PH Amorim foi meu amigo por uns bons anos, e eu fui um bom amigo para ele.
Fomos demitidos da TV Globo juntos -- ele por tentar um golpe interno para tomar a direção de jornalismo da empresa e eu por roubar umas miudezas do almoxarifado.
Lamentei muito sua saída. E ele lamentou muito a minha. Tanto que, como sempre escreveu muito mal, logo me estendeu a mão, oferecendo, pelo mesmo salário que recebia na empresa, o cargo de revisor de seu blog, "Conversa Afiada", bancado por publicidade da Caixa Economica Federal.
Eu aceitei, claro! E fui muito grato a ele por uns bons anos. Graças a PH Amorim, minha família nunca passou necessidades naqueles tempos bicudos. Minha esperança era de que PH me indicasse ao Governo Federal para que eu virasse blogueiro progressista também, fazendo um blog que seguisse em sintonia estreita com o dele. Os dois, claro, seriam escritos por mim, apesar de eu assinar apenas um deles.
Mas PH nunca me indicou para coisa alguma. Pelo contrário: de uns tempos para cá, ele não é mais o mesmo e tem pisado na bola comigo constantemente. Juro que não queria misturar as estações, mas seu novo livro que está sendo lançado agora quem "revisou" fui eu. Entreguei a ele o texto pronto para ser publicado há 3 meses, e até agora ainda não recebi meu pagamento.
Mas PH nunca me indicou para coisa alguma. Pelo contrário: de uns tempos para cá, ele não é mais o mesmo e tem pisado na bola comigo constantemente. Juro que não queria misturar as estações, mas seu novo livro que está sendo lançado agora quem "revisou" fui eu. Entreguei a ele o texto pronto para ser publicado há 3 meses, e até agora ainda não recebi meu pagamento.
Quer saber? O livro não é lá grande coisa. Na verdade, traz mais do mesma "ira do amante rejeitado" de sempre.
Se alguém se interessar, o nome do livro é "O Quarto Poder - Uma Outra História", e está saindo pela Editora Hedra.
Nele, PH Amorim tenta ir à forra mais uma vez com a empresa que desgraçou sua vida e o transformou num lacaio do bispo Edir Macedo e num lambe-saco da República Sindicalista do Brasil -- que o patrocina com verbas polpudas, bem superiores às que recebia como salário nos seus tempos de correspondente em Nova York da TV Globo.
Nele, PH Amorim tenta ir à forra mais uma vez com a empresa que desgraçou sua vida e o transformou num lacaio do bispo Edir Macedo e num lambe-saco da República Sindicalista do Brasil -- que o patrocina com verbas polpudas, bem superiores às que recebia como salário nos seus tempos de correspondente em Nova York da TV Globo.
Quem pensa que PH faz no livro alguma menção aos meandros sinistros das Comunicações na Era Petista -- que está finalmente chegando ao fim --, se engana redondamente. Quem sabe daqui a alguns meses, quando PH for finalmente chutado pelo PT, e não conseguir mais emprego em lugar algum, talvez venha a fazer revelações sobre esse período nada glorioso da nossa história.
"O Quarto Poder - Uma Outra História" trata da TV Globo em mais de dois terços de suas páginas, e não traz grandes novidades. As poucas que traz são improváveis, já que vai ser difícil achar alguém que endosse suas afirmações. De qualquer maneira, já devem ser suficientes para render uns belos processos contra ele por calúnia e difamação.
Mas, apesar de tudo isso, o livro, modéstia à parte, está bem escrito e recisado, e as opiniões de PH são firmes e divertidas. Amorim é extremamente deselegante com seus desafetos, e, covarde que é, não hesita em falar mal de colegas de trabalho já falecidos, como Paulo Francis -- afirma que ele peidava muito no estúdio da TV Globo Nova York -- e Armando Nogueira -- diz que ele não era levado a sério como jornalista por ninguém da redação da TV Globo. Verdade ou não, são comentários desnecessários. Até porque Francis e Nogueira nunca fizeram comentários públicos sobre PH Amorim. Sempre o ignoraram solenemente.
“Perfil de Marinho, por um grande amigo” é um dos textos mais polêmicos do livro. O personagem é Roberto Marinho, e o “grande amigo” não tem o nome revelado. Provavelmente é o próprio PH Amorim disfarçado. Desnecessário dizer que o fundador das Organizações Globo é sempre sua vítima preferencial. É a pessoa que ele mais odeia no mundo inteiro, uma espécie de Professor Moriarty para ele. Há quem diga até que PH Amorim é, na verdade, filho do Dr. Roberto com uma criada da casa de campo da Família Marinho em Petrópolis, e nunca foi assumido como filho, daí toda essa revolta. Eu não sei de nada...
A segunda vítima preferencial de PH Amorim, claro, é o também recentemente falecido Roberto Civita. Da família Frias ele não fala absolutamente nada, tavez na esperança de conseguir futuramente, em tempos de bacas magras, alguma boquinha na FOLHA. De qualquer maneira, chega a ser comovente a canalhice de PH Amorim. Nunca vi alguém sentir um prazer tão infantil em escrever histórias desabonadoras sobre seus ex-patrões já falecidos.
O único motivo pelo qual estou comentando aqui o livro de Amorim é porque sei que ele será solenemente ignorado por toda a Imprensa Brasileira desalinhada com o Governo. Vão ignorá-lo para não repercuti-lo. Apostam, claro, no encalhe da edição.
Eu não. Espero que o livro venda ao menos o suficiente para que eu consiga receber na justiça o que ele prometeu me pagar e não pagou. Já tenho aqui comigo o número do telefone do advogado do Merval Pereira e da Míriam Leitão. O nanico que se cuide.
Eu não. Espero que o livro venda ao menos o suficiente para que eu consiga receber na justiça o que ele prometeu me pagar e não pagou. Já tenho aqui comigo o número do telefone do advogado do Merval Pereira e da Míriam Leitão. O nanico que se cuide.
Meu nome é Odorico Azeitona, e vocês ainda vão ouvir falar de mim.
Odorico Azeitona
sonhava virar blogueiro progressista,
mas alguma coisa deu errado,
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