Monday, September 14, 2015

SEXO COM A CRIADAGEM E A EDUCAÇÃO SENTIMENTAL DO MACHO BRASILEIRO



O Brasil é um país realmente peculiar. Com quem aprenderam a ter uma postura tão ambígua com a criadagem? Certamente não é herança vinda de portugueses civilizados de Portugal. Não nego que exista uma abissal diferença de atitude social entre os portugueses que vieram para cá e os que permaneceram por lá. Fui criado em Lisboa, onde vivi até os 17 anos de idade, e afirmo categoricamente que, mesmo no auge da adolescência, com meus hormônios em plena ebulição, jamais ousei tomar liberdades com as mulheres que faziam parte da criadagem da casa de meus pais. E, francamente, não lembro de nenhum colega de escola que ousado fazer algo assim. Em Portugal, criadagem é levada a sério. Temos uma natureza servil. Exportamos criados para toda Europa há muitos e muitos anos .Tratamos nossos criados sempre com o devido respeito e com o devido distanciamento. Nossa relação com eles é sempre profissional. Bandalheira nós fazemos sim, e gostamos muito. Mas somente fora do ambiente familiar.

Sou perfeitamente capaz de entender que nem sempre tenha sido assim. Que graças ao apetite sexual por negras escravas da parte dos colonizadores portugueses que vieram degredados da Terra Mãe, o país tenha sido rapidamente povoado por um esquadrão magestoso de mulatas belíssimas, que certamente enlouqueceram novas gerações de portugueses, e que hoje encantam o mundo inteiro. E que, por questões familiares, filhos e filhas ilegítimas de famílias bem estabelecidas no Brasil tenham sido criados numa mesma casa, ainda que em condições sociais diversas. Situações confusas como esta certamente ajudaram muito a flexibilizar as relações doméstivas entre donas de casa e criadagem. Mas nem por isso conseguiu fazer dessas relações algo bem estruturado e, consequentemente, bem resolvido em termos sociológicos.

Obviamente, tudo isso explica apenas a relação afetiva libidinosa dos brasileiros descendentes de portugueses com suas criadas negras. Mas as raízes culturais brasileiras vão muito além disso, e, estranhamente, quase todas as culturas estabelecidas por aqui tem um procedimento semelhante. 

Um dos motivos pelo qual este assunto tornou-se intrigante para mimé que acabo de ver um filme, brasileiro, "Que Horas Ela Volta?" que trata dessa promiscuidade social nas relações patrão-empregado -- patroa paulista, empregada nordestina -- de forma extremamente didática e pouco elucidativa, a contrapor classes sociais e sem hesitar em criminalizar a hipocrisia, lançando no ar mais dúvidas do que propriamente esclarecimentos.


 Intrigado com este assunto, sentei-me uma noite dessas em uma mesa do Bar Heinz, em Santos, ao lado de dois amigos recentes, e nos pusemos a beber tulipas e mais tulipas de chopp -- Heineken, Amstel e Brahma, todos deliciosos -- e a comer uma enorme porção de kassler aperitivo. Comentei com eles a respeito do filme, que vi, e que, me pareceu demagógico, desonesto intelectualmente e sentimentalóide ao extremo. 

Para minha surpresa, os dois haviam assistido ao filme, não gostaram dele por implicância pessoal com a atriz principal Regina Casé, mas não compartilhavam do meu ponto de vista, pois foram criados em famílias que flexibilizaram suas relações com a criadagem. E então, para minha surpresa, ambos confessaram ter sido iniciados sexualmente por suas empregadas domésticas quando ainda adolescentes.


Um deles, Hamilton, contou-me que, quando adolescente, tinha o curioso hábito de andar nu pela casa enquanto sua empregada trabalhava, e vivia a caçar moscas para aprisioná-las no interior de vidros de maionese. Quando conseguia caçar uma, sentava-se ao sofá da sala de forma a poder ser visto da cozinha por sua empregada doméstica -- uma mulata austera e muito vistosa -- e encaixava seu pinto duro dentro do vidro. O toque da mosca a voar desesperada ao redor da chapeleta provocava uma sensação incontrolável que, de tão intensa, terminava por afogar em esperma a pobre mosca que tanto prazer lhe proporcionou. 

Então, um belo dia, depois de ser apenas testemunha desta performance que se repetia tarde após tarde, a mulata austera e vistosa decidiu virar protagonista, performando no rapaz um boquete e levando-o à loucura. Dias depois, tirou-lhe o cabaço, e repetiu a brincadeira com seu jovem trainée ao longo dos meses que se seguiram. Um belo dia, a mãe de Hamilton descobriu que seu filho estava a ser devorado diariamente por sua mulata de estimação. Demitiu-a imediatamente. E contratou uma empregada doméstica incomível até mesmo por um menino tarado de 15 anos de idade. Daí, o jeito para Hamilton foi voltar a caçar moscas pela casa e levá-las consigo ao banheiro.


O outro deles, Paulo, não era tão engenhoso assim, mas sabia como ser insistente em suas investidas, sempre na esperança de vencer pelo cansaço. Vivia a cercar todas as tardes a jovem empregada, também mulata, pelo quintal da casa enquanto lavava e estendia roupas. Na medida em que ela provavelmente desenvolveu pouco a pouco algum encanto pelo jovem patrão, decidiu não oferecer resistência às investidas dele. E então lá iam os dois, nus pela casa, a foder incansavelmente duas a três vezes a cada tarde, cada vez num cômodo diferente da casa, como que a testar todas as variantes possíveis. Mas, na medida em que eram descuidados e impetuosos, deram muita bandeira Um belo dia foram flagrados pelos pais dele, que chegaram em casa mais cedo que o habitual. Em consequência disso, a jovem mulata foi despedida de imediato. Paulo, por sua vez, não se fez de rogado e começou a atacar a empregada doméstica de seu sobrado ao lado, uma mulata mais velha, mais robusta e bem safada, e com isso descobriu que foder uma mulher experiente tinha outros encantos. 

Pois bem: alguns meses mais tarde, eis que a jovem mulata demitida retorna, bate à porta da casa de sua ex-patroa e comunica estar grávida de Paulo. Como já tinha ultrapassado os 3 meses de gestação, ninguém cogitou propor a ela tirar a criança e interromper a gestação. Como na época não existiam exames de DNA, ninguém questionou na ocasião se o menino era realmente filho dele. E a criança nasceu. E sua educação foi toda bancada pelos avós. Hoje, Paulo tem orgulho de seu filho mulatinho de 37 anos, que é advogado como ele. Os dois dividem o mesmo escritório.


Eu admito que, depois de tudo isso, fiquei completamente fascinado com essa "experiência brasileira". 

Ser iniciado sexualmente por serviçais me pareceu algo tão supimpa quando ser criado nas selvas por lobos ou por macacos. 

Nem os árabes e os africanos, que adoram uma promiscuidadezinha, seriam capazes de imaginar algo tão selvagem e tão acolhedor ao mesmo tempo.

Claro que se chegares diante de um brasileiro e afirmares algo assim, ele imediatamente ficará "escandalizado" e afirmará que "você não entendeu coisa alguma". 

O Brasil é um país e tanto. Hipócrita e deliciosamente safado. 

Ou, como dizia Millôr Fernandes, um grande pensador carioca: "um país que só tem tamanho e sacanagem".


Chamei minhas lindas assistentes Marilice e Mariluce, que dormiam completamente nuas no quarto ao lado, abraçadas com Ayesha e Ustane, minhas duas adoráveis Golden Retrievers, e dei a elas uma missão: nos próximos dias, gostaria que as duas se comportassem dentro de casa como duas empregadas doméstivas. Nenhuma das duas deveria usar maquiagem, vestir roupas de griffe, frequentar cabeleleiros e se depilar com qualquer coisa que não fosse um Ladyshave. 

Elas toparam a brincadeira de imediato. Daí, minha primeira providência foi levá-las a um brechó na Avenida Conselheiro Nébias para que elas experimentassem alguns vestidinhos velhos bem puídos, que elas usariam com calcinhas gastas e furadinhas e sandálias havaianas. E então, depois de um banho de loja às avessas, passamos numa farmácia para comprar sabonetes e desodorantes bem adocicados e populares para elas. De repente, minhas duas lindas e adoráveis assistentes rapidamente transformaram-se em mulheres absolutamente comuns e desprovidas de atrativos. Ou seja: duas vira-latas tipicamente brasileiras.

Encumbi Marilice de aspirar a casa e Mariluce de lavar as roupas no tanque. Sentei-me ao sofá, a observar Marilice em ação, trajando um vestidinho curto furta-cor. Não havia a menor sensualidade em seu gestual, e Mariluce não demonstrava o menor prazer em fazer o que fazia, mas mesmo assim a cena era terrívelmente excitante de olhar. Senti-me um adolescente a contemplar o prazer num contexto de aridez sexual absoluta. Foi quando entendi porque as empregadas acabam sendo tão solícitas sexualmente com os filhos de seus patrões. Seu trabalho é tão desprovido de prazer que qualquer ponto de fuga rumo ao prazer acaba sendo um passeio nos Jardins do Eden.


Levantei-me e fui até a Área de Serviço ver como Marilice estava se saindo no tanque. Ela estava passando removedor de manchas em algumas roupas brancas antes de colocá-las na máquina de lavar. Neste caso específico, havia uma certa delicadeza e até alguma sensualidade na maneira como ela esfregava as roupas com as mãos antes de deixá-las de molho no tanque. E sempre que se esticava para depositar as roupas no tanque, seu vestidinho subia todo e mostrava sua calcinha de algodão azul claro deliciosamente mal posicionada em sua linda bundinha, cobrindo completamente uma das faces e apenas parcialmente a outra. Um deleite visual.

 Fiquei imediatamente excitado. Ela percebeu, mas não deu a mínima. Pus meu pinto duro para fora da bermuda para que ela visse que eu não estava a brincar. Ela ignorou e prosseguiu com seu trabalho. Comecei a esfregar meu pinto pelas laterais de suas coxas. Então, assim que ela terminou de colocar a última peça de roupa de molho, virou-se para mim, segurou firme no meu pinto e começou a esfregá-lo contra sua bucetinha enquanto passava sua língua quente em meus lábios. Depois abraçou meu pinto e meu saco com o elástico de sua calcinha, acomodando-os junto a sua bucetinha úmida, e começou a movimentar seus corpo suavemente contra o meu. A pressão do elástico contra meus testículos oscilava entre o incômodo e o  enlouquecedor. De repente, num golpe só, ela baixou a calcinha, sentou-se ao tanque, abriu as pernas e disse: "Vem!". Atendi seu pedido de imediato. E depois de chupá-la intensdamente e estocar sua bucetinha com suingue, enterrei em seu cuzinho com fé. Ela se desmanchou toda. Confesso que me surpreendi quando, pouco antes de gozar pela última vez, MariliDce abriu a torneira do tanque e deixou a água escorrer por seus cabelos e suas costas enquanto seguia a estrebuchar de prazer. Nunca tinha visto mulher alguma fazer isso. Marilice merecia um Prêmio AVN por sua performance espetacular.


Descansei duas horas no quarto ao lado de minhas cachorrinhas -- as duas estão literalmente hibernando neste inverno -- enquanto minhas duas assistentes seguiam cuidando da casa. 

Quando voltei para a sala, flagrei Mariluce com as pernas abertas no sofá completamente nua a aspirar sua bucetinha. Fiquei a observar sua brincadeira perigosa enquanto ela se exibia. De repente, me aproximei, tirei o tubo do aspirador dos arredores de sua bucetinha, desliguei o aparelho e pus-me a chupá-la freneticamente. Sua bucetinha estava tão seca que o simples toque úmido de minha língua já fez com que Mariluce tremesse de tesão. Conforme dei ritmo ao processo, enterrando meus dedos em seu cuzinho, ela não se conteve e gozou abundantemente. Eu respirei aliviado. Não iria dar conta de fuder nela com a intensidade que havia feito com Marilice duas horas atrás. 


Para minha surpresa, assim que ela se recuperou do orgasmo, levantou-se, foi até o bar, preparou um cálice de Bailey's, enxaguou sua boca com ele e, log a seguir, pôs-se a chupar meu pinto apaixonadamente. 

Quando encerrou, dei-lhe uma bronca por beber bebidas alcoólicas durante o trabalho. 

Ela adorou a bronca, e pediu que eu a despedisse. 

Respondi: "Jamais!"


Depois dessa brincadeira, as duas me confidenciaram estarem morrendo de fome. Pediram que eu preparasse um Fettuccini Carbonara, com bacon, salame picado e creme de leite. Mulher adora qualquer coisa que leve Creme de leite, impressionante...


Como Fettuccini Carbonara é uma receita simples e rápida, decidi presenteá-las com uma sobremesa um pouco chatinha de fazer, mas absolutamente gloriosa.



BOMBOLONI AU CREME ANGLAISE


BOMBOLONI:
10g de fermento de padaria
1/8 de xícara de água fria
1 1/2 xícara de farinha de trigo
2 ovos
1 1/2 colheres de sopa de acucar
1 pitada de sal
1 1/2 colher de sopa de manteiga

RECHEIO:
90 ml Doce de Leite
60 ml de creme de leite fresco
Creme Anglaise
1 fava de baunilha
60 ml de leite integral
60 ml de creme de leite fresco
1 gema
25g açucar refinado

PREPARO:
Dissolvo o fermento na agua. Coloco a farinha, os ovos, o açucar e o sal na batedeira com a hélice para massas por alguns segundos. Adiciono o fermento e bato ate a massa ficar homogenea. Adiciono a manteiga em cubinhos e bato ate que a massa desgrude das laterais da tigela, por cerca de 5 minutos. Estico a massa com a mao, cubro com um filme plastico e deixo descansar na geladeira por 90 minutos. Depois disso, corto os bombolonis usando um molde de 4 cm de diametro, estendo em um pano coberto com farinha e deixo os bombolonis descansarem por mais 2 horas, cobertos por um filme plastico. Por último, pouco antes de servir, frito os bombolonis em óleo não muito quente e passo no açucar refinado enquanto estiver quente. Corto o meio com um molde de 1 cm e coloco o recheio gelado para contrastar com o quente do bomboloni.

RECHEIO:
Bater com um "fouet" o doce de leite com o creme de leite e levar a geladeira para gelar.

CREME ANGLAISE:
Abrio a baunilha com uma faca e coloco na panela com o leite e creme de leite. Deixor cozinhar lentamente ate levantar fervura. Retiro do fogo e deixo descansar por 15 minutos. Com um "fouet", bato a gema e o açúcar em uma vasilha à parte até que a mistura fique homogênea. Retiro a fava da baunilha da panela, raspo as sementes e as coloco na panela. Despejo a mistura do leite sobre a dos ovos, mexendo bem. Coloco tudo numa panela limpa e cozinho em fogo baixo, mexendo sempre com uma colher de pau, ate que faça uma camada grossa nas costas da colher. Isso pode levar cerca de 10 minutos. Tomo cuidado para não aumentar o fogo para acelerar o processo, senão corro o risco do creme talhar. Servo morno.

APRESENTAÇÃO NO PRATO:
Primeiro coloco o creme anglaise no prato, depois coloco o bomboloni coberto com acucar por cima e por último o recheio com o doce de leite gelado. Voilà!


Devoramos o fetuccini e os bombolonis completamente nus na mesa da sala. Ao terminarmos, ordenei às meninas que vestissem seus vestidinhos puídos novamente e fossem limpar a cozinha -- só que dessa vez, sem calcinhas. 

E lá fui eu atrás delas, claro!

Detalhe: tudo isso aconteceu no último feriadão da Independência do Brasil. Minha "experiência brasileira" com Marilice e Mariluce como minhas empregadas domésticas sexualmente ativas durou 4 dias e foi extremamente edificante, tanto em termos sociológicos quanto antropológicos. 

Não tenho dúvidas: nós, europeus, fomos chutados do Brasil antes de nos dignarmos a aprender o que nossos colonizados tinham de melhor a nos ensinar.


Manuel Mann é o Sal da Terra
e escreve toda segunda feira
em LEVA UM CASAQUINHO


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