Tuesday, April 19, 2016

A PRIMEIRA SESSÃO DE FOTOS DE NU ARTÍSTICO A GENTE NUNCA ESQUECE



Acabo de comprar a PLAYBOY de Abril de 2016, edição histórica, que marca o recomeço da revista fora do Reino dos Civita e que traz a ma-ra-vi-lho-sa Luana Piovani finalmente nua nas páginas da revista, mais linda que nunca, às vésperas de completar 40 aninhos de idade.

Eu estou folheando a revista e me sentindo um menino novamente, com vontade de correr para o banheiro com ela escondida debaixo da camseta, como antigamente.

Fico lembrando de quando engrossava a voz para pedir ao dono da banca de revistas da esquina aquelas edições clássicas da STATUS com Sonia Braga, Rose Di Primo, Sandra Bréa e Vera Fischer, isso no início dos Anos 70.



Já adulto, antes de virar jornalista, trabalhei alguns anos com publicidade em alguns veículos em São Paulo.

Um belo dia, consegui emprego na Editora 3, que publicava STATUS, e fiquei amigo de dois fotógrafos habituados a clicar ensaios com mulheres peladas para a revista.

Vira e mexe, Ruben -- um produtor gráfico uruguaio figuraça muito amigo meu -- e eu éramos convidados por eles, fotógrafos, para assistir às sessões de fotos que promoviam em seus estúdios.


Na primeira vez que vi um ensaio de nu artístico, eu quase enlouqueci.

Estava realizando um sonho dourado de adolescência.

Convenhamos: mulher pelada é algo que já tira a gente do sério em situações unidimensionais e bidimensionais, imagina em 3D e2 com luzes de cinema?

Um dos fotógrafos era o Mikas, e o outro era o Dimas -- ambos já aposentados.

No estúdio do Dimas, perto do antigo Parque Antartica, eu acompanhei várias sessões de fotos. Em algumas delas, sempre que a modelo perdia a concentração por conta do excesso de gente no estúdio, todo mundo era convocado a sair do estúdio e seguir para fora -- só que todos seguiam para atrás de um espelho onde (a modelo não fazia a menor idéia disso) ainda podia-se ver o que acontecia dentro do estúdio meio de esguelha.

Já no estúdio do Mikas, que ficava em Pinheiros, não rolava a menor frescura. Era a maior festa, pois ele fotografava meninas com quem ele estava saindo, e nós -- Ruben e eu -- podíamos entrar e sair do estúdio a qualquer hora do dia ou da noite. Sem contar que o Mikas era um excelente anfitrião. Pelo menos uma vez por mês, rolava alguma festa de arromba no estúdio dele. Bons tempos aqueles!



Mas aí eu virei jornalista, me afastei da publicidade, e nunca mais tive acesso a essas boiadas.

Até que um belo dia, 15 anos atrás, recebi um convite de um amigo, que estava debutando como fotógrafo e webmaster para vários puteiros de São Paulo, para assistir a uma série de ensaios fotográficos bem ligeiros com as moças de vida fácil que trabalhavam nesses clubes. Eu -- claro -- aceitei de imediato, e fui correndo reservar minha poltrona.

O estúdio dele ficava bem ao lado da Estação Ana Rosa do Metrô. Era bem pequeno. Mas infelizmente o clima dos ensaios fotográficos que presenciei em outras épocas se perdeu por completo. Tudo agora era rápido e rasteiro demais. A luz era padrão para todas as modelos, fossem elas loiras, morenas, orientais ou negras. Nem dava para chamar aquilo de "nu artístico".



Mas, de qualquer maneira, a situação toda foi muito engraçada. Ensaio com mulher pelada não tem meio termo: ou é tenso, ou é muito divertido. Havia um monte de putas na entrada do estúdio, que era minúsculo, fazendo uma algararra infernal. E puta quando se reúne com outras colegas é sempre sendo sinônimo de gargalhadas sonoras, palavrões e as baixarias de praxe.

Apesar disso, naquela tarde não houve a menor encrenca. Meu amigo podia ser novato no métier, mas sabia lidar bem com putas, e conseguiu fotografar todas elas peladas a toque de caixa.

Não via tanta mulher pelada ao mesmo tempo desde os tempos em que invadíamos os camarins do saudoso nightclub Pink Panther -- no José Menino, em Santos -- e éramos recepcionados calorosamente pelas moças que trabalhavam na casa. 

Alguns meses mais tarde, esse meu amigo deu um upgrade no negócio dele, e começou a produzir também vídeos XXX com as meninas dos puteiros conveniados a ele.

As encomendas vinham através de um dealer de Singapura, que distribuia esses vídeos de 20 minutos de duração em sites de Latinas pelo mundo todo.

Virou um negócio bem próspero, e esse meu amigo começou a ganhar uma boa grana com isso.

Da minha parte, fiquei aguardando ansiosamente ser convidado para assistir a uma dessas sessões.



Demorou um pouco, mas um dia veio o convite.

Só que infelizmente, nesse meio tempo, o mercado havia mudado radicalmente, e o teor dos filmes também.

O tal dealer de Singapura não queria mais saber de nosso segundo maior produto de exportação -- as mulatas, mamelucas e pardas em geral.

O que ele queria agora eram filmes XXX com o nosso maior produto de exportaçáo -- os travecos, claro!

Foi a maior roubada, confesso que fiquei muito impressionado com o que eu vi naquele dia. Era assustador, uma verdadeira parada de Dia das Bruxas.

O set de filmagem havia sido montado numa suite bem grande de um motel na Raposo Tavares. A gravação começou às 3 da tarde e foi até 10 da noite. Haviam 6 travecos, 2 bofes e 4 garotas. Todas as conjunções carnais possíveis entre eles foram devidamente exploradas. Enquanto isso, os 2 bofes não perdiam tempo e se chapavam de Viagra para conseguir dar conta de todos os cus disponíveis. No final acabariam sendo enrabados pelos travecos -- exigência do dealer de Singapura que contratou o serviço.

Detalhe #1: nenhum dos 2 bofes contracenou em momento algum com as 4 garotas. Elas estavam alí para trepar com os travecos. 

Detalhe #2: tanto os travecos quanto os bofes usavam obrigatoriamente cinta-liga e soutien preto nas performances. E sempre que os travecos levavam uns trancos dos dois bofes, ou vice-versa, todos tinham que gozar nas meias cumpridas que estavam usando

Depois de 2 horas de sexo anal rolando simultaneamente em vários orifícios anais, e com muita luz em cima dos protagonistas, aquele ambiente fechado começou a cheirar a merda -- e o cheiro era bem forte.

Ficou difícil permanecer alí com a sanidade intacta, mas infelizmente ninguém podia sair, até porque a produção estava correndo na clandestinidade, pois o gerente do motel não sabia de nada do que estava rolando alí, pois meu amigo havia negociado o set com um funcionário subalterno.

O jeito era ir até o fim o mais rápido possível, encerrar cedo e depois passar os vídeos por FTP para Singapura dar o okay.

Em meio àquele cheiro de merda, eu ainda ouvi um dos bofes, completamente chapado de Viagra e outros aditivos, dizer: "Eu adoro travestis, eles são maravilhosos, a coisa mais bonita que Deus já criou".



Bom, agora peço licença, pois após devorar com os olhos a Nova PLAYBOY sei lá quantas vezes, vou dormir e sonhar que estive presente a essa sessão de fotos magnífica e histórica com Luana Piovani.

Já participei de algumas das sessões de sexo filmado mais horrendas de todos os tempos. Daí, eu mereço sonhar com La Piovani nua, em preto e branco, fazendo suas malcriações habituais e esculhambando com toda a equipe do fotógrafo, com a franqueza e a desenvoltura que lhe é peculiar -- e que eu a-do-ro!

Bons sonhos para todos!

  


Odorico Azeitona está pouco a pouco 
tornando-se um hábil comentarista 
de ensaios de mulher pelada, 
e não só está adorando isso 
como pretende, na medida do possível, 
tentar começar a ganhar a vida 
fazendo exclusivamente isso 
daqui por diante.
 Escreve todas as quartas-feiras
em LEVA UM CASAQUINHO

1 comment:

  1. kkkk anal é ótimo mas de preferência com mulher, tipo a Luana Piovani que já disse que curte

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