Thursday, June 1, 2017

SAUDAMOS NORMA JEAN BAKER, A FABULOSA MARILYN MONROE, NASCIDA 91 ANOS ATRÁS

por Chico Marques


Se fosse viva, Marilyn Monroe seria no dia de hoje -- 1 de Junho de 2017 -- uma senhorinha de 91 anos.

Seria mesmo?

Vai saber...

Seu nome verdadeiro era Norma Jean Baker, e ela surgiu no cinema como Marilyn Monroe no início dos Anos 50 fazendo pequenos papéis em filmes de John Huston (O Segredo das Jóias) e Joseph L Mankiewicz (A Malvada), para aos poucos revelar-se uma coadjuvante marcante.

E então, finalmente, virar uma protagonista de peso, com poder de fogo de atrair multidões às salas de cinema da época.



Em pouco mais de 10 anos de carreira, Marilyn foi do anonimato ao estrelato, do descrédito absoluto como atriz ao respeito indisfarçável dos grandes profissionais com quem trabalhou.

Era uma atriz instintiva e intuitiva, que mergulhava de cabeça em seus papéis, e que não media esforços para dar o melhor de si na tela grande.

Em seus três últimos filmes, no entanto, Marilyn, já uma estrela, virou uma atriz de difícil trato.

A depressão indisfarçável, somada ao excesso de barbitúricos que ingeria, tornavam sua personalidade inconstante numa bomba relógio.

Que acabou por explodir na madrugada do dia 5 de Agosto de 1962.


O legado de Marilyn Monroe é admirável, tanto por sua beleza e seu talento, quanto pelo alto gabarito dos projetos em que se envolveu.

Sem a presença de Marilyn, os filmes de que participou muito provavelmente teriam passado despercebidos do grande público.

Esses seis filmes de Marilyn Monroe que escolhemos para hoje promovem uma amostragem bem interessante de sua carreira.

Todos eles estão disponíveis nas estantes da Paradiso Videolocadora.






O INVENTOR DA MOCIDADE
(Monkey Business, 1952, Howard Hawks)

Barnaby Fulton (Cary Grant), casado com Edwina (Ginger Rogers), é um cientista obcecado em descobrir uma fórmula de rejuvenescimento. O projeto é acompanhado com atenção por Oliver Oxley (Charles Coburn). Barnaby realiza testes com alguns macacos que mantêm em seu laboratório, até quem deles escapa da jaula e joga a fórmula no bebedouro local. Barnaby, sem saber, bebe um copo d'água, e a partir daí começa a se sentir cada vez melhor, brincando com todos à sua volta e fugindo do laboratório para se divertir. Para encontrá-lo Oxley envia sua bela secretária (Marilyn Monroe), e... adivinha o que acontece? Segue a mesma fórmula daquelas comédias malucas que Hawks fazia nos Anos 1940, que funciona muito bem. (97 minutos)


OS HOMENS PREFEREM AS LOIRAS
(Gentlemen Prefer Blondes, 1953, Howard Hawks)

 A pedido de seu noivo, a dançarina Lorelei Lee (Marilyn Monroe) e sua amiga Dorothy Shaw (Jane Russell) embarcam em um cruzeiro rumo à França, mas uma série de confusões terá início quando o pai do noivo (Charles Coburn) contrata um detetive para segui-las e conseguir provas da infidelidade de sua futura nora. Uma comédia típica de Hawks, a não ser pelo fato de trabalhar com duas protagonistas femininas. Jane engole um pouco Marilyn ao longo do filme, mas, apesar disso, ela não faz feio em momento algum. Pelo contrário, começou a virar um rosto (e um corpo) conhecido do grande público justamentre a partir deste filme. (92 minutos)


O RIO DAS ALMAS PERDIDAS
(River Of No Return, 1954, Otto Preminger)

Uma história de amor e vingança ambientada nos campos indomados do velho Oeste, Marilyn faz uma linda cantora de Saloon que tem que escolher entre dois homens em conflito. interpretados por Robert Mitchum e Rory Colhoun. As cenas da fuga pelo rio são magníficas, e, já bem distantes da cidade, o romance que surge entre o personagem dela e o de Mitchum é absolutamente convincente. Um dos melhores filmes de Otto Preminger, diretor de muita personalidade mas também muito irregular, que oscilava entre grandes filmes e filmes absolutamente desprezíveis. (91 minutos)


O PECADO MORA AO LADO
(The Seven Year Itch, 1955, Billy Wilder)

Tom Ewell faz um editor que passa o Verão trabalhando em Nova York, enquanto sua mulher e filho vão para a praia em férias. É quando descobre a existência de sua adorável e exuberante vizinha do andar de cima, a jovem e acalorada modelo e atriz interpretada por Marilyn Monroe. Uma das melhores comédias da história do cinema. Marilyn podia não ser uma atriz dramática muito convincente, mas era imbatível como atriz cômica. Billy Wilder se aborreceu bastante com ela durante as filmagens, mas os resultados foram tão bons que os dois não hesitaram em voltar a trabalhar juntos novamente quatro anos mais tarde em "Quanto Mais Quente Melhor". (105 minutos)


QUANTO MAIS QUENTE, MELHOR
(Some Like It Hot, 1959, Billy Wilder)

Dois músicos de jazz (Jack Lemmon, Tony Curtis) dão o azar de presenciar o famoso massacre do Dia dos Namorados, em que uma quadrilha chacina mafiosos rivais numa garagem de Chicago, em 1929. Para escapar dos gangsters, eles se disfarçam de mulheres e ingressam numa Orquestra Feminina, viajando de trem até Miami. Há quem diga que é a melhor e mais brilhante comédia já produzida por Hollywood, o que não é nada improvável. A química entre Lemmon, Curtis e Marilyn Monroe é simplesmente espetacular. Tudo parece perfeito neste filme, e talvez seja mesmo. (122 minutos)


ADORÁVEL PECADORA
(Let's Make Love, 1960, George Cukor)

Um dos homens mais ricos do mundo, o playboy Jean-Marc Clement (Yves Montand), quer namorar a sério e talvez até se casar. procura por uma namorada para um envolvimento sério. Encontra uma atriz e dançarina de teatro (Marilyn Monroe) que faz parte de uma produção musical que satiriza justamente ele, o playboy Clement. Pois ele se candidata a fazer o papel de si próprio, e acaba ganhando não só o papel, mas também o coração da loira. Comédia musical deliciosa de George Cukor, que viria a ser a comédia derradeira de Marilyn. (119 minutos)







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