Tuesday, May 30, 2017

CALLING DOCTOR LOVE: HIGIENE SENTIMENTAL PARA UMA VIDA SEXUAL SAUDÁVEL E SUPIMPA (#35)


Caro Dr. Love:
Meu filho de 13 anos é viadinho. Isso não é uma novidade para mim. Desde os 7 anos, ele só brinca com meninas, pede bonecas de presente no dia das crianças e não perde um episódio de Glee. Aprendi ao longo dos anos a aceitar isso numa boa e estou seriamente empenhado em prepará-lo para a vida adulta respeitando sua orientação sexual. O problema é que ele não mora comigo, e sim com a mãe, de quem me divorciei há 10 anos, e com quem pouco falo. E ela tem verdadeiro pavor do filho ser viado, e não aceita de forma alguma o jeitinho dele. Como é que esse menino vai conseguir ser uma bichinha feliz e saudável mentalmente sem ter uma mãe que o apoie? O que eu posso fazer por ele, Dr. Love?
(Daddy-O, São Bernardo do Campo SP)
   
Caro Daddy-O:
Se eu fosse você, partiria para uma solução radical. Que tal começar a encontrar com seu filho aos sábados vestido de mulher? Isso pode ajudá-lo a entender melhor a dinâmica da aceitação e o seu esforço em ser, ao mesmo tempo, um pai e uma mãe compreensiva para ele. E quem sabe com isso ele encare com mais facilidade a recusa de sua mãe em aceitá-lo como ele é. Desejo boa sorte!



Caro Dr. Love:
Tenho 33 anos, sou casado há 8 anos e minha mulher parece ter perdido por completo o interesse no sexo. A gente fode uma vez a cada dois meses, se muito, e eu preciso insistir muito para a coisa rolar. Tenho saído com putas ultimamente para conseguir dar vazão à minha sexualidade, e contei isso para ela, na esperança de que isso mexesse um pouco com seus brios, ou a deixasse enciumada. Mas ela simplesmente disse "okay" e me liberou para me divertir por aí. Só me pediu duas coisas. Primeiro: que eu me cuidasse, usasse camisinha sempre e não trouxesse nenhuma doença venérea para casa. E segundo: que eu não a abandonasse sob hipótese alguma, pois ela me ama demais e não quer se separar de mim sob hipótese alguma. E agora, Dr. Love, o que eu faço?
(Loverboy, Santa Rita do Passa Quatro SP) 


Caro Loverboy:
Continue assim que você vai muito bem. E pelo amor de Deus!: não caia na besteira de economizar com putas arrumando uma namorada ou uma amante fixa. Não estrague tudo. Divirta-se e seja feliz!


Caro Dr. Love:
Sou um punheteiro contumaz desde a mais tenra idade e há quase dez anos virei frequentador assíduo de websites pornôs como Brazzers e Naughty America. Desde então, pouco a pouco, fui perdendo o interesse no sexo físico. Mas não no sexo presencial, na medida em que triplicou o meu interesse em fellatios e virei um aficcionado em cunnilingus e anilingus. Minha mulher não reclama, na medida em que consigo satisfazê-la plenamente no quesito penetração com minha coleção de dildos e vibradores. E, por mais estranho que isso possa parecer, nossa vida sexual é plena e muito satisfatória. Tem algo de errado com a gente, Dr. Love?
(Bang-Banger, Jacarezinho, SP)

Caro Bang-Banger:
Nada de errado. Sejam felizes assim. E nunca deixe de ter baterias reserva no criado mudo e cremes -- Chantilly, por exemplo -- e geléias na geladeira para passar na bucetinha e no cuzinho dela, e também na sua jeba e nos seus bagos. Se você for fã de culinária árabe, recomendo rechear a bucetinha de sua mulher com coalhada seca e babaganouche. Experimente, é delicioso. Tempere com muito azeite, e evite pimenta do reino, pois pode causar irritações nas paredes vaginais dela. Bon Appetit, mon ami!








Odorico Azeitona vem escrevendo

sobre putaria e sacanagem
para LEVA UM CASAQUINHO
desde o início de 2014.
Expert gabaritadíssimo nesses assuntos,
decidimos convidá-lo para assinar
uma coluna de aconselhamento sexual
para nossos leitores mais atrapalhados.
Odorico não só adorou a ideia
como rapidamente se transformou
no conselheiro sexual menos ortodoxo
do lado de cá do Equador:
DOCTOR LOVE.

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