Friday, November 11, 2016

ANNE HATHAWAY COMPLETA 34 PRIMAVERAS E NÓS COMEMORAMOS REVENDO SEUS FILMES

por Chico Marques


Linda, adorável, cativante, encantadora... não existe adjetivo eloquente demais para descrever Anne Hathaway, nascida no Brooklyn, em Nova York, que completa neste sábado 34 aninhos de idade. Filha da atriz de teatro Kate McCauley, ela estava fadada a ser atriz: ganhou o nome Anna porque sua mãe queria que ela tivesse o mesmo nome da mulher de William Shakespeare.

Vinda do renomado grupo teatral The Barrow Group, Anne estreou em Hollywood aos 19 anos na produção Disney "Diário de uma Princesa" ao lado de Julie Andrews, já chamando a atenção de muita gente. Era apenas questão de (pouco) tempo até que ela brilhasse em algum papel secundário muito intenso, que revelasse seu talento para o grande público, servindo de passaporte para um futuro brilhante em Hollywood. E foi o que aconteceu. Bastou ela fazer a garota texana rica e mimada que se apaixona pelo cowboy homossexual interpetado por Jake Gyllenhall em "Brokeback Mountain" e sua carreira tomou outro rumo. E quando veio seu primeiro papel como protagonista em "O Diabo Veste Prada", contracenando com Meryl Streep e Stanley Tucci, num dos batismos de fogo mais espetaculares da história recente do cinema americano, Anne alcançou reconhecimento como atriz e estrelato, tudo ao mesmo tempo.


Desde então, Anne Hathaway só nos surpreende. Seja em comédias românticas ou em dramas barra pesada, ela simplesmente não para de trabalhar, engatando um filme após o outro, e não tem medo de papéis desafiadores. Sua performance como a jovem que sai do rehab para o casamento da irmã em "O Casamento de Rachel", de Jonathan Demme, é simplesmente sensacional. Em "Amor e Outras Drogas" ela faz uma doente crônica que vive a vida na pista rápida, numa composição de personagem magnífica. E o que dizer do que ela conseguiu realizar como Fantine em "Les Miserables"? É ou não é o trabalho de uma grande atriz?

Anne esteve em cartaz recentemente nos cinemas com a deliciosa comédia dramática "Um Senhor Estagiário", de Nancy Meyers, onde contracena brilhantemente com Robert DeNiro. Mas se você quiser fazer uma retrospectiva rápida nos 15 anos de carreira da aniversariante Anne Hathaway nas telas grandes, as estantes da Vídeo Paradiso reservam surpresas bem bacanas para você.

Como essas que comentamos logo abaixo:







GAROTAS SEM RUMO
(Havoc, 2005, 100 minutos, direção Barbara Kopple)
Duas garotas que vivem em Los Angeles (Bijou Phillips e Anne Hathaway) acabam sendo influenciadas pela cultura do hip hop e pelas gangues latinas que vivem na cidade. Elas começam a se misturar com um mundo perigoso, mais por diversão do que qualquer outra coisa, mas tudo foge do controle quando elas começam a perceber que estão indo cada vez mais fundo nesse estilo de vida --  até que finalmente se misturam com uma gangue de traficantes de drogas de verdade. Filme de uma sensibilidade ímpar, estreia na ficção da grande documentarista Barbara Kopple ("Harlam County USA"). O primeiro grande trabalho dramático de Anne Hathaway, infelizmente visto por poucos na ocasião de seu lançamento. 
PASSAGEIROS
(Passengers, 2007, 82 minutos, direção Rodrigo Garcia)
Uma jovem psicóloga (Anne Hathaway) que recebe de seu mentor (Andre Braugher) a missão de aconselhar cinco sobreviventes de um desastre de avião. Enquanto eles dividem suas lembranças do acidente - incluindo uma explosão que a companhia aérea garante jamais ter existido - Claire fica intrigada com Eric (Patrick Wilson), o mais fechado dos passageiros. Conforme a relação profissional entre Claire e seu paciente torna-se um romance, os sobreviventes começam a desaparecer misteriosamente, um a um. Drama de suspense eficaz de Rodrigo Garcia, com um final um tanto quanto previsível. Hathaway está encantadora, como de hábito.
AMOR E INOCÊNCIA
(Becoming Jane, 2008, 120 minutos, direção Julian Jarrold)
Drama biográfico sobre a escritora inglesa Jane Austen (Anne Hathaway), uma das mais importantes figuras literárias do mundo. O filme atravessa sua infância e adolescência, quando antes de tornar-se famosa com livros como ''Orgulho e Preconceito'' ou ''Razão e Sensibilidade'', ambos adaptados para o cinema, apaixona-se por um estudante irlandês e teve que sofrer as pressões da família, que não o consideravam um "bom partido" por ser pobre. Filme adorável, responsável em parte pelo boom de leitoras de Jane Austen surgido nos últimos anos.
AGENTE 86
(Get Smart, 2008, 109 minutos, direção Peter Segal)
Maxwell Smart (Steve Carrell), o intrépido e atrapalhado Agente 86 do CONTROLE, finalmente chega às telas de cinema com um substituto à altura do grande comediante Don Adams, que interpretou o personagem a vida toda na TV e também no cinema. Alan Arkin faz o Chefe do CONTROLE, Terence Stamp faz o chefe da KAOS Siefried. Bill Murray faz o Agente 13. E, claro, Anne Hathaway faz uma Agente 99 mais glamurosa e encantadora que a original Barbara Feldon. O filme é um triunfo artístico, que infelizmente não teve a resposta de público que merecia. Mas Steve Carrell tem uma proposta para retomar o personagem no ano que vem. Tomara que Anne Hathaway o acompanhe nessa empreitada.
O CASAMENTO DE RACHEL
(Rachel Getting Married, 2009, 113 minutos, direção Jonathan Demme)
Quando KYM (Anne Hathaway) volta para a casa da família Buchman para o casamento de sua irmã RACHEL (Rosemarie Dewitt), ela traz uma longa história de crise pessoal, conflitos familiares e tragédia junto com ela. O abundante grupo de amigos e conhecidos do casal foi reunido para um final de semana alegre de muita comida, música e amor, mas Kym -- com seu humor mordaz e sarcástico e com seu talento para dramas arrasadores -- é um catalisador na dinâmica da família de tensões há muito mantidas em ponto de ebulição. Filme magnífico de Jonathan Demme, um retrato carinhoso de uma família disfuncional americana.







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