EPISÓDIO DE HOJE: AS ORGIAS ROMANAS
A Vênus de Willendorf, encontrada em 1908 na cidade austríaca de mesmo nome, é o registro mais antigo de um objeto representando o nu. Esculpida em calcário por volta do ano 30.000 a.C., a peça é a representação de uma mulher com aparência nada sensual.
Pelo menos para os padrões de hoje, quando a beleza feminina atingiu certo nível de magreza que beira a anorexia.
A ninfa pré-histórica de Willendorf tem peitos e quadris enormes, barriga protuberante e lábios grossos.
Outras peças arqueológicas do mesmo período seguem padrão idêntico, com formas sempre exageradas.
Estudiosos acreditam que essas esculturas eram usadas como objetos de culto.
Ao longo da história, a humanidade sempre usou eufemismos religiosos para disfarçar suas mais secretas taras.
Ritos de adoração a deuses e deusas da fertilidade são comuns na cultura de vários povos.
No Japão, por exemplo, há o Templo Tagata (ou Templo do Pênis Grande), dedicado a um suposto “deus” capaz de curar e trazer prosperidade.
Casais que não conseguem ter filhos buscam ajuda ali.
Os romanos, por iniciativa do imperador Augusto, que governou entre 27 a.C. e 14 d.C., costumavam deixar textos pornográficos nas paredes do templo de Príapo, o deus da virilidade.
Com o tempo, o homem foi deixando os subterfúgios religiosos e místicos de lado, e a pornografia começou a aparecer de modo mais escancarado.
Famosos pelas orgias em banhos públicos, os romanos tinham o extravagante hábito de decorar suas casas com esculturas eróticas e outros objetos em forma de falo – o pênis ereto era considerado símbolo de sorte.
Nos muros de Pompéia, arqueólogos encontraram grafites com frases obscenas e desenhos de sacanagem.
Assista ao filme “Calígula” (1980), dirigido por Tinto Brass e Bob Guccione, o criador da revista “Penthouse”, e confira a bacanal que era o Império Romano na época em que foi comandado pelo mais louco dos seus líderes, o pervertido Calígula, interpretado no filme por Malcolm McDowell.
Ritos de adoração a deuses e deusas da fertilidade são comuns na cultura de vários povos.
No Japão, por exemplo, há o Templo Tagata (ou Templo do Pênis Grande), dedicado a um suposto “deus” capaz de curar e trazer prosperidade.
Casais que não conseguem ter filhos buscam ajuda ali.
Os romanos, por iniciativa do imperador Augusto, que governou entre 27 a.C. e 14 d.C., costumavam deixar textos pornográficos nas paredes do templo de Príapo, o deus da virilidade.
Com o tempo, o homem foi deixando os subterfúgios religiosos e místicos de lado, e a pornografia começou a aparecer de modo mais escancarado.
Famosos pelas orgias em banhos públicos, os romanos tinham o extravagante hábito de decorar suas casas com esculturas eróticas e outros objetos em forma de falo – o pênis ereto era considerado símbolo de sorte.
Nos muros de Pompéia, arqueólogos encontraram grafites com frases obscenas e desenhos de sacanagem.
Assista ao filme “Calígula” (1980), dirigido por Tinto Brass e Bob Guccione, o criador da revista “Penthouse”, e confira a bacanal que era o Império Romano na época em que foi comandado pelo mais louco dos seus líderes, o pervertido Calígula, interpretado no filme por Malcolm McDowell.
Ovídio, autor de “Ars Amatoria” (“A Arte de Amar”), foi um dos precursores da sexologia de botequim.
Foi ele um dos primeiros a elaborar um guia do sexo em Roma.
Do mesmo modo que é feito hoje por dezenas de revistas masculinas e femininas, o escritor romano dava dicas sobre sexo para homens e mulheres: onde encontrar parceiros, como abordá-los e também como satisfazê-los.
Minucioso e experiente na arte da licenciosidade, Ovídio chegava a sugerir como um amante deve fazer para aumentar o prazer do outro.
Um sucesso editorial!
No mesmo período de Ovídio e seu “Ars Amatoria” aparecia no Oriente distante um livro que, mais tarde, se transformaria na grande estrela da literatura pornográfica de todos os tempos: o “Kama Sutra”.
Escrita na Índia no século 2 d.C., a cultuada obra do religioso Vatsyayana Mallanaga é uma seleção de textos milenares sobre sexo, ilustrada com mais de 500 desenhos representando posições sexuais.
No livro, o estudioso indiano faz uma defesa apaixonada da liberdade sexual.
Para ele, o sexo faz parte da criação divina e, por isso, precisa ser venerado e praticado.
O “Kama Sutra” é considerado por muitos um importante documento sobre a história da sexualidade humana.
Por outros, é nada mais do que pornografia.
O livro instrui os amantes na arte da sedução, em como cortejar, como conduzir uma discussão com o parceiro, diversas técnicas de beijo, entre muitas outras saudáveis sem-vergonhices.
Em 1883, o livro foi traduzido e adaptado para o Ocidente pelo linguista inglês Richard Francis Burton, que, devido aos costumes vitorianos da época, substituiu a linguagem direta e explícita dos textos originais por floreios e descrições, digamos, mais poéticas.
Por outros, é nada mais do que pornografia.
O livro instrui os amantes na arte da sedução, em como cortejar, como conduzir uma discussão com o parceiro, diversas técnicas de beijo, entre muitas outras saudáveis sem-vergonhices.
Em 1883, o livro foi traduzido e adaptado para o Ocidente pelo linguista inglês Richard Francis Burton, que, devido aos costumes vitorianos da época, substituiu a linguagem direta e explícita dos textos originais por floreios e descrições, digamos, mais poéticas.
Odorico Azeitona pensa em sacanagem
24 horas por dia.
Por conta disso, decidiu começar a escrever
uma Breve História da Sacanagem
desde o início da Humanidade
até os dias de hoje.
Este é o segundo de sete artigos
sobre este assunto tão palpitante
e tão querido a todos nós.
Odorico escreve todas as semanas
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