BEGGARS' BANQUET
(The Rolling Stones)
Foi o grande momento "down to earth" dos Stones. Depois de irem em cana para virarem "exemplo para a juventude" e de amargarem o fiasco artístico e comercial de Their Satanic Magesties Request, estava na hora de Mr. Jagger e Mr. Richards peitarem uma prova de fogo. Como já não podiam mais contar com Brian Jones, que estava virando geléia a olhos vistos de tanto consumir LSD, os dois reuniram dez canções bem bacanas e chamaram para o estúdio grandes músicos amigos da cena londrina, como Eric Clapton, Steve Winwood e Jimmy Page. Essas colaborações luxuosas ajudaram a gerar um produto final muito coeso e qualificado. Foi nesse momento que eles descobriram que conseguiriam sobreviver a Brian Jones. Jimmy Miller é o produtor desta aventura deliciosa, lançada no Reino Unido em 28 de Novembro de 1968, e duas semanas mais tarde nos Estados Unidos.
ELECTRIC LADYLAND
(The Jimi Hendrix Experience)
(The Rolling Stones)
Foi o grande momento "down to earth" dos Stones. Depois de irem em cana para virarem "exemplo para a juventude" e de amargarem o fiasco artístico e comercial de Their Satanic Magesties Request, estava na hora de Mr. Jagger e Mr. Richards peitarem uma prova de fogo. Como já não podiam mais contar com Brian Jones, que estava virando geléia a olhos vistos de tanto consumir LSD, os dois reuniram dez canções bem bacanas e chamaram para o estúdio grandes músicos amigos da cena londrina, como Eric Clapton, Steve Winwood e Jimmy Page. Essas colaborações luxuosas ajudaram a gerar um produto final muito coeso e qualificado. Foi nesse momento que eles descobriram que conseguiriam sobreviver a Brian Jones. Jimmy Miller é o produtor desta aventura deliciosa, lançada no Reino Unido em 28 de Novembro de 1968, e duas semanas mais tarde nos Estados Unidos.
ELECTRIC LADYLAND
(The Jimi Hendrix Experience)
Mr. Hendrix vinha de dois discos concisos e bem sucedidos comercialmente quando decidiu embarcar nesta aventura musical absolutamente ousada em 1968. Ninguém sabia ao certo onde ele queria chegar naquelas incansáveis madrugadas no estúdio -- nem os integrantes da banda, o baterista Mitch MItchell e o baixista Noel Redding, e nem o engenheiro de som Eddie Kramer. Sua maestria como guitarrista é absoluta, e sua criatividade jorra sem parar em todas as 16 faixas deste álbum duplo inigualável. Foi o disco derradeiro do Jimi Hendrix Experience, e também o último álbum de estúdio a ser lançado sob sua supervisão. Após Electric Ladyland, Hendrix passou os dois últimos anos de sua vida tentando organizar uma banda que nunca se definiu direito, e gravando uma quantidade enorme de músicas que apontavam para saídas musicais as mais diversas. Que, diga-se de passagem, começaram a ser esboçadas justamente nas inspiradíssimas sessões de Electric Ladyland. Foi lançado no Reino Unido em 26 de Outubro de 1968, e nos Estados Unidos quase um ano mais tarde, em 16 de Setembro de 1969.
Na medida em que os Beatles nunca foram propriamente uma banda de rock and roll, e sim uma banda pop, praticamente nenhum de seus discos oficiais possui credenciais para figurar numa lista como esta aqui. Mas existe na discografia não-oficial da banda uma gloriosa excesão a essa regra: o projeto Get Back, com as sessões de gravação de Janeiro de 1969 produzidas por Glyn Johns que acabaram remixadas e desfiguradas por Phil Spector em meados de 1970 para integrar o modorrento álbum de despedida Let It Be. Glyn Johns chegou a preparar nada menos que 4 versões diferentes de Get Back, mas os quatro beatles nunca conseguiram se definir por nenhuma delas. Foi Lennon que, de saco cheio de tanto embaço, destituiu Glyn Johns da produção e colocou Phil Spector em seu lugar, para dar o arremate final monstruoso no disco, acrescentando arranjos de orquestra bem cafonas em Let It Be e The Long And Winding Road e suprimindo boa parte da participação de Billy Preston, que aqui vira um quinto integrante da banda, tocando em praticamente todas as faixas. Meu conselho: procure o bootleg com a versão 2 de Get Back ou então tente encontrar por aí Let It Be... Naked, a versão oficial levemente maquiada por Paul McCartney em 2003 a pretexto de "remixar digitalmente" os tapes originais deste que deveria ter sido "o LP de rock and roll" dos Beatles.
LOADED
(The Velvet Underground)
Depois de experimentar de tudo em seus três primeiros discos no final dos Anos 60, o Velvet Underground ressurgiu em 1970 com Lou Reed, Sterling Morrison e Moe Tucker, mais o baixista novato Doug Yule, nesse disco urgente e despojado que trazia a banda tocando melhor do que nunca e apresentando três sucessos arrebatadores: Sweet Jane, Rock & Roll e Who Loves The Sun. Infelizmente, as relações entre os integrantes da banda iam de mal a pior na ocasião, e eles mal conseguiram fazer alguns poucos shows promovendo Loaded. Logo depois, Mr. Reed saiu solo, Morrison e Tucker sumiram do mapa e o Velvet saiu de cena para virar lenda. Foi lançado nos Estados Unidos em 15 de Novembro de 1970.
WHO'S NEXT
(The Who)
Quando Pete Townshend tentou em 1970 convencer a Polydor a lançar Lifehouse, uma segunda ópera-rock, na esteira de Tommy, ouviu um sonoro NÃO dos executivos da gravadora, que exigiram do Who um disco mais fácil de comercializar. O fato é que Tommy não havia sido exatamente um sucesso na ocasião de seu lançamento, e Mr. Townshend, Mr. Daltrey, Mr. Entwhistle e Mr.Moon sabiam bem disso. Foi quando nosso amigo narigudo decidiu pinçar os "highlights" de sua ópera e lançá-los num álbum simples, como se fossem canções avulsas. Assim nasceu Who's Next, um disco soberbo, deliciosamente bem encadeado, com algumas das melhores composições do grupo em todos os tempos, como Baba O'Riley, The Song Is Over e Won't Get Fooled Again. Foi lançado no Reino Unido em 14 de Agosto de 1971.
A jam band favorita da America estava numa bela encruzilhada por volta de 1973. Tinham perdido seu guitarrista principal, Duane Allman, em Outubro de 1971 num acidente de moto numa esquina em Macon, na Georgia, base da banda. E então, em 11 de Novembro de 1972, quando estavam finalmente recompostos da perda de Duane, o baixista Berry Oakley morre num outro acidente de moto a 3 quarteirões de onde Duane morreu. Estigmatizados como "banda sulista trágica" e "banda sulista maldita", os Allmans remanescentes decidiram entrar em estúdio e só sair de lá quando tivessem um disco extremamente positivo e bastante ensolarado em mãos. E é por essas e outras que Brothers and Sisters é um disco tão intenso e tão relevante até hoje. Ele foi projetado com carinho para durar indefinidamente. Foi lançado nos Estados Unidos em 12 de Agosto de 1973.
BEFORE THE FLOOD
(Bob Dylan & The Band)
Depois de uma carreira notável ao longo dos Anos 60, Mr. Zimmerman demonstrou uma certa dificuldade em achar o tom para dar o pontapé inicial na segunda década de sua carreira. Depois de algumas tentativas atrapalhadas, acertou o passo ao se reunir a seus velhos comparsas do The Band e ao promover releituras bem urgentes de seu repertório clássico para uma tournée triunfal por Arenas em todo o país. Before The Flood é o registro fiel dessa tournée histórica, e também o resgate de Bob Dylan & The Band para o primeiríssimo time do rock and roll. Absolutamente arrebatador e indispensável. Lançado nos Estados Unidos em 20 de Junho de 1974.
ZUMA
(Led Zeppelin)
Physical Graffiti é o sexto álbum de estúdio do Led Zeppelin. Foi o primeiro álbum editado pela Swan Song Records, deles próprios, e chuta para todos os lados em termos musicais, expandindo horizontes e, ao mesmo tempo, revelando uma maturidade musical assombrosa. Se Led Zeppelin 2 serviu para estabelecer as bases do heavy rock setentista e Led Zeppelin 4 estabeleu Mr. Plant e Mr. Page como compositores de primeira grandeza na cena roqueira, Physical Graffiti mostra nada menos que a banda confortavelmente instalada no topo do mundo, compondo e tocando melhor do que nunca. Foi lançado no Reino Unido e nos Estados Unidos em 24 de Fevereiro de 1975, com um sucesso estrondoso.
LONDON CALLING
(The Clash)
Terceiro e melhor disco da notável banda de Joe Strummer, Mick Jones, Paul Simonon e Topper Headon. Com a urgência que lhes era peculiar, falam aqui sobre como sobreviver numa metrópole em meio ao desemprego, aos conflitos raciais e ao uso constante de alcool e drogas. A capa traz uma foto tirada pela fotógrafa londrina Pennie Smith. O cartunista inglês Ray Lowry fez a disposição das palavras e o esquema de cor de forma que fosse uma homenagem ao design da capa do disco de estreia de Elvis Presley, de 1955. Sofisticado, primitivo, brutal, sutil, tudo mais ou menos simultaneamente, London Calling é tão intenso e verdadeiro que enterrou de vez a estética musical punk deflagrada pelos Sex Pistols três anos antes, fazendo de Never Mind The Bollocks quase uma curiosidade musical antropológica. London Calling foi lançado em 14 de Dezembro de 1979 no Reino Unido, e um mês mais tarde nos Estados Unidos.
REUNION CONCERT AT ROYAL ALBERT HALL
(The Everly Brothers)
Os Everly Brothers estavam completamente esquecidos na América em meados dos Anos 70, quando os Irmãos Phil e Don Everly decidiram aposentar a banda e seguir carreiras solo. Mas na boa e velha Inglaterra eles nunca deixaram de ser cultuados por músicos influentes como o guitarristas Jeff Lynne e Dave Edmunds e pelos baixistas Paul McCartney e Nick Lowe. Daí, quando os irmãos decidiram reativar a banda, não pensaram duas vezes: seguiram direto para o Royal Albert Hall em Londres e perpetuaram este Reunion Concert onde resgatam o melhor de seu repertório do final dos Anos 50 e início dos Anos 60 com novas roupagens musicais e uma banda de apoio excelente. Foi lançado e comercializado no Reino Unido pela própria banda no apenas no formato cassete em Outubro de 1983, e em LP somente em Janeiro do ano seguinte.
NEVERMIND
(Nirvana)
O Nirvana é demais. Vinte e cinco anos depois do lançamento de Nevermind, todas as faixas contnuam perfeitas, cruas na medida certa, e com uma truculência sofisticada que o punk dos anos 70, absolutamente incompetente em termos musicais, jamais ousou ostentar. Foi o Nirvana que deu a cara à segunda geração do punk-rock neste seu segundo disco. A alma da Generation X está por inteiro em todas as faixas desse disco fundamental, que vendeu 30 milhões de cópias no mundo inteiro, e que lançou para o estrelato os jovens de Seattle Kurt Cobain, Krist Novosolic e Dave Grohl. Pena Cobain ter-se revelado tão autodestrutivo. Talvez tivesse um futuro brilhante pela frente. Detalhe: o produtor Butch Vig decidiu montar sua própria banda, o Garbage, depois de participar da realização desse disco. confirmando que rock and roll, quando é bem feito, pode ser altamente contagioso. Lançado nos Estados Unidos em 24 de Setembro de 1991.
GET BACK
(The Beatles)Na medida em que os Beatles nunca foram propriamente uma banda de rock and roll, e sim uma banda pop, praticamente nenhum de seus discos oficiais possui credenciais para figurar numa lista como esta aqui. Mas existe na discografia não-oficial da banda uma gloriosa excesão a essa regra: o projeto Get Back, com as sessões de gravação de Janeiro de 1969 produzidas por Glyn Johns que acabaram remixadas e desfiguradas por Phil Spector em meados de 1970 para integrar o modorrento álbum de despedida Let It Be. Glyn Johns chegou a preparar nada menos que 4 versões diferentes de Get Back, mas os quatro beatles nunca conseguiram se definir por nenhuma delas. Foi Lennon que, de saco cheio de tanto embaço, destituiu Glyn Johns da produção e colocou Phil Spector em seu lugar, para dar o arremate final monstruoso no disco, acrescentando arranjos de orquestra bem cafonas em Let It Be e The Long And Winding Road e suprimindo boa parte da participação de Billy Preston, que aqui vira um quinto integrante da banda, tocando em praticamente todas as faixas. Meu conselho: procure o bootleg com a versão 2 de Get Back ou então tente encontrar por aí Let It Be... Naked, a versão oficial levemente maquiada por Paul McCartney em 2003 a pretexto de "remixar digitalmente" os tapes originais deste que deveria ter sido "o LP de rock and roll" dos Beatles.
LOADED
(The Velvet Underground)
Depois de experimentar de tudo em seus três primeiros discos no final dos Anos 60, o Velvet Underground ressurgiu em 1970 com Lou Reed, Sterling Morrison e Moe Tucker, mais o baixista novato Doug Yule, nesse disco urgente e despojado que trazia a banda tocando melhor do que nunca e apresentando três sucessos arrebatadores: Sweet Jane, Rock & Roll e Who Loves The Sun. Infelizmente, as relações entre os integrantes da banda iam de mal a pior na ocasião, e eles mal conseguiram fazer alguns poucos shows promovendo Loaded. Logo depois, Mr. Reed saiu solo, Morrison e Tucker sumiram do mapa e o Velvet saiu de cena para virar lenda. Foi lançado nos Estados Unidos em 15 de Novembro de 1970.
WHO'S NEXT
(The Who)
Quando Pete Townshend tentou em 1970 convencer a Polydor a lançar Lifehouse, uma segunda ópera-rock, na esteira de Tommy, ouviu um sonoro NÃO dos executivos da gravadora, que exigiram do Who um disco mais fácil de comercializar. O fato é que Tommy não havia sido exatamente um sucesso na ocasião de seu lançamento, e Mr. Townshend, Mr. Daltrey, Mr. Entwhistle e Mr.Moon sabiam bem disso. Foi quando nosso amigo narigudo decidiu pinçar os "highlights" de sua ópera e lançá-los num álbum simples, como se fossem canções avulsas. Assim nasceu Who's Next, um disco soberbo, deliciosamente bem encadeado, com algumas das melhores composições do grupo em todos os tempos, como Baba O'Riley, The Song Is Over e Won't Get Fooled Again. Foi lançado no Reino Unido em 14 de Agosto de 1971.
BROTHERS AND SISTERS
(The Allman Brothers Band)A jam band favorita da America estava numa bela encruzilhada por volta de 1973. Tinham perdido seu guitarrista principal, Duane Allman, em Outubro de 1971 num acidente de moto numa esquina em Macon, na Georgia, base da banda. E então, em 11 de Novembro de 1972, quando estavam finalmente recompostos da perda de Duane, o baixista Berry Oakley morre num outro acidente de moto a 3 quarteirões de onde Duane morreu. Estigmatizados como "banda sulista trágica" e "banda sulista maldita", os Allmans remanescentes decidiram entrar em estúdio e só sair de lá quando tivessem um disco extremamente positivo e bastante ensolarado em mãos. E é por essas e outras que Brothers and Sisters é um disco tão intenso e tão relevante até hoje. Ele foi projetado com carinho para durar indefinidamente. Foi lançado nos Estados Unidos em 12 de Agosto de 1973.
BEFORE THE FLOOD
(Bob Dylan & The Band)
Depois de uma carreira notável ao longo dos Anos 60, Mr. Zimmerman demonstrou uma certa dificuldade em achar o tom para dar o pontapé inicial na segunda década de sua carreira. Depois de algumas tentativas atrapalhadas, acertou o passo ao se reunir a seus velhos comparsas do The Band e ao promover releituras bem urgentes de seu repertório clássico para uma tournée triunfal por Arenas em todo o país. Before The Flood é o registro fiel dessa tournée histórica, e também o resgate de Bob Dylan & The Band para o primeiríssimo time do rock and roll. Absolutamente arrebatador e indispensável. Lançado nos Estados Unidos em 20 de Junho de 1974.
ZUMA
(Neil Young & Crazy Horse)
Depois de passar quase dois anos vivendo num barco para fugir de sua ex-mulher e de outros problemas, Mr. Young voltou a ter endereço fixo em 1975: Zuma Beach, California. Em sua nova base, criou uma série de canções que, de tão boas, nunca mais saíram do repertório de seus shows, como Don't Cry No Tears, Barstool Blues e Cortez The KIller. Este foi seu primeiro disco com o grupo Crazy Horse depois da morte do amigo guitarrista Danny Whitten, e o tom das performances mostra claramente o quanto esse reencontro foi prazeroso para todos os envolvidos. Um disco enorme, de tão bom. Lançado nos Estados Unidos em 10 de Novembro de 1975.
PHYSICAL GRAFFITI(Led Zeppelin)
Physical Graffiti é o sexto álbum de estúdio do Led Zeppelin. Foi o primeiro álbum editado pela Swan Song Records, deles próprios, e chuta para todos os lados em termos musicais, expandindo horizontes e, ao mesmo tempo, revelando uma maturidade musical assombrosa. Se Led Zeppelin 2 serviu para estabelecer as bases do heavy rock setentista e Led Zeppelin 4 estabeleu Mr. Plant e Mr. Page como compositores de primeira grandeza na cena roqueira, Physical Graffiti mostra nada menos que a banda confortavelmente instalada no topo do mundo, compondo e tocando melhor do que nunca. Foi lançado no Reino Unido e nos Estados Unidos em 24 de Fevereiro de 1975, com um sucesso estrondoso.
LONDON CALLING
(The Clash)
Terceiro e melhor disco da notável banda de Joe Strummer, Mick Jones, Paul Simonon e Topper Headon. Com a urgência que lhes era peculiar, falam aqui sobre como sobreviver numa metrópole em meio ao desemprego, aos conflitos raciais e ao uso constante de alcool e drogas. A capa traz uma foto tirada pela fotógrafa londrina Pennie Smith. O cartunista inglês Ray Lowry fez a disposição das palavras e o esquema de cor de forma que fosse uma homenagem ao design da capa do disco de estreia de Elvis Presley, de 1955. Sofisticado, primitivo, brutal, sutil, tudo mais ou menos simultaneamente, London Calling é tão intenso e verdadeiro que enterrou de vez a estética musical punk deflagrada pelos Sex Pistols três anos antes, fazendo de Never Mind The Bollocks quase uma curiosidade musical antropológica. London Calling foi lançado em 14 de Dezembro de 1979 no Reino Unido, e um mês mais tarde nos Estados Unidos.
REUNION CONCERT AT ROYAL ALBERT HALL
(The Everly Brothers)
Os Everly Brothers estavam completamente esquecidos na América em meados dos Anos 70, quando os Irmãos Phil e Don Everly decidiram aposentar a banda e seguir carreiras solo. Mas na boa e velha Inglaterra eles nunca deixaram de ser cultuados por músicos influentes como o guitarristas Jeff Lynne e Dave Edmunds e pelos baixistas Paul McCartney e Nick Lowe. Daí, quando os irmãos decidiram reativar a banda, não pensaram duas vezes: seguiram direto para o Royal Albert Hall em Londres e perpetuaram este Reunion Concert onde resgatam o melhor de seu repertório do final dos Anos 50 e início dos Anos 60 com novas roupagens musicais e uma banda de apoio excelente. Foi lançado e comercializado no Reino Unido pela própria banda no apenas no formato cassete em Outubro de 1983, e em LP somente em Janeiro do ano seguinte.
NEVERMIND
(Nirvana)
O Nirvana é demais. Vinte e cinco anos depois do lançamento de Nevermind, todas as faixas contnuam perfeitas, cruas na medida certa, e com uma truculência sofisticada que o punk dos anos 70, absolutamente incompetente em termos musicais, jamais ousou ostentar. Foi o Nirvana que deu a cara à segunda geração do punk-rock neste seu segundo disco. A alma da Generation X está por inteiro em todas as faixas desse disco fundamental, que vendeu 30 milhões de cópias no mundo inteiro, e que lançou para o estrelato os jovens de Seattle Kurt Cobain, Krist Novosolic e Dave Grohl. Pena Cobain ter-se revelado tão autodestrutivo. Talvez tivesse um futuro brilhante pela frente. Detalhe: o produtor Butch Vig decidiu montar sua própria banda, o Garbage, depois de participar da realização desse disco. confirmando que rock and roll, quando é bem feito, pode ser altamente contagioso. Lançado nos Estados Unidos em 24 de Setembro de 1991.
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