1967 foi o último ano das CERTINHAS DO LALAU, a inesquecível lista com as mais belas mulheres do Brasil que o colunista Sérgio Porto, vulgo Stanislaw Ponte Preta, publicou ao longo de 15 anos no jornal ÚLTIMA HORA -- e que era republicada em revistas como MANCHETE, FATOS E FOTOS e O CRUZEIRO.
Com a morte de Sérgio Porto de 1968, vários colunistas tentaram dar continuidade a seu "esforço hercúleo" em escolher as mais belas modelos e vedetes ascendentes. Mas nenhum conseguiu vingar, até porque uma série de fatores inviabilizou isso.
O principal deles foi a chegada às bancas das primeiras revistas masculinas com fotos de mulheres nuas -- Fairplay e Ele&Ela --, que reduziu drasticamente o apelo sensual meio pueril que aquelas fotos de moças de biquini tinham até então.
Esta lista derradeira saiu na edição do Última Hora de 27 de Dezembro de 1967, e consagrava a certinha Célia Azevedo pela 4ª vez e pela segunda vez as certinhas Carla Miranda. Neyde Aparecida, Esmeralda Barros e Regina Célia. As certinhas estreantes dessa vez eram Norma Marinho, Laurinda Goulart e Tina Wholers.
LEVA UM CASAQUINHO vai apresentar a partir de hoje, nas suas Terças Sem Vergonha, as 15 gloriosas edições anuais das CERTINHAS DO LALAU -- só que em ordem regressiva, começando em 1967 e voltando até 1953.
Vamos a elas:
Stanislaw Ponte Preta,
ou Sérgio Porto (1923/1968),
foi um grande jornalista, escritor,
mulherólogo e jazzófilo carioca.
Dono de um senso de humor
absolutamente único na história
da Imprensa Brasileira,
Sérgio era tido por todos como
"o boêmio mais caseiro do mundo",
pois trocava sem pestanejar
uma mesa de bar com os amigos
por uma noite em casa em companhia
de sua mulher e suas três filhas.
No comments:
Post a Comment