Friday, March 17, 2017

SAMPA-RIO WEEKEND (17 a 19 Março de 2017)




VISITANDO O SR. GREEN
Teatro Jaraguá (Sampa)

A primeira montagem brasileira estreou em 2000, com Paulo Autran e o próprio diretor Cássio Scapin no elenco. Após quase ser atropelado pelo jovem executivo Ross Gardner, o judeu ortodoxo Sr. Green começa a recebê-lo em seu apartamento por decisão judicial, já que o rapaz foi obrigado a prestar serviço comunitário. Com o passar dos dias, eles se aproximam e dividem realizações e frustrações. A peça do autor americano Jeff Baron já foi montada em mais de 20 países. Além de Mamberti, o elenco é formado por Ricardo Gelli e Gustavo Haddad, que se revezam no papel de Ross Gardner. A peça, que estreou em 2015, marcou o retorno do ator veterano aos palcos, depois de 12 anos trabalhando no Ministério da Cultura. Local: Teatro Jaraguá Horário: Sexta, 21h30 / Sábado, 21h / Domingo, 19h Preço: R$ 20



O GRANDE VIÚVO
Teatro Fashion Mall (Rio)

Sucesso em São Paulo, o projeto Teatro Cego chega ao Rio com o espetáculo O Grande Viúvo, baseado no conto de Nelson Rodrigues. Atores cegos e sem a deficiência apresentam a montagem em uma sala completamente escura, onde os espectadores se veem obrigados a entender o enredo estimulados por sons, vozes e cheiros. As sessões acontecem de sexta (9) a domingo (12), no Teatro Fashion Mall. O público divide o palco com o elenco, formado por seis atores – metade com deficiência visual – e três músicos que têm o desafio de interpretar a trilha sonora do espetáculo na mais completa escuridão. Logo na entrada, os espectadores recebem ajuda dos atores para chegar até o palco. O formato Teatro Cego propõe ao espectador que enxerga, um mergulho na realidade das pessoas com deficiência visual, recorrendo a outros sentidos e à intuição para compreender a trama. Para o diretor Paulo Palado, que também atua na peça, a experiência vem sendo um grande aprendizado. “Quando as luzes se apagam, somos todos iguais”, afirma. Luiz Mel, que assina a direção musical e a produção da montagem, acredita que o projeto tem dois grandes objetivos: “Queremos dar às pessoas com deficiência a oportunidade de trabalhar no teatro – tanto como atores quanto na produção – e também oferecer aos que enxergam a oportunidade de viver uma experiência inovadora.” A trama trata do drama de um viúvo que, após perder sua adorada esposa, comunica à família que também quer morrer e ser enterrado junto à sua amada. Porém, não antes de construir um mausoléu para repousar junto da esposa. Inconformados com essa decisão, seus familiares tentam, a todo custo, convencê-lo a desistir do suicídio e, para isso, inventam calúnias sobre a falecida. Teatro Fashion Mall. Estrada da Gávea, 899, São Conrado. Quinta (9), 21h; sexta (10), 21h30; sábado (11), 19h e 21h30; domingo (12), 20h. R$ 50,00.



NOVOS BAIANOS
17 de Março – Metropolitan (Rio)

Os Novos Baianos, com Moraes Moreira, Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, retornam ao palco do Metropolitan com a turnê Acabou Chorare, revivendo o momento maior da carreira do grupo, nos anos 1970. “O Samba da Minha Terra”, “Preta Pretinha”, “Brasil Pandeiro”, “Acabou Chorare”, “Mistério do Planeta” e “A Menina Dança” são algumas das composições registradas na época pelos artistas e que seguem entre os grandes sucessos da história da música contemporânea. Se ainda conseguir ingresso, não perca.





CHARLES AZNAVOUR
18 de Março Vivo Rio (Rio)

Charles Aznavour, o maior chansonier vivo está de volta para algumas apresentações 
no Brasil -- e apesar de seus 92 permanece em forma tanto em termos vocais quanto em termos físicos. No espetáculo, ele relembra alguns dos grandes sucessos de sua longa carreira na França, e ainda promete alguns sucessos de seus discos em inglês, como
“She”, “The Old Fashioned Way” e “Yesterday When I Was Young”.




TOMADA
18 de Março – SESC Belenzinho (Sampa)

O Tomada volta aos palcos do Sesc promovendo o lançamento de seu novo álbum, "Hoje", o quarto da carreira da banda e o primeiro com a atual formação – Fábio Galio entrou para a bateria, em companhia do guitarrista Vagner Nascimento, do tecladista Mateus Schanoski e dos integrantes mais antigos, o baixista Pepe Bueno e o cantor Ricardo Alpendre. Sem abrir mão da linguagem roqueira que caracteriza os trabalhos anteriores, o Tomada vem apostando na adição de temperos mais brasileiros nos arranjos. A atual formação conta com Ricardo Alpendre (voz), Pepe Bueno (baixo), Fabio Galio (bateria), Vagner Nascimento (guitarra) e Mateus Schanoski (teclados).




CAMISA DE VÊNUS
18 de Março – Circo Voador (Rio)

Marcelo Nova (foto) e a banda Camisa de Vênus levam ao palco do Circo Voador uma seleção de composições de Raul Seixas. Nova conheceu o roqueiro baiano no próprio Circo, numa ocasião em que o Camisa tocava na casa e Raul subiu com o grupo ao palco para tocar com canções dos anos 1950. Clássicos como “Al Capone”, “Rock das Aranhas”, “Metamorfose Ambulante” e “Sociedade Alternativa” estão no roteiro, ao lado de parcerias dois como “Pastor João e a Igreja Invisível”. Claro que o repertório clássico do Camisa também cabe em algum momento deste show. Detalhe: o superguitarrista Luis Carlini, ex-Tutti Fritti, agora faz parte do Camisa. Quer recomendação melhor?




ANDRE GERAISSATI
19 de Março – SESC Belenzinho (Sampa)

André Geraissati começou a carreira tocando com Os Mutantes e com Roberto Carlos. Em 1978, formou o Trio de Violões D'Alma. Sua carreira solo começou em 1982 com o CD "Entre Duas Palavras". André já tocou com Egberto Gismonti e Naná Vasconcelos e, em 1992, montou o selo Tom Brasil, ligado a projetos culturais. Recentemente a gravadora Eldorado relançou três discos seus em formato digital: "Solo", "7989" e "DAGDAD". Neste show, o músico apresenta um repertório com base nos oito álbuns produzidos ao longo de sua carreira solo. Altamente recomendável.




LARA E OS ULTRALEVES
19 de Março – SESC Consolação (Sampa)

Lara Aufranc despontou como um dos nomes mais promissores da nova música brasileira em 2015, após o lançamento do disco "Em Boa Hora", com o projeto Lara e os Ultraleves. Cantora e compositora, Lara transita entre a música e as artes visuais, tem formação em Cinema pela FAAP e Artes do Corpo na PUC SP. A artista de voz potente entrelaça imagem e som, através de um trabalho autoral criativo e antenado com a música brasileira contemporânea. Com influências que vão da Soul Music à Tropicália, as 12 músicas do disco são envolventes e gingadas - passeiam com desenvoltura por diversos gêneros e idiomas, guiadas pela voz forte e versátil da cantora. O álbum "Em Boa Hora", foi selecionado pelo Embrulhador entre os 100 melhores discos de 2015. Com Lara Aufranc (voz); Allen Alencar (guitarra / backing vocal); Daniel Doctors (baixo / backing vocal); Kim Jinkings (teclado); Victor Bluhm (bateria); Pedro Bandera (percussão).





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