Tuesday, January 2, 2018

CALLING DOCTOR LOVE #58 (por Odorico Azeitona, MD)



Caro Dr. Love:
Sou técnica em TI e convidei meus amigos lá da empresa para uma festinha de ano novo na casa dos meus pais, que estão viajando. A ideia era encher todo mundo de creveja e maconha e deixar a festa virar uma suruba naturalmente. Mas não foi o que aconteceu. A maconha deixou todo mundo mole, e a cerveja deixou todos os demais com sono e sem ânimo para trepar. No final das contas, ficamos todos pelados, a meio caminho de uma fudelança, mas sem a menor disposição para tal. Que drogas e que bebidas você me recomenda para que nossa próxima festinha de Reveillon (ou de Carvaval, ou de Páscoa, ou da Inconfidência Mineira...) não acabe assim nesse lamaçal, hein Dr. Love? (Lenira Kravitz, Bertioga SP)
   
Cara Lenira:
Se a próxima festa for ainda no verão,
recomendo whisky com muito gelo
ou então vodka estupidamannte gelada
(guarde a garrafa no freezer,
fique tranquila que não quebra,
o líquido sai bem licoroso e delicioso).
Esqueça maconha, ela só funciona bem
para descontrair gente muito inibida,
mas nunca foi boa para sessões de sexo.
Sirva ovos de codorna para os meninos
e ambrosia para as meninas.
É tiro e queda.
Se nada disso funcionar,
parta para a ligação direta
e dê uma pilula azulzinha
da Pfeizer para os meninos.
É tiro e queda jamais.
Ou então parta para o Ecstasy,
sugestão da leitora Ana Valéria,
que afirma ser uma loucura.
Como eu não curto drogas sintéticas,
não recomendei por falta de hábito.
Mas funciona bem para rallies sexuais
como esse que você está tentando promover,
sem sucesso até agora.
Feliz próxima festinha para você!
Boa Fudelança!



Caro Dr. Love:
Meu nome é Bruce, moro em Melbourne, Australia, e tento há vários anos promover uma suruba de fim de ano com meus amigos daqui. Mas, por algum motivo que desconheço, convido a mulherada e, na hora H, nenhuma delas aparece -- a aí o jeito é a gente se divertir entre nós mesmos, né... fazer o que? Essa história se repete há vários anos. Nossas amigas dizem sim no RSVP, mas aparecer que é bom... nada! Será que eu vou ter que contratar garotas de programa para que nossas festinhas não caiam sempre nessa rotina pederasta meio chata? Na boa, sou bissexual, mas não acho legal começar o ano provando só um dos dois lados do amor. Gosto de diversidade. Me ajuda, Dr. Love.... o que eu faço para reverter isso? (Bruce Dermot Everett, Down Under)



Caro Bruce:
Ligue logo para um bom puteiro.
Putas são extremamente compreensivas,
são naturalmente aventurescas
e adoram brincadeiras fora do padrão
que elas estão acostumadas a atender.
Sem contar que elas adoram bichas.
Não cogite chamar lésbicas
para a festa sob hipótese alguma,
pois elas são segregacionistas,
pouco sociáveis em surubas
e quase sempre truculentas demais.
Isso vale tanto para sapatinhas
quanto para sapatas e sapatões.
Conte sempre com as operárias do amor.
Elas são adoráveis e jamais fazem forfait.
Vá por mim, you can't go wrong.
Feliz próxima festinha para você!
Boa Fudelança!


Caro Dr. Love:
Eu sou uma besta. Resolvi fazer a festa de fim de ano dos meus funcionários na minha casa no Jardim Acapulco, no Guarujá. Convidei a todos para uma happy-hour na sexta antes do Natal achando que poucos viriam. Me enganei redondamente. Todos apareceram. Secaram minha adega, e, para piorar, engataram uma suruba pela casa que, definitivamente, não estava no programa da festa. Agora não sei o que eu faço. Demito todo mundo quando voltarem ao trabalho em Janeiro, ou faço de conta que não aconteceu nada? (Alex Kostakis, São Paulo, SP)

Caro Alex:
Quer um conselho?
Não demita ninguém.
E ano que vem faça a festa
dentro da na empresa mesmo.
Se a festinha virar suruba,
aí sim você pode demitir,
e de quebra alegar justa causa.
Sem contar que na festinha deve ter dado
pra ver quais são as suas funcionárias
que fodem melhor e com mais "mojo",
daí talvez valha a pena tirar
algum proveito pessoal disso,
se é que você me entende...
Feliz próxima festinha para você!
Boa Fudelança!




Odorico Azeitona vem escrevendo
sobre putaria e sacanagem
para LEVA UM CASAQUINHO
desde o início de 2014.
Expert gabaritadíssimo nesses assuntos,
decidimos convidá-lo para assinar
uma coluna de aconselhamento sexual
para nossos leitores mais atrapalhados.
Odorico não só adorou a ideia
como rapidamente se transformou
no conselheiro sexual menos ortodoxo
do lado de cá do Equador:
DOCTOR LOVE

No comments:

Post a Comment