Tuesday, August 23, 2016

AS DESVENTURAS DE BENJAMINA LAVADINHO, UMA DEVASSA PORTUGUESA COM CERTEZA (#6)




Finalmente cedi ao convite para um encontro num sítio escuro… que não era um poço – private joke – mas sim um local com suficiente privacidade para uma sessão de sexo sem receios.

As horas disponíveis estavam contadas e o nervosismo tomou conta de mim… Nem jantei… Mas também não tinha apetite, apenas calafrios pelo corpo.

Confesso que estava ansiosa pois a 1ª vez com um novo parceiro traz sempre à tona algumas inseguranças bem como a sensação de salto para o desconhecido…

“E se o sexo for mau?”

Tomo um duche rápido e olho-me ao espelho – “Vamos a isso miúda, tu queres saber a resposta a essa questão!”

Chegada à hora, recebo o sinal e desço até à rua onde o encontro à minha espera, dentro do carro. Entro e arrancamos.

Ele não aparenta o mesmo estado que eu, mas também os homens têm o sangue a outra temperatura… Faz-me um elogio pelo vestido que trouxe e ambos comentamos que está uma noite anormalmente quente para Outubro.

Ele sente-me tensa e acha que estou com dúvidas:

“Não tem que acontecer nada…” – diz

– “Yeah right! Vamos só ver as estrelas” – penso sarcástica – “E para onde vamos?”

Estou fora do circuito de sexo no carro há uns bons anos e, de facto, os sítios do antigamente estão transformados e perderam o apelo a este tipo de atividades. Ele sossega-me… diz que tem em mente um sítio mas ressalva que é só por lá passar durante o dia, que não tem por hábito ir lá de noite…

-“Yeah right! Gostas de passear nos descampados durante o dia” – penso outra vez.

Respiro fundo e remexo-me várias vezes no banco… ele coloca a mão entre as minhas pernas, apertando suavemente, eu coloco a minha mão sobre a dele e olho-o fixamente. Penso que é agora ou nunca… que a tesão já está cá, e que já me imagino inclinada sobre ele. Está na hora de o sentir rijo entre os meus lábios.

Bolas! O tal sítio tem um circo montado, com todos os adereços, animais e pessoas…Como já não pondero voltar para casa sem descobrir o que ele tem para me dar, pensamos rápido e decidimos explorar uma zona próxima com potencial… Parece que sexo no banco de trás do carro nunca vai ser démodé… e não vai valer a pena continuarmos a gastar o nosso tempo em busca do sítio ideal.

“Ficamos aqui!” – digo-lhe.

Entretanto sinto que falta algo… Não tínhamos o rádio ligado! Aqueles minutos de viagem em silêncio estavam a ser tão intensos que nem me apercebi que estava sem música no carro mas agora estava a precisar daquele ice breaker que é uma boa música.

Peço-lhe para ligar o rádio numa estação qualquer cool e como resposta oiço… entre um tom algo embaraçado:

“Este é o carro da minha mulher… não sei ligar o radio!”

Naquele instante minha cabeça volta ao momento de auto motivação em frente ao espelho e só penso:

– “Como assim não sabes ligar o radio do carro da tua mulher?!! Calma miúda! Ignora este turn-off porque tu queres mesmo saber a resposta à pergunta!”

Os bancos da frente não são os ideais, por isso, sugiro irmos para os de trás, nisto sentimos o clarão dos faróis de um carro a aproximar-se… este tipo de iluminação será nossa companheira para o resto do encontro e a cada novo flash a nossa indiferença aumenta. No final de contas, estamos todos ali para o mesmo e provavelmente em situações semelhantes.

Já no banco de trás, o gelo ainda não está totalmente quebrado, eu estou encostada num lado do banco e ele no outro… sinto que ele não sabe bem como avançar… dizemos trivialidades e o meu riso começa a ficar nervoso. Já não só por mim mas pela situação em si…

“Estão a passar-se minutos… Então isto avança ou não?” – penso

Ele faz-me uma carícia na cara e passa a mão pelo meu pescoço… já sabe desse meu soft spot, e agarra-me pela cintura, puxando-me para junto dele.

Deixo-me ir.

A noite já estava, de facto, quente mas neste momento já sentia o calor em todas as partes do meu corpo. Decido tomar alguma iniciativa e subo para o colo dele. Coloco as minhas mãos à volta da sua cabeça e beijo-o prolongadamente enquanto me encosto propositadamente como que a simular que o estou a montar só para sentir que a pila dele estava bem acordada.

Senti a pila dele a ficar rija e isso entusiasmou-me!

O vestido foi cuidadosamente escolhido para se ajustar a espaços com pouca manobra: Prendia com uma alça ao pescoço e, numa peça única, a saía era um largo pano que traçava e apertava lateralmente num laço. Desta forma, estava garantido que não iria ter posições nem situações desconfortáveis enquanto em despia. Com um simples movimento de subida da saia poderia ficar com a minha cona totalmente disponível… essa vulnerabilidade é excitante.

As carícias e o encosto, agora já mais intenso, continuaram até que num impulso desato a alça do vestido no pescoço e faço-o descer ficando apenas com o soutien bem junto à boca dele.

Aí sim, ele puxa a última barreira entre os lábios dele e os meus mamilos e sem hesitação agarra-me as mamas com as duas mãos enquanto as vai devorando, oram lambendo, ora chupando com força, ora mordendo…

Afasto-me repentinamente e inclino-me para trás. O luar ilumina-me os bicos já bem rijos e olho para ele, para o sentir sedento de as voltar a beijar. Rio-me! Este poder de enfeitiçar é um dos maiores afrodisíacos…

Saio de cima dele e já apenas com o vestido pela cintura inclino-me na ponta oposta do banco com as pernas afastadas, agora quero que seja ele a vir ter comigo. Sinto-o vidrado em mim e a avançar as suas mãos fortes por entre as minhas pernas até que finalmente chega à minha cona!

Aquele arrepio percorre o meu corpo todo e contraio-me com prazer, penetração é sem dúvida o que me leva ao topo e nisso estava agradavelmente surpreendida com o toque e forma como me penetra com os dedos.

Primeiro mete um dedo e após algumas carícias mete mais um…sempre com uma intensidade deliciosa que me estava a deixar toda molhada. Os preliminares estavam a ser ótimos. Mudamos de posição, ele puxa-me para o colo dele enquanto me abraça com força.

Nesse momento, decidida a retribuir as carícias eis que reparo … não havia atividade! A pila estava completamente inerte! Mole! Contudo ele não parecia incomodado com a situação… muito intrigante!

Penso: “Miúda! O que se está a passar? Perdeste o teu mojo?? “

Voltei a agarra-me a ele e beijo-o intensamente, enquanto ele continua a brincar com os seus dedos na minha cona… sinto os maxilares dele a estalar e não tenho qualquer dúvida que ele está super excitado!

Neste momento decido ser egoísta e disfrutar porque ele sabe definitivamente o que está a fazer! Venho-me e em delírio digo:

“Quero sentir-te dentro de mim!”

É o tudo ou nada! Agarro na sua pila mole e meto-a na boca. Sei as minhas qualidades, bolas, se há pessoa capaz de um CPR genital sou eu!

Resultou!!

“Como mulher prevenida, vale por dois” digo-lhe que tenho um preservativo que retiro imediatamente da mala, com ansiedade pergunto-lhe se quer que o ajude a colocar.

Noto imediatamente que ele fica encavacado… num espaço de tempo que me pareceu uma eternidade, ele lá abre o pacote e depois agarra no preservativo pelo lado contrário enquanto eu vejo a minha obra a murchar!!

Enquanto ele luta consigo próprio para colocar o dito… eu vejo que isso não vai acontecer… para além de já estar a perder o fulgor, o próprio preservativo acaba desenrolado e inutilizado… Ele diz que não tem jeito para aquilo que já não usa há muitos anos blá blá blá…

Abraça-me e aperta-me junto ao peito dele como que dizendo, sem dizer: “Está tudo bem e não vai acontecer nada”. Confirma-se, diz finalmente que, para ele, a penetração não é o mais importante e que teremos outras oportunidades, retomando as carícias maravilhosas à minha cona ainda molhada.

Penso: – “Caramba és bom nisto! Não pares! Vou-me vir outra vez!”

Encosto-me para trás satisfeita e ele fica a olhar profundamente para mim… passando as pontas dos dedos pelos meus braços, seios, barriga, pernas e novamente na minha cona molhada e latejante!

Volta novamente a foder-me com os seus dedos e eu a delirar com tudo aquilo!

Estava a ser uma novidade! Ele só se queria dedicar a mim, a dar-me prazer e parecia totalmente indiferente ao facto de estar sem uma ereção no meio de uma loucura como aquela.

Já a sentir a exaustão dos orgasmos a tomar conta de mim viro-me para baixo e decido que se há pouco ele tinha endurecido na minha boca… tinha possibilidades de retribuir o prazer! Parecia-me estranho eu estar a gozar e ele apenas a participar sem ter um final feliz!

Meter uma pila pouco tesa na boca não é a coisa mais agradável… mas senti-la a ficar rija e grossa já valia o esforço. E de facto assim se manteve! Tiro-a da boca para a olhar… era boa e bonita e finalmente rija! Sem me demorar volto à ação até o sentir a tremer!

“Vou-me vir! Vou-me vir!” – diz ele.

E eu continuo a chupar delicadamente. Ele volta à carga! E toca-me nas costas! Finalmente percebo a razão do alerta… Eu levanto a cabeça e digo:

“Vem-te para a minha boca!”

E retomo a carícia agora também ficando mais pela cabeça e batendo por baixo. Oiço-o gemer e finalmente sinto um calor na minha boca! E ele diz:

“ Tu és tão boa!”

E que prazer me dá ouvir isto. Levanto a cabeça e encosto-me no colo dele… sinto a sua respiração e o seu coração a bater. Ficamos em silêncio… ele beija-me… o que me agrada! É o selo perfeito.

Com as janelas do carro abertas sentimos a brisa da noite a entrar, a lua brilha lá no alto… lembro-me das horas… está na hora da Cinderela!

“Leva-me até casa, quero ir tomar um duche e relaxar.” – digo

Seguimos até casa em silêncio… a minha cabeça ia a processar tudo o que se tinha passado. Ele com a mão na minha perna, sentia-o a olhar para mim.

Caramba foi bom! Diferente e espantosamente bom!

Benjamina Lavadinho é uma mulher poderosa em Portugal.
Durante o dia, é uma causídica incansável,
empenhada em ajudar a eliminar os focos de corrupção
que norteiam o Governo Português.
Mas quando cai a noite, ela se transforma
em uma caçadora solitária implacável.
Esta é a sexta de uma série
de 20 destemidas aventuras sexuais noturnas
de Benjamina Lavadinho
pelas principais cidades portuguesas
que LEVA UM CASAQUINHO tem o prazer de publicar
com exclusividade para o público brasileiro.

No comments:

Post a Comment