por Sérgio Prior
para setimaarte.iron.com.br
O grande trunfo apresentado nos cartazes deste filme é o fato dele ser o recordista de público nos cinemas argentinos.
Fácil concluir que o público argentino não difere em nada do brasileiro, já que ambos apreciam uma comédia pouco refinada.
O argumento é simplório. Gabriel (Diego Peretti), divorciado, pai de uma filha pré-adolescente, vive distante de novos relacionamentos afetivos, apesar dos esforços de um amigo pediatra em tentar lhe apresentar possíveis novos amores.
No entanto, em todos os encontros Gabriel só fazia falar da filha o tempo todo.
Nada melhor para afastar as mulheres.
A vida de Gabriel se dividia entre a sua loja de instrumentos musicais e as atividades com a filha.
Eis que surge, melhor, ressurge uma antiga namorada, ainda muito atraente, Vicky (Maribel Verdú).
E o conflito acompanha a nova paixão de Gabriel: ela detesta crianças.
A partir daí o filme se torna uma espécie de esconde-esconde.
A filha não pode saber da namorada, que não deve saber de Sofia, a filha.
Facílimo imaginar qual será a resolução da trama.
Resumindo, os argentinos nem sempre são tão geniais quanto imaginamos.
Muito embora não tenha sido um sacrifício algum assistir a esta película.
SEM FILHOS
(Sin Hijos, 2015, 90 minutos)
Direção
Ariel Winograd
Roteiro
Mariano Vera
Pablo Solarz
Música
Dario Eskenazi
Elenco
Diego Peretti
Maribel Verdú
Guadalupe Manent
Martin Piroyansky
Marina Bellati
Pablo Rago
em cartaz no Cinespaço Miramar Shopping
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