Nesses nossos últimos três dias em que passamos no Costa Pacífica, achei por bem me dedicar mais a Lu e Vesúvia, até porque não via o menor sentido em ficar caçando barangas pelo navio estando acompanhada por duas leitoas tão apetitosas.
Lu estava particularmente gostosíssima naquela manhã usando um maiozão vermelho tipo Baywatch que ela comprou numa boutique do navio. Circular com ela pelo convés com aquela indumentária iria atrair o olhar guloso tanto dos homens quanto das mulheres. Até porque era muita carne saltando para fora daquele escudo de lycra, não dava para ficar indiferente a tamanho banquete carnal. E como se tudo isso não bastasse, Ju ostentava um belo capô de fusca no meio das pernas. Nas palavras de meu amigo portuga Manuel Mann, algo en torno de "cinco quilos e meio de buceta desossada no meio das pernas"
Já Vesúvia era um assunto ainda mais sério. Sabe Angela Bellucci no filme "Malena"? Meio por aí, só que com as axilas devidamente depiladas. Uma fêmea exuberante e arrebatadora. Usando novamente palavras sábias do Manuel, Vesúvia é o que se poderia chamar de "um bucetão com b gótico". Uma mulher para mais de 30 talheres, com certeza.
Acordei um pouco mais cedo do que as duas naquela manhã e abri a varanda para ver o sol nascer em alto mar. Estava completamente nua, trajando apenas meu fone de ouvido conectado ao meu celular, e escutando o disco ao vivo da Stacey Kent com o Marcos Valle, enquanto a brisa do mar soprava por entre as minhas pernas, provocando um efeito "chicken skin" no meu corpo todo.
De repente, sinto o toque dos peitões de Lu e Vesúvia nas minhas costas. Enquanto esfregam os peitos, uma chupa meu pescoço e outra lambe a laterla do seu seio direito. Nem olho para ver quem está fazendo o que. Deixo que as duas façam de mim seu objeto de desejo. E ao fundo, Stacey Kent segue cantando "Samba de Verão" em inglês. Quer maneira mais bacana de iniciar um dia?
Então, Lu teve uma idéia muito espirituosa. Partindo do pressuposto que o dia ainda estava nascendo, e que todo mundo devia estar dormindo, propôs que saíssemos pelo convés e posássemos nuas nas áreas comuns do navio. Adoramos a ideia. Circulamos por aquele navio e nos deixamos fotografar como viemos ao mundo em vários lugares inusitados. Foi muito divertido.
Quando voltávamos para a cabine, um funcionário do navio apareceu do nada e disse que viu o que estávamos fazendo e exigiu que entregássemos nossos celulares para ele apagar as fotos que havíamos tirado.
Dissemos a ele que não havíamos feito nada demais, mas ele insistiu que entregássemos mesmo assim.
Entregamos, enquanto mostrávamos nossos peitões para ele no corredor -- e Ju, mais ousada, tratou de esticar uma das mãos em direção à jeba do tripulante, e começou a alisá-la carinhosamente.
Ele se manteve aparentemente impávido apesar de nosso assédio, examinou foto por foto, e então, sorrindo, nos disse que se fizéssemos barba, cabelo e bigode nele, liberaria as fotos.
Aceitamos de imediato; Lu e Vesúvia o conduziram prontamente aos conformes em nossa cabine.
As duas me liberaram de acompanhá-las na "ação de graças" que iriam promover no jovem chantagista, e eu agradeci batendo uma siririca bem calorosa para a performance impecável das duas devorando a jeba do rapaz.
Ao final, depois de ter sua jeba sugada até a última gota pelas duas diabinhas, o tripulante se recompôs e saiu da cabine todo pimpão, dizendo: "Olha, na verdade, as fotos de vocês não identificavam o navio e não comprometiam a empresa em coisa alguma, mas foi um prazer mesmo assim..."
Levou um tapa na cara de Lu e um chute no saco de Vesúvia, que disse para ele: "Seu bosta, você estragou tudo, bastava ter pedido que a gente teria feito tudo isso de vontade própria... some daqui, vagabundo".
Abracei as duas, melecadas de esperma do recém-deportado da cabine, e disse: "Esqueçam esse bosta, vamos já para o chuveiro".
Desmelequei as duas com um sabonete Phebo e bati uma siririca no bucetão de cada uma delas para que esquecerem do que aconteceu e voltassem a sorrir.
Uma garrafa de vinho ajudou um pouco na melhora do astral.
Quando fomos tomar café no salão, encontrei com minha velha amiga Terezinha Sodré, que -- eu não sabia -- estava em lua de mel, e ela nos convidou para sentarmos à mesa com ela e algumas amigas. Para minha surpresa, as amigas de Terezinha eram nada menos que Maria Alcina e Eliana Pittman, que estavam a trabalho, fazendo shows no navio.
Lu e Vesúvia fcearam encantadas com as três. E as três ficaram encantadas com Lu e Vesúvia. E depois do café fomos todas dançar carimbó em nossa cabine. Todas menos Terezinha, que voltou para seu novo maridão, que não dá descanso a ela. Não vou entrar em maiores detalhes sobre o que rolou entre nós na cabine a pedido das nossas convidadas, que são pessoas muito discretas. Só posso dizer que foi tudo muito engraçado.
Vesti meu biquini, passei bronzeador no corpo todo, e propus a elas quatro que fossemos dar um mergulho na piscina mais próxima. Eliana e Maria declinaram do convite, alegando que não tinham mais corpos para tomar banho de sol em público, e voltaram para suas cabines. Lu e Vesúvia vieram comigo até a piscina. Levei na bolsa o livro da Camille Paglia, Lu levou seu tablet e Vesúvia pôs numa sacolinha a última edição da revista Cláudia.
Nossa primeira hora à beira da piscina foi muito agradável. Pouco barulho, apesar de algumas crianças passarem correndo de um lado para o outro gritando. Vai entender o que vai na cabeça de um infeliz que traz crianças para dentro de um navio para ver um show de Roberto Carlos, mas enfim...
Mas então entrou em cena um instrutor gostosão falando baianês para dar aula de hidroginástica para a mulherada. Luzinete e Vesúvia ficaram vidradas no volume enorme que o instrutor ostentava dentro de sua sunga. Dei o toque para elas: "não se enganem, provavelmente é viado e provavelmente é michê". Não adiantou, elas já estavam irremediavelmente entusiasmadas pela criatura, apesar de terem fodido várias vezes nas últimas horas.
Quando acabou a aula de hidroginástica, o instrutor pirocudo convocou a todas para uma aula de lambaeróbica. Foi a minha deixa para cair fora. Lambaeróbica, ninguém merece!. Disse às meninas que já estava começando a ficar vermelha de sol e que iria voltar à cabine. Elas disseram okay e ficaram por lá, sacodindo seus peitões e seus bundões, que eu me limitava a contemplar de longe.
Na cabine, aproveitei para descansar um pouco, completamente nua, com o ar condicionado ligado bem forte. Mesmo já tendo saído da menopausa há muito tempo, estava sentindo calores terríveis naquela manhã, pois a sensação térmica era algo entre 45ºC e 50ºC. Até eu, que sou magra e tenho pernas relativamente finas, estava meio assada entre as coxas. Presumi que Luzinete e Vesúvia, que são bem mais carnudas, estariam com as coxas em carne viva depois daquela aula de lambaeróbica.
Bom... elas é que sabem da vida delas.
Coloquei o fone de ouvido com o disco da Stacey Kent com Marcos Valle e dormi profundamente.
Sonhei que estava num museu na Europa e as guias eram justamente minhas três atrizes pornô favoritas: Julia Ann, Julia Bond e Brandi Love.
Conforme seguiam apresentando as dependências do museu, as três iam tirando as roupas umas das outras, até ficarem completamente nuas, e começarem com lambidas e carícias mútuas.
A partir deste momento, as obras de arte expostas no museu deixavam de ser a atração principal, e as três tomavam conta da situação com a expertise cênica sexual que lhes é peculiar.
Eu tentava entrar no jogo delas três, mas algo me impedia, e eu permanecia imóvel.
De repente, um guarda que trabalha na segurança do Museu se habilita a entrar na brincadeira, tira a roupa e é completamente devorado pelas três diante de todos, que aplaudem freneticamente.
Então, de repente, os mais de trinta visitantes resolvem ficar nus e embarcam numa suruba numerosa.
Todos começam a esticar suas roupas pelo chão para conseguir deitar sobre o gélido piso de granito do museu, e "la fudelance ça commence!"
Só eu travo e não consigo entrar na dança.
Então, para minha surpresa, Julia Ann e Brandi Love surgem, uma de cada lado, me arrastam para um canto mais reservado no museu, e aí finalmente começa a nossa brincadeira a três.
Seja você homem ou mulher, pouco importa para elas duas, pois devoram você com o mesmo gosto e o mesmo apetite incansável.
Se foder com essas duas não é o nirvana, então eu juro que não sei o que é.
Dormi tão profundamente que nem escutei a gritaria de Lu e Vesúvia sendo enrabadas pelo baiano pintudo lá da piscina.
Os três dormiam profundamente na cama king-size ao lado da cama onde eu estava.
Deixei-os por lá e saí silenciosamente para comer alguma coisa lá embaixo, e quando voltei para o quarto o baiano pintudo tinha sumido -- Lu e Vesúvia seguiam dormindo profundamente.
Fiquei nua, deitei ao lado delas, e nos dois dias finais do cruzeiro conseguimos comer mais oito homens, dez mulheres e três bichas.
Parecia haver três adolescentes ninfomaníacas completamente desgovernadas apossadas dos corpos de três broacas de meia idade.
Quando finalmente desembarcamos em terra firme, decidimos que precisávamos dar férias para nossas pererecas por uns tempos.
Vesúvia foi embora logo após o Carnaval para acertar os detalhes da partilha decorrente de seu divórcio, mas ficou de voltar assim que estivesse com sua situação já assentada.
Quanto a Lu, prosseguimos trocando fluídos nuas sob o luar de Outono sobre a pedra que avança mar adentro, e que fica diante do prédio onde moro na Ilha Porchat.
Quanto a mim, espero ter até o final do Inverno novas histórias bem safadas e bem cabeludas para contar...
E agora chega, pois essa história já está ficando tão longa quanto esse último verão.
Até a próxima.
Jurema Cartwright é mineira de Muzambinho.
Tem 69 anos de idade, mas não aparenta.
Fã confessa de Oriana Fallaci,
circulou pelo mundo em busca de reportagens bombásticas
e chegou a ter alguma projeção nos anos 70 e 80.
Mas dos Anos 90 para cá
deixou o jornalismo investigativo de lado,
virou executiva de imprensa na Área Portuária
e passou a escrever exclusivamente sobre lesbianismo
e a fotografar profissionalmente.
Vive em São Vicente, SP.
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