BLANCHE
(SESC Consolação)
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Escrito em 1947 por Tennessee Williams, o drama Um Bonde Chamado Desejo é incapaz de acumular mofo e frequentemente ganha revisões nos palcos. Uma arrebatadora versão, dirigida por Rafael Gomes e protagonizada por Maria Luisa Mendonça, pode, inclusive, ser conferida no Tucarena. Um dos nossos maiores encenadores, Antunes Filho concebeu uma viagem pelo universo desse clássico e do dramaturgo americano que resultou em Blanche, título da montagem, que propõe uma radicalização sujeita a questionamentos. As palavras do texto foram substituídas pelo fonemol, uma língua imaginária criada por Antunes para exercitar os alunos em ensaios, aqui incorporada à íntegra da peça. Na trama, a falida e enigmática Blanche (interpretada pelo ator Marcos de Andrade) busca refúgio na casa da irmã, Stella (papel de Andressa Cabral) e entra em confronto com o cunhado, o truculento Stanley (Felipe Hofstatter), que decide vasculhar seu passado. Tudo bem que o enredo é bem conhecido, e o público inclusive tem a chance de ler um folheto com o resumo das cenas antes da apresentação. É inegável, no entanto, que a ausência de diálogos compreensíveis exige uma bagagem do público que limita o entendimento da história, mesmo para iniciados, e tira o impacto que o espetáculo poderia ter. Blanche, no entanto, não deixa de ser uma curiosa experiência e rende fortes interpretações para Andrade e, principalmente, Andressa, que imprime personalidade para sua Stella. Com Stella Prata, Alexandre Ferreira, Luis Fernando Delalibera e outros. Estreou em 23/3/2016. Até 25/6/2016.
SONATA FANTASMA BANDEIRANTE
SONATA FANTASMA BANDEIRANTE
(SESC Ipiranga)
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Francisco Carlos escreveu e dirige o drama que recorre a fatos históricos e elementos sociais. Uma família paulista do século XVII habita uma casa de taipa no povoado pobre de São Paulo de Piratininga. A rotina deles é assombrada por uma série de hipotéticos assaltos comandada por índios escravizados, corsários e piratas vindos do litoral. Com Alessandra Negrini, Daniel Faleiros, Daniel Morozetti e Begê Muniz. Estreou em 11/3/2016. Até 24/4/2016.
GAL COSTA
16 de Abril
(Tom Brasil)
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Apesar de baiana, Gal Costa nunca sossega em termos artísticos. Raras vezes em sua carreira ela se acomodou a ponto de seguir uma mesma fórmula de sucesso por uito tempo. Muita gente se espantou com as experiências musicais de seu ousado LP Recanto (2011), produzido por Caetano Veloso e arranjado por Moreno Veloso, com uma levada roqueira eletrônica intensa. Mas basta olhar lá atrás para os primeiros LPs de Gal na Phillips para perceber que existe uma coerência implacável em seu "corpo de obra". Seu mais recente trabalho, Estratosférica, segue mais ou menos a mesma rota e reúne 16 canções de uma nova geração de artistas como Céu, Moreno e Zeca Veloso e Mallu Magalhães misturadas com novas pérolas de Tom Zé, Arnaldo Antunes, Marisa Monte e, claro, Caetano Veloso, que nunca pode faltar em seu repertório. Com seus cabelos longos e esvoaçantes e um vigor que pouco ou nada tem a ver com seus 70 anos de idade, Gal está com a corda toda no palco e em excelente forma. Sua banda atual é composta por: Pupillo (bateria, e também diretor musical), Maurício Fleury (teclado), Fábio Sá (baixo) e Guilherme Monteiro (guitarra).
TITÃS E WALTER FRANCO E TITÃS
(SESC Pompéia)
13, 14 e 15 de Abril
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Os Titãs resistem e seguem firmes e fortes na estrada há mais de 30 anos. Lançaram, em 2014, Nheengatu, muito bem recebido pelos fãs, seguido por um disco ao vivo no ano passado. Agora, Paulo Miklos, Sérgio Britto, Branco Mello e Tony Bellotto chegam ao Sesc Pompeia para três shows com uma proposta diferente: eles dividem o palco pela primeira vez com Walter Franco, lendário cantor e compositor paulistano que, com álbuns cheios de arranjos experimentais, letras inspiradas na poesia concretista e alguns rompantes roqueiros, foi uma das figuras mais importantes da cena pós-tropicalista de São Paulo nos Anos 70. Se não houver nenhuma novidade, pelo menos há de ser saudável o suficiente para reaproximar os Titãs do experimentalismo do início de carreira da banda. Preparem-se para presenciar uma versão demolidora de Canalha, de Walter Franco, além de releituras bem bacanas de clássicos do repertório dos Titãs.
CANCIONEIRA - ALESSANDRA LEÃO, CÁTIA DE FRANÇA E ANELIS ASSUMPÇÃO
CANCIONEIRA - ALESSANDRA LEÃO, CÁTIA DE FRANÇA E ANELIS ASSUMPÇÃO
16 de Abril
(SESC Belenzinho)
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Reunião inédita de três compositoras-intérpretes: a pernambucana Alessandra Leão, a paraibana Cátia de França e a paulista Anelis Assumpção, cantando suas próprias canções e promovendo encontros musicais entre si ao lado de uma grande banda base. Num cenário musical no qual mulheres intérpretes e homens compositores sempre dominaram o imaginário sobre música popular, as mulheres – de Chiquinha Gonzaga a Dolores Duran – sempre apresentaram grandes compositoras à música brasileira. A paraibana Cátia de França apresentará clássicos de seus dois primeiros LPs, 20 Palavras ao Redor do Sol e Estilhaços. A pernambucana Alessandra Leão trará composições de seus últimos trabalhos, a trilogia de EPs Pedra do Sal, Aço e Língua. Por fim, a paulista Anelis Assumpção apresenta novos arranjos para as canções de seus dois álbuns, Sou suspeita, sou sujeita, não sou santa e Anelis Assumpção e os amigos imaginários. A banda que acompanha as artistas é formada por Caçapa (guitarra), Rafa Barreto (guitarra), Missionário José (baixo), Abuhl Júnior (percussão) e Gustavo Sousa (bateria)
MESTRINHO E NICOLAS KRASSIK
MESTRINHO E NICOLAS KRASSIK
14 de Abril
(Forró de Terno-Remelexo Brasil, Pinheiros)
Ingressos no local
Virtuoso e carismático, o duo formado pelo sanfoneiro brasileiro Mestrinho e pelo violinista francês Nicolas Krassik apresenta um repertório vibrante e dançante, que vai de Pixinguinha e Jacob do Bandolim a Stephane Grappelli e Django Reinhardt, passando por Luiz Gonzaga, Sivuca, Chico Buarque, João Bosco e Nelson Cavaquinho, além de músicas autorais dos dois instrumentistas e, claro, obras autorais do saudoso mestre Dominguinhos.
Virtuoso e carismático, o duo formado pelo sanfoneiro brasileiro Mestrinho e pelo violinista francês Nicolas Krassik apresenta um repertório vibrante e dançante, que vai de Pixinguinha e Jacob do Bandolim a Stephane Grappelli e Django Reinhardt, passando por Luiz Gonzaga, Sivuca, Chico Buarque, João Bosco e Nelson Cavaquinho, além de músicas autorais dos dois instrumentistas e, claro, obras autorais do saudoso mestre Dominguinhos.
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