Friday, January 20, 2017

SAMPA-RIO WEEKEND (20 A 22 DE JANEIRO DE 2017)







NEURA
Teatro Gazeta
Sextas 21 horas
Sábado 21.30 horas
Domingos 20 horas
Regiana Antonini (Doidas e Santas, Amadas, Tô Grávida, Chá Das Cinco) tem como característica escrever peças teatrais sobre o seu tempo. Ela busca na própria vida coisas que vê, escuta, observa, questiona e sente. Esse é o seu material de trabalho: a observação daquilo que está em sua volta. Seus personagens estão todos por aí, andando nas ruas, sentados nos bares ou correndo nos parques. No texto Neura, os personagens não apareceram aleatoriamente. Regiana percebeu que ela mesma precisava saber controlar seus desejos e suas neuroses. Entendeu que, por viver numa cidade grande, o seu ritmo de vida estava cada vez mais acelerado. E ao abrir seu foco, observou que a maioria das pessoas também está assim: estressada, solitária, carente, imediatista, violenta, enfim… neurótica mesmo. É só abrir os jornais e constatar através das notícias que a loucura se instala em nossas vidas a cada dia. E é aí, que o teatro entra. Com a função de retratar uma época e suas características. A NEURA é uma das fotos mais ampliadas do nosso tempo. Essa comédia de oito esquetes tem uma linguagem simples e divertida e traz atores que se desdobram em vários personagens, surpreendendo o público que vai se identificar, rir de si mesmo, ou lembrar-se de alguém muito parecido com um dos personagens. Estreou em 2/12/2016. Em cartaz até 29/01/2017.


BAKER STREET 221B
Teatro Serrador
Sábados e Domingos 17 horas
Sherlock Holmes e seu assistente, Dr. Watson, investigam casos de assassinatos pelas ruas de Londres e enfrentam um grande desafio: capturar um serial killer e impedir que faça mais vítimas pelas ruas de Londres. A comédia mantém o universo de suspense investigativo criado por Artur Conan Doyle e eleva o desdobramento da trama e desfecho dos acontecimentos. Os apuros do personagem e a linguagem adotada definem o caráter cômico da montagem. O texto é uma criação coletiva dos atores, e construído durante os ensaios, com exercícios de improviso específicos do teatro físico.Texto: Companhia Imaginário Coletivo. Direção: André Paes Leme. Elenco: Ícaro Silva, Fábio Cardoso, Hannah Jacques, Julia Morales, Lorena Medeiros, Luísa Pinheiro e Mariah Viamonte. Estreou em 07/01/2017. Em cartaz até 19/02/2017.

PATIFE BAND
19 de Janeiro – Z Carniceria (SP)
Para quem não lembra mais, a Patife Band é um projeto de banda do paranaense Paulo Barnabé que brilhou com seu som pesado e atonal, mesclando punk rock com Igor Stravinski, na cena do Lira Paulistana no início dos Anos 80. Às vezes a Patife Band soava genial, outras vezes nem tanto -- eram apenas insuportavelmente chatos e pedantes, além de truculentos. Então, em 1990, eles encerraram atividades. Voltaram 12 anos anos atrás para fazer shows aqui e acolá, mas nunca mais produziram um disco com material inédito. Neste show eles vão apresentar o clássico LP Corredor Polonês (1987) na íntegra e na sequência. Se sobrar tempo, apresentam algumas canções novas de Paulo Barnabé. Se você gosta, vá e divirta-se.



LÍVIA E ARTUR NESTROVSKI
20 de Janeiro - Sala Cecília Meirelles (Rio)
Pai e filha dividem o mesmo palco num recital voz e violão que promete um passeio pelas afinidades musicais dos dois, numa espécie de parceria afetiva e musical. Mas como o palco é a fabulosa Sala Cecília Meirelles, todos podem esperar um envolvimento muito especial da dupla com o público. Aproveite para conhecer o CD que os dois estão lançando, Pós Você.



MADE IN BRAZIL
20 e 21 de Janeiro – SESC Pompéia (SP)
E não é que a banda dos Irmãos Vecchione, surgida na Pompéia mais ou menos ao mesmo tempo e numa casa quase vizinha à dos Irmãos Baptista de Os Mutantes, está comemorando 50 anos de carreira? Neste show eles prometem repassar o repertório da era de ouro da banda nos Anos 70 com muita garra e energia. E devem receber vários amigos no palco, como Serguei, Tony Campello, Luiz Carlini e Simbas. No mínimo vai ser divertido rever essa gente toda.



BANDA MANTIQUEIRA
20 e 21 de Janeiro – SESC Pompéia (SP)
Fundada em 1991 pelo clarinetista Nailor Proveta, a banda Mantiqueira só não se apresenta com mais frequência porque é muito grande e muito cara. Não é à toa que andou meio desativada nos últimos tempos. Neste show eles pretendem dar uma abordagem “big band” para números de Tom Jobim, Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola e Moacir Santos. Detalhe: quem vai subir ao palco para integrar a banda nesta noite será o super-guitarrista Romero Lubambo. Vá sem susto.



CÉU
21 e 22 de Janeiro – SESC Pinheiros (SP)

Céu é um tesão de cantora e uma mulher lindíssima. Por mais irregular que seja seu repertório, suas performances são sempre muito envolventes. Neste show ela vai mostrar canções de seus quatro discos, com destaque especial para o mais recente, Tropix, muito elogiado pela crítica, mas que ainda não caiu no gosto do grande público. Vá e não se apaixone por ela se puder....



BLUES ETÍLICOS
21 de Janeiro – Teatro Rival (Rio)
Com 32 anos de estrada, o Blues Etílicos continua sendo o melhor exemplo do que deve ser uma banda de blues com sotaque brasileiro. Comandado pelo fantástico gaitista Flávio Guimarães, e sem o purismo irritante que costuma ser regra em grupos do gênero, eles seguem misturando música de várias tendências. E mesmo sem gravar um disco novo com material inédito há uns bons anos, os shows da banda trazem sempre novidades muito legais. Esse aqui não deve fugir à regra. Boa diversão.




BIXIGA 70
25 de Janeiro – SESC Campo Limpo (SP)
Prepare-se para conhecer um dos grupos brasileiros mais originais da atualidade. O Bixiga70 mescla afrobeat com um suingue tipicamente brasileiro gerando um baião de dois musical no minimo inusitado, mas sempre dançante e envolvente. Estão lançando um novo álbum, Bixiga70 III, que vem muito bem recomendado pela crítica. Um show que promete.



LENY ANDRADE
25 de Janeiro – Vivo Rio
Leny Andrade deveria ser tombada como patrimônio nacional. É a nossa cantora mais reverenciada pelo Brasil afora. Tony Bennett e Wynton Marsalis não economizam elogios para com ela. O renomado jazzista Wynton Marsalis a considera como a “Sarah Vaughan brasileira”. Dessa vez, ela volta com um time de primeira linha -- o pianista João Carlos Coutinho, o baterista Erivelton Silva e o lendário baixista Jamil Joanes – para tocar basicamente jazz. Não Bossa Nova. Jazz. Prepare-se para uma noite inesquecível.







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