Wednesday, March 15, 2017

O GOLEIRO BRUNO VOLTA COMO O ET ASSASSINO DE VARGINHA NO BLOG DO BRAIN



Parece que algumas coisas estranhas só conseguem autorização divina para acontecer aqui… no nosso país.

Quem não lembra de Geisy Arruda, que virou celebridade por ser hostilizada na universidade ao ir à aula com uma saia rosa muito curta… o que lhe rendeu fama, dinheiro e uma posição de causar inveja a todas as saias curtas do país?

Ou mais recentemente de um assaltante que foi preso na Bahia e que em dois meses virou um MC de sucesso, vendendo milhares de cópias da música “Me libera nega”, que foi popularizada só porque a TV acabou filmando o elemento cantando dentro da viatura?

O fato bizarro da semana é um tanto diferente. Envolve, ao contrário dos outros, um sujeito que já era personalidade, mas que estava preso por ter mandado matar a sua ex-amante e possivelmente ter dado o seu corpo para os cães comerem. E que agora volta aos noticiários por estar solto e por ter sido contratado por um time de futebol de Minas que quer se promover à custa de sua fama de assassino.

A figura em questão se chama Bruno Fernandes de Souza, nascido em 11 de março de 1984, em Ribeirão das Neves – MG, que foi condenado a 22 anos e 3 meses de cadeia por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver e que o ministro do Superior Tribunal Federal, Dr. Marco Aurélio Mello, concedeu a liberdade após ter ficado preso por apenas 6 anos e 7 meses.

Solto no dia 24 de fevereiro de 2017 por bom comportamento, o ex-goleiro do Flamengo já deu uma declaração que traduz a sua personalidade de bad boy: “O fato de eu ficar mais tempo preso não a traria de volta”.

Se fosse nos Estados Unidos, onde as leis são feitas para serem cumpridas, o atleta teria amargado uma pena muito maior. Ou pelo menos não teria essa redução desrespeitosa que permite que um autor de um crime hediondo volte para a sociedade em pouco mais de seis anos. Nos Estados Unidos, um preso com menos de 10 anos de pena é considerado de alto risco de reincidência no crime e, por isso, deve ser submetido a um intenso trabalho de ressocialização, recebendo acompanhamento psicológico, prestando serviços sociais em comunidades carentes e sendo controlado de perto pelo estado.

A ressocialização de Bruno é no mínimo glamourosa. Vai voltar a jogar futebol, que é o que sempre quis na vida, e defender as cores de um time profissional do seu estado, ganhando 12 mil reais por mês e já com aumento garantido para 20 mil a partir de maio, ou seja, daqui a dois meses. Pode parecer pouco dinheiro para um ex-goleiro de uma grande equipe como o Flamengo, mas não esqueçam que ele ainda deveria estar preso, limpando as latrinas das celas, como todo homicida triplamente qualificado.




O Brain é um personagem virtual
que para muitos é de uma realidade espantosa.
O pessoal da agência de publicidade que recebe
semanalmente os seus textos datilografados (acreditem)
jura que nunca esteve frente
a frente com o articulista.
A ilustração que mostra o personagem é baseada
nos depoimentos do porteiro do prédio da agência
que o descreveu fisicamente para que
o ilustrador pudesse caracterizá-lo.
O porteiro diz que todo domingo
esse sujeito estranho, de gravata borboleta,
entrega o seu envelope com alguns textos.
São textos sobre publicidade e comunicação em geral,
mas sempre com teor crítico, irônico
e às vezes até um pouco petulante.
Foram esses traços de personalidade
que fizeram a agência dar o nome
de Brain ao nosso protagonista.
E criar um espaço para ele que se manifestasse
com suas opiniões polêmicas e comentários ácidos.
O Brain escreve toda quarta aqui no Leva um Casaquinho.
Isso se o porteiro do prédio não esquecer
de entregar o envelope lá em cima,
na agência.




No comments:

Post a Comment