Tuesday, June 6, 2017

CALLING DOCTOR LOVE: HIGIENE SENTIMENTAL PARA UMA VIDA SEXUAL SAUDÁVEL E SUPIMPA (#37)





Caro Dr. Love:

Tenho um Golden Retriever bem sem-vergonha chamado Bosley que adora participar das sessões de sexo que eu promovo aqui em casa depois de passar o rodo nos bares da região onde eu moro. Por sorte, a maioria das mulheres que eu trago para cá acha legal ter o cu e a buceta lambidos pelo linguão dele, e não reclamam dele vez ou outra tentar penetrar nelas, ou arranhá-las um pouco. Mas meu veterinário está insistindo para que eu o castre logo, alegando que ele vai ficar mais calmo e menos bagunceiro -- e eu vou protelando, pois sei que se eu fizer isso estarei cometendo uma maldade imperdoável com meu querido companheiro de surubas. Me dá uma luz, Dr. Love, o que eu faço?

(Cabo Rusty, Tijuca RJ)

Concordo plenamente, Cabo Rusty.
Além do mais, cachorrinhas é que
precisam ser castradas cedo
para que não tenham câncer
no aparelho reprodutor.
Cuide bem do Bosley para que ele
continue sendo seu parceiro de surubas
por muitos e muitos felizes anos.
E sejam felizes vocês dois.


Caro Dr. Love:
Conheci uma ruivinha linda de 23 anos nas minhas férias de verão em Florianópolis dois anos atrás. Tivemos um romance selvagem e divertidíssimo durante 10 dias, e quando chegou a hora de voltar para São Paulo prometi manter contato com ela. E cumpri. Por um ano inteiro. Até finalmente conseguir convencê-la a mudar para cá para viver comigo. No começo, tudo parecia perfeito, mas então comecei a perceber que, apesar dela ter renda própria e dividir as despesas comigo, ela tem uma necessidade louca de sair toda noite para beber. E bebe até ficar bêbada, às vezes até desmaiar. Já sentei para conversar com ela sobre alcoolismo, mas ela insiste que não isso tem nada a ver e que ela não é alcoólatra: apenas gosta de ficar bêbada e se divertir toda noite. Como é que eu saio dessa roubada em que me meti, Dr. Love?
(Sóbrio e Decepcionado, Jabaquara SP)

É, meu chapa...
se você já sabia que ela gostava
de embalar desse jeito, o azar é todo seu.
E se não sabia, o azar é todo seu também. 
Das duas uma: ou você dá um pé na bunda dela,
manda ela de volta para Santa Catarina
e volta para sua vidinha de merda,
ou então entra na dela
e pára de uma vez por todas
com essa palhaçada de negar fogo
na hora de meter o pé na jaca
com a mulher amada.
Só te peço um favor:
se você for optar por mandá-la embora,
e ela, ao invés de voltar para Santa Catarina,
decidir permanecer em São Paulo, 
ncaminhe a moça aqui para a minha casa,
pois tem gente aqui que sabe dar valor
para mulheres com esse perfil.


Caro Dr. Love:
Durante 15 anos tenho sido empresária de meu marido, um cantor pop sertanejo muito conhecido no Centro Oeste. Mas de um ano para cá senti que eu o estava perdendo para uma groupie, que ele, malandramente, contratou para participar de sua "road crew". Como não o amo mais há muito tempo, não me importei e deixei rolar, até porque tudo o que eu quero é continuar a empresariar a carreira dele. Mas a pilantrinha me quer fora de cena e está fazendo de tudo para criar situações de litígio que inviabilizem uma eventual separação amigável entre ele e eu. Sem contar que estou cansada de fazer sexo com objeto inanimados e louca para retomar minha vida sexual -- mas não posso, com medo de armarem algum flagrante para cima de mim. Como é que eu saio dessa, Dr. Love?
(Goiana Necessitada, Ponte Alta GO)

  Querida Goiana Necessitada.
Se eu fosse você, não perderia tempo
tentando chegar a termos
com esse casalzinho bocó.
Chame logo um advogado
que seja também um bom negociador
e entregue a encrenca para ele resolver.
E vá viver a vida, pois está faltando
rock and roll no seu dia a dia.
Um beijo e boa sorte.





Odorico Azeitona vem escrevendo
sobre putaria e sacanagem
para LEVA UM CASAQUINHO
desde o início de 2014.
Expert gabaritadíssimo nesses assuntos,
decidimos convidá-lo para assinar
uma coluna de aconselhamento sexual
para nossos leitores mais atrapalhados.
Odorico não só adorou a ideia
como rapidamente se transformou
no conselheiro sexual menos ortodoxo
do lado de cá do Equador:
DOCTOR LOVE.

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