerto para Boca, Mãos, Língua e Orquestra. Tão denso, intenso e bem articulado que ia muito além de uma brincadeira sexual. Era, na verdade, uma experiência existencial. Eu sentia meu pinto valsar na boca dela. Nunca havia sentido nada remotamente semelhante. Era uma sensação única.

Explodi na boca de Nairta enquanto Sinatra cantava "I Won't Dance". Mais uma vez, ela não engoliu. Guardou tudo em sua boca, e então me beijou ardentemente, deixando com que meu esperma e nossa saliva se misturassem em nossas bocas. 

Foi certamente um dos beijos mais intensos de toda a minha vida. 


Que boca multitalentosa tem aquela mulher!



Então, Nairta me libertou das algemas.

Pegou nas minhas mãos e me puxou delicadamente em direção à cama.

Posicionou-se de quatro com as pernas ostensivamente abertas, deixando sua buceta completamente exposta entre os tufos de pelos. 

Pedi um instante para respirar antes de recomeçar os trabalhos e também para trocar o CD, que tinha terminado. Coloquei para tocar "Sinatra Ellington", bem mais sofisticado e menos truculento que o disco anterior com a Orquestra de Basie. 

Amparado pelo suingue suave e sacana do velho Duke, cheguei de mansinho e já mergulhei de cabeça no meio das pernas dela, explorando minuciosamente com minha boca e minha língua -- e meu nariz também -- toda a extensão do Parque de Diversões Genital de Nairta. 

Embalado pela cadência gentil de "Follow Me" e "Sunny", naveguei com minha língua por sua buceta, sua bunda adorável e carnuda, seu cuzinho lindo e suas pernas nada musculosas. Meu tesão por ela parecia inesgotável. Meu corpo doía, meu pinto e minha língua estavam amortecidos, mas minha volúpia não esmoecia.

Na terceira canção, "All I Need Is The Girl", finalmente dei um descanso para minha língua depois de dez minutos de atividades intensas, e pus meu pinto novamente a postos, estocando aquele buceta adorável respeitando o "mood" proposto pelo maestro. 

Eu penso assim: se você faz sexo com música, tem obrigação de seguir as orientações do maestro. Se não for para virar parte da orquestra, a coisa toda não faz sentido.

Em meio a todo aquele cansaço, fizemos amor delicadamente, de forma quase estática, enquanto ouvíamos "Indian Summer" e "I Like The Sunrise". Mas consegui me recuperar novamente com alguma rapidez -- ah, que saudade dos meus 35 anos de idade! -- e, ao ritmo sincopado de "Yellow Days", levei Nairta ao orgasmo delicadamente.

Ela estava quase inerte quando, num esforço sobre-humano, pus-me a chupá-la e lambê-la por inteiro durante "Poor Butterfly". Claro que assim que senti o bouquet de sua buceta impregnar o ambiente novamente, meu pinto renasceu das cinzas mais uma vez.

E então, num ato quase heróico, comecei a lamber intensamente seu cuzinho, e logo a seguir o invadi com meu pinto sem pedir licença, de forma delicada e inesperada. Vi pela expressão de Nairta que, num primeiro momento, ela nem entendeu o que estava acontecendo. Quando se deu conta, pôs-se a gargalhar de alegria. Gostou muito da surpresa.

Comecei a avançar para dentro do cu dela estocadas bem suaves, mas conforme o ritmo de "Come Back To Me" acelerou, eu acelerei também. O final da canção -- e do disco também -- é extremamente rápido e leva a um climax orgiástico bem ellingtoniano. Nairta e eu gozamos juntos em meio a esses derradeiros acordes da orquestra. 

Foi sensacional.



Descansamos cerca de meia hora depois de toda essa adorável movimentação. 

Quando nos levantamos, seguimos para o banheiro para nos desmelecarmos juntos. 

Enquanto nos ensaboávamos, Nairta comentou que meu pinto levemente curvado para cima tem o dom de atingir seu ponto G plenamente, algo que outros homens com pintos bem mais avantajados que o meu não conseguem proporcionar a ela. Fiquei lisongeado com a observação. 

Perguntei -- por pura curiosidade, não há nenhum comentário racista nisso -- se alguma vez ela conheceu algum negro que não fosse bem pintudo. Ela respondeu que, até onde ela sabe, o plus size parece ser padrão entre os pintos de negros. O que não quer dizer que esses pintos plus size funcionem às mil maravilhas. Pelo contrário. Segundo ela que a maioria dos negros com quem ela já transou eram truculentos demais e suingados de menos. Mas quando tinham suingue, eram absolutamente imbatíveis. 

Fiz cara de conformado. Ela deu-me um beijo e disse: "Manuel, teu pinto é uma gracinha. Minha buceta bate palmas para ele sempre que ele sai de cena. Meu cu então nem percebe quando ele entra, só sente quando ele já está todo lá dentro, é maravilhoso. E minha boca sente-se honrada em ser o balão de oxigênio que vai fazer com que ele permaneça acordado e muito ativo ao longo dos próximos três dias"

Bebemos toda a champagne, rimos muito, conversamos longamente sobre nós e ouvimos "Sinatra & Strings" e "Ring A Ding Ding" nus e abraçados debaixo do cobertor. Falei sobre meu casamento, que era bom, mas infelizmente não me saciava sexualmente. Expliquei que sempre gostei de sexo com muito mais intensidade que minha mulher, daí minhas constantes puladas de cerca -- consentidas por ela, diga-se de passagem. Nairta contou-me então que apesar de ser bissexual, estava casada há um ano com uma jornalista em Londres. Bem casada, segundo ela. Vez ou outra, pula a cerca também, sempre com homens. Com homens, estava tudo bem, o que não podia era outra mulher entrar na sintonia. Daí, Nairta alternava-se entre quatro homens, que ela procurava de tempos em tempos. Eu, que a essa altura do campeonato já era reincidente com ela, já podia ser considerado um integrante do "grupo dos quatro". Nada mal. 


Com o passar dos anos, nossa relação se estreitou e Nairta e eu começamos a nos encontrar anualmente. Nossas folias sexuais acabaram ganhando contornos de um romance de verdade. Mas isso é assunto para uma outra crônica.



O que importa é que naqueles três dias de 1995, sempre embalados pela voz de Frank Sinatra que sempre surgia do nada, Nairta e eu nos divertimos como nunca. 

Caminhamos pela cidade. Esquiamos no Central Park. Assistimos "Sabrina" com Harrison Ford, que estava a estrear naquela semana. Jantamos uma noite no Elaine's, outra no P. J. Clark's. 

Não fomos às compras, não fomos à Broadway, não fomos à Estátua da Liberdade e nem ao Harlem no domingo de manhã ver os coros de negros das Igrejas de lá. 

Mas subimos ao topo do Empire State todo azul. E lá no alto, bem no coração da cidade, constatamos que a voz de Sinatra ecoava permanentemente pelo espaço aéreo dos povoados ribeirinhos do Rio Hudson.

Hoje, ao ouvir velhas gravações de Frank Sinatra em seu centenário de nascimento, duas coisas me vêm à cabeça de imediato: Nova York vista do alto e Nairta nua sorrindo diante dos meus olhos.








Manuel Mann às vezes fica saudoso
de outros tempos mais leves
que os que vivemos nos dias de hoje,
mas, em circunstâncias normais,
escreve sobre mulheres e comida
semana sim, semana não
em LEVA UM CASAQUINHO




No comments:

Post a Comment