(Teatro Serrador)
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Discriminada por sua origem judaica, testemunha da ascensão de Hitler em seu país e feita prisioneira em um campo de concentração, de onde escaparia rumo aos Estados Unidos, a filósofa alemã Hannah Arendt (1906-1975) construiu uma consistente teoria política sobre o totalitarismo que, em larga medida, reflete sua própria experiência. Nesse sentido, é feliz a abordagem proposta pela dramaturgia de Marcia Zanelatto no documentário cênico em cartaz no CCBB. O texto não alça voos mais altos no desenvolvimento de dramas pessoais da protagonista, mas alcança notável harmonia entre episódios de sua biografia e a exposição de suas principais ideias. Essas ganham realce na direção sensível de Isaac Bernat, inseridas naturalmente em conversas de Hannah (Kelzy Ecard) — entre os seus interlocutores surgem a escritora e amiga Mary McCarthy, o filósofo Martin Heidegger, com quem teve um envolvimento amoroso, e, na cena mais comovente, uma moça judia incapaz de aderir a um dos principais conceitos elaborados pela pensadora, o da banalidade do mal. No elenco, Carolina Ferman sai-se bem nos papéis coadjuvantes femininos. Mais discreto nos personagens masculinos, Michel Robim também faz as vezes de narrador, inserindo movimentos de dança que sugerem a possibilidade do nascimento da beleza a partir da tragédia. Excelente como de hábito, Kelzy empresta apropriada mescla de austeridade, elegância e emoção
à sua Hannah. Até 27 de Abril
FRANÇA ANTÁRTICA
FRANÇA ANTÁRTICA
(Teatro 2 do CCBB)
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As cartas trocadas entre o oficial naval francês Nicolas Durand de Villegaignon (1510-1571) e outros personagens do século XVI serviram de base para a criação desta comédia com viés histórico encenada pela performática Irmãos Brothers Band. O espetáculo, criado por Claudio Mendes e Alberto Magalhães, narra a saga da ocupação francesa no Brasil, entre 1555 e 1559, abortada pelos portugueses. No palco, os atores-cantores Amora Pêra, Marianna Mac Niven, Alberto Magalhães, Dalmo Cordeiro e Leonardo Miranda usam o canto, a acrobacia e instrumentos musicais para contar os melhores momentos dessa história, como a chegada de Villegaignon ao Brasil e seu primeiro encontro com os índios tupinambás. Até 1 de Maio.
NELSON SARGENTO, PEDRO MIRANDA E GALO PETO
22 de Abril
(Imperator)
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Nelson ganha merecida celebração em uma série de dez shows e chega agora ao Imperator na companhia do cantor Pedro Miranda e do conjunto de choro Galo Preto — grupo com o qual o experiente bamba dividiu projetos memoráveis, a exemplo dos discos Só Cartola (1999) e Dono das Calçadas – Nelson Cavaquinho (2001). Desta vez, o repertório traz, entre outras, as divertidas Idioma Esquisito e Falso Amor Sincero, a pungente Vai Dizer a Ela e o hino das rodas Agoniza Mas Não Morre, todas do homenageado. O Galo Preto, com mais de quarenta anos de estrada, é formado por Diego Zangado (percussão), Alexandre Paiva (cavaquinho), José Maria Braga (flauta), Tiago Machado (violão), Afonso Machado (bandolim) e Zé Luiz Maia (contrabaixo).
BAILE DO ALMEIDINHA
23 de Abril
(Circo Voador)
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Anfitrião do concorrido baile, o bandolinista Hamilton de Holanda celebra o Dia Nacional do Choro ao lado de Rogério Caetano (violão de sete cordas), que abre os trabalhos com o flautista e saxofonista Eduardo Neves e convidados. Como de costume, pessoas com o sobrenome Almeida pagam R$ 10,00 a noite toda.
ELIANE FARIA
ELIANE FARIA
22 de Abril
(Teatro Solar do Botafogo)
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Estrela do samba e do choro, Paulinho da Viola ganha homenagem na voz da filha Eliane Faria. Acompanhada por Alfredo Machado (violão), Ivan Machado (contrabaixo), Victor Neto (sax) e Jóe Luiz Ribeiro (percussão), a cantora e compositora lembra clássicos que marcaram sua infância, como 14 Anos, Coisas do Mundo, Minha Nega e Foi um Rio que Passou em Minha Vida.
LEGIÃO URBANA
LEGIÃO URBANA
23 de Abril
(Fundição Progresso)
(Fundição Progresso)
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Depois de uma noite que emocionou os fãs no Metropolitan em janeiro, o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá trazem de volta ao Rio a turnê Legião Urbana — XXX Anos, que celebra as três décadas do primeiro disco do grupo. O álbum será tocado na íntegra, passeando por canções como Será, Ainda É Cedo e Geração Coca-Cola. Clássicos como Pais e Filhos, Tempo Perdido e Faroeste Caboclo também entram no roteiro, na segunda parte do show. Escalado para dar voz às canções, o ator André Frateschi divide os vocais com Dado e Bonfá. A eles juntam-se Mauro Berman (baixo), Lucas Vasconcellos (guitarra) e Roberto Pollo (teclados), além de convidados.
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