Saturday, September 5, 2015

RAQUEL WELCH FAZ 75 ANOS E RESGATAMOS TRÊS GRANDES MOMENTOS DE SUA CARREIRA


por Chico Marques


Raquel Welch nasceu com o nome Raquel Tejada em Chicago há exatos 75 anos. Estreou no cinema em 1964 fazendo papéis pequenos, até ganhar projeção em 1966 em dois filmes: "Viagem Fantástica" e "Um Milhão de Anos Antes de Cristo". Dalí para o estrelato, bastou passear por alguns filmes duvidosos exibindo seu corpo espetacular. O caso é que Raquel era uma péssima atriz, de difícil trato, temperamental ao extremo, que atrasava cronogramas de produção e criava problemas terríveis para as equipes de filmagem. Por conta de tudo isso, ela nunca ganhava papéis de relevo em filmes.

Só em meados dos Anos 70, Raquel apostou num upgrade como atriz e deixou seu estrelismo exacerbado de lado, apostando em papéis menos sensuais e mais densos para mostrar a todos que aprendeu a atuar. Até ganhou algum respeito de público, mas na verdade era ver a sex-symbol já quarentona que resistia bravamente ao passar dos anos que o público queria ver em ação. E Raquel, que nunca foi boba nem nada, deu ao povo o que ele queria.

Mas apesar de suas limitações como atriz, ninguém pode acusar Raquel de não ser corajosa. Foi a primeira atriz americana branca a fazer uma cena de cama com um ator negro -- no caso, Jim Brown, no filme "100 Rifles" (1969). Fez também um crítico de cinema transexual em "Myra Breckinridge" (1970), uma fazendeira no western ultraviolento "Hannie Caulder" (1971) e uma jogadora de hockey sobre patins em "Kansas City Bomber" (1973), além de contracenar com Frank Sinatra em "Lady In Cement" (1968), a segunda aventura do detetive Tony Rome.


No aniversário de 75 anos de Raquel Welch, resgatamos três de suas performances mais sensuais nos Anos 60. Em comum entre elas, o fato de estarem disponíveis para locação nas estantes da Vídeo Paradiso.
      
VIAGEM FANTÁSTICA
(Fantastic Voyage, 1966, Dir: Richard Fleicher)
Quatro homens e uma mulher, todos médicos, são miniaturizados para viajar pelo corpo de um grande cientista que foi vítima de uma tentativa de assassinato e tentar fazer uma reparo em seu cérebro. Mas o assassino entra em cena para tentar sabotar a missão. Ficção científica médica que fez enorme sucesso em 1966, revelando a exuberante Raquel Welch, que permanece com um visual corportado a maior parte do tempo, até o momento em que precisa tirar seu macacão, e leva os marmanjos que frequentavam os cinemas na época ao delírio. Quem calhar de ver a mesma cena hoje, vai custar a entender como ela pode ser tão marcante para toda uma geração. No elenco, o canastrão irrecuperável Stephen Boyd, os ótimos Edmond O'Brien e Arthur Kennedy, o estreante e futuro galã James Brolin e o grande ator inglês Donald Pleasence no papel do assassino. 
(disponível em DVD, 100 minutos)
O DIABO É MEU SÓCIO
(Bedazzled, 1967, Dir: Stanley Donen)
 A vida de Stanley (Peter Cook) não poderia sem mais idiota. Chapeiro de uma lanchonete, ele está perdidamente apaixonado por Margaret (Raquel Welch), a mais bela garçonete que já conheceu. Como ela não lhe dá muita atenção, Stanley resolve acabr com tudo. É quando surge em sua vida George Spiggott (Bernard Spear), que é o Diabo em pessoa. George promete realizar sete desejos de Stanley em troca, é claro, da alma do rapaz. Não serpa nada fácil concretizar o sonho de ter para sia bela Margareth, mas Stanley está disposto a tudo, até mesmo gastar seu último desejo. O que Stanley não percebeu é que negociar com o Diabo nunca foi uma tarefa, e pode ficar pior a cada momento. 
(disponível em DVD, 102 minutos)
UM BEATLE NO PARAÍSO
(The Magic Christian, 1968, Dir: Joseph McGrath)
Guy Grand (Peter Sellers) é um milionário sem herdeiros que resolve adotar o rapaz Youngman (Ringo Starr) como seu filho. Com dinheiro fácil, eles satirizam e desafiam os poderosos com polpudos subornos fazendo os perder a pose e se humilharem diante da oferta de algumas libras. Deliciosa comédia da Era Psicodélica, com participações especiais de John Cleese, Christopher Lee, Richard Attenborough, Spike Milligan, Roman Polanski e Laurence Harvey. Raquel Welch passeia de biquini por várias cenas. A trilha sonora é absolutamente clássica, composta pelo grupo Badfinger. 
(disponível em DVD, 101 minutos)






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