“As pessoas não usam as redes sociais para unir ou para ampliar os seus horizontes. Usam, na verdade, para se fechar em zonas de conforto onde o único som que escutam é o eco de sua própria voz… onde o único que veem são os reflexos de suas próprias caras.” O argumento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, crítico mordaz da política global e das benesses da revolução digital, traz ainda um desfecho preocupante: “As redes são muito úteis, oferecem serviços bastante prazerosos, mas são uma armadilha”...
O Brain é um personagem virtual
que para muitos é de uma realidade espantosa.
O pessoal da agência de publicidade que recebe
semanalmente os seus textos datilografados (acreditem)
jura que nunca esteve frente
a frente com o articulista.
A ilustração que mostra o personagem é baseada
nos depoimentos do porteiro do prédio da agência
que o descreveu fisicamente para que
o ilustrador pudesse caracterizá-lo.
O porteiro diz que todo domingo
esse sujeito estranho, de gravata borboleta,
entrega o seu envelope com alguns textos.
São textos sobre publicidade e comunicação em geral,
mas sempre com teor crítico, irônico
e às vezes até um pouco petulante.
Foram esses traços de personalidade
que fizeram a agência dar o nome
de Brain ao nosso protagonista.
E criar um espaço para ele que se manifestasse
com suas opiniões polêmicas e comentários ácidos.
O Brain escreve toda quarta aqui no Leva um Casaquinho.
Isso se o porteiro do prédio não esquecer
de entregar o envelope lá em cima,
na agência.
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