A adorável Jessica Phyllis Lange nasceu em 1949 em Cloquet, Minnesota.
Filha de mãe finlandesa e pai holandês, ela teve uma infância não exatamente pobre, mas com recursos muito limitados. Conseguiu uma bolsa para estudar arte na Universidade de Minnesota, mas em vez disso, num golpe de sorte, foi para Paris estudar Artes Dramáticas. Na volta, tentou a sorte em Nova York, onde acabou trabalhando como modelo por muitos anos.
Então, um belo dia em 1976, o produtor Dino De Laurentiis a escolheu para interpretar o objeto de desejo do gorila King Kong no cinema. O que poderia ter sido seu passaporte para o estrelato, virou um pesadelo. Apesar de lindíssima e bem aparelhada como atriz, sua atuação foi inexpressiva. E o filme acabou virando uma espécie de pára-raios de uma infinidade de comentários desfavoráveis. Todos merecidos, claro.
Filha de mãe finlandesa e pai holandês, ela teve uma infância não exatamente pobre, mas com recursos muito limitados. Conseguiu uma bolsa para estudar arte na Universidade de Minnesota, mas em vez disso, num golpe de sorte, foi para Paris estudar Artes Dramáticas. Na volta, tentou a sorte em Nova York, onde acabou trabalhando como modelo por muitos anos.
Então, um belo dia em 1976, o produtor Dino De Laurentiis a escolheu para interpretar o objeto de desejo do gorila King Kong no cinema. O que poderia ter sido seu passaporte para o estrelato, virou um pesadelo. Apesar de lindíssima e bem aparelhada como atriz, sua atuação foi inexpressiva. E o filme acabou virando uma espécie de pára-raios de uma infinidade de comentários desfavoráveis. Todos merecidos, claro.
Em consequência desse desastre, Jessica Lange se afastou do cinema por três anos, até a poeira de King Kong baixar.
Voltou numa pequena participação em All That Jazz (1979), de Bob Fosse, interpretando ninguém menos que a morte, de uma maneira sedutora e arrebatadora.
Depois contracenou com Jack Nicholson no drama sexual de alta tensão O Carteiro Bate à Sua Porta, de Bob Rafelson (1981), baseado no romance policial clássico de James M. Cain.
Para completar, no ano seguinte ela encantou a todos com sua performance na comédia Tootsie, de Sidney Pollack, ao lado de Dustin Hoffman, que lhe valeu um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
Se bem que foi só com Frances, drama barra pesadíssima sobre a vida da atriz Frances Farmer -- onde Jessica contracenou pela primeira vez com seu marido, o teatrólogo Sam Shepard --, que ela foi protagonista pela primeira vez. E só não levou para casa o Oscar de Melhor Atriz de 1982 porque era simplesmente impossível a Academia não premiar Meryl Streep por A Escolha de Sofia
naquele ano.
Voltou numa pequena participação em All That Jazz (1979), de Bob Fosse, interpretando ninguém menos que a morte, de uma maneira sedutora e arrebatadora.
Depois contracenou com Jack Nicholson no drama sexual de alta tensão O Carteiro Bate à Sua Porta, de Bob Rafelson (1981), baseado no romance policial clássico de James M. Cain.
Para completar, no ano seguinte ela encantou a todos com sua performance na comédia Tootsie, de Sidney Pollack, ao lado de Dustin Hoffman, que lhe valeu um Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.
Se bem que foi só com Frances, drama barra pesadíssima sobre a vida da atriz Frances Farmer -- onde Jessica contracenou pela primeira vez com seu marido, o teatrólogo Sam Shepard --, que ela foi protagonista pela primeira vez. E só não levou para casa o Oscar de Melhor Atriz de 1982 porque era simplesmente impossível a Academia não premiar Meryl Streep por A Escolha de Sofia
naquele ano.
Daí para a frente, a carreira de Jessica seguiu de vento em popa, sempre defendendo personagens dramáticas e intensascom garra e precisão.
Interpretou brilhantemente a cantora country Patsy Cline em Sweet Dreams de Carol Reisz.
Brilhou em The Music Box de Constantin Costa-Gavras, onde interpreta uma advogada que investiga crimes de guerra na República Checa e descobre que seu pai é um criminoso nazista.
Mas Jessica superou todas as expectativas em Blue Sky de Tony Richardson, interpretando a mulher ninfomaníaca de um militar da Aeronáutica -- papel que lhe rendeu finalmente o Oscar de Melhor Atriz em 1994.
De meados dos Anos 1990 para cá, quando chegou aos 45 anos de idade, Jessica deixou de receber convites para papéis como protagonista, e voltou a ser coadjuvante. Mas uma coadjuvante de peso, do tipo que fica pouco tempo em cena e rouba as cenas de que participa.
Passou a fazer teatro com mais frequência, brilhou numa temporada da série de TV American Horror Story e começou a se dedicar cada vez mais à fotografia. Já possui dois livros de fotos publicados, e o terceiro está a caminho.
Jessica completa 67 anos de idade no próximo dia 20 de Abril.
Continua sendo uma bela mulher após todos esses anos exposta em filmes de Hollywood.
Continua sendo uma bela mulher após todos esses anos exposta em filmes de Hollywood.
Nós aqui em LEVA UM CASAQUINHO fazemos questão de soprar as velinhas, escolhendo 5 ítens menos conhecidos e muito especiais de sua filmografia.
Em comum entre esses filmes escolhidos, apenas o fato de estarem todos disponíveis para locação nas estantes da Paradiso Videolocadora.
CRIMES DO CORAÇÃO
(Crimes Of The Heart, 1986, 105 minutos, direção Bruce Beresford)
Um trágico acontecimento reúne novamente as irmãs Diane Keaton, Jessica Lange e Sissy Spacek, que estavam afastadas há tempos. De volta á casa onde que passaram a infância e a adolescência, elas relembram os fatos que marcaram suas vidas, e se revelam uma para a outra como jamais haviam feito antes. Emoção, sensibilidade e ótima atuação das três grandes atrizes, num belo filme de Bruce Beresford.
O DESTINO DE UMA VIDA
(Losing Isaiah, 1995, 106 minutos, direção Stephen Gyllenhaal)
Jovem negra (Halle Berry) viciada em crack joga seu filho no lixo. O bebê Isaiah fica aos cuidados de assistente social (Jessica Lange), que o adota. Anos mais tarde, a mãe verdadeira consegue livrar-se das drogas e tenta reaver, na justiça, a guarda do filho. O que tinha tudo para ser um dramalhão padrão acaba se tornando um drama poderoso, graças ao talento inegável das duas atrizes principais e ao gabarito do diretor Stephen Gyllenhaal. Vale uma conferida.
GREY GARDENS
(Grey Gardens, 2000, 120 minutos, direção Michael Sucsy)
Vencedor de dois Globos de Ouro e de seis prêmios Emmy, este longa narra a vida de duas excêntricas mulheres, que, apesar de pertencerem à alta-sociedade (são parentes próximas de Jaqueline Kennedy Onassis), preferem se isolar em sua casa de campo. Logo a imprensa descobre que ambas moravam em péssimas condições no local, com a residência infestada de animais, o que faz com que sejam tema de um Documentário. Drew Barrymore e Jessica Lange estão simplesmente magníficas, e mereceram todos os Emmys que ganharam por esse filme extremamente criativo e inusitado.
PEIXE GRANDE
(Big Fish, 2003, 125 minutos, direção Tim Burton)
Ed Bloom (Albert Finney) é um grande contador de histórias. Começa com o jovem Ed (Ewan McGregor) saindo de sua pequena cidade-natal, no Alabama, para realizar uma volta ao mundo. A diversão predileta de Ed, já velho, é contar sobre as aventuras que viveu neste período, mesclando realidade com fantasia. As histórias fascinam todos que as ouvem, com exceção de Will (Billy Crudup), filho de Ed. Até que Sandra (Jessica Lange), mãe de Will, tenta aproximar pai e filho, o que faz com que Ed enfim tenha que separar a ficção da realidade de suas histórias. Talvez o melhor filme de Tom Burton. Tão bom que às vezes até parece um filme de Terry Gilliam.
(Don't Come Knocking, 2005, 122 minutos, direção Wim Wenders)
Astro do western decadente (Sam Shepard) em meio à filmagem, abandona o set e volta para o local em que nasceu. Ao reencontrar sua mãe (Eva Marie Saint), após 30 anos sem comunicação, descobre que uma antiga namorada (Jessica Lange) ficou grávida há 20 anos e tentou entrar em contato com ele. Revigorado pela descoberta, ele a procura e busca seu filho desconhecido. O reencontro é marcado por mágoas e mais surpresas. Enquanto isso, ele é perseguido por um detetive particular (Tim Roth) contratado pelo estúdio, encumbido de trazê-lo de volta para terminar o filme. Um filme belíssimo de Wenders com roteiro de Shepard, onde os dois reativam em grande estilo a parceria clássica que gerou Paris Texas.
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