Monday, July 13, 2015

O BLOG AMIGO DA SEMANA: CONVERSANDO SOBRE ARTES COM MARCIO FONSECA (RJ)



SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2015


Marcio Fonseca entrevista o artista e curador Marcelo Tanaka

Conversando sobre Arte entrevista com o artista Marcelo Tanaka.




Quem é Marcelo Tanaka? 
Nasci em Bragança Paulista interior de São Paulo, porém criado em São Paulo capital  desde os primeiros anos de vida.  Sou neto de japoneses tive uma infância dedicada aos estudos e a arte. Já na adolescência sempre fui muito esportista. Meu hobby, os esportes a motor e cavalos. Cheguei a estudar educação física na OSEC em São Paulo, porém não deu continuidade na área.
Como a arte entrou em sua vida?
Tive o contato com a arte muito cedo aos 8 anos de idade, venho de uma família cuja arte sempre esteve incorporada nos costumes da família. Meus tios artistas pintores, escultores, minha mãe fora estilista da Vogue e meu pai um formidável homem do comércio, que sempre me incentivaram.

Qual foi sua formação artística?
Tenho uma formação acadêmica na publicidade,  historia da arte em Tóquio, cheguei a estudar educação física na OSEC em São Paulo.  A pintura aconteceu cedo e desde então me acompanha nesta longa estrada prazerosa que é arte. Porém acabei por optar a não seguir uma atividade acadêmica nas artes plásticas. No entanto, por um período de 10 anos, realizei estudos incessantes por longos períodos me proporcionando grandes e importantes  momentos que hoje contribuíram para a minha formação artística.  Tive neste período um professor de arte recém chegado do Japão, realizei com ele estudos acadêmicos com a tinta óleo, giz pastel, têmpera e posteriormente já na fase figurativa, acabei por conhecer a tinta acrílica e o conhecimento da técnica de pintura encáustica, do qual hoje a utilizo em meus trabalhos.   Esta é uma das técnicas mais lindas, difíceis e nobres que existe. Tem como base da matéria prima a cera de abelha e alguns vernizes especiais, tudo isso aglutinados com pigmentos naturais minerais e vegetais. Em minhas pesquisas e estudos desta técnica de pintura  que foram por volta de 20 anos e que resultou em mais de 120 apiários pelo Brasil na procura da melhor cera de abelha. Dentro do estúdio foram momentos de árduos estudos ao conhecer o material que fora ser trabalho, suportes e técnicas de aplicação.

Que artistas influenciam em sua obra?
Além do meu professor que me acompanhou durante 10 anos de minha vida, tive a honra e felicidade de ter cruzado em meu caminho grandes mestres que me orientaram e contribuíram para que hoje me tornasse uma artista sempre em busca de resultados positivos em meus trabalhos. Por destino foram tantos mestres, Arcângelo Ianelli, Aldemir Martins, Odeto Guersoni, Adelina Marques, tantos outros que sinto-me a pessoa de maior sorte na vida por ter tido a honra de ter estado com estas pessoas lindas e iluminadas....Obrigado eternamente.

Como você descreve seu trabalho? 
Vejo hoje um trabalho maduro  tecnicamente observado. Porém, buscando sempre algo de elementos novos que podemos inserir para enriquecer nosso trabalho, mas, devemos tomar muito cuidado com as armadilhas de nossos egos principalmente, e nunca deixar que isso afete o caminho e objetivos do que você espera no futuro como artista e seu bem maior seus trabalhos.

 É possível viver de arte no Brasil?
Viver da arte no Brasil é digamos ser um equilibrista em uma corda bamba. Temos que ter algo que nos difere dos outros, pois no Brasil possuímos muitas heranças culturais e isso contribui para que nós brasileiros sejamos criativos abusivos.  Permitir-se viver da arte aqui ou em qualquer lugar do planeta é trabalhoso, devido a isso que temos que estudar, buscar melhores materiais, aprender técnicas de pintura e trabalhar bastante e com carinho. 
O material brasileiro para pintura já tem qualidade suficiente?
Temos no mercado hoje alguns bons materiais, devido a que, estão utilizando matéria prima importados.  Mas, muito em breve acredito que teremos ótimos materiais no mercado e com custos acessíveis. No caso da técnica de pintura encaustica a cera de abelha é 100% nacional e de excelente qualidade, porém, a cera de Carnaúba vem de Bornéu, os pigmentos da Austrália sendo os melhores da Itália, assim como a terebentina.  Claro, hoje temos uma vasta quantidade de bons de materiais, mas ainda as importadas são de fato os que os artistas que buscam resultados melhores para os seus trabalhos.

O que é necessário para um artista ser representado por uma galeria?
A representação se busca a partir do amadurecimento, primeiro do artista depois do seu trabalho. Um bom trabalho, uma boa apresentação do artista e um bom currículo seriam primordiais para o inicio de um alinhamento que pode resultar em uma afinidade artista e galeria.  Claro que existem alguns fatores que sejam importantes para ambos, quais galerias que poderiam realizar um bom trabalho e quais artistas  teriam o perfil para a galeria.

O que você pensa sobre os salões de arte? Alguma sugestão para aprimorá-los?
Hoje acredito que os salões de arte estejam engajados em buscar números de participantes.  Deixam o trabalho e o artista apenas como coadjuvantes da ¨festa¨.  Lembro-me quando eu participava de salões e me deparava com magníficos trabalhos de qualidade artísticos, hoje isto mudou bastante. Hoje o conceito ¨artes plásticas¨ ficaram diversificados. Portanto, no meu modo de ver difíceis de serem julgados. Mas, todo artista deve sim ter esta experiência, pois esta seria um etapa importante o crescimento e amadurecimento do seu trabalho e certamente como artista e carreira. Uma sugestão, que os salões de arte voltem a atuar com mais seriedade.
O que você poderia comentar de sua atuação como curador?
Atualmente estou trabalhando em projetos culturais em parcerias com  galerias, espaços culturais e criando áreas de fomento a cultura dentro de empresas privadas de Campinas. Com um grupo de empresários estamos inaugurando um centro de referencia sendo ele também  um  belíssimo espaço de arte em Campinas a Arqtus Concept, aonde sou o curador  da Galeria de Arte. 

Quais são seus planos para o futuro?
Como artista Plástico sinto-me realizado. Já a alguns anos venho me dedicando a curadorias e a realizações de projetos culturais. Estou em um momento muito produtivo e ainda este ano estamos formatando um belíssimo projeto cultural regional incentivando artistas de Campinas e região metropolitano.

Sem título. Técnica encaustica mista. 100x90 cm.

Sem título. Técnica encaustica mista 70x70 cm.


Sem título. Técnica encaustica mista. 80x80 cm.

Sem título. Técnica encaustica mista. 80x80 cm.


Sem título. Técnica encaustica mista. 90x90 cm.


Sem título. Técnica encaustica mista. 90x90 cm.


Sem título. Técnica encaustica mista. 100x90 cm.


Sem título. Técnica encaustica mista. 100x100 cm.


 Sem título. Técnica encaustica mista. 100x100 cm.


Sem título. Técnica encaustica mista. 100x100 cm.






SEXTA-FEIRA, 12 DE JUNHO DE 2015


Marcio Fonseca entrevista o artista Henrique Neiva.



Conversando sobre Arte entrevistado o artista Henrique Neiva.



Quem é Henrique Neiva? 
Nasci em São Francisco no norte de Minas Gerais em 4 de abril de 1952.
Sou “barranqueiro”, mas foi criado em Belo Horizonte desde os nove meses de idade.
Vivi minha juventude nos anos de 67 a 72 entre Belo Horizontes e o Rio de Janeiro, convivendo com nomes que hoje brilham no nosso mundo artístico.
Fui professor de Hatha-Yoga (formado e discipulado por Georg Kritikós, (Sri Sarvananda) na primeira turma de professores de Yoga em Belo Horizonte). Praticava Yoga desde os 14 anos.
Casei em Janeiro de 1975 e mudamos para Maringá-PR, onde criamos um núcleo de Yoga Integral, com muito sucesso em todo o norte paranaense.
Em Maringá-PR  nasceram meus três filhos.
Em 1980 retornamos a Belo Horizonte, formado em Educação Física, e lecionei em escola pública e particular.
 Em 1983, troquei a área de educação física pelas artes plásticas, quando foi trabalhar como coordenador de recreação, arte, esporte, cultura e lazer no Fundo Cristão para Crianças, (Christian Children Found Inc.) nos centros sociais mantidos pela entidade em Belo Horizonte.
Aprendeu, fazendo e ensinando às crianças e adolescentes assistidos pelos Centros Sociais.
 Nessa época, comecei os seus estudos e pesquisas na área da pintura e a experimentar técnicas, com a intenção de conhecer os segredos das tintas e das cores.
De 85 a 94 dediquei-me também à serigrafia montando um estúdio e produzindo arte em moda e decoração. A partir daí, intensifiquei na pintura abstrata.Ampliei meus conhecimentos, participando de cursos e workshops com vários artistas, aprimorando técnicas e um curso livre de pintura –Modulo II – na Escola Guignard em Belo Horizontem.
Por volta de 1990, uma professora da minha esposa, na UFMG, conhecendo um site que eu possuía, percebeu muita influência de Antoni Tàpies nos meus trabalhos, que até então não o conhecia e me enviou um livro de arte de Tàpies. Achei incrível e me identifiquei totalmente com as obras e a filosofia de Tàpies que virou meu ídolo, “guru” e minha principal fonte de pesquisa, com a preocupação de não copiar nada, mas sim inspirar.
Foi então que percebi que na nossa casa não havia nenhum quadro nas paredes e nada  de arte. Comecei então a pintar nas horas vagas, quadros para minhas paredes.
Certo dia recebemos uma visita de uma grande amiga, decoradora que ficou surpresa com aquelas telas e perguntando de quem era a autoria, quando ficou sabendo que eram pintadas por mim , ficou mais surpresa ainda e insistiu para comprar uma delas. Eu nem sabia nada sobre preço, e na verdade achei que era muita gentileza desta amiga, para me elogiar.
A seguir, semanas depois, surgiram em minha porta, algumas decoradoras colegas desta amiga, para conhecer meus trabalhos e compra-los. Aí percebi que a “coisa era séria”, rsrsrsrs. Sempre viam mais decoradoras para comprar meus trabalhos.
Comecei então a pesquisar o mercado de arte em BH e me situar.
Passado um tempo, a filha desta decoradora amiga, foi na minha casa para me dar “uns toques” e preparar um portfólio, que eu nem sabia que era necessário. Ela, a Tina que era proprietária de uma agência de publicidade, contratou um fotografo profissional, especializado em fotos comerciais e montaram para mim um “Sr” portfólio. Aí começou a minha “saga” rsrsrsrsrs
Comecei a peregrinação pelas galerias de arte em BH. Muitas portas fechadas, mas não desanimei, pois então já tinha o aval de vários críticos de arte que me deram confiança. E você sabe, realmente quando se trabalha com amor e dedicação o seu trabalho flui.
Eu sabia que o meu trabalho, modéstia às favas, era muito bom. Entrei em contato com o SIAPEMG (Sindicato dos Artistas plástico de Minas Gerais) para informações de como me preparar profissionalmente. Ótimos contatos e amizades com a diretoria participava das reuniões e com o tempo acabei eleito como Diretor de Promoções e Assuntos Culturais– 2000/2003 e Membro do Conselho Diretor do Instituto de Comunicação Visual e Artes Plásticas de Minas Gerais – ICOVISAPMG- 2000/2003.Foi um tempo de muito aprendizado no sentido de como funcionava as Artes Plásticas em BH e Minas Gerais.
Não me considero artista, mas pintor. Aí apareceram as galerias que acreditaram no meu trabalho. Participei então de várias exposições individuais e coletivas em BH. A partir desta época estou sempre aprendendo...
No início de 2004, recebi um telefonema da Alemanha, de uma jovem senhora que estava fazendo uma pós-graduação lá e esta pessoa quando estava no Brasil, ia sempre as minhas exposições e já tinha adquirido vários trabalhos nestes anos. Eu nem me lembrava muito dela e o marido. Ela me relatou que teria um festival internacional de artes na cidade de Magdeburg e que ela tinha visto algumas telas numa galeria e disse que meus trabalhos com certeza eram muito bons e que fariam sucesso. Disse ela que eu enviasse fotos para o pessoal responsável pelo festival, e que eles já tinham acessado meu site e ficaram interessados em que eu participasse da seleção. Eu realmente pensei que era um “trote”. Mas o “negócio” era sério. Mandei fotos de alguns trabalhos via net. Mandaram então cartas, não e-mails, para que eu procurasse o Consulado Alemão em BH, com todas as diretrizes, etc. Cartas de apresentação do festival, para que eu conseguisse patrocínio para enviar trabalhos (9) e seguir viagem para Alemanha. Enfim corri feito maluco atrás de patrocínio, governamental (estadual e municipal) já que representaria o estado e a cidade na Europa. Mas só recebi promessas. Nada!
Galerias que me representavam, não acreditavam, queriam saber por que eu e não as com todo o respeito “vacas sagradas”. Mandei uma comunicação através do consulado que infelizmente não poderia participar por falta de patrocínio (grana). A direção do festival ficou indignada  com o descaso em que fui tratado.
Mandaram a DHL ao meu atelier e cuidaram de todos os trâmites e transportaram meus trabalhos. Recebi também passagens, etc. etc.
Para encurtar a conversa, realmente foi um sucesso. Duas obras minha foram selecionadas e a galeria comprou as outras sete. Estas duas telas voltaram comigo.
Este foi o 4º Festival Internacional de Arte de Magdeburg – Alemanha –Artista Selecionado.

IV-Internationales Kunstfestival Magdeburg – Deutschland

Agosto/Setembro – 2004.

 Depois vieram os convites para voltar e convites para passar uma temporada em Lisboa, o que fiz algumas vezes nestes anos que seguiram.
Já tenho 78 trabalhos produzidos e vendidos na Europa.
Como não sou “marqueteiro” só agora trago isto a público.
Continuo, agora sem galeria e sem representante (faz muita falta), mas trabalho todos os dias com arte, pintura.
Vendendo ou não, eu estou produzindo arte. Tipo operário. Todos os dias pintando ,criando, estudando, pesquisando...
Tenho também um pequeno laboratório de perfume e cosméticos. Sou perfumista e a minha firma (não registrada, informal) se chama Perfume.com. Arte e é o meu principal e único patrocinador.
Eu não faço arte para vender... Vendo... para fazer.

Como a arte entrou em sua vida?
 Creio que já respondi acima.Depois de Deus, da minha família (tenho três filhos e três netos e uma esposa maravilhosa).
Arte é a coisa mais importante em minha vida!
Transcendental! Não consigo ficar sem contato com tintas, telas e pinceis e... música... muita música... Não me considero artista, mas pintor.

Qual foi sua formação artística?
Sou Autodidata. Ampliei meus conhecimentos, participando de cursos e workshops com vários artistas, aprimorando técnicas.
Estou sempre aprendendo... pesquisando muito técnicas, materiais, testando muito e não tendo medo de errar. Se erro, faço de novo (e erro muito, rsrsrsr).

Que artistas influenciam em sua obra?
 Antoni Tàpies O grande Mestre! Outros mestres que influenciaram a minha pintura: Joan Miró, Mark Rothko, Paul Klee  , Franz Marc, Wassily Kandinsky,Jackson Pollock, Kasimir Malevich, Antônio Bandeira, Lygia Clark, Victor Vasarely, Piet Mondrian. Antón Lamazares,  muitos outros. Não poderia deixar de citar Arcangelo Ianelli, que tive o privilégio de conhecer em SP e me impactou muito.


Como você descreve seu trabalho? 
 Eu aprofundei na pesquisa de meu principal material, o minério e também utilizo outros materiais como cimento, terras, ceras, cristais de quartzo, pó de mármore, pedras, palhas óxidos ferrosos, vernizes, pigmentos naturais, folhas de ouro, prata e cobre.
 Uso sempre, muito relevos e texturas nas minhas abstrações.
J.S.Bach, Mozart, Vivaldi, Handel, Albinoni, Mendelssohn, Brahms, Verdi, Gounod, Haydn, Schubert, Debussy estão presente em minhas obras, minhas pinturas.
 São “parceiros”, assim também como a Bossa Nova e música clássica indiana, Jazz e Blues em fim as boas músicas.

ASSUNTOS DISCUTIDOS
Abaixo transcrevo críticas que traduzem quase que literalmente o meu trabalho nestes anos todos.

Henrique Neiva
“Traduz sua trajetória através de obras abstratas de conceito estético inconfundível e tem demonstrado uma coerência estética e uma têmpera artísticas incomuns”.
Ele é o artista plástico que, usando o material terroso (incluindo os minérios) e o orgânico, cria poemas e louvores a Deus.
 Sobre texturas áridas e ouro, relevos e muros (muitos muros, velhos muros, rugosos, musgosos, em ruínas), Henrique Neiva pinta e modela, como cânticos, sua permanente fascinação pela história do homem.
“O artista sobre o qual estou falando, há muito tempo já dominou a técnica pictórica e o emprego dos recursos estéticos”.
Guiomar Lobato, historiadora, crítica de Artes.
                (Membro da ABCA (Associação Brasileira dos Críticos de Arte)). 2003

É possível viver de arte no Brasil?
 Sim. Mas, atualmente, como em todas as áreas, tudo, (mesmo sendo um eterno otimista) esta bem difícil.

O material brasileiro para pintura já tem qualidade suficiente?
Sim, melhorou muito. Uso algumas tintas importadas, mas também faço minhas tintas com pigmentos naturais e químicos. Gosto dessa "alquimia".


O que é necessário para um artista ser representado por uma galeria?
Contatos.Trabalho sólido. Sempre ser visto. Divulgar a produção.
“Quem não é visto, não é lembrado”.



O que você pensa sobre os salões de arte? Alguma sugestão para aprimorá-los?
 Aqui no Brasil, participei muito pouco. Acho errado todas as despesas ficarem com os artistas. Sobrecarrega muito, onera demais os artistas, acabam dificultando a participação de excelentes artistas que não tem uma estrutura financeira por trás. Mais patrocínio do comercio principalmente galerias de arte.

Como você avalia a arte contemporânea em Belo Horizonte?
 Muito bom! Vários artistas (cidade que tem muitos artistas, bons artistas). Atualmente todos são artistas!kkkkkk

Quais são seus planos para o futuro?
 1-Continuar a estudar, pesquisar, e produzir minhas telas. Dar continuidade ao meu trabalhoEstou sempre com uma série recém-terminada (trabalho todos os dias). Sem a preocupação de vender ou não. A minha motivação não é financeira. Como disse, tenho que vender algumas obras, para produzir mais obras.
2-Perfumar a cidade. (Perfume.com.Arte)
3-Continuar a estudar teologia (pois a gente não termina nunca o saber. Quanto mais sei, vejo que nada sei). Sou protestante, reformado, calvinista, presbiteriano.
4-Perseguir a sabedoria e o conhecimento
5-Curtir os meus netos, que são presentes de Deus para mim, uma das razões por que não saí definitivamente deste país.
6-Ainda espero uma oportunidade no meu país principalmente no Rio e São Paulo, para mostrar e divulgar o meu trabalho.
7- Aguardo ser “descoberto “por pessoas realmente do ramo das artes plásticas”. É muito difícil e quase impossível, administrar à carreira sozinha.
 Tenho guardado um grande acervo, dezenas de obras, pois ainda não encontrei representação.Tenho uma dificuldade imensa em vender os meus trabalhos artísticos, (é como se fossem filhos). Cada dia eu gosto mais de uma tela e me apego a elas então quando vou vender é um sofrimento. rsrsrsrs. Gosto mesmo é de produzir, criar.


Amazon, 1986. Técnica mista. 100x60 cm.



Alliance, 1989. Técnica mista. 0,90x1,25 cm.



Casa, 1989. Técnica mista. 50x70 cm.

Sem título.1989 Técnica mista sobre compensado naval. 90x120x5 cm.


O Anjo do Senhor, 1998. Técnica mista. 80x100 cm.

Adon Olan, 1999. Técnica mista. 80x100 cm.

São João, 1999. Técnica mista. 137x90 cm.

Muros XI, 2000. Técnica mista. 90x140 cm.

As Quatro Estações, 2002. 80x100 cm.



Muros XXV, 2002. Técnica mista. 90x120 cm.

Muros, 2006. Técnica mista. 90x130x5 cm.

Sem título, 2012. Técnica mista. 80x120x5 cm.

Sem título, 2014. Técnica mista. 90x120x5 cm.

Sem título, 2014, Técnica mista sobre compensado naval. 90x120x5 cm.






Spes Mea in Deo Est
Shema Yisrael Hashem Elokeinu Hashem Echad…
Am Yisrael Chai
Sola Scriptura
Sola Gratia
Sola Fide
Solus Christus
Soli Deo Gloria



QUARTA-FEIRA, 10 DE JUNHO DE 2015


Marcio Fonseca entrevista o artista José Benigno Ribeiro.

Conversando sobre Arte entrevistado o artista José Benigno Ribeiro




Quem é José Benigno Ribeiro?
Nasci em São Lourenço, Minas Gerais, a cidade das águas minerais, em 21/09/1955. Minha ascendência é portuguesa e espanhola. Passei todo o meu tempo de formação nessa cidade e me acostumei com a visita dos turistas ao Parque das Águas. Isso dá um tom especial à cidade. Então, a influência dessa variedade me marcou bastante e, por exemplo, lá pelos anos sessenta, meu pai vendeu uma das nossas casas ao Sr. Natal, da escola de samba Portela e, de quando em quando chegavam os ônibus com esse pessoal. Outra influência de movimento e colorido. Então vi sempre essa diversidade, o que não é comum em cidades pequenas e acho que isso contribuiu com os meus diversos estilos ao longo dos anos e acho, como já me disseram, que hoje tudo é legal. 

Como a arte entrou em sua vida?
Desde o começo. Até quando ainda não pensava em pintar, o que iniciei aos treze anos, já divagava em ideias que eram relativas à pintura.

Qual foi a sua formação artística?
Foi feita de maneira informal, aleatória, apesar de que, no começo, ao meu gosto prevalecia o período renascentista. Passava os dias pensando a Vênus de Urbino de Ticiano e companhia e tentava viver o espírito disso tudo com a minha pintura incipiente.

Que artistas influenciam em sua obra?
Praticamente todos os que vi , misturados, sem problemas. Por exemplo, Botticelli- Mondrian, Dürer- Picasso, Pollock- Warhol, etc.

Como você descreve o seu trabalho?
Fui muito influenciado, fiz muitas experiências com estilos, escolas, mas sempre colocando ai o meu modo. Talvez a minha maneira mais forte seja o expressionismo, apesar de que no momento estou também hiper-realista. Uso principalmente tinta a óleo e suportes de tela, madeira e cartão. Minha tendência no expressionismo são as tiradas psicológicas e gosto de certos conceitos no hiper-realismo.

É possível viver de arte no Brasil?
Acho que não para muitos, mas como se nota, isso tem melhorado. A facilidade na comunicação ajuda bastante, por exemplo.

O que você pensa sobre os salões de arte? Alguma sugestão para aprimora-los?
Não acompanho muito isso, mas me lembro dos salões dos quais participei e de algumas medalhas que nunca considerei muito a sério por me parecerem “aleatórias” em relação às obras boas e más. Não quero generalizar isso aqui, claro. Ficaria feliz em ver pessoas competentes analisando as obras em si, mas é normal outros interesses.

O material nacional para pintura já tem qualidade suficiente?
Até onde o conheço, ainda não.

O que é necessário para um artista ser representado por uma galeria?
Ter conhecimento e o que dizer, obviamente, interessar a alguém financeiramente, coisas assim. Por exemplo, de tudo o que faço, tenho guardado em estado virgem, centenas de obras para as quais ainda não encontrei representação. Então, tenho trabalhado em galerias com uma pintura mais convencional, atenta ao mercado popular, mas gostaria muito que me fosse dada (conquistada) a tal “liberdade de artista”.

São Lourenço ou Rio de Janeiro, que diferença você vê para a sua produção?
São Lourenço é um ótimo lugar para trabalhar e o Rio de Janeiro, ótimo para a divulgação. Não vejo separação nisso, pelo contrário.

Quais são os seus planos para o futuro?
Nada como o tempo de prática que depura, simplifica e nos ajuda a dizer cada vez melhor. Planejo aprender muito mais e, não falo só tecnicamente, claro, falo do clareamento ao avançar e penso como seria bom ter sempre essa possibilidade.
Obrigado!





A Cup of Coffee.


Mr. White Coffee.


Aloc Acoc.


My House.


Stop.

Uma Tarefa para Nix.


Forgotten Dream.


Innocence Always.

Sem título.



A Tentativa de Nix.



Sky Stone.



Yes or No.



Cinemascope.


Sem título.



Á Procura de Laocoonte.

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