Friday, March 30, 2018

PROVÉRBIOS (por Denise Marino)

(Imagem: O semeador, Vincent Van Gogh)

“Quem semeia vento colhe tempestade”.

Provérbio conhecido. (Salvo engano está na Bíblia: curiosidade histórica)

O que ele diz?

1. Justifica a existência das tempestades.

ou

2. Indica a consequência de determinado comportamento.

A maior parte das pessoas – e até o Google – responderão o óbvio: 2 (Dois!) (resposta dois!)

O provérbio ensina sobre responsabilidade. Ensina que as pessoas colhem aquilo que plantam.

Isto é, quem planta carinho, colhe carinho; quem planta compreensão, recebe compreensão; quem planta rancor, recebe rancor; e assim por diante.

Até o Chico Buarque cantou com plena consciência e orgulho: “... Eu semeio o vento/ Na minha cidade/ Vou pra rua e bebo a tempestade...”

Ou seja, o governador e candidato Geraldo Alckmin perdeu uma grande oportunidade de mostrar que está em sintonia com o que a maioria do povo pensa.

Covarde! Molenga! Arregou! Perdeu Chuchu!

Voltou atrás para ficar na linha do politicamente correto adotado pela imprensa que não tem coragem de dizer com todas as letras: o PT e parte da auto proclamada esquerda tem sim, semeado o vento.

Lula semeou paz, amor, igualdade e colheu votos. Semeou acordos escusos e roubo do dinheiro público e colheu processos e indignação. Semeou agressões, ódio, xingamentos, divisões, inimizades, arrogância e colheu rejeição, ovos e protestos (tiros a gente ainda não sabe) ...

Enfim: o provérbio não justifica as tempestades. Ensina o que deve e o que não deve ser semeado.

E eu ainda gostaria de complementá-lo: Um ex aluno me explicou ainda, que o provérbio de Salomão termina mostrando a perda do poder como consequência dos maus atos.




Meu nome é Denise Mattos Marino,
mas fui sintetizada: Denise Marino
ou, simplesmente, Dê,
acompanhada ou não do Marino.
Sou historiadora e professora de história.
Atualmente aposentada – fui mais rápida
que a reforma. Mas ainda levo
para os meus aposentos a curiosidade,
o “só sei que nada sei”
e a vontade de ensinar.

Ah! Sou libriana.

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